fbpx
aplicativo de transporte de carga

8 motivos para usar aplicativo de transporte de carga agora mesmo

A tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia corporativo, e no ramo da logística não é diferente, já que as transportadoras que não têm um bom aplicativo de transporte de carga poderão perder espaço até se tornarem obsoletas no mercado. Isso ocorre pelo amplo número de diferenciais competitivos, economia e outros benefícios garantidos por esse sistema.

Quer saber como esse aplicativo pode fazer tanta diferença na rotina de sua empresa? Continue lendo para ver quais são as funções e benefícios desse tipo de software para transportadoras, como também para entender quais são os 8 motivos pelos quais a implementação dessa tecnologia é vantajosa.

Como funciona um aplicativo de transporte de carga?

Basicamente, esse aplicativo é instalado nos smartphones do pessoal de campo, ou seja, os entregadores, com o objetivo de possibilitar a troca de informações mais ágil com a central e vice-versa. Isso permite que os gestores acompanhem o trabalho da equipe de forma mais eficiente.

Tudo é integrado a um software de gestão de transportes (como o TMS Datamex), portanto os dados são atualizados imediatamente e sem a necessidade de esperar o retorno do colaborador à base da transportadora. Confira uma lista das suas principais utilidades:

  • troca de informações e registro de ocorrências em tempo real por meio dos celulares dos entregadores;
  • registro das coordenadas dos locais de entrega e coleta pelo GPS;
  • envio de áudios e fotos sobre as entregas efetuadas;
  • fornecimento de dados em tempo real aos clientes. É possível informar quando está próximo do ponto de entrega ou horário de entrega, por exemplo;
  • integração à plataforma de gestão, permitindo integração rápida de dados com os embarcadores.

APP Entreguei - Plataforma de Controle de Entregas

Quais são os 8 motivos pelos quais as empresas devem adotar esses aplicativos?

1. Redução de custos e aumento dos ganhos

Entre os principais e maiores benefícios estão a redução dos custos, já que isso é fornecido de diferentes formas:

  • diminuição do índice de cancelamentos: pois é possível notificar o cliente rapidamente se ocorrer um atraso;
  • redução de extravios: fica mais fácil identificar em qual ponto durante a entrega ocorreu o desvio, permitindo sua recuperação;
  • minimização de roubos e furtos: caso alguma rota seja perigosa, o gestor poderá alertar imediatamente o entregador para tomar outro caminho.

Esses benefícios aumentam a efetivação das entregas e minimizam perdas, o que também maximiza os ganhos da transportadora. A empresa se torna mais bem-sucedida e terá capital extra para realizar investimentos, estabelecer metas mais ambiciosas etc.

2. Otimização da rotina

O fato de as informações poderem ser enviadas a qualquer hora e de qualquer lugar otimiza significativamente a rotina da empresa, já que não será preciso se deslocar a um local físico para fazê-lo.

Além disso, os dados são trabalhados imediatamente pelo sistema de gestão de transporte que a empresa adota, o que ajuda na rotina nos demais setores da empresa, como o financeiro, de vendas etc.

3. Planejamento de rotas

Um bom aplicativo de transportes permite a realização do planejamento de rotas de coletas e entregas mais efetivas. O motorista não precisará mais se preocupar em encontrar o melhor trajeto por conta própria, já que ele receberá o trajeto que considera os seguintes fatores:

  • vias com melhores condições;
  • trajetos com melhor trânsito;
  • caminhos mais seguros;
  • melhor veículo para cada transporte.

Para o condutor também ficará mais fácil passar por lugares nos quais ele nunca esteve antes, já que tudo estará indicado no GPS. Caso ocorram imprevistos, como acidente ou obra na estrada, ele poderá informar a transportadora para que ela trace outra rota.

A roteirização também considera as limitações de peso e cubagem, fatores que impactam na velocidade do veículo, no consumo de combustível e desgastes das peças. Por fim, o programa também pode contar com o mapeamento de oficinas, postos de combustível e paradas para descanso, o que ajuda na organização da viagem e no cumprimento dos prazos.

4. Fácil operação

É possível que ocorram falhas em algum momento do transporte de cargas, como na troca de informações, na usabilidade de um programa etc. Isso é comum pelo fato de que controlar entregas exige muita concentração do colaborador.

Mas bons desenvolvedores de aplicativos de transporte de cargas criam interfaces ergonômicas, ou seja, o aplicativo é intuitivo, agradável e mais fácil de ser utilizado pelos usuários, minimizando a ocorrência de falhas, confusões ou demora para navegação.

5. Escalabilidade

Como toda a operação de transporte será mais eficiente, econômica e fácil, a transportadora terá capacidade de atender mais clientes e firmar contratos mais complexos. Ela poderá começar um planejamento para atender grandes embarcadores e expandir a sua abrangência sem aumentar muito os custos do negócio.

6. Maior satisfação dos clientes

A transparência e a boa comunicação com o cliente são fatores cruciais para melhorar sua experiência com a empresa. Graças ao software ele terá à sua disposição um rastreamento mais preciso da mercadoria, além de ser informado imediatamente se ocorrer um atraso.

Isso faz com que ele se sinta mais importante para a empresa, e terá mais confiança em firmar novos negócios, o que contribui com a fidelização dos clientes e melhora sua imagem no mercado de forma geral. Outro benefício é a diminuição da necessidade de atendimento, já que o cliente pode ter a informação que deseja à sua disposição a qualquer momento.

7. Informações em tempo real para gestão das entregas

A própria transportadora também aproveita a agilidade na troca de informações em tempo real para fiscalizar o processo, identificar discordâncias e tomar medidas para evitar que problemas ocorram. Por exemplo, se um motorista está atrasado para finalizar uma entrega pela falta de uma determinada informação, a empresa pode entrar em contato, identificar o problema e solucioná-lo imediatamente.

8. Inovação

Esse é um benefício que não é visualizado por muitos gestores, mas a adoção de um software de gestão de transporte de cargas contribuirá para a implantação de uma cultura de inovação na transportadora. Quando os colaboradores e os administradores observarem os benefícios práticos do aplicativo, eles estarão mais abertos para utilizar outras tecnologias, acompanhar a evolução tecnológica e modernizar o seu negócio.

São vários os motivos para implementar um aplicativo de transporte de carga. Trata-se de um investimento com grandes retornos para a transportadora, destacando a sua posição no mercado.

APP Entreguei - Plataforma de Controle de Entregas

Entre em contato conosco para conhecer o APP e a Plataforma Entreguei e aproveite de todos os benefícios dessa tecnologia!

inovação em logística

Inovação em logística: veja 6 dicas para implementar na sua empresa

A inovação em logística é um tema muito debatido nas organizações, afinal, é uma área que, cada vez mais, fundamenta-se em métodos modernos e avanços tecnológicos. Assim, nada mais estratégico do que procurar essas ideias e, principalmente, inseri-las no cotidiano da empresa.

Dessa forma, buscar conhecer tais inovações tecnológicas e aplicá-las em seu negócio consiste em uma das melhores formas de manter seu empreendimento produtivo e competitivo, visto que estamos em um período de elevada concorrência, e conquistar a preferência de um cliente exige métodos cada vez mais inteligentes.

Vale destacar que a inovação tecnológica ocasiona um aumento da produtividade e a eficiência de toda a cadeia logística. Em virtude disso, diversos contratempos na organização são reduzidos e, consequentemente, ocorre elevação da lucratividade e da otimização dos processos. Continue a leitura e veja 6 dicas de como implementar inovação tecnológica no seu negócio!

1. Invista em tecnologia

É impossível que ocorra a inovação em logística sem o uso da tecnologia. Atualmente, existe uma grande quantidade de ferramentas tecnológicas específicas para os processos logísticos. Isso não se limita a determinado setor da empresa, já que, toda a gestão administrativa precisa contar com o auxilio de um bom software.

Sistemas de avaliação de processos também podem ser um instrumento muito útil, com seus dashboards e relatórios. É importante frisar que a tecnologia de rastreamento de cargas pode atestar mais segurança, além de revelar a qualidade dos atendimentos empresariais.

Nesse contexto, o investimento em tecnologia ocasiona a modernização das operações, o que otimiza as atividades e contribui para a tomada de decisões. A inovação surge por meio do controle dos processos, que auxilia na identificação dos pontos fracos e, além disso, é possível corrigi-los e achar oportunidades de melhorias.

2. Utilize aplicativos no processo de entrega

Um aplicativo de controle de coletas e entregas na logística, além de proporcionar a localização dos entregadores e a identificação do tempo restante para que a carga chegue ao lugar desejado, também é capaz de gerenciar as rotas e o sequenciamento de entrega.

Isso é muito fácil e cômodo, afinal, o entregador saberá qual a rota que deve realizar para que economize combustível e por onde iniciar suas entregas.

Umas das funções mais utilizadas é a coleta da assinatura do recebedor do produto em um celular do entregador munido do APP de Entregas.

APP Entreguei - Plataforma de Controle de Entregas

Desse modo, o gestor da operação logística acaba sabendo, em tempo real, se ocorreu algum tipo de problema na entrega ou na rota e, assim, é possível agir rápido para resolver o problema, cuidar da segurança do motorista se for o caso, e garantir a satisfação do cliente final. A mobilidade é essencial para a eficácia dos processos logísticos.

3. Automatize os processos

Hoje em dia, a logística pode ser amparada por um conjunto de instrumentos digitais, que tornam a maioria dos processos mais eficientes e ágeis e proporcionam economia e boa produtividade para a empresa.

Os gestores têm, à sua disposição, desde sistemas especialmente elaborados para a área logística, por exemplo, programas de gerenciamento de transportadoras (TMS), de controle de estoque (WMS), planejamento de rotas, painéis de Informações de Gestão (Dashboards Logísticos) até sistemas que servem igualmente a todos os departamentos da empresa, como gestão Financeira, gestão de Frota e outras ferramentas de gestão mobile.

Esse tipo de investimento não beneficia somente a organização, mas também os clientes e a sociedade como um todo, que passam a contar com produtos e serviços cada vez mais eficientes. Dessa forma, a automatização dos processos proporciona maior integridade e velocidade na troca de dados, pois o gestor conseguirá todas as informações de que necessita de forma rápida.

4. Utilize metodologias Lean

A metodologia Lean, que pode ser traduzida para “enxuto”, é baseada na simplificação dos processos operacionais e gerenciais com o propósito de acabar com o desperdício de tempo e de recursos.

Essa proposta abrange todas as fases que compõem a cadeia produtiva, desde a fabricação das mercadorias até o transporte e entrega, determinando padrões para a realização de cada atividade.

O intuito principal é conseguir fazer a logística funcionar de forma exata, preparada para atender especificamente às exigências estabelecidas no planejamento estratégico de maneira rápida e eficaz.

Desse modo, a satisfação dos clientes aumenta, uma vez que o índice de atraso ou outra adversidade nas entregas é praticamente zerado.

Por sua vez, a empresa eleva significativamente o seu faturamento, por causa da fidelização de clientes, e percebe a diminuição de gastos, graças à economia de recursos ocasionada pela metodologia Lean.

5. Use um software integrado

A escolha de um software integrado é um dos pontos mais fundamentais para realizar uma boa gestão. Desse modo, é preciso buscar por um software completo, integrado e que atenda os principais setores envolvidos na operação da empresa.

Normalmente, utilizar um software integrado garante uma maior eficiência e agilidade nos processos, além de minimizar possíveis falhas humanas e situações inesperadas.

6. Utilize a Gestão à Vista

Você viajaria em um carro sem um painel de instrumentos que indicasse no mínimo a velocidade, a quantidade de combustível no tanque, temperatura do motor? E viajaria para algum lugar sem conhecer o caminho e sem no mínimo placas indicativas na estrada para saber se está no caminho certo?

O problema é que essa é a forma que muitos empresários fazem a gestão das suas empresas, sem ter indicadores claros que demonstrem se a empresa está indo bem ou mal, se a sua estratégia está dando certo, alguns chegam a desconhecer números básicos do seu negócio, como:

  • volume de vendas ou fretes mês a mês
  • tamanho da sua inadimplência
  • quem são seus principais clientes
  • quais as médias de consumo da sua frota
  • percentual de entregas no prazo
  • quanto de caixa será necessário para honrar as contas a pagar da próxima semana

É fato que essas informações estão disponíveis em relatórios na maioria dos sistemas de gestão de transportadoras, porém, o entrave muitas vezes é a rotina corrida dos gestores, que acabam muitas vezes deixando para olhar os relatórios quando as situações já se tornaram críticas e viraram problemas. E neste sentido, as ferramentas de dashboards ou painéis de gestão à vista vieram para dar visibilidade em tempo real às informações que são essenciais para tomada rápida de decisões que visem assegurar a segurança e o crescimento do negócio.

Quer saber mais sobre como a Gestão à vista e os Dashboards podem ajudar a sua empresa? veja este artigo que preparamos para você:

Gestão à vista: entenda como ela se aplica na logística

Concluindo, a inovação em logística abordada no decorrer do texto tem a finalidade de tornar o setor mais eficiente e produtivo. Todo gestor que pretende melhorar o rendimento de seus colaboradores e, assim, proporcionar bons resultados para o negócio precisa ficar atento a essas tendências e avaliar as formas de integrá-las no cotidiano dos processos empresariais. Afinal, a principal finalidade da tecnologia é contribuir para as tarefas do dia a dia.

Painéis de Gestão Datamex - Dashboards / BI Logístico

Nosso artigo foi esclarecedor e útil para você? Ficou com alguma dúvida ou gostaria de ter mais informações a respeito? Então, entre em contato conosco! Será um prazer atendê-lo!

o que é dt-e documento eletrônico de transporte

O que é DT-e (Documento Eletrônico de Transporte) ?

O Governo Federal lançou em 27 de Maio de 2019, o projeto piloto do DT-e (Documento Eletrônico de Transporte) com a fase de testes iniciando no estado do Espírito Santo, conforme anunciou ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

O DT-e é um dos ítens que entrou no marco regulatório do transporte de 20 de junho de 2018, a partir de reivindicações dos caminhoneiros, com o objetivo de facilitar a fiscalização e garantir o cumprimento da tabela de fretes mínimos.

o que é dt-e documento eletrônico de transporte

A quantidade de documentos que precisa ser portada pelo motorista durante o transporte de cargas já é grande, e desde o anuncio da criação deste novo dispositivo, o assunto passou a ser do interesse de motoristas, transportadoras e embarcadores, que se mostraram interessados em saber como se dará essa nova forma de fiscalização.

A proposta deste projeto é justamente auxiliar na desburocratização das operações de transporte de carga, e se você deseja entender como o DT-e pode ajudar e facilitar a rotina dos motoristas e transportadoras, prossiga na leitura deste artigo.

O que é o DT-e (Documento Eletrônico de Transporte)?

O DT-e é um novo modelo de documento fiscal eletrônico de transporte que faz parte do projeto 3i – Rede Brasil Inteligente, lançado em 2016, que trata do emprego de diversas tecnologias para aperfeiçoar diversos setores da economia, entre eles a educação, infraestrutura dos municípios, e até mesmo a logística multimodal em todo o Brasil.

Este novo documento eletrônico pretende acabar com a necessidade de os motoristas portarem a versão impressa de diversos documentos fiscais, tais como DACTE, DAMDFE e DANFE, que hoje são exigidos nas operações de transporte de cargas no país.

Todos os documentos relativos às operações de transporte de cargas, como o CT-e, CIOT, MDF-e, RNTRC, Informações de Seguro e Vale Pedágio Obrigatório serão relacionadas no DT-e, consolidando as informações e facilitando a fiscalização do cumprimento de todas as obrigações legais, inclusive com relação a tabela de frete mínimo.

Como funciona o DT-e?

Por se tratar ainda de uma novidade que encontra-se em fase de projeto piloto, o governo está realizando uma série de testes e validações do modelo, porém, conforme consta no vídeo disponibilizado pelo Ministério da Infraestrutura, o novo documento será emitido pelo transportador e o motorista terá acesso através de um aplicativo que será integrado com as transportadoras e embarcadores.

Este aplicativo terá todas habilitações e autorizações necessárias para o inicio do transporte de cargas ou de passageiros, e também possibilitará o agendamento de embarques e desembarques nos portos, integrando-se a plataforma Porto sem Papel e outras do tipo.

O projeto piloto será realizado através do sistema de monitoramento eletrônico conhecido como “Canal Verde Brasil”, que já funciona em 55 pontos em todo o país. Este sistema é regulado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e através do emprego de balanças eletrônicas realiza a pesagem em movimento em pontos instalados pela ANTT em rodovias.

Conforme informado pelo Governo Federal, o DT-e consolidará e apresentará os dados de em torno de 20 documentos através do aplicativo. Porém, até o momento não foram especificados quais são e nem detalhes sobre os 20 documentos citados.

Uma TAG (chip RFID) instalada no veículo possibilitará a leitura dos dados através de antenas instaladas nos pontos de fiscalização, permitindo que o  motorista siga viagem sem a necessidade de paradas para apresentação de documentos impressos

A leitura destes dados será feita por intermédio de um chip atrelado ao veículo, e que após ser lido pelo equipamento presente nos pontos de fiscalização, permitirá que o condutor siga com a viagem sem que seja necessário realizar paradas para apresentar documentos impressos, ou seja, precisará parar apenas nos casos onde seja constatada alguma situação irregular.

Quando entra em vigor o DT-e?

Não foi divulgada ainda uma previsão para inicio da vigência em definitivo do DT-e, no entanto o governo está realizando uma série de testes e melhorias e deverá em breve divulgar um prazo oficial, assim como a documentação de integração com seus manuais e respectivos layouts e modelo de comunicação, possibilitando então que as empresas desenvolvedoras de software possam integrar os sistemas das transportadoras com esta nova plataforma do Documento Eletrônico de Transporte.

A Datamex está atenta a todo este movimento e manterá seus clientes informados sobre quaisquer novidades que surgirem neste sentido.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Como posso me preparar para o DT-e?

Cabe destacar que os documentos fiscais eletrônicos hoje utilizados no transporte, tais como CT-e, MDF-e, NF-e, PEF / CIOT, bem como outras obrigações como a Averbação de Seguros e Vale Pedágio Obrigatório não serão descontinuados com a entrada do DT-e, pelo contrário, seguem existindo e serão integrados ao DT-e e facilitarão a fiscalização no sentido de assegurar o seu cumprimento.

Salientamos que é fundamental que os gestores de transportadoras revisem os seus procedimentos de trabalho e assegurem, desde já, o cumprimento de todas obrigações citadas anteriormente, afim de evitar autuações por eventual descumprimento de alguma delas.

Quanto ao prazo de obrigatoriedade do DT-e, a questão é que até o presente momento não foram divulgadas as notas técnicas nem prazos de obrigatoriedade, de forma que resta ao mercado permanecer atento aos avanços e novidades e aguardar pelo próximo pronunciamento do governo.

A equipe da Datamex sempre atenta a todas mudanças no mercado de transporte e logística, está acompanhando este projeto e todos seus desdobramentos, e manteremos os nossos clientes informados sobre quaisquer novidades que surgirem, informando sobre prazos e mudanças que possam ocorrer.

Você pode contar conosco, e se quiser se manter informado e receber as novidades assim que surgirem, assine a nossa newsletter.

entenda como fazer o credenciamento sefaz

Credenciamento SEFAZ: entenda como fazer passo a passo

Credenciar-se para emitir o CT-e requer informar à SEFAZ que a transportadora tem o objetivo de emitir os conhecimentos de transporte de forma eletrônica. Vale ressaltar que cada região brasileira tem o seu procedimento específico de credenciamento SEFAZ.

Dessa maneira, um dos principais requisitos a serem cumpridos pelas transportadoras para obter autorização para emitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) é fazer o credenciamento na Secretaria de Fazenda (SEFAZ).

Preparamos este artigo para evidenciar algumas peculiaridades sobre o credenciamento SEFAZ e ensinar a você como fazê-lo. Continue a leitura e confira!

Quais são os requisitos e documentos necessários para fazer o credenciamento SEFAZ?

São vários os requisitos e os documentos que são pedidos na hora de fazer o credenciamento SEFAZ. Então, mostraremos abaixo os passos necessários.

Obter a inscrição estadual (cadastro na Receita Estadual)

Existe a incidência do ICMS nas operações de transporte intermunicipal e interestadual. Diante disso, é de suma importância que o contribuinte faça o registro no cadastro do ICMS da Receita Estadual.

Adquirir o certificado digital

É a assinatura eletrônica feita com o certificado digital do emissor que garante a validade do documento fiscal eletrônico. Logo, os certificados que são aceitos, sujeitos à legislação brasileira, integram a cadeia de certificação ICP Brasil.

As instituições e entidades que podem viabilizar a emissão e a comercialização dos certificados digitais são conhecidas como autoridades certificadoras.

Para que o emissor possa adquirir o certificado digital, é necessário entrar em contato com alguma autoridade certificadora.

Solicitar o credenciamento para emissão em homologação

Esse passo depende muito do estado em que o emissor se encontra, uma vez que os requisitos variam de região para região. Porém, na maioria dos casos, esse procedimento consiste em preencher um formulário que está presente no site da Secretaria da Fazenda.

Para obter todas as informações em detalhes, é preciso consultar a SEFAZ da sua região ou o seu contador.

Selecionar o software para emissão de Conhecimento de Transporte Eletrônico

Esse procedimento é a parte mais relevante e importante de todo o processo. A empresa deverá verificar e analisar todos os softwares de emissão disponíveis, avaliando qual está mais adequado às características exigidas e qual oferece mais vantagens.

Nos últimos anos, muitas empresas de todo o Brasil têm optado pelo sistema Emissor de CT-e Datamex, que é caracterizado por ser muito simples, veloz e seguro.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Efetuar a emissão de CT-e em ambiente de homologação

Alguns estados exigem que, antes mesmo de haver a liberação da emissão de CT-e com validade fiscal, o contribuinte realize a emissão no ambiente correto de homologação. Sendo, assim, os CT-es que serão emitidos deverão ser solicitados e validados no momento que ocorrer a liberação do ambiente correto de produção.

Entretanto, alguns estados não exigem a execução desse procedimento, possibilitando a liberação em produção diretamente.

Solicitar o credenciamento para emissão em produção

Por fim, esse último procedimento baseia-se em realizar a solicitação do credenciamento em produção. Esse ato deve ser realizado pelo seu contador, junto a SEFAZ do seu estado.

Depois de ocorrer o deferimento do credenciamento, a sua empresa estará apta para realizar a emissão de maneira efetiva dos CT-e com validade fiscal.

Quais são as peculiaridades e as diferenças de procedimento de acordo com as regiões brasileiras?

Diversas são as peculiaridades. Por isso, explicaremos a seguir como o procedimento funciona em algumas regiões brasileiras para que você note as diferenças.

Credenciamento no Acre

O credenciamento nessa região é aberto para qualquer transportadora que deseja emitir CT-e. As empresas que forem obrigadas pela legislação serão credenciadas automaticamente, de ofício, por intermédio da SEFAZ-AC.

Já as outras empresas que não tiverem essa obrigação por força legal, poderão realizar o credenciamento por meio do preenchimento do requerimento e, logo após, efetivar a sua entrada por processos nas agências localizadas em Rio Branco.

Credenciamento CT-e em Alagoas

Para realizar o credenciamento CT-e em Alagoas, deverão ser realizados dois processos: um para homologação e outro para produção.

Procedimento para emissão em homologação

  • regularizar na SEFAZ-AL a sua situação cadastral;
  • fazer a solicitação do credenciamento no endereço [email protected];
  • esperar o recebimento do e-mail confirmando a autorização;
  • se organizar para o início dos testes.

Procedimento para emissão em produção

  • é preciso que o contribuinte tenha emitido no mínimo dez CT-e de acordo com as atividades que acontecem na transportadora diariamente;
  • imprimir alguns Documentos Auxiliares de Conhecimento Transporte Eletrônico (DACTE) e depois conferir todas as informações;
  • enviar um e-mail com o assunto “CT-E PARA EMISSÃO EM PRODUÇÃO” para [email protected]. Anexar a esse e-mail as cópias do DACTE que foram emitidos em ambientes de homologação;
  • esperar o recebimento do e-mail confirmando a autorização;
  • começar as emissões que estão em produção.

Credenciamento CT-e na Bahia

O credenciamento nessa região é aberto para qualquer transportadora que deseja emitir CT-e. Sendo assim, para efetuá-lo de maneira correta, é necessário seguir alguns passos:

  • realizar o preenchimento do requerimento de adesão voluntária;
  • enviar em anexo o requerimento ao e-mail [email protected].

A SEFAZ da Bahia viabiliza que os contribuintes presentes em quadro de obrigatoriedade já estejam credenciados por ofício.

Além disso, ela informa que, após a data de obrigatoriedade, não será fornecido AIDF aos contribuintes que estão em quadro de obrigatoriedade do Conhecimento de Transporte Eletrônico.

Credenciamento CT-e no Distrito Federal

O credenciamento no Distrito Federal também é aberto para qualquer transportadora que deseja emitir CT-e. Para fazê-lo corretamente, é necessário acessar o site da SEFAZ e preencher o requerimento presente na opção “Requerimento”.

Esse credenciamento será útil tanto para as emissões CT-e em ambientes de homologação como para aquelas realizadas em ambientes de produção.

A SEFAZ do Distrito Federal informa aos contribuintes que em até um dia útil será realizada a liberação do ambiente, seja ele homologação ou produção, para o início das emissões.

Logo, o contribuinte do Distrito Federal poderá acompanhar pelo site o seu status de credenciamento.

Vê-se, assim, que em cada região a solicitação do credenciamento SEFAZ é diferente, uma vez que cada uma tem suas particularidades e exigências.

Neste post, apresentamos os principais passos para fazer o credenciamento de CT-e na SEFAZ, bem como os requisitos que devem ser cumpridos para realizar esse procedimento.

Além disso, mostramos no final como o credenciamento SEFAZ é efetuado em algumas regiões, deixando explícita a variação desse procedimento nas regiões brasileiras.

Emissor de CTe com CIOT e EDI
Gostou do nosso artigo? Então, assine a nossa newsletter e receba mais artigos no seu e-mail!

sistemas para transportadoras entenda a importancia deles para o negócio

Sistemas para transportadoras: Entenda porque vale a pena implantar

Qualquer empresa que desenvolve atividades no ramo de transporte envolve uma rotina de operações bastante corrida — são vários documentos a serem emitidos, cálculos envolvidos, dados e processos a serem controlados. É por essa razão que as empresas que implementam sistemas para transportadoras a fim de automatizar suas tarefas conseguem melhores resultados e destacam-se no mercado perante os concorrentes.

Neste artigo, vamos explicar qual é o objetivo a ser conquistado ao utilizar sistemas para transportadoras, bem como qual a importância prática da automação para empresas do ramo. No decorrer da leitura, também listaremos os principais benefícios de se investir na tecnologia e, no fim, informaremos como identificar a hora de contratar o software para sua transportadora. Boa leitura!

Qual é o objetivo de um sistema de gestão e qual é a importância da automação?

Basicamente, o que se busca ao adquirir um sistema para transportadoras é a automação de diversas tarefas realizadas pelos colaboradores. Isso significa que, em vez de os funcionários e administradores realizarem operações manualmente, eles deixam suas execuções a cargo dos softwares, com significativo ganho de produtividade e precisão nas operações.

No atual contexto corporativo, todos os gastos e erros devem ser minimizados ao máximo, pois quaisquer falhas ou decisões equivocadas podem colocar o negócio em risco, e nas transportadoras não é diferente. Por isso que deve ser automatizada a maior quantidade possível de atividades. Assim, as empresas conseguem maximizar o aproveitamento dos benefícios dos softwares, que serão explicados nos tópicos seguintes, além de evitar prejuízos com erros e falhas na emissão de documentos fiscais.

Quais são os benefícios de investir em sistemas para transportadoras?

Maior controle das operações

Os softwares de gestão são compostos por uma série de módulos que são implementados de acordo com a necessidade de cada empresa. Eles centralizam os dados e as informações da empresa e permitem que os gestores tenham uma visão geral sobre os processos da transportadora.

Assim, é possível visualizar os pontos fortes e fracos da empresa, identificando as áreas que exigem investimentos, melhorias e maior dedicação no momento. No campo prático, a plataforma de gestão aprimora o controle dos processos logísticos ao fornecer:

  • administração mais precisa sobre os fretes realizados;
  • controle das viagens efetuadas;
  • informações mais claras e precisas sobre as contas e realidade financeira do negócio;
  • acompanhamento e estabelecimento automático das tabelas de fretes;
  • controle sobre a verificação de vencimentos e orçamentos dos documentos e contratos.

Conformidade com a legislação

São inúmeras as obrigações fiscais e tributárias que devem ser cumpridas pelas transportadoras e, em razão da complexidade da legislação, pode ser bastante difícil, para as empresas, manter a regularização. O sistema de transporte auxilia os gestores nesse aspecto ao melhorar o controle sobre os processos, minimizando a ocorrência de penalidades, como multas, embargos ou suspensão das atividades.

Além disso, a automação das atividades permite que boa parte das obrigações fiscais sejam feitas de forma automática, o que reduz a possibilidade de erros. O programa emite documentos fiscais, auxilia no armazenamento dos arquivos XML e no registro e gera os arquivos para facilitar o SPED. Entre os documentos emitidos, estão:

  • nota fiscal eletrônica (NF-e);
  • nota fiscal de serviço eletrônico (NFS-e);
  • conhecimento de transporte eletrônico (CT-e);
  • conhecimento de transporte eletrônico para outros serviços (CT-e OS);
  • manifesto eletrônico de documentos fiscais (MDF-e);
  • contrato de frete / recibo de pagamento de autônomo (RPA);
  • código identificador da operação de transportes (CIOT).

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Melhor relacionamento com motoristas

O relacionamento com os motoristas é um elemento chave para o sucesso do negócio, já que são os colaboradores que desempenharão uma das principais atividades da empresa, realizarão o atendimento e terão contato com os clientes.

Ao investir na plataforma para transportadoras, a relação de confiança com todos os colaboradores é fortalecida, pois a automação dos cálculos dos valores a serem pagos aos motoristas evita erros e torna a comunicação e a troca de dados mais transparentes e confiáveis.

O software considera diversos fatores — como quilômetros rodados nas entregas —, torna possível fazer acertos específicos com os funcionários, monitora a data de vencimento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista, entre outras questões relativas. Isso minimiza erros e elimina eventuais desconfianças de ambas as partes.

Mais facilidade nos cadastros

A base de dados de uma transportadora é significativamente volumosa e complexa, incluindo uma grande quantidade de dados necessários ao desempenho das operações e ajudam nas tomadas de decisões do negócio.

O sistema de gestão para transportadora desempenha um importante papel nessa relação, já que a automação da inclusão e do gerenciamento de dados minimiza as tarefas manuais repetitivas que agregam pouco valor ao negócio. O sistema permite importar dados através de arquivos XML e EDI para realização de cadastros automático de:

  • veículos;
  • clientes;
  • fornecedores;
  • motoristas, entre outras.

Ganho de produtividade

O ganho de produtividade é conquistado ao reduzir o número necessário de tarefas burocráticas a serem realizadas pelos colaboradores. Muitas atividades cansativas, burocráticas e que tomam muito tempo são automatizadas por um sistema para transportadora. Alguns exemplos delas são:

  • cálculo de fretes;
  • controle de pedidos e lotes de carga;
  • emissão de contratos de frete;
  • emissão de documentos fiscais;
  • controle de contas a pagar e a receber;
  • fluxo de caixa;
  • planejamento e controle de manutenções;
  • gestão completa dos custos de manutenção;
  • rastreamento de cargas online; entre inúmeras outras atividades.

Quando esses trabalhos são deixados a cargo dos computadores, são reduzidos o estresse e a carga sobre os colaboradores, de modo que eles terão mais disposição e tempo hábil para focar nas atividades mais produtivas e que geram impactos na empresa. Esse aumento na produtividade multiplica os resultados e evita a ocorrência de erros ou retrabalhos.

Aumento dos ganhos financeiros

Adquirir um software para transportadoras consiste em um investimento com potencial de grandes e expressivos retornos financeiros. O aumento do resultado financeiro mensal é reflexo de todos os demais benefícios, como a minimização dos custos, o aumento da produtividade, a diminuição de retrabalho e de pagamento de multas etc.

Além disso, o programa melhora a tomada de decisões dos gestores do negócio, já que há módulos destinados à gestão financeira, elaborando relatórios, como fluxo de caixa, controle de contas, planejamento e controle orçamentário, relatórios gerenciais etc.

Os dados são gerados rapidamente e atualizados em tempo real, sem que seja necessário esperar dias ou semanas para receber o relatório. Isso permite que as melhores decisões possíveis para aumentar os ganhos financeiros sejam tomadas rapidamente.

Como identificar a hora de contratar um software para transportadora?

Como o programa fornece uma ampla gama de funcionalidades e benefícios à transportadora, os gestores podem identificar sinais que indicam a necessidade de implementação do software. São eles:

  • falta de visão ou controle financeiro;
  • falta de dados e relatórios confiáveis sobre a empresa;
  • baixa produtividade;
  • constantes erros e retrabalhos;
  • desalinhamento e comunicação precária entre setores;
  • diminuição do aproveitamento da rota;
  • dificuldade de prestar informações aos clientes; e mais.

Os sistemas para transportadoras oferecem benefícios que impactam positivamente a transportadora em diferentes aspectos, como a lucratividade, a produtividade, o faturamento, a redução de riscos etc. Porém, é necessário encontrar um software que possua módulos adequados para atender às necessidades do seu negócio.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Gostou do nosso conteúdo? Assine a nossa newsletter e passe a receber, diretamente em seu e-mail, nossas publicações! Aproveite, pois é gratuito!

Emissor de CTe

Emissor de CTe: por que se preocupar com sua emissão?

Você sabe para que serve o emissor de CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico)? Basicamente, ele é o sistema que faz a emissão desse tipo de documento fiscal eletrônico. Essa categoria de documento fiscal é de suma importância no cotidiano das empresas de transporte. Vale destacar que esta modalidade de documento eletrônico apresenta a vantagem de ser emitido e armazenado digitalmente, o que contribui ativamente para a melhoria da agilidade e redução dos custos nas empresas.

Está interessado em saber mais sobre o emissor de CTe? Neste artigo, esclareceremos o seu conceito, destacaremos a importância de emitir tal documento aos clientes, apresentaremos os benefícios da emissão e esclareceremos quem está obrigado a emitir, além de explicar como pode ser emitido.

Continue a leitura!

O que é o emissor de CTe?

Antes de explicar com mais detalhes sobre a emissão correta e a importância de contar com um sistema para fazer tal tarefa, é necessário entender o significado de CTe, que faz referência ao Conhecimento de Transporte Eletrônico.

Esse documento é utilizado nas empresas que fazem o transporte de cargas, passageiros ou bagagens, independente do modal utilizado. Ele pode ser feito em trens (modal ferroviário), rodovias (modal rodoviário), rios (modal aquaviário) ou por meio aéreo (modal aéreo).

Quando for fazer a emissão do conhecimento, é muito importante estar atento às informações acerca do remetente e do destinatário, uma vez que elas precisam ser cadastrados corretamente. Confira também as características da mercadoria, preço, volume do produto e o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) que será pago, quando for o caso. Todos os dados devem estar corretos para que a sua empresa não tenha problema com os órgãos fiscalizadores.

Quais os tipos de emissor de CTe existem?

Para o transporte de cargas é emitido o CTe, e para o transporte de passageiros (fretamento), valores e excesso de bagagens existe o emissor de CTe OS modelo 67.

Os emissores de CTe ou de CTe OS podem ser softwares independentes, que são mais simples e acessíveis, ou então podem ser parte integrante de um sistema TMS (Software de Gestão de Transportes), que além da emissão do documento fiscal também trazem inúmeras funções de controle, tanto na parte operacional como financeira e de frota, sendo assim uma solução completa para gestão de transportadoras.

Qual a importância de emitir o CTe ?

A emissão adequada do Conhecimento de Transporte Eletrônico além de cumprir a obrigação legal, garantirá uma maior transparência nas operações de compra e venda, facilitará o controle por parte de todos os envolvidos, inclusive o fisco.

Além disso, o após a emissão do CTe é importante que a transportadora envie o respectivo arquivo XML ao seu cliente, para facilitar a escrituração fiscal e para que o mesmo possa cumprir a obrigação de armazenar o XML pelo prazo legal de 5 anos.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Quais os benefícios de emitir o CTe?

A emissão do conhecimento eletrônico proporciona inúmeros benefícios para as transportadoras. O primeiro deles faz referência à diminuição de gastos com a impressão e o armazenamento físico de documentos, já que todo esses arquivos passam a ser digitais.

Outro aspecto positivo do CTe é a redução do tempo de parada dos caminhões nos postos fiscais de fronteiras. Sem dúvida, a simplificação da fiscalização de mercadorias é um grande diferencial, principalmente nas viagens mais longas. Isso possibilita que o motorista faça a rota em menos tempo, de modo a aumentar a produtividade e o lucro da transportadora.

Além disso, o preenchimento digital contribui para a redução do número de erros na escrituração, além de favorecer a obtenção de dados por parte dos sistemas de gestão, o que facilita substancialmente a administração da transportadora.

Quem é obrigado a emitir o CTe?

Desde 2012, as transportadoras dos segmentos rodoviário, ferroviário, aquaviário, dutoviário e aéreo estão obrigadas a emitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico.

A partir de 02/10/2017 o transporte de pessoas realizado por transportador ou agência de viagem, tanto intermunicipal, interestadual ou internacional, em veículo próprio ou afretado, deverá emitir o CTe OS.

Como o CTe pode ser emitido?

O documento pode ser emitido por meio de um sistema de gestão que possua o módulo emissor de CTe. Vale destacar que, para fazer a emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico de forma adequada, é necessário cumprir alguns requisitos. Entre eles, podemos citar:

  • credenciamento na Secretaria de Fazenda do seu estado;
  • não ter débitos com a Receita Federal e a Sefaz;
  • possuir um certificado digital válido;
  • possuir um sistema emissor de CTe.

Vale ressaltar que, caso a sua companhia tenha filiais em diferentes estados e elas também fizerem a emissão de conhecimento, será necessário realizar o cadastro de cada uma nos sistemas da Secretaria da Fazenda Estadual.

Como o sistema de gestão da Datamex pode ajudá-lo?

De fato, o processo para emissão do CTe é bastante simples, porém, é imprescindível cumprir uma série de requisitos, sendo que a maior dificuldade costuma ser a necessidade de lidar com muitos dados. Dessa maneira, o mais indicado é contar com um bom sistema emissor de CTe, como o da Datamex.

Isso porque ele ajudará a lidar melhor com as informações e garantirá eficiência na atividade, uma vez que os dados em relação às cargas e aos clientes serão importados diretamente dos arquivos XML das NFe das cargas, e armazenados automaticamente no software, além de realizar os cálculos de tributos de forma automática, de modo a eliminar retrabalho, garantir maior confiabilidade nas informações e contribuir para automatizar o processo de emissão.

Com isso, a chance de erro é reduzida drasticamente, além do processo se tornar mais rápido, praticamente instantâneo.

Dessa forma, você perderá menos tempo e não precisará se preocupar tanto na execução das tarefas burocráticas da sua transportadora. Consequentemente, os gestores poderão focar nos aspectos mais relevantes do negócio e terão mais tempo para pensar em estratégias que possam ajudar a empresa a crescer e ganhar cada vez mais espaço no mercado.

A emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico é uma das principais obrigações das transportadoras. Caso esse procedimento seja feito de forma adequada, os clientes se beneficiarão pela maior transparência na aquisição do produto e as empresas gastarão menos. Por esse e vários outros motivos, vale muito a pena contar com um bom emissor de CTe para realizar o procedimento com mais eficiência.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Agora que você sabe como funciona o emissor de CTe, aprofunde seus conhecimentos vendo também como se dá o cancelamento extemporâneo desse tipo de documento fiscal e entenda como esse procedimento pode ser feito.

conheça principais erros no gerenciamento de riscos em transporte e logística

Conheça os 6 principais erros do gerenciamento de riscos na logística de transportes

No mundo corporativo, as maiores preocupações dos gestores são aumentar as vendas, reduzir os custos e atender melhor os clientes para fidelizá-los. Entretanto, no setor de transportes é fundamental que as empresas invistam no gerenciamento de riscos e executem o GRIS para que o negócio sobreviva a longo prazo, já que o ramo está suscetível a diversos riscos excessivamente prejudiciais.

Se você é do setor de transportes deve ter ouvido sobre esse conceito, já que é essencial no transporte de carga. Entretanto, muitas empresas do ramo continuam tendo perdas elevadas com riscos que comprometem o equilíbrio financeiro do negócio.

Neste artigo discorremos sobre a importância desse gerenciamento, listamos os 6 principais erros cometidos na atividade e como evitá-los. Confira!

A importância do gerenciamento de riscos e o GRIS

O gerenciamento de riscos em transporte é um procedimento em que se planeja, organiza e controla toda a cadeia de movimentação da empresa, incluindo o transporte, a distribuição e o armazenamento das cargas. A sua finalidade é evitar ao máximo que a empresa arque com prejuízos decorrentes dos riscos, que podem decorrer de incidentes como:

  • atrasos;
  • riscos sistêmicos;
  • roubos e furtos;
  • multas;
  • interrupção da cadeia de suprimentos.

É necessário que a empresa crie medidas que protegerão as cargas da transportadora, que evitarão problemas jurídicos ou fiscais e que até mesmo garantirão o pleno funcionamento das atividades da empresa.

Neste sentido, existem duas taxas específicas que formam o preço do frete: a Ad Valorem, que é o seguro para mercadorias que transfere a responsabilidade para a transportadora; e o GRIS, que incide sobre o valor da nota fiscal e busca cobrir os custos sobre ações contra roubo de cargas.

Os erros mais comuns na logística do setor de transportes

Apesar das medidas tomadas para gerenciar os riscos, diversos erros estão presentes nesse gerenciamento e inviabilizam a minimização dos riscos. Nos tópicos abaixo listamos os 6 principais deles e explicamos por que eles ocorrem, como é possível solucioná-los, bem como não cometê-los novamente. Entenda-os a seguir.

1. Desconhecer as condições da frota

Para que o plano de gerenciamento de riscos seja eficiente, é necessário que haja conhecimento amplo sobre as condições da frota. Muitas empresas ignoram mecanismos e controles básicos para conhecimento e otimização da gestão das suas frotas e acabam se expondo a riscos desnecessários, os quais acabam colocando em risco as operações relacionadas à entrega de mercadorias.

Por exemplo, não conhecer as condições da frota faz com que o gestor não saiba quando um veículo não está em condições de sair do estabelecimento e, consequentemente, será feita uma parada forçada na estrada, o que atrasa as entregas e ainda o deixa suscetível a roubos ou acidentes.

Por essa razão, é necessário utilizar ferramentas que monitorem os seguintes aspectos dos veículos da frota:

  • quilometragem;
  • quantidade de entregas diárias realizadas por cada veículo;
  • datas das manutenções preventivas realizadas;
  • rodízio de pneus;
  • médias de gastos com combustível;
  • pagamento de taxas e impostos;
  • pagamento de multas e razões dessas sanções.

Software de Gestão de Frotas

2. Negligenciar possíveis riscos ou riscos menores

Comumente as pessoas acreditam que somente os fatos mais danosos ou perigosos são considerados riscos que devem ser gerenciados. Todos os fatores que podem gerar consequências negativas para a empresa devem ser considerados, sejam eles físicos, organizacionais e procedimentais. O responsável deve analisar cada risco individualmente e buscar soluções para os problemas.

Nesse caso, é recomendável investir na comunicação interna e solicitar feedbacks e sugestões dos colaboradores da empresa. Eles indicarão riscos imperceptíveis por quem não trabalha em seus setores, tornando possível que o gestor tome medidas para evitá-los.

3. Não documentar as incidências e ocorrências

Os administradores, gestores, controllers, operadores e outros colaboradores devem estar sempre atentos quando os riscos acontecerem. É importante identificar e registrar quando, como e por que cada risco aconteceu.

Deixar de se atentar a isso pode fazer com que a análise de riscos seja distorcida, pois o responsável não terá as informações necessárias para evitá-los, fazendo com a decisão tomada não seja a mais apropriada.

Pode-se afirmar que não registrar um risco é tão grave quanto não documentar uma não conformidade, já que eles omitem evidências do que acontece na realidade da empresa.

4. Deixar de analisar os riscos periodicamente

Após a primeira análise de riscos há uma grande possibilidade de os riscos serem esquecidos. Muitos gestores finalizam o processo nas primeiras fases e não conseguem obter resultados efetivos da gestão de riscos.

A forma adequada de realizar a análise é efetuar um constante gerenciamento, por exemplo: se a probabilidade de um risco ocorrer hoje for de 30%, depois de um tempo ela pode aumentar para 70%, o que altera completamente as estratégias a serem analisadas pela empresa.

Uma boa prática é estruturar um cronograma para realizar as análises, sempre revisitando os riscos que foram deixados em segundo plano, já que eles podem ter se tornado relevantes no presente. É preciso que o gerenciamento de riscos faça parte da rotina da empresa, como um processo essencial para o seu desenvolvimento.

5. Não investir na capacitação de profissionais

Todos os envolvidos no negócio têm grande responsabilidade no que diz respeito a qualidade e segurança do trabalho realizado, em especial no tocante a evitar riscos desnecessários, portanto é fundamental que os gestores invistam em ciclos periódicos de capacitação da sua equipe.

O aperfeiçoamento das competências, habilidades e atitudes do time contribui em muito para o sucesso de um plano de gerenciamento de riscos em transporte e logística, portanto o investimento na capacitação da equipe deve ser encarado com um dos itens fundamentais dentro da previsão orçamentária no um sistema de gestão das empresas de transporte que desejem ter êxito no mercado.

6. Não sistematizar os processos

Como mencionamos, riscos podem surgir nos processos rotineiros das empresas, podendo ser falhas, gargalos, perdas de documentos ou prazos etc. Eles podem gerar retrabalho, multas, atrasos e gastos desnecessários.

Em muitos casos, isso ocorre por falta de padronização no controle das transportadoras, já que cada indivíduo realiza as operações de forma diferente e por não ser realizado um controle de qualidade.

Para solucionar esse problema automatize diversas operações, treine os colaboradores e os façam utilizar a mesma plataforma, assim é garantida a padronização dos processos, minimização dos erros, qualidade constante no processo produtivo e boas práticas nas relações com fornecedores.

O gerenciamento de riscos não deve ser limitado às atividades mais perigosas ou à cobrança de taxas como o GRIS, para maximizar a lucratividade e o desenvolvimento da empresa. Por isso se faz fundamental seguir as dicas explicadas para evitar os erros listados neste post.

Se você gostou do conteúdo, aproveite para assinar a nossa newsletter e receber nossos posts gratuita e diretamente no seu e-mail!

[rock-convert-cta id=”1160″]

o que é romaneio de carga

O que é romaneio de carga e como fazer? Aprenda aqui!

Quem trabalha no segmento de logística, além de lidar com a necessidade de adotar uma infraestrutura e procedimentos bastante eficientes, também deve contar com um bom conhecimento sobre as regras e orientações estipuladas em lei.

Somados a isso, os gestores e profissionais acabam se deparando com alguns termos técnicos no seu dia a dia, como o romaneio de carga. Nesse sentido, a falta de conhecimento de determinadas expressões pode comprometer as boas práticas na prestação do serviço.

E você, está por dentro do que é o romaneio, e todas as suas implicações? Para ajudá-lo, elaboramos um artigo com alguns detalhes que um bom gestor do ramo de transportes precisa saber. Continue a leitura e descubra!

O que é romaneio de carga?

O romaneio de carga consiste no documento no qual fica registrado a lista das mercadorias que estão sendo transportadas, ou seja, uma relação dos itens enviados para entrega, com a descrição do que contém em cada volume.

Ele funciona como um resumo de todo o conteúdo que está sendo embarcado em determinado veículo, a fim de facilitar o processo de conferência tanto na saída quanto na chegada da carga, bem como na etapa de fiscalização.

Via de regra não existe um modelo padrão de romaneio adotado pelas empresas, mas é comum que eles apresentem as seguintes informações:

  • quantidade total de embalagens;
  • características das embalagens;
  • peso de cada volume (líquido, bruto);
  • marcação dos volumes;
  • identificação por ordem numérica;
  • dimensões unitárias;
  • volume total da carga.

Para que serve o romaneio de carga e por que ele é importante?

O romaneio é um documento de fundamental importância para agilizar as operações, evitar erros e outros problemas que possam surgir durante o trajeto. Ademais, ele também é usado para o desembaraço aduaneiro no comércio internacional.

Seu objetivo consiste em identificar qualquer produto dentro de um lote. Sem esse tipo de controle, a empresa perde a sua capacidade de organização e fica mais propensa a furtos, extravios e roubos de carga, além de transmitir uma imagem negativa da marca para os seus clientes.

Enfim, são detalhes que, aos poucos, vão desgastando a relação com os clientes e comprometendo a sobrevivência do negócio.

Como fazer o romaneio de carga?

O romaneio pode ser feito de maneira simples por meio da emissão de planilhas, contendo as informações essenciais para um controle eficiente, a exemplo dos elementos mencionados acima. Dessa forma, cada negócio pode adotar uma personalização que supra suas necessidades de trabalho.

No entanto, levando em consideração a competitividade do mercado e a exigência da prestação de serviços com maior grau de perfeição, o investimento para automatizar esse processo pode trazer mais agilidade e precisão para as suas operações logísticas.

Ainda no que diz respeito à emissão do romaneio, embora não haja um modelo padrão oficial em operações no mercado interno, o gestor deve saber que quando empregado no comércio exterior o documento é regido por duas legislações específicas: a Instrução Normativa SRF 680 e o Regulamento Aduaneiro.

Como um sistema de gestão pode ajudar na emissão do romaneio de carga?

Ao incorporar um software de gestão, o romaneio estará integrado com as demais etapas do processo logístico, aumentando a confiança no compartilhamento de dados e sendo gerado rapidamente e sem retrabalho.

Outro ponto positivo do alinhamento com as tecnologias é a redução significativa dos erros de lançamento, sem deixar de mencionar a exposição às perdas de mercadorias e falhas na entrega. O resultado é a economia de tempo, dinheiro e o ganho em produtividade, e consequentemente, o aumento da satisfação dos clientes.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Quais são os benefícios que o romaneio de carga proporciona para o negócio?

Além das vantagens já mencionadas, a emissão do romaneio de carga também é capaz de refletir em diversos outros benefícios para o empreendimento, dentre eles:

Auxilia na prestação de contas por parte dos motoristas

O romaneio também é uma ferramenta muito utilizada para a prestação de contas pelos motoristas. Uma vez que os produtos são despachados, passa a ser deles a responsabilidade sobre a carga. Assim, ter um documento que especifique e comprove tudo o que foi enviado gera mais segurança para ambas as partes.

Em vista disso, a maioria das empresas emitem o documento em duas vias — uma para ficar arquivada na empresa e a outra para ser entregue ao motorista. Ao final, ele traz a sua via assinada por todos os destinatários para fazer a conferências das entregas.

Resguarda a empresa diante de um eventual sinistro

Por melhores que sejam os procedimentos de segurança da empresa e a capacitação dos seus motoristas, imprevistos acontecem e eventualmente o gestor pode se deparar com alguma situação de acidente.

Nesse contexto, em regra, as transportadoras costumam contar com um seguro de carga, e para que a seguradora autorize o pagamento da indenização dos itens que sofreram avarias é exigido o envio de uma cópia do romaneio para que a extensão do dano seja calculada.

Facilita o acesso às informações pelos clientes

O romaneio emitido e gerenciado através de um bom sistema de gestão promove um aspecto muito importante para o fortalecimento da credibilidade da empresa: a transparência na comunicação com os seus clientes, sendo uma peça-chave para o rastreamento de envios.

A partir dessa lógica de funcionamento, os próprios clientes podem acompanhar todas as atualizações de status da carga, bastando acessar o site da empresa a qualquer momento.

Agiliza a conferência dos comprovantes de entrega

Como explicado, na via do romaneio de carga que acompanha o motorista durante o transporte deve haver o registro da assinatura de cada destinatário, ou uma justificativa para o retorno da mercadoria.

Logo, a tarefa de conferência acontece de forma muito mais ágil, organizada e com menores chances de falhas. A equipe responsável por esse monitoramento tem em mãos um resumo do que aconteceu em cada operação, bem como a consciência da sequência de procedimentos a ser adotada.

Como pudemos observar, a emissão do romaneio de carga é uma medida indispensável para os negócios que buscam aumentar o controle sobre os envios das suas mercadorias. Trata-se de um documento que, inclusive, dispõe de previsões legais, e que garante muitas vantagens para o alcance da excelência da prestação dos serviços de logística.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Agora que você já sabe a importância do romaneio de carga e como aplicá-lo da melhor forma na sua empresa, aproveite para expandir os seus conhecimentos em logística e entender as vantagens e desvantagens do dropshipping.

Carta de correção eletrônica

Carta de correção eletrônica de CTe e NFe – Saiba o que é e como ela funciona

Com a correria do dia a dia e um grande volume de trabalho, é inevitável que eventualmente possam ocorrer alguns erros na emissão de documentos fiscais, o que se não for tratado, pode colocar em risco o trânsito de cargas do seu estabelecimento ou a entrega de alguma mercadoria aos seus clientes.

Nesse contexto, surge a importância da carta de correção eletrônica. Ela é um documento acessório que surgiu juntamente com a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e hoje está presente em diversos tipos de documentos fiscais eletrônicos, como o CT-e, por exemplo.

Mas, você já sabe utilizar essa alternativa? No artigo de hoje, mostraremos como essa ferramenta funciona e quando ela pode ser utilizada para corrigir documentos fiscais em sua empresa. Acompanhe!

O que é e qual o objetivo da carta de correção eletrônica?

A Carta de Correção eletrônica (CC-e) é um documento que surgiu para corrigir os dados de um documento fiscal emitido erroneamente. Ela passou a existir a partir da criação dos famosos documentos eletrônicos, como a NF-e, CT-e, NFC-e, entre outros.

Para entender a necessidade da carta de correção, é preciso conhecer o motivo pelo qual ela foi criada. Sabemos que esses tipos de documentos fiscais não podem ser cancelados facilmente após o prazo de 24 horas contadas da sua autorização por parte da SEFAZ do seu estado.

Além disso, não é permitido o cancelamento de um CT-e ou uma NF-e ou outro documento fiscal relacionado após a circulação de mercadorias, ou seja, depois da saída do veículo com os produtos para transporte, seja ele rodoviário ou por outro modal, tanto dentro das cidades como em zonas rurais.

Sendo assim, para evitar problemas e transtornos para as empresas, a Legislação permite que o emissor do documento fiscal emita uma carta de correção eletrônica (CC-e) com o objetivo de retificar alguns dados da nota fiscal de origem.

Entretanto, é importante ter em mente que a CC-e não promoverá nenhum tipo de alteração no arquivo XML original. Ou seja, ela funcionará como um documento adicional à nota fiscal ou conhecimento de transporte eletrônico de origem, passando a fazer parte dele e acompanhará durante todo o processo até a entrega da mercadoria ao cliente.

Também é importante ressaltar que, diferentemente dos demais documentos fiscais eletrônicos, a carta de correção não tem um padrão tão rígido de preenchimento. Sendo assim, é possível escrever um texto livre, limitado a apenas 1.000 caracteres. Todavia, alguns sistemas podem oferecer um layout específico para essa finalidade.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Quando a carta de correção eletrônica pode ser emitida?

Agora que você entendeu o que é a Carta de Correção eletrônica, mostraremos quando ela poderá ser emitida. É importante conhecer essas causas para que você não cometa um erro ao emitir uma CC-e para corrigir algum dado que não pode ser alterado.

O que pode ser corrigido pela carta de correção eletrônica ?

Para você entender de forma mais clara, vamos deixar uma lista de dados que podem ser modificados por meio de uma carta de correção. Continue lendo!

  • Código Fiscal de Operações (CFOP), contando que não altere a natureza dos tributos do documento fiscal;
  • a descrição das mercadorias que constam na nota;
  • alguns códigos fiscais, como o Código de Situação Tributária (CST) — entretanto não pode haver alterações nos valores de tributos;
  • não interferindo no valor e na quantidade, no peso, no acondicionamento e no volume, por exemplo, alterar de 1 unidade para 1 fardo;
  • a data de emissão ou saída — entretanto, essa alteração não pode ficar fora do período de apuração do ICMS;
  • alguns dados do transportador, desde que a alteração não modifique a empresa em sua totalidade;
  • alguns dados do destinatário — entretanto, seguindo o mesmo critério do ponto anterior, sem que seja alterada a empresa;
  • alguma falha de interpretação na fundamentação legal que deu amparo à saída de produtos com benefícios fiscais;
  • para incluir dados adicionais ao documento fiscal, como nome do vendedor, pedido, bem como outras informações importantes para o cliente.

O que não pode ser corrigido pela carta de correção eletrônica?

Exatamente, existem alguns pontos de um documento fiscal eletrônico que não podem ser modificados por meio de carta de correção. Exemplificando de uma forma bem simples, dados que alteram a base de cálculo do tributo, como valor unitário e alíquota, não devem ser modificados.

Quanto a mudanças de dados cadastrais que informamos em alguns tópicos, é importante ter muito cuidado para não alterar informações que indiquem a empresa. Por exemplo, você não pode alterar o CNPJ a fim de modificar o cliente ou prestador de serviços constante no documento fiscal.

O que pode ser alterado são algumas partes do endereço ou, até mesmo, a razão social, caso estejam efetivamente incorretos.

Como emitir uma carta de correção?

Agora, mostraremos para você como fazer a emissão de uma carta de correção da forma correta.

Quanto tempo posso fazer uma carta de correção?

Inicialmente, é necessário ter atenção ao prazo. Você pode emitir uma CC-e até 720 horas (30 dias) após a autorização do documento original.

Quantas cartas de correção posso emitir para um mesmo documento fiscal eletrônico?

É importante que você saiba que é possível emitir até 20 correções de um único documento fiscal. Contudo, a última deve comportar todas as alterações que foram feitas nas 19 CC-e anteriores.

E como se faz uma carta de correção eletrônica?

Quanto ao procedimento de emissão, isso dependerá do seu sistema. Cada um tem um procedimento específico que, geralmente, é muito simples de ser efetuado e pode ser transmitido facilmente utilizando um certificado digital.

O que você verdadeiramente precisa entender é quando a carta de correção pode ser emitida e as situações em que ela é vedada, bem como os prazos e as quantidades de alterações por documento fiscal.

É muito importante ter cuidado com esse procedimento, pois, durante muitos anos, quando as notas eram emitidas em blocos manuais, algumas empresas se utilizavam dessa ferramenta para realizar fraudes, como reduzir a tributação e trocar empresas, o que é uma prática condenável, e certamente não condiz com a sua forma de trabalho.

Com a criação da NF-e, bem como de suas ramificações, esse tipo de questão foi reduzido. Entretanto, você precisa ter atenção na hora de emitir uma CC-e para que um eventual erro não seja interpretado de forma equivocada pelo Fisco, e assim evitar ter de prestar esclarecimentos.

Por fim, podemos concluir que a carta de correção é uma ferramenta importantíssima para a gestão de uma transportadora. Sendo assim, é fundamental que você saiba como emiti-la, bem como os momentos corretos em que ela poderá ser utilizada. Dessa forma, você evita problemas com fiscalizações e entrega de mercadorias.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Gostou do artigo de hoje? Que tal continuar por dentro das novidades que postarmos em nosso blog? Então, assine nossa newsletter para não perder nenhum novo e valioso conteúdo como este.

Entenda como fazer o controle de redespacho na sua transportadora

Entenda como fazer o controle de redespacho na sua transportadora

O mercado do transporte de cargas está cada vez mais competitivo. Com isso, as empresas pensam em soluções e alternativas com a intenção de garantir mais eficiência nas operações e, assim, otimizar a produtividade e garantir melhores resultados. Nesse cenário, muitas transportadoras estão aderindo à prática do redespacho.

Você está interessado em saber mais sobre o assunto? Neste post explicaremos detalhadamente o que é o redespacho, abordaremos a importância de fazer esse processo de forma correta e informaremos sobre os fatores que devem ser considerados no momento de executar a tarefa. Acompanhe a seguir!

O que é o redespacho?

Esse procedimento acontece quando uma transportadora é contratada para fazer um serviço específico e ela opta por fazer uma parte dele, ou seja, ela faz um percentual da viagem programada e, portanto, não faz o trajeto completo. A outra parcela da tarefa é repassada a outra empresa e ela ficará encarregada por percorrer o trajeto até o destino final. A divisão do trabalho é realizada em duas ou mais partes:

  • contratante ou redespachante — se responsabiliza pela carga perante o embarcador. Ele também se encarrega de entregar a mercadoria ou produto até o destino final;
  • contratada ou redespachada — essa companhia tem ligação somente com a empresa que a contratou. Dessa maneira, ela não tem responsabilidade em relação ao embarcador (pessoa que contratou o transporte).

Qual a importância de fazer o redespacho de forma correta?

Um dos principais fatores que contribuem para que essa ação seja comum é o tamanho do nosso território. O Brasil é um país de grandes dimensões territoriais. Nos casos de entregas de longas distâncias (um exemplo disso seria uma mercadoria que sai de São Paulo e vai até Belém), mais de uma transportadora podem participar do processo de entrega da mercadoria ao cliente.

Essa prática assegura uma maior produtividade às transportadoras. Primeiramente, isso acontece porque ela poderá fazer mais rotas em menos tempo e, consequentemente, conseguirá realizar um número maior de entregas de produtos ou mercadorias. Além disso, o consumo de combustível e as despesas com manutenção cairão.

Dessa maneira, podemos afirmar que, com a adoção dessa prática, as transportadoras conseguem fazer mais com menos. Isso é muito importante a qualquer empresa, pois ela aumenta a produção, gera valor e aumenta a receita. Ao mesmo tempo, a organização diminui os gastos na execução dos serviços necessários, o que contribui para aumentar o lucro da transportadora.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Em quais ocasiões se costuma fazer redespacho?

As transportadoras fazem o procedimento de redespacho com a intenção de se tornarem mais competitivas. Isso porque elas poderão ampliar a região de atendimento e, consequentemente, terão a chance de conquistar novos clientes.Além disso, com a consolidação dessas parcerias, diminuem as chances de as empresas perderem contratações por causa da limitação da área de atuação. Forma-se também uma rede forte de transportadoras e, se o transporte for eficiente, os clientes ficarão satisfeitos e as organizações conseguirão fidelizá-lo.

Vale destacar que essa prática é muito comum quando uma loja atinge várias regiões do país (um e-commerce, por exemplo, pode contar com operações que abrangem todo o Brasil).

Nessa situação, aumenta-se as probabilidades de uma determinada transportadora não atender uma região específica. Dessa forma, ela opta por formar parcerias que possam ajudar a expandir os seus serviços.

Esse processo de expansão é muito benéfico à transportadora, pois ela conseguirá atender um público variado de clientes, ou seja, atenderá mais pessoas. Dessa maneira, o estabelecimento de parcerias sólidas é um dos principais fatores para as empresas de sucesso. A prática garante escalabilidade e eficiência à companhia.

Considerando os benefícios proporcionados pela prática do redespacho, vale muito a pena investir em parcerias para a sua transportadora que conseguirá, ao mesmo tempo, diminuir os custos ao poder fazer rotas menos longas (seja com combustível, manutenção da frota, entre outros) e aumentar as receitas, pois atenderá mais clientes.

O que deve ser considerado no momento de fazer o redespacho?

Alguns fatores precisam ser considerados para que o redespacho seja feito de maneira adequada e otimize a produção das transportadoras. Entre eles estão o correto preenchimento das informações no Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe), o tempo de entrega, o custo de frete e o controle de ocorrências de transporte.

Caso a sua transportadora siga essas questões, ela não terá problema com os órgãos fiscalizadores, atenderá melhor os seus clientes e lucrará mais. Considerando a importância desses fatores, abordaremos cada um deles na sequência do post. Continue lendo!

Informação no CTe

Primeiramente, verifique se as informações presentes no Conhecimento de Transporte Eletrônico estão corretas. Entre elas estão os dados do emissor do CT-e, origem e destino da carga, destinatário, data do lançamento do documento, valor do serviço com impostos, nome da companhia contratada ou redespachada etc.

Com a adoção dessa prática, a sua transportadora evitará problemas com os órgãos fiscalizadores e poderá fazer as rotas necessárias tranquilamente. Além disso, vale destacar que a correta emissão desse tipo de documento fiscal ajuda a agilizar a fiscalização, liberando rapidamente o veículo, o que contribui para otimizar a produtividade da empresa.

Tempo de entrega

Também é muito importante levar em consideração o prazo que foi acordado com o cliente, e fazer acordos com os parceiros de redespacho para que cumpram também os prazos estipulados. É fundamental que a transportadora planeje as rotas de forma adequada para que evite atrasos nos envios das mercadorias e, assim, consiga entregar todas elas dentro do tempo estabelecido.

Sem dúvida, esse é um dos principais diferenciais das empresas que trabalham com eficiência. As transportadoras que cumprem todos os prazos têm mais probabilidade de fidelizar clientes e parcerias e, assim, se destacar no mercado.

Custo do frete

Algumas vezes, o valor da entrega já está incluso no preço total de determinado produto. Quando isso acontece, é necessário ficar atento para não deixar que a operação de redespacho encareça o transporte e gere prejuízos, o que ninguém deseja, não é mesmo?

Em outras situações, a cobrança é feita de forma separada. Nesse momento, é importante pensar em estratégias com o intuito de diminuir os gastos do redespacho, assim será possível fazer com que o custo da operação não seja muito oneroso ao cliente.

Controle de Ocorrências de Transporte

A satisfação dos clientes é um elemento fundamental para a sobrevivência e crescimento de uma transportadora no mercado, e quando um trecho é terceirizado (redespacho) com uma outra transportadora parceira podem surgir problemas eventualmente, que se não forem gerenciados e resolvidos em tempo podem acabar abalando a credibilidade da transportadora no mercado.

A solução neste caso é investir em controlar todas as ocorrências durante o transporte, estabelecendo acordo com as transportadoras parceiras, para que informem imediatamente qualquer acontecimento relevante relacionado com a carga, para que possa alimentar seu sistema TMS e manter seus clientes informados do início ao fim do percurso, ou seja, da coleta até a entrega no destino final.

O controle de redespacho é uma das operações mais importantes para as transportadoras, pois a prática ajuda a assegurar uma maior produtividade por parte da empresa e também contribui para reduzir custos. Diante dessa importância, vale muito a pena implementar esse procedimento na organização.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Você está com alguma dúvida sobre como funciona o redespacho? Entre já em contato com a gente. Ajudaremos a responder às suas dúvidas em relação ao tema.

Especial para você!