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Caminhão bitruck: qual tipo de carga é ideal para esse caminhão? 

O caminhão bitruck tem se tornado uma escolha cada vez mais popular entre transportadores de carga no Brasil.

Isso se deve principalmente à sua capacidade de carga, eficiência no transporte e versatilidade para atender diferentes tipos de mercadorias.

Neste artigo, vamos explorar em detalhes o que é um caminhão bitruck, suas características principais e, claro, quais os tipos de carga que são mais adequados para esse tipo de veículo.

Ao final, você terá uma visão clara de quando e por que optar por um bitruck em suas operações de transporte. Continue a leitura.

O que é um caminhão bitruck? 

A palavra “bitruck” vem da combinação dos termos “bi”, que significa dois, e “truck”, que é a palavra inglesa para caminhão.

Portanto, trata-se de um caminhão com dois eixos duplos, uma configuração que oferece uma série de vantagens no transporte de cargas pesadas. 

Esse caminhão é um tipo de veículo de grande porte que se destaca pela sua capacidade de carga elevada. Seu diferencial em relação aos caminhões tradicionais está na configuração de eixos.

Enquanto os caminhões normais têm dois eixos, o bitruck conta com quatro eixos, sendo dois dianteiros e dois traseiros. Essa estrutura permite que ele suporte um peso maior sem comprometer a segurança e a dirigibilidade do veículo. 

Capacidade de carga do bitruck 

A capacidade de carga do bitruck pode variar de acordo com o modelo e a configuração específica do veículo, mas em média, ele pode transportar entre 23 e 29 toneladas de carga útil.

Esse número é consideravelmente maior do que o de um caminhão trucado, que possui três eixos e capacidade de carga de até 14 toneladas. 

Além disso, o bitruck tem uma distribuição de peso mais eficiente.

Graças aos seus quatro eixos, o peso da carga é distribuído de maneira mais equilibrada sobre as rodas, o que resulta em menor desgaste dos pneus e maior estabilidade na estrada. 

Vantagens do caminhão bitruck 

Antes de abordarmos os tipos de carga que são ideais para o bitruck, é importante entender as vantagens de optar por esse tipo de veículo no transporte rodoviário.

Além de sua capacidade de carga, o bitruck oferece: 

Melhor custo-benefício: o bitruck pode transportar mais carga em uma única viagem, o que pode reduzir o número de viagens necessárias e, consequentemente, os custos com combustível, pedágios e manutenção. 

Versatilidade: devido à sua capacidade de carga e à distribuição eficiente de peso, o bitruck pode ser utilizado para transportar diversos tipos de mercadorias. Desde cargas leves e volumosas até produtos mais pesados e concentrados. 

Maior segurança: a configuração de quatro eixos oferece mais estabilidade em estradas sinuosas e em terrenos acidentados. Isso resulta em menor risco de tombamento e acidentes. 

Menor impacto ambiental: com a possibilidade de transportar mais mercadorias em uma única viagem, o bitruck pode ajudar a reduzir as emissões de gases poluentes, uma vez que menos viagens são necessárias para o transporte da mesma quantidade de carga. 

Tipos de carga ideais para o bitruck 

Agora que conhecemos as vantagens do caminhão bitruck, vamos explorar quais tipos de carga são mais adequados para esse tipo de veículo. 

1. Cargas volumosas e leves 

O bitruck é uma excelente escolha para o transporte de cargas volumosas e leves, como eletrodomésticos, móveis e produtos eletrônicos.

A estrutura de quatro eixos permite que o caminhão distribua o peso de maneira eficiente, sem comprometer a estabilidade, mesmo quando a carga não é muito pesada.

Além disso, o amplo espaço de carga facilita o transporte de itens de grandes dimensões, como móveis desmontados ou eletrodomésticos de grande porte. 

2. Produtos perecíveis 

O transporte de alimentos perecíveis, como frutas, verduras, carnes e laticínios, também se beneficia das características do bitruck. Esses produtos muitas vezes precisam ser transportados em veículos refrigerados, e o bitruck pode ser adaptado para essa função.

Sendo assim, sua capacidade de carga permite que grandes volumes de mercadorias sejam transportados de uma só vez, o que é essencial para manter a eficiência e a frescura dos produtos. 

3. Materiais de construção 

O bitruck também é ideal para o transporte de materiais de construção, como cimento, tijolos, telhas e aço.

Sendo assim, esses materiais são pesados e volumosos, e o bitruck é capaz de suportar o peso sem comprometer a segurança.

Dessa forma, como muitos desses produtos precisam ser entregues em grandes quantidades, a capacidade de carga do bitruck torna o transporte mais eficiente. 

4. Cargas a granel 

Outro tipo de carga que pode ser transportado com eficiência pelo bitruck são os produtos a granel, como grãos, areia, fertilizantes e produtos químicos.

O bitruck pode ser equipado com carrocerias especiais, como basculantes, para facilitar o carregamento e descarregamento desse tipo de material.

Com isso, a capacidade de carga elevada do bitruck é perfeita para transportar grandes volumes de produtos a granel, otimizando as operações logísticas. 

5. Cargas pesadas e concentradas 

O bitruck também é uma boa opção para o transporte de cargas pesadas e concentradas, como máquinas e equipamentos industriais.

Essas cargas exigem veículos com alta capacidade de peso e estrutura reforçada, características que o bitruck possui.

Além disso, a configuração de quatro eixos ajuda a garantir a estabilidade do veículo, mesmo em condições de estrada adversas. 

Quando escolher o bitruck? 

Agora que vimos os principais tipos de carga que podem ser transportados por um bitruck, é importante saber quando essa é a melhor escolha para sua operação de transporte.

De modo geral, o bitruck é ideal para empresas que precisam transportar grandes volumes de mercadorias em uma única viagem, seja para reduzir custos operacionais ou para melhorar a eficiência logística. 

Além disso, o bitruck é uma excelente opção para trajetos longos, em que a segurança e a estabilidade do veículo são fundamentais.

Sua estrutura robusta e sua capacidade de carga tornam o bitruck uma escolha confiável para empresas que precisam garantir a integridade das mercadorias durante o transporte. 

O caminhão bitruck é uma solução versátil e eficiente para o transporte de diferentes tipos de carga, especialmente aquelas que exigem maior capacidade de peso ou volume.

Desde produtos leves e volumosos até materiais de construção e cargas pesadas, o bitruck se destaca por sua capacidade de otimizar o transporte e reduzir os custos operacionais. 

Se você está em busca de um veículo para aumentar a eficiência da sua operação de transporte, o bitruck pode ser a escolha ideal.

Com sua robustez, versatilidade e capacidade de carga, ele atende a uma ampla gama de necessidades logísticas, tornando-se uma peça-chave em muitas operações de transporte no Brasil. 

Em síntese, optar por um bitruck não só melhora o desempenho das suas operações, mas oferecer economia a longo prazo, com menos viagens e maior capacidade de carga em cada percurso. 

Continue acessando o nosso blog para saber mais.

Pedágio-free-flow

Entenda o que é o pedágio free flow 

O sistema de pedágio tradicional, com cabines de cobrança e filas de veículos aguardando para realizar o pagamento, é uma realidade presente nas estradas de muitos países.  No entanto, novas tecnologias estão transformando esse cenário, e uma delas é o pedágio free flow, um sistema mais moderno e eficiente que dispensa barreiras físicas e cabines manuais.  

Neste artigo, vamos te explicar o que é esse pedágio, como ele funciona, suas vantagens e como ele pode impactar o transporte rodoviário no Brasil. 

O que é o pedágio free flow? 

O pedágio free flow, ou “fluxo livre”, em tradução literal, é um sistema de cobrança de pedágios que permite que os veículos transitem pelas rodovias sem a necessidade de parar em praças de pedágio.  

Ele utiliza a tecnologia de leitura automática de placas e dispositivos de identificação veicular, como tags eletrônicas, para realizar a cobrança de maneira automática e remota.  

Esse modelo elimina as filas, uma vez que os veículos podem seguir em alta velocidade pelas rodovias, sem interrupção. 

Além disso, o conceito de free flow se baseia em sistemas eletrônicos avançados, que incluem câmeras, sensores e sistemas de comunicação que identificam o veículo ao passar por um ponto específico da rodovia. 

A partir dessa identificação, o sistema registra o tráfego e realiza a cobrança diretamente ao proprietário do veículo ou à transportadora, conforme o modelo de pagamento acordado. 

Como funciona o sistema de pedágio free flow? 

Como dito, o funcionamento do pedágio free flow é baseado na tecnologia de reconhecimento automático.

Por isso, quando o veículo passa por uma zona de cobrança, o sistema registra sua passagem por meio de diferentes métodos: 

  1. Reconhecimento de placas (OCR – Optical Character Recognition): as câmeras de alta precisão capturam a placa do veículo e, com a tecnologia OCR, conseguem ler automaticamente os caracteres da placa, associando-a ao proprietário registrado. 
  1. Identificação por tags (RFID): muitos veículos possuem tags eletrônicas que utilizam a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID). Essas tags, como os dispositivos já utilizados em sistemas como o Sem Parar no Brasil, emitem sinais que são captados pelas antenas instaladas ao longo da rodovia. Dessa forma, o veículo é identificado e a cobrança é feita automaticamente. 
  1. Cobrança pós-paga ou pré-paga: o sistema de cobrança pode ser pós-pago, debitado diretamente na conta bancária do proprietário, ou pré-pago, onde o motorista carrega um saldo para ser utilizado nas passagens por pedágios. 

Vale ressaltar que em ambos os casos, não há necessidade de parar o veículo para realizar o pagamento, o que torna o trânsito mais fluido e diminui os congestionamentos nas rodovias. 

Vantagens do pedágio free flow 

A implementação do pedágio free flow traz uma série de vantagens tanto para motoristas quanto para concessionárias e operadores de rodovias. A seguir, listamos as principais: 

Redução de congestionamentos:

Uma das grandes vantagens do pedágio free flow é a eliminação das filas nas praças de pedágio. Como os veículos não precisam parar para realizar o pagamento, o trânsito flui de forma contínua, especialmente em horários de pico, reduzindo os congestionamentos. 

Menor emissão de poluentes:

Ao reduzir a necessidade de paradas e acelerações constantes, o sistema de pedágio free flow contribui para uma menor emissão de poluentes.

Isso porque os veículos não precisam interromper a marcha e retomar a aceleração após passar pela praça de pedágio, resultando em um consumo menor de combustível. 

Maior segurança viária:

A ausência de barreiras físicas e a redução de paradas bruscas nas praças de pedágio diminuem o risco de acidentes.

Além disso, com o trânsito fluindo de forma mais constante, as chances de colisões traseiras ou outros incidentes relacionados ao congestionamento nas praças de pedágio também são menores. 

Facilidade de cobrança e fiscalização:

O sistema automatizado de cobrança facilita o controle e a fiscalização do tráfego.

Desa forma, as concessionárias conseguem monitorar com maior precisão o fluxo de veículos e a arrecadação de pedágios, evitando fraudes e evasões. 

Modernização da infraestrutura:

O pedágio free flow está alinhado às tendências de modernização da infraestrutura rodoviária.

Isso porque ele integra soluções tecnológicas que promovem a eficiência e o uso inteligente de dados para a gestão das rodovias, permitindo uma administração mais eficaz e uma experiência de viagem mais agradável para os motoristas. 

Quais os principais desafios e obstáculos desse pedágio?

Embora esse sistema de pedágio apresente diversos benefícios, sua implementação enfrenta alguns desafios. Principalmente no Brasil, onde a infraestrutura rodoviária ainda está em processo de modernização. 

Alguns dos principais são:

Alto custo de implementação:

A instalação de sistemas de leitura automática de placas e de tags eletrônicas requer um investimento significativo.

Além disso, as concessionárias precisam integrar essas tecnologias com sistemas de cobrança e bancos de dados nacionais, o que pode aumentar os custos iniciais. 

Problemas de evasão:

Em sistemas de pedágio sem barreiras físicas, há o risco de veículos que tentam evitar o pagamento, seja por adulteração de placas ou por falhas no registro eletrônico.

Por isso, a fiscalização precisa ser rigorosa para evitar a evasão e garantir a eficiência do sistema. 

Integração com sistemas existentes:

Muitos veículos e transportadoras já utilizam sistemas como o Sem Parar ou ConectCar, e a integração do pedágio free flow com esses modelos precisa ser feita de maneira fluida para evitar transtornos.

A transição entre o sistema tradicional e o novo modelo deve ser gradual e bem planejada. 

Adequação às diferentes realidades regionais:

O Brasil é um país de grandes dimensões e com diferenças significativas na qualidade das rodovias.

Em algumas regiões, a infraestrutura rodoviária é mais precária, o que pode dificultar a implementação do pedágio free flow em larga escala. 

Na prática, o pedágio free flow representa um grande avanço na gestão de rodovias, promovendo maior eficiência, segurança e sustentabilidade.

Embora sua implementação no Brasil enfrente desafios, o potencial de modernizar a infraestrutura rodoviária e melhorar a experiência dos motoristas é significativo.

À medida que o país avança em direção a soluções tecnológicas para a mobilidade, o pedágio free flow pode se tornar uma realidade em nossas rodovias, contribuindo para um trânsito mais fluido e eficiente. 

Com a tecnologia em constante evolução e a crescente demanda por soluções que melhorem a mobilidade, o pedágio free flow tem tudo para se consolidar como uma das principais inovações no setor rodoviário brasileiro. 

Gostou do artigo? Continue acessando o nosso blog para aprender mais.

O que é rntrc e qual a sua função

Saiba o que é o RNTRC e seus benefícios

Um dos principais documentos que todos os profissionais ou empresas do setor de transporte precisam conhecer é o RNTRC. Esse código é essencial para a atividade econômica do transporte rodoviário de cargas.

Já se deparou com essa sigla? Trata-se de um mecanismo criado pelo governo, e que é bastante importante para formalizar a área, elevar a qualidade do serviço e manter a competitividade em patamar mais saudável.

Se você quer estar por dentro e evitar problemas legais, então continue lendo este post para saber o conceito do RNTRC, sua obrigatoriedade, função, benefícios, documentos e processos para adquiri-lo.

Confira a leitura!

O que exatamente é RNTRC?

RNTRC significa Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e consiste em um registro que identifica e certifica os veículos que operam com o transporte de cargas mediante cobrança de frete no país.

Ele foi criado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e é obrigatório para todos os veículos, sejam eles pequenos ou grandes. As normas que regulam o documento são:

  • lei n.º 10.233/01 — art. 14-A e item IV do art. 26;
  • lei n.º 11.442/07 — que institui a obrigatoriedade de registro para transportadores rodoviários de cargas, detalhando as categorias envolvidas e as regulamentações que orientam a inscrição e a manutenção no RNTRC, assim como as implicações da lei na operação de transportes remunerados de cargas no Brasil;
  • resolução ANTT n.º 3056/09.

Quem que não tem o RNTRC está impedido de exercer a atividade de transporte de forma remunerada, podendo arcar com sanções e multas. E os responsáveis por fazer essa fiscalização são os agentes da Polícia Rodoviária Federal e os fiscais da ANTT, podendo impor sanções.

Por isso é fundamental que o código desse registro esteja em um local visível do veículo para demonstrar que ele está plenamente regular para cobrar pelos fretes realizados. Além disso, é possível que parceiros e clientes solicitem o RNTRC para verificar se a transportadora se encontra em dia com a determinação legal.

Qual é a função do RNTRC?

Seu objetivo principal é fornecer dados e orientar as decisões governamentais sobre as questões do transporte rodoviário. O governo conseguirá informações para determinar o prazo para renovação dos equipamentos, por exemplo.

Outra finalidade é aumentar a formalidade no transporte rodoviário. Quando os fiscais identificam o número do RNTRC no veículo, eles conseguem fiscalizar melhor os veículos que não atendem os padrões exigidos pela ANTT.

Qual é sua importância e seus benefícios?

Além de ser obrigatório e exigido pela ANTT, o RNTRC trouxe diversos benefícios para o setor de transporte rodoviário de cargas, beneficiando os transportadores, as empresas contratantes e a sociedade de modo geral. Entenda melhor a seguir.

Benefícios para os Transportadores

O RNTRC promove a regularização da atividade utilizando uma habilitação formal. Isso fornece:

  • estabelecimento dos parâmetros para participação no mercado;
  • redução do trabalho informal;
  • melhora da prestação de serviço;
  • otimização da competitividade.

Empresas de transporte

O RNTRC fornece ao governo mais dados sobre as ofertas de transporte e aumenta a segurança na contratação das transportadoras, além de ajudar as agências reguladoras e o governo a planejar medidas para minimizar a probabilidade de acidentes, roubos ou perdas nas operações de transporte. Como consequência, o aumento da segurança ajuda a reduzir os gastos com seguros de cargas.

Brasil

O governo tem mais conhecimento sobre o mercado de transporte rodoviário de cargas e das atividades realizadas por cooperativas, empresas e dos condutores autônomos, o que permite criar políticas de incentivo mais efetivas ao setor. Além disso, os órgãos fiscalizadores conseguem manter um controle maior do serviço.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Quais são os documentos exigidos para obter o RNTRC?

Os documentos necessários para realizar o registro variam conforme o tipo de operador, seja pessoa física ou pessoa jurídica.

Uma pessoa física, no contexto do RNTRC, refere-se ao Transportador Autônomo de Cargas (TAC), que pode ser um indivíduo que realiza transporte rodoviário de carga com veículos próprios ou que atua de forma remunerada.

Já uma pessoa jurídica abrange entidades como Empresas e Cooperativas de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC e CTC), que devem estar ativas na Receita Federal com as devidas atividades econômicas e possuir documentos específicos para a validação do registro no RNTRC.

Veja a seguir quais as classificações de RNTRC e os respectivos documentos exigidos.

Transportador Autônomo de Cargas (TAC)

Destina-se para todo e qualquer tipo de transportador autônomo, sejam eles condutores de caminhões pequenos que prestam serviço municipal ou caminhoneiros de veículos grandes que percorrem grandes distâncias. Os documentos necessários para novos cadastros são:

  • um documento de identidade com foto, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e CPF;
  • um comprovante de residência;
  • comprovante de aprovação da prova eletrônica aplicada pelo SENAT/SEST, que é a prova de formação profissional do condutor;
  • comprovante do recolhimento da contribuição sindical;
  • certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV) dos seus veículos, mostrando ser proprietário, arrendatário ou coproprietário do bem;
  • informações da TARA do veículo;
  • CNH vigente e dos auxiliares (colega ou funcionário), até o limite de 2;
  • o registro prévio do RNTRC, no caso de um recadastramento.

Empresa de Transporte Rodoviário de Carga (ETC)

Esse registro inclui empresas ou firmas que têm veículos usados no transporte de bens e mercadorias, podendo ser próprios ou de terceiros. A documentação é a seguinte (lembrando que a critério da própria ANTT, os documentos exigidos podem variar com o tempo, em função de mudanças na legislação):

  • contrato social da empresa;
  • CNPJ e uma lista de suas filiais, se houver;
  • comprovante de pagamento das contribuições sindicais — salvo para empresas optantes do Simples Nacional;
  • documento de identidade com foto e CPF dos representantes da organização;
  • comprovante de aprovação na prova eletrônica do responsável técnico;
  • CRLV dos veículos;
  • dados da TARA dos veículos.

Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC)

Engloba as cooperativas e outras uniões de motoristas que operam no transporte de bens. O registro do RNTRC deve ser feito no nome da cooperativa em si e não de cada cooperado separadamente. Veja o que a ANTT exige:

  • estatuto social e CNPJ da cooperativa;
  • documento de identidade com foto e CPF dos representantes legais e responsável técnico;
  • ata da reunião de eleição da diretoria da cooperativa;
  • aprovação na prova do SEST/SENAT;
  • fichas ou certidões com nome, CPF ou CNPJ de cada cooperado;
  • CRLV de cada veículo;
  • a cooperativa deve possuir, no mínimo, um veículo com placa vermelha (que seja de aluguel);
  • dados da TARA dos veículos;
  • registro anterior do RNTRC, em caso de recadastramento.

Como solicitar o RNTRC?

Os transportadores podem solicitar o registro na ANTT de três formas: por formulário eletrônico disponível no site da ANTT, comparecendo pessoalmente ou por um responsável legal. Após o pedido inicial, o órgão expedirá um registro provisório do RNTRC válido por 30 dias.

Para obter o registro definitivo você precisa estar com toda a documentação regular, bem como ter o licenciamento regular dos veículos automotores na categoria de aluguel, se este for o seu caso. O responsável também procurar os pontos de atendimento da ANTT para:

  • informar modificações na frota;
  • fazer a primeira inscrição no RNTRC;
  • alterar ou corrigir dados cadastrais;
  • solicitar o recadastramento;
  • reimprimir o documento.

Lembre-se de que se o registro é feito para terceirização do transporte de cargas, a empresa contratada deve se responsabilizar pelo processo. Além disso, os contratados devem atender os seguintes requisitos mínimos:

  • estar em dia com as obrigações fiscais;
  • seus sócios devem estar com CPF em dia;
  • estar regular com as contribuições sindicais;
  • ter um CNPJ ativo e com transporte rodoviário como atividade principal;
  • ter um profissional técnico responsável pela atividade com 3 anos de experiência ou ser aprovado em curso na área;
  • ter a posse de, no mínimo, um veículo de carga com capacidade de carga útil de 500 quilos ou mais.

Caminhão próprio precisa de RNTRC ?

Esta dúvida é bastante comum entre os profissionais do ramo, e nesse sentido, ressalta-se que as empresas que transportam mercadorias próprias são isentas da obrigatoriedade de ter o RNTRC. Porém, o veículo deve estar registrado em nome da empresa, com placa particular e emitir as devidas notas fiscais.

Sendo assim, é importante verificar a situação do registro RNTRC, como ativo ou pendente, para garantir a regularidade.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Conclusão

Muitos acreditam que o RNTRC é apenas uma exigência do governo. Mas esse documento pode ser mais vantajoso do que muitos imaginam, já que a padronização promove maior disciplina e qualidade no setor de transporte rodoviário de cargas, tornando a competitividade no setor mais saudável.

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EDI proceda nos transportes

O que é EDI em Transportes e Logística? 10 Perguntas e Respostas

EDI proceda nos transportes

Aqueles que trabalham no setor de transporte e logística provavelmente já se deparou com muitas dúvidas sobre assuntos como EDI Transportes, Padrão Proceda, layout proceda Ocoren, layout proceda Doccob, layout proceda Notfis, layout proceda Conemb, layout proceda Prefat, EDI XML, WEB EDI, EDI TXT e outros que, embora não sejam novidades, sempre causaram muitas dúvidas e dor de cabeça para os empresários e profissionais do setor.

Sendo assim, responsáveis por transportadoras e embarcadores que desejarem se atualizar quanto ao modelo de comunicação digital devem procurar saber tudo sobre EDI Transportes.

E com o objetivo de desmistificar o tema e orientar melhor os nossos clientes e o mercado em geral é que escrevemos este artigo tratando desde os assuntos mais básicos como: o que é edi, as vantagens do sistema edi na logística, como funciona o sistema edi, como implantar o edi na empresa e outros.

O EDI (Electronic Data Interchange) e o Eletronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados – EDI) são tecnologias que padronizam e otimizam a comunicação entre sistemas de informação, permitindo a troca de documentos padronizados entre diferentes parceiros comerciais.

Chegou a hora de você ficar por dentro dessa incrível interface de comunicação. Acompanhe agora!

1. O que é EDI ?

Em termos gerais EDI significa “Electronic Data Interchange” (Intercâmbio Eletrônico de Dados). Ele consiste em uma tecnologia inovadora cujo objetivo é viabilizar a comunicação padronizada entre sistemas de informação diferentes, independente de quem os desenvolveu.

Para isso, basta que os parceiros de negócios (empresas que desejam trocar informações) sigam as especificações de um padrão previamente estabelecido entre eles.

Esse padrão de comunicação é chamado pelo mercado de “Layout EDI”, uma espécie de manual que mostra, em detalhes, como devem ser gerados os arquivos a serem transmitidos. Entre os diversos layouts existentes, no mercado de logística e transportes destaca-se o “XML” e o “padrão EDI PROCEDA”.

Esses documentos consistem em arquivos txt, formatados segundo um padrão pré-estabelecido no manual de integração adotado por cada embarcador.

O objetivo geral dessa tecnologia é viabilizar uma troca de informações entre sistemas visando a beneficiar o contato entre dois usuários distintos que compartilham o mesmo método.

EDI proporciona mais agilidade

Essa forma de compartilhamento de arquivos entre sistemas permite que processos de comunicação que demorariam mais tempo para serem concluídos possam ser realizados com agilidade e menos chances de erro. Em empresas que operam no setor de transporte, o EDI pode contribuir bastante para a troca de dados entre embarcadores e transportadoras.

Confira agora algumas das informações e documentos que podem ser transmitidos na rede compartilhada para você ter uma ideia da sua versatilidade:

  • notas fiscais;
  • conhecimentos eletrônicos;
  • comprovantes de entrega;
  • ocorrências de transporte;
  • dados sobre a sua fatura.

A inteligência artificial pode ser utilizada para automatizar e otimizar a troca de dados no EDI, trazendo benefícios adicionais como a detecção de erros e a análise preditiva.

O método foi desenvolvido para que todos os dados possam ser compartilhados por meio de layouts que visam à interoperabilidade de arquivos no formato EDI, possibilitando às empresas envolvidas nessa relação uma comunicação eficiente e muito mais rápida do que se fosse realizada manualmente.

É realmente incrível a maneira como o compartilhamento digital de informações economiza o eu tempo durante os procedimentos de logística, não é mesmo?

2.  Para que serve o EDI (Transferência Eletrônica de Dados) ?

São várias as possibilidades para quem quer utilizar EDI em diversos ramos da atividade empresarial e industrial.

Caso você ainda não esteja por dentro da imensa versatilidade desse sistema, saiba que ele está relacionado a benefícios como ganho de agilidade, qualidade, redução de custo, segurança na comunicação e nos processos de todos os setores, independentemente do porte da empresa.

De maneira simples e prática, a troca eletrônica de dados pelo EDI elimina a entrada manual (digitação) de documentos e informações, empregando tecnologia para compartilhar dados entre dois sistemas sem a necessidade de intervenção humana.

Baixe o guia pratico de edi em transporte

3.  Exemplos de uso do sistema EDI em Transportes e Logística:

Focado na agilidade da comunicação entre empresas, o modelo digital de compartilhamento de dados é uma tecnologia que veio para simplificar os procedimentos de troca de informações.

Ao contrário dos e-mails convencionais, as mensagens EDI são desenvolvidas para comunicação entre máquinas. São várias as formas que você pode aplicá-lo ao seu negócio e você não vai querer ficar fora de uma novidade dessas.

Abaixo, preparamos os principais exemplos do uso do sistema EDI para empresas de Transporte e Logística.

Você deve se lembrar de que todo o processo visa a qualificar a comunicação, além de baratear e agilizar as operações do cotidiano, seja nas indústrias, seja nas transportadoras, nos armazéns gerais ou nos operadores logísticos:

Envio de arquivo de pedido eletrônico

O envio de um arquivo eletrônico com o pedido de compra do sistema de uma indústria, diretamente para o sistema do seu fornecedor de matéria prima costuma ser a mais comum das operações nesse contexto.

A troca de arquivos eletrônicos pode ser útil em diversos procedimentos em uma indústria, e ao enviar documentos dessa maneira, você evita muitos problemas que podem ocorrer quando são emitidos os pedidos manualmente.

Transmissão de notas fiscais entre embarcador e transportadora

Algo bem útil que o EDI pode fazer para a sua empresa é transmitir os dados das notas fiscais referentes às mercadorias transportadas, no momento em que o embarcador deseja enviá-las à transportadora.

Assim, o sistema da transportadora vai carregar os arquivos contendo os dados dessas notas no formato de um layout de arquivo NOTFIS, em um padrão conhecido como EDI PROCEDA.

Desta forma, essa tecnologia vai ajudar você a economizar tempo e dinheiro.

Envio de ocorrências referentes as coletas e entregas

Outro ponto interessante em que esse dispositivo pode servir de auxílio para quem trabalha com logística é quando o sistema de uma transportadora (TMS) necessitar enviar de volta ao embarcador um arquivo com as informações atualizadas referentes às ocorrências de transporte.

Entre elas, as coletas e despachos.

Durante esse procedimento, um arquivo OCOREN é criado seguindo os layouts do padrão PROCEDA dentro do TMS da Transportadora e transmitido ao embarcador.

Envio da pré-fatura de transporte

O sistema de auditoria de fretes do embarcador também é capaz de gerar e transmitir um arquivo do embarcador para a transportadora, contendo a “pré-fatura de transporte“. Ou seja, os valores das transações que já foram liberados para faturamento.

Durante essa operação e seguindo o padrão PROCEDA, é gerado um arquivo com layout conhecido como arquivo PREFAT.

Se você ainda não sabe como economizar tempo nos procedimentos da sua empresa, essa é uma ótima opção para solucionar o seu problema.

Envio da relação dos conhecimentos embarcados

Imagine simplificar toda a operação, de maneira que a transportadora possa enviar ao embarcador um arquivo contendo a relação dos “conhecimentos embarcados“. É isso mesmo que a EDI pode fazer pelo seu negócio. Utilizando esse sistema, tudo fica mais fácil. O padrão PROCEDA viabiliza esse processo por meio de um arquivo CONEMB.

Envio das faturas de transporte para o embarcador

É possível, através do sistema, enviar um arquivo contendo os conhecimentos faturados da transportadora para o embarcador — organizados em faturas de transporte — para que o embarcador possa importar os dados no seu sistema de auditoria de fretes e assim eliminar retrabalho, agilizar a operação e minimizar as chances de cometer qualquer erro de digitação.

No padrão PROCEDA, esse layout de arquivo se chama arquivo DOCCOB.

Transmissão de cobranças e boletos

O processo de enviar boletos não necessita mais ser realizado manualmente. Com o EDI, você pode transferir do sistema da transportadora os arquivos de cobranças a serem registrados no sistema de gestão financeira de um embarcador.

Controle de contêineres

A logística internacional também pode se beneficiar da tecnologia EDI, ao promover a digitalização dos procedimentos de transporte. Agora, pode ser feito o envio de um arquivo EDI de um armador a um terminal de containers contendo uma listagem de containers a serem recebidos no terminal.

Solicitar pedido de separação de carga em armazéns

A rotina operacional de armazéns de carga também pode ser agilizada e se pode se tornar mais segura com o emprego do EDI, por exemplo, quando o proprietário de uma carga envia um arquivo de “pedido de separação” de mercadorias (picking) para o sistema de gestão de armazenagem (WMS) de um armazém geral ou operador logístico.

Solução para Edi Proceda no Transporte

4.  Quais os benefícios e vantagens do uso do EDI em uma Transportadora ?

Atualmente, o sistema EDI tem sido muito requisitado por embarcadores de carga, e isso já é motivo suficiente para você não querer ficar por fora dos benefícios dessa tecnologia. Mesmo porque, caso a sua transportadora não se atualize quanto a esse requisito, ela pode perder mercado e boas oportunidades de frete.

Sendo assim, criamos uma lista com alguns dos inúmeros benefícios da utilização do EDI (Transferência Eletrônica de Dados) em uma transportadora. Não deixe de acompanhar:

  • Agiliza o recebimento das informações de Notas Fiscais a serem transportadas;
  • Evitar erros e perda de tempo na emissão dos documentos fiscais de transporte (CTe e MDFe), ao eliminar digitação manual de dados na transportadora, aproveitando as informações recebidas eletronicamente dos embarcadores (seus clientes);
  • Melhoria na produtividade, praticidade e segurança no dia-a-dia das operações de transporte;
  • Fortalecimento da parceria entre transportadoras e embarcadores, o que favorece a fidelização dos clientes;
  • Evitar erros de entrega e insatisfação por parte dos clientes;
  • Manter seus clientes informados sobre a situação de entregas e ocorrências relativas às suas mercadorias (rastreamento de cargas);
  • Eliminar o envio de faturas em papel, economizando nos custos com correios, graças ao envio de arquivos com fatura digital;
  • Diminuição no prazo para receber os valores de frete dos seus clientes.

5.  Que benefícios e vantagens pode trazer o EDI para o Embarcador ?

Ser um embarcador significa que você é cliente de alguma transportadora. Caso essa seja a sua atual condição, saiba que existem diversas vantagens de se adotar o sistema de comunicação digital por meio de EDI de Transporte.

Ele pode otimizar todos os seus processos de troca de informações com as transportadoras e clientes, afim de comprovar o transporte correto da sua mercadoria, além de agilizar os procedimentos nas áreas operacional, financeira e fiscal.

Abaixo, estão alguns dos maiores benefícios para embarcadores que utilizam o “edi transportes” no cotidiano da sua empresa:

  • Facilidade e maior agilidade na auditoria de fretes, pois elimina a necessidade de se realizar manualmente o processo de lançamento de dados das faturas recebidas, referentes ao serviço das transportadoras;
  • Eliminação de erros e ganho de agilidade nas operações para diminuir o tempo de conferências dos valores de frete que constam nas faturas;
  • Maior capacidade de comunicação para manter um bom nível de qualidade nos serviços, por meio da padronização da estrutura, que permite a troca de informações entre os sistemas computacionais existentes na rede de parceiros;
  • Redução de custos, já que utiliza a troca eletrônica de dados e informações relevantes que transitam na rede e passam a ser aproveitadas pelos sistemas envolvidos, evitando a obrigação de se fazer o serviço manualmente que, além de caro, demora bastante e está sujeito a erros.

6.  De que forma um armazém geral pode se beneficiar da troca eletrônica de dados ?

Quem trabalha no setor de transportes ou opera como fornecedor de alguma indústria, sabe da importância que os armazéns gerais apresentam para a cadeia de logística do seu empreendimento.

Esses depósitos de mercadoria servem para guardar produtos de terceiros e podem sair ganhando muito no momento em que adequarem o próprio Sistema de Gestão de Armazenagem (WMS) aos padrões do EDI.

Confira, a seguir, os maiores benefícios para um armazém que utiliza a transferência eletrônica de dados:

  • Garantia da correta reposição de estoques, por meio da minimização de erros durante a codificação de mercadorias;
  • Importação automática de arquivos formatados e padronizados dos clientes que contêm cadastros de produtos a serem armazenados, evitando, assim, que se realize o processo de maneira manual, evitando erros e perda de tempo;
  • Facilidade para tornar mais segura a entrada e o processamento de pedidos de separação, por meio da troca de arquivos entre os proprietários de mercadorias;
  • Recebimento de pedidos de separação, (solicitações de picking), e retorno dos status dos pedidos, além da informação dos volumes gerados e seus respectivos pesos;
  • Sincronização de estoques com os depositantes (proprietários das mercadorias armazenadas), através da troca de arquivos formatados, contendo posição de estoque de cada SKU;
  • Viabiliza o atendimento de uma grande quantidade de pedidos  com uma equipe reduzida;
  • Qualifica a empresa a atender clientes de maior porte e com operações complexas;

7.  O que é o padrão EDI PROCEDA e para que serve ?

A empresa PROCEDA, criou uma gama de formatos para arquivos conhecidos como layouts EDI PROCEDA, durante os anos 90. Isso foi feito devido à grande necessidade de se desenvolver um padrão de comunicação, que facilitasse a troca de arquivos entre transportadoras e embarcadores.

Padronizados para troca de informações entre as empresas, esses modelos foram nomeados EDI Transportes e, devido a uma larga adoção por parte do mercado, atualmente, são utilizados por diversas empresas em todo o Brasil. É importante ressaltar que, independentemente de quem forneça seus softwares, eles o chamam de “EDI padrão PROCEDA”.

Fica claro que esse padrão nasceu especificadamente para atender a um mercado que necessitava de compartilhamento de dados durante as operações do setor logístico. Desde então, esse é um dos modelos de comunicação mais utilizados no país.

Não deixe de aprender sobre os principais tipos de arquivos que esse padrão digital pode oferecer:

8.  Como funciona o EDI PROCEDA e seus formatos de mensagens ?

Da maneira como apresentamos anteriormente, o padrão de EDI PROCEDA estabeleceu cada layout de arquivo EDI, ou documentos de texto, com formatos específicos. Confira, abaixo, a tabela mais detalhada que preparamos para você ficar por dentro das características de cada arquivo:

EXEMPLO 01 – Etapas de carregamento, transporte e envio de Informações de ocorrências ao cliente:

Edi Proceda Notfis, Conemb, Ocoren

Diagrama ilustrando uma operação de transporte rodoviário de cargas com comunicação via EDI padrão PROCEDA, envolvendo os layouts NOTFIS, CONEMB, OCOREN.

EXEMPLO 02 – Etapas de descarga, auditoria de frete, envio de pré-fatura, faturamento e envio de fatura eletrônica ao cliente:

Edi Proceda - Ocoren, Prefat, Doccob

Diagrama ilustrando uma operação de transporte rodoviário de cargas com comunicação via EDI padrão PROCEDA, envolvendo os layouts OCOREN, PREFAT, DOCCOB.

Baixe o guia pratico de edi em transporte

9.  Por que existem diversas versões dos layouts EDI PROCEDA ?

Os arquivos formatados por esse modelo de comunicação digital são utilizados em diversos processos empresarias. Eles visam a uma automação e à otimização dos principais procedimentos, seja durante o planejamento logístico desenvolvido por cliente, seja por transportadoras.

É natural que, com o passar do tempo, qualquer forma de trabalho sofra modificações e melhorias para que possa atender melhor aos pré-requisitos do mercado. É por meio de softwares modernos que essa evolução ocorre.

Os sistemas estabelecidos necessitam estar adaptados constantemente para que consigam aplicar os benefícios do EDI nos processos que sustentam o seu negócio. Mesmo que isso aconteça para que haja adequação aos diferentes tipos de trabalhos exigidos por cada embarcador.

Como o objetivo primordial desse modelo digital é viabilizar a interoperabilidade e a comunicação entre sistemas distintos, foram desenvolvidos os formatos de arquivos, ou layouts, apresentados anteriormente, e associados a eles foi criado o conceito de “versão” dos arquivos (ex: PROCEDA 3.0, 3.1, 5.0), para que as alterações e melhorias feitas em uma nova versão não impactem nos sistemas que já estão rodando as versões anteriores, evitando interrupção nas operações dos sistemas a cada atualização de versão.

Considerado o que existe de melhor na hora de atender às demandas de logística e otimizar a comunicação entre as partes envolvidas, os layouts EDI PROCEDA são extremamente versáteis e enquadram-se nas maiores necessidades do dia-a-dia de uma transportadora ou embarcador.

Parceiros de negócios conseguem trocar informações importantes sobre cada fase do processo logístico, sem que haja limitações ou, simplesmente, incompatibilidade entre os sistemas.

10.  Como implantar EDI na minha transportadora ?

Primeiramente, é importante entender que a adoção da tecnologia de troca eletrônica de dados antes de ser uma “decisão técnica” é uma “decisão de negócios entre empresas”, pois uma integração entre sistemas não é viável se não houver o comprometimento das duas empresas envolvidas (Transportadora e Embarcador).

Agora que chegamos a esse ponto, é necessário destacar alguns pré-requisitos mais importantes para uma boa integração típica entre sistemas compartilhados:

  1. Definição do fluxo de informações: Quais informações serão trocadas entre os sistemas, e quem fica responsável por enviar cada tipo de arquivo;
  2. Definir layouts de arquivos: Qual versão do padrão edi proceda será utilizada, e quais os formatos de mensagens serão empregados (NOTFIS, CONEMB, DOCCOB, PREFAT, OCOREN) no projeto;
  3. Estabelecer um padrão de comunicação: Uma vez definidos os tipos de arquivos que serão trafegados, se faz necessário definir a forma de transmissão destes arquivos, que poderá ser através de:
    1. Email (bastante utilizado no mercado)
    2. FTP (largamente utilizado no mercado, e apresenta maior estabilidade do que o email para este tipo de aplicação)
    3. VAN (redes privadas para trocas de mensagens eletrônicas, que hoje em dia não estão sendo tão utilizadas como no passado)
  4. Combinar uma periodicidade: A partir da definição dos demais parâmetros acima, se faz necessário combinar entre as partes a periodicidade com a qual os dados devem ser transmitidos, para que se possa configurar as ferramentas de intercâmbio de dados de forma adequada.
  5. Configuração dos sistemas: Tanto o Embarcador como a Transportadora deverão adaptar os seus sistemas para suportar os Layouts definidos;
  6. Capacitação de usuários: Precisam ser destacados e treinados os usuários que irão operar as ferramentas de EDI, para que o processo possa transcorrer sem falhas no dia-a-dia pós implantação;
  7. Testes iniciais: Depois de tudo configurado e usuários capacitados, é hora de realizar os primeiros testes de integração afim de confirmar a correto funcionamento da comunicação entre os sistemas das duas empresas, e identificar qualquer necessidade de ajuste ou correção;
  8. Inicio da operação: Com tudo pronto e testado, já podemos iniciar a operação, acompanhar e resolver possíveis dúvidas e problemas comuns ao inicio de qualquer novo processo. 

Solução para Edi Proceda no Transporte


Conclusão

Sem dúvidas, o desenvolvimento de tecnologias capazes de digitalizar a comunicação entre as partes envolvidas no transporte de mercadorias é a melhor maneira de garantir a acuracidade na hora de emitir documentos fiscais, relatórios de acompanhamento de embarque e desembarque de produtos, além de diversos outros arquivos necessários ao bom funcionamento de gestão de logística.

A automação dos procedimentos empresariais veio para revolucionar a maneira como você lidava com papéis e arquivos. Uma nova tendência toma conta da maneira que realizamos a gestão dos negócios.

No passado, a necessidade de se realizar esse processo manualmente causava diversos problemas, que poderiam vir a condenar toda a operação.

Isso ocorria por meio de erros de digitação, falta de atenção, e em alguns casos até mesmo má-fé de usuários, comprometendo significativamente a operação de diversos setores.

Por que você insistiria em continuar utilizando métodos ineficazes, que trazem prejuízos a sua cadeia produtiva? Tudo isso ficou para trás! Que tal você começar a pensar diferente e também introduzir o sistema EDI Transportes na sua empresa?

Gostou de atualizar os seus conhecimentos sobre novas tecnologias que auxiliam o cotidiano de uma transportadora? Acesse, agora mesmo, nosso Guia Logística 4.0 e aprenda como as melhores transportadoras estão se preparando para o futuro!

Sobre a Datamex

A Datamex Tecnologia é especializada no desenvolvimento de Software de Gestão Empresarial, e trabalha a mais de 15 anos com foco em Empresas de Logística, atendemos principalmente Transportadoras, Armazéns Gerais e Operadores Logísticos. Estamos à sua disposição para prestar orientações e para lhe apresentar o nosso Software TMS e Emissor de CT-e e MDF-e, que possui ferramenta de integração EDI e já está integrado e homologado por grandes embarcadores, indústrias, transportadoras e operadores logísticos nacionais.

Entre em contato e solicite maiores informações sobre o nosso Software de Gestão para Transportadoras com EDI, CTe, MDFe e muito mais!


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gestão-de-transportadora

Gestão de transportadora: quais pontos são importantes? 

A gestão de uma transportadora é um processo complexo que requer a coordenação de várias estratégias e práticas essenciais para assegurar o sucesso e a eficiência operacional.  

Neste artigo, vamos detalhar como funciona essa gestão, além de ensinar a como otimizá-la, quais as vantagens envolvidas, os principais desafios enfrentados e como a Datamex pode ajudar a superar os obstáculos e melhorar o desempenho da de uma empresa de transportes. 

Como funciona a gestão de transportadora? 

A gestão de transportadora é um conjunto de práticas e processos destinados a garantir que todas as operações relacionadas ao transporte de mercadorias sejam realizadas de maneira eficiente, segura e econômica.  

Essa gestão inclui diversas áreas, como planejamento estratégico, gestão de frota, controle de custos, tecnologia, compliance e qualidade do serviço. 

Planejamento estratégico:  

Envolve a definição de metas claras, a análise do mercado, a identificação de oportunidades e ameaças, e o estabelecimento de um plano de ação para alcançar os objetivos. 

Gestão de frota:  

Inclui a manutenção preventiva e corretiva dos veículos, a gestão de combustível, a rastreabilidade e a renovação da frota. Nesse sentido, tecnologias de telemetria podem ajudar no monitoramento do desempenho dos veículos. 

Controle de custos:  

Envolve monitorar despesas com combustível, manutenção, pedágios e salários. Dessa forma, sistemas de gestão financeira e ferramentas de análise de dados são essenciais para identificar áreas de redução de custos. 

Tecnologia e inovação:  

A adoção de tecnologias inovadoras, como sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) real pode transformar a operação da transportadora. 

Compliance e regulamentação:  

As transportadoras precisam estar atentas às regulamentações vigentes no setor, incluindo leis trabalhistas, normas de segurança, regulamentações ambientais e exigências fiscais. 

Como otimizar a gestão de uma transportadora? 

Para otimizar a gestão de uma transportadora, é essencial adotar uma série de práticas e investimentos estratégicos que podem transformar a operação e maximizar a eficiência.  

Primeiramente, investir em tecnologias modernas, como sistemas de gerenciamento de transporte (TMS), é crucial.  

Afinal, essas tecnologias permitem a automação e a otimização dos processos operacionais, incluindo o uso de softwares de roteirização, plataformas de rastreamento e ferramentas de análise de dados, que ajudam a monitorar e melhorar o desempenho da transportadora. 

Além disso, implementar uma rotina de manutenção preventiva para a frota é uma medida vital para evitar paradas não planejadas e prolongar a vida útil dos veículos. 

Essa prática não só reduz os custos operacionais, mas aumenta a confiabilidade e a segurança da frota.  

Monitorar indicadores-chave de desempenho (KPIs) é outra estratégia fundamental, principalmente porque KPIs como tempo de entrega, taxa de avarias, custo por quilômetro rodado e satisfação do cliente fornecem dados valiosos que permitem aos gestores avaliar e ajustar suas operações para alcançar melhores resultados. 

Outro ponto importante é investir no treinamento e desenvolvimento dos funcionários. Quando bem treinados, eles são capazes de oferecer um serviço de qualidade superior.  

Por fim, focar na sustentabilidade é cada vez mais importante. Adotar práticas sustentáveis, como a utilização de combustíveis alternativos e a otimização das rotas para reduzir a emissão de CO2, melhora a imagem da empresa e contribui significativamente para a preservação do meio ambiente. 

Quais as vantagens dessa gestão? 

A gestão eficiente de uma transportadora traz inúmeras vantagens que impactam diretamente a operação e a competitividade da empresa. Veja algumas delas: 

Maior eficiência operacional:  

A adoção de tecnologias avançadas e práticas de gestão eficazes resulta em uma maior eficiência operacional, reduzindo tempos de viagem e menores custos operacionais, otimizando os recursos e aumentando a produtividade. 

Redução de custos:  

Um controle rigoroso dos gastos, aliado ao uso de tecnologias de monitoramento e análise de dados, permite identificar e eliminar desperdícios. Isso contribui para a melhoria da margem de lucro da empresa, tornando-a mais competitiva no mercado. 

Melhoria da qualidade do serviço:  

A implementação de programas de treinamento e a adoção de práticas de melhoria contínua elevam a qualidade do serviço oferecido. O que resulta em maior satisfação do cliente e fidelização, criando uma base de clientes leais e satisfeitos. 

Compliance e redução de riscos:  

Estar em conformidade com as regulamentações vigentes evita multas e sanções, protegendo tanto a reputação quanto a operação da empresa.  

Dessa forma, manter-se atualizado com as exigências legais e cumprir todas as normas é essencial para garantir a longevidade e a credibilidade da transportadora. 

Sustentabilidade:  

A adoção de práticas sustentáveis não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também melhora a imagem da empresa perante os clientes e a sociedade em geral.  

Assim, ser reconhecida como uma empresa responsável e comprometida com a sustentabilidade pode atrair novos clientes e fortalecer o relacionamento com os existentes. 

Em resumo, uma gestão eficiente proporciona uma operação mais eficaz, redução de custos, melhoria na qualidade do serviço, conformidade com regulamentações e uma abordagem sustentável.  

Esses benefícios garantem uma posição competitiva no mercado e promovem o crescimento a longo prazo. 

Quais os desafios da Gestão de Transportadora? 

A gestão de uma transportadora enfrenta diversos desafios que podem impactar sua eficiência e competitividade.  

Um dos principais é a manutenção da frota, que exige um planejamento cuidadoso e um programa de manutenção preventiva bem estruturado para evitar paradas não planejadas e avarias. 

Sendo assim, monitorar e controlar as despesas operacionais requer atenção constante para otimizar recursos e reduzir desperdícios. 

Outro obstáculo pode ser as regulamentações complexas. Afinal, manter-se atualizado com as mudanças nas leis e garantir a conformidade contínua pode ser complicado e exigente, necessitando de tempo e recursos para evitar multas e sanções. 

Da mesma forma, a capacitação e retenção de talentos são desafios contínuos, devido à alta rotatividade de motoristas e outros funcionários qualificados.  

Por isso, investir em programas de capacitação e incentivos é crucial para manter uma equipe competente e motivada. 

Por fim, a sustentabilidade apresenta um desafio crescente. Adotar práticas sustentáveis requer investimentos e mudanças operacionais significativas, essenciais para atender às demandas ambientais e sociais. 

Superar esses desafios exige planejamento estratégico, investimento em tecnologia e recursos humanos, além de um compromisso contínuo com a inovação e a melhoria dos processos. 

Como a Datamex pode ajudar uma gestão de transportadora? 

Como já dito, os desafios do transporte de cargas são constantes. E para lidar com eles é preciso contar com parceiros estratégicos e tecnologia de ponta.  

Nesse sentido, contar com as soluções da Datamex pode ser um diferencial, uma vez que oferecemos soluções inovadoras e tecnologias avançadas que podem transformar a gestão de transportadoras, ajudando-as a enfrentar os desafios e a aproveitar as oportunidades do setor. 

Sistemas de Gerenciamento de Transporte (TMS): fornecemos sistemas de gerenciamento de transporte que otimizam a eficiência operacional, melhoram a roteirização e proporcionam rastreamento em tempo real. 

Soluções de análise de dados: as ferramentas de análise de dados da Datamex permitem monitorar KPIs essenciais, identificar áreas de melhoria e tomar decisões informadas para reduzir custos e aumentar a eficiência. 

Compliance e regulamentação: a Datamex oferece suporte especializado para garantir que as transportadoras estejam sempre em conformidade com as regulamentações vigentes, evitando multas e sanções. 

Ficou interessado e deseja conhecer mais vantagens que a Datamex pode oferecer para a sua empresa? Entre em contato conosco agora mesmo. 

obrigacoes fiscais de transportadoras que voce deve ficar de olho

6 obrigações fiscais de transportadoras que você deve ficar de olho

Um dos maiores desafios para os empresários brasileiros no cenário atual é a grande quantidade de obrigações fiscais existentes. Esse fator aumenta a burocracia e a carga de trabalho administrativo, dificultando e retardando o crescimento de muitas corporações. Dessa forma, no setor de transportes essa realidade não seria diferente: os custos logísticos, somados à elevada carga tributária que incide sobre as empresas de transporte de cargas, logística, indústria e comércio, encarecem o produto final.

Diante disso, é de suma importância realizar investimentos em gestão, buscando saber quais são os tributos incidentes, com o intuito de fazer um planejamento tributário eficaz e ter um controle maior sobre esse ponto, evitando pagamentos a menor ou a maior, o que acarreta passivo fiscal e prejuízos ao negócio.

Pensando nisso, preparamos este artigo para falar sobre as principais obrigações fiscais de transporte que você precisa ficar de olho. Continue a leitura e confira!

Quais as principais obrigações fiscais das transportadoras?

Diversas são as obrigações fiscais de uma transportadora. Aqui, citaremos as principais com uma breve explicação. Lembre-se que é imprescindível ter consciência sobre os impostos, estabelecendo um bom planejamento financeiro para cumprir com as suas obrigações com relação aos tributos.

  1. IRPJ – Imposto de Renda Pessoas Jurídicas: é um imposto federal que deve ser pago por pessoas jurídicas e empresas individuais com CNPJ ativo.
  2. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: contribuição foi criada para que as pessoas jurídicas (PJ) e todos aqueles assegurados pela legislação do Imposto de Renda (IR) possam se assegurar financeiramente na Seguridade Social.
  3. PIS/PASEP – Contribuição para os Programas de Integração e Formação do Patrimônio do Servidor Público: o objetivo desse tributo federal é financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.
  4. Cofins – Contribuição para o financiamento da Seguridade Social: tange diretamente sobre o faturamento das corporações.
  5. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados: incide sobre os produtos industrializados, sejam eles estrangeiros ou nacionais.
  6. ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal: tributo estadual que recai sobre diversas ocasiões, como a circulação de serviços de transporte, atividades de comunicações, fornecimento de produtos etc.
  7. INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social: imposto federal que visa arrecadar fundos para suportar a Previdência Social, através do “Instituto Nacional de Seguridade Social”.
  8. ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: tributo municipal que incide sobre qualquer serviço prestado, incluindo o de transportes.

Qual a importância de estar em compliance com as obrigações fiscais?

Como você pode ver, muitos são os tributos que incidem sobre transportadoras. Os impostos apresentam diferentes períodos de pagamento e é essencial que as empresas tomem cuidado para não atrasar ou deixar de pagá-los. Além disso, não estar compliance ou em conformidade com as obrigações fiscais pode comprometer a companhia. Quer saber como? Dê uma olhada!

Pode ser enquadrado como crime de sonegação fiscal

Empresas que não estão compliance podem ser processadas por crime de sonegação fiscal. E isso independe do motivo da falta de pagamento: seja por má fé, falta de recurso ou de planejamento, deixar de pagar os impostos pode gerar multas altas, com juros, processos judiciais com confisco de patrimônio da empresa, e até em alguns casos, até a prisão do empresário responsável.

Impede a empresa de participar de licitações públicas

O atraso e sonegação de impostos impede a emissão da Certidão Negativa de Débitos (CND). Consequentemente, sua empresa não poderá participar de licitações publicas, já que, nos processos de licitação, a CND é exigida em certa etapa do processo.

Limita a chance de conseguir linhas de crédito

Outro benefício que é comprometido quando a empresa não está em compliance fiscal é a possibilidade de créditos ou financiamentos. Isso porque os bancos e instituições financeiras também exigem a CND, que só pode ser emitida quando a empresa não tem nenhum débito fiscal.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Por que fazer um planejamento tributário eficiente?

Agora que você já sabe a importância de pagar as obrigações fiscais no período correto, é imprescindível saber fazer um planejamento tributário eficaz. Esse planejamento tem por finalidade organizar e garantir o pagamento correto dos tributos, diminuir os gastos desnecessários com pagamentos de juros e multas na sua instituição, mantendo de forma mais estável o orçamento da corporação, gerando uma maior segurança financeira e jurídica.

Fazendo isso, torna-se mais viável reduzir os valores pagos indevidamente, manter a sua empresa apta a atender o fisco, a trabalhar com grandes clientes, participar de licitações públicas, e manter-se em dia com as instituições de fiscalização, sem ter dívidas municipais, estaduais e federais. Por isso, apresentaremos algumas dicas de como realizar esse plano na sua organização.

Fique atento à legislação

É importante pontuar que a legislação tributária varia em parte de estado para estado da federação, e pode estar em mudança a todo tempo, e é devido a esse fator, principalmente, que os empreendedores precisam ficar atentos. Fazendo isso, a sua empresa correrá menos riscos de ter problemas com a fiscalização tributária posteriormente.

Nada substitui o trabalho de um bom contador e um bom advogado tributarista, o que recomendamos fortemente que a sua empresa conte com a assessoria destes profissionais, porém, de toda forma também é importante que o empresário se mantenha atualizado e vigilante para se certificar de que não houve nenhuma mudança na legislação, é importante atentar-se a portais de notícias e a emendas criadas pelo governo federal, estadual e municipal. Você pode conferir essas mudanças no site do Governo Brasileiro e em outros portais.

Certifique-se quanto ao seu regime de tributação

Fazer uma escolha inadequada de impostos pode desencadear um gasto muito maior do que foi planejado pela sua corporação. Assim, é imprescindível analisar se a escolha feita está encaixada nos padrões de rendimentos da organização.

Os principais regimes tributários são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Certifique-se de que o regime escolhido está correto quanto ao seu rendimento e se ele é o melhor para você, tributariamente falando.

Lembre-se: nenhum dos regimes é melhor que o outro, mas cada um tem suas particularidades, prós e contras, para cada tipo de organização e para cada momento do seu negócio. É interessante que uma vez por ano seja avaliado junto a um contador competente se a sua empresa está enquadrada no regime tributário mais adequado para o momento.

Como um software especializado pode ajudar em relação às obrigações fiscais?

Em meio a uma legislação tributária tão complexa, e com regras que mudam com frequência, o emprego de meios tecnológicos nunca foi tão recomendável, portanto utilizar softwares de gestão é imprescindível para contribuir com o compliance fiscal da sua empresa.

O uso dessa tecnologia pode agregar muitos benefícios e ajudar no cumprimento de diversas ações importantes, como as obrigações fiscais. Além disso, será uma via muito eficaz para garantir a saúde e o controle financeiro da sua companhia, proporcionando muito mais longevidade e reconhecimento no mercado.

Assim, pontuaremos abaixo os principais benefícios de um software em relação às obrigações fiscais:

  • centralização das informações;
  • facilidade para o cumprimento de prazos;
  • redução da probabilidade de erros;
  • facilidade para disseminar as novas regras em toda a empresa;
  • ajuda a adequar- se à legislação.

Esses são alguns dos inúmeros benefícios que o software de gestão proporciona à sua empresa. Por esses e outros motivos, ele é uma importante ferramenta para os negócios da sociedade atual cumprirem com suas obrigações fiscais. Em relação a isso, vale destacar a Datamex como uma boa opção para transportadoras e operadores logísticos que procuram um bom parceiro neste segmento.

Emissor de CTe com CIOT e EDIQuer saber mais sobre como podemos ajudar você nisso? Entre em contato conosco!

conheca os principais tipos de veiculos de cargas

Conheça os principais tipos de veículos de carga

O transporte rodoviário de cargas é responsável por movimentar 90% de todas as mercadorias brasileiras, conforme os dados coletados pelo ILOS. Pela tamanho deste mercado e sua elevada competitividade, é fundamental que os gestores e profissionais do setor conheçam os principais tipos de veículos de carga para saber escolher os veículos que atendam melhor as demandas do seu negócio.

Escolher o veículo adequado para cada viagem beneficia a empresa em diferentes aspectos. Isso garante mais eficiência logística, elimina gastos desnecessários, satisfaz melhor os clientes, evita riscos e autuações, etc.

Neste artigo explicamos sobre alguns dos principais tipos de veículos de carga e a importância de verificar seu registro no RNTRC. Confira!

Os principais tipos de veículos de carga

Diversos são os tipos de veículos de carga disponíveis, afim de atender diversas aplicações no mercado, então cabe aos profissionais de logística entenderem especificamente quais são as características deles, seus limites de peso, tamanhos, quantidade de eixos, entre outras peculiaridades. Veja essas e outras informações a seguir.

Utilitários

Tratam-se de veículos usados para transportar cargas leves, realizar fretes a curta distância ou dentro de regiões metropolitanas. Comumente são usados para entregar compras online, pequenos volumes de mercadorias para mercados, lojas e etc. Essa é uma categoria ampla e inclui:

  • vans;
  • furgões;
  • outros veículos comerciais mais leves.

Uma van, por exemplo, tem dois eixos e costuma suportar cargas de até 1.200 quilos.

VUC

VUC significa Veículo Urbano de Carga e também é chamado de 3/4. São veículos de porte menor que foram adaptados para fazer entregas dentro de cidades.

Caminhão VUC - Veículo Urbano de Carga

Ele tem dois eixos, largura máxima de 2,2 metros, costumam alcançar um cumprimento máximo de 6,3 metros e pode transportar até 3 toneladas. Cada município pode estipular suas próprias normas sobre os limites de tamanho e peso para que a VUC transite dentro de cidades.

Caminhão Toco

Esse tipo caminhão tem 2 eixos, um frontal e um trazeiro, e tem uma capacidade máxima de 6 toneladas, com PBT (peso bruto total) que pode alcançar até 16 toneladas. Eles geralmente são usados para transportar cargas secas e produtos diversos em distribuição, como açúcar, óleo, arroz, grãos, entre outros.

Caminhão Toco

Os caminhões toco também são muito empregados com baú no transporte de mudanças e carga geral, e em muitos casos são dotados de caçamba para transporte de areia, pedra, argamassa e outros materiais do gênero.

Truck

Também conhecido como caminhão pesado, 6×2 ou trucado, ele se destaca pelo seu eixo duplo na carroceria, tem até 14 metros de comprimento e sua carroceria pode ser de diversos tipos, como o baú, graneleira, sider, grade baixa, entre outros.

Caminhão Truck

Há um total de 3 eixos: 1 dianteiro e 2 traseiros com tração. Um dos eixos traseiros recebe a força do motor e traz maior desempenho ao veículo, permitindo que ele leve cargas entre 10 e 14 toneladas. O peso total do caminhão trucado será de até 23 toneladas (PBT). É comum ver este tipo de veículo transportando cargas de cimento, açúcar e soja.

Bitruck

É um caminhão tem quatro eixos, o que faz com que ele tenha um melhor desempenho e possa transportar cargas maiores. Sua capacidade máxima é até 22 toneladas e seu PBT alcança 29 toneladas.

Esse veículo é muito utilizado para transportar cargas secas e também pode atender bem outros tipos de operações.

Software de Gestão de Frotas

Cavalo mecânico simples

Popularmente chamado de carreta simples, tem duas rodas de tração com eixo simples. Pode ser acoplado com semirreboques de diferentes tipos, como baús, graneleira, grade baixa, porta container, sider, refrigerada etc. Ele ainda pode ser interligado com dois tipos de carretas para formar os seguintes conjuntos:

  • cavalo mecânico + carreta de 2 eixos: tem capacidade de até 33 toneladas e tem o cumprimento de até 18,15 metros;
  • cavalo mecânico + carreta de 3 eixos: conta com capacidade de 41,5 toneladas e também chega a 18,15 metros.

Cavalo mecânico simples

O Cavalo Mecânico Simples também é conhecido como 4X2 ou Cavalo L. Os tipos de produtos que podem ser transportados variam bastante, e dependem do tipo de carroceria acoplada ao cavalo mecânico.

Cavalo mecânico com três eixos

O cavalo mecânico 6×2 também pode ser chamado de carreta LS ou cavalo mecânico trucado, ele é bastante versátil, sendo adequado para levar diversos tipos de cargas. Ele tem três eixos: um dianteiro e dois traseiros.

Cavalo Mecânico 6x2 três eixos

Como ele é mais longo, consegue manter a pressão menor quando as rodas estão no chão e distribuir melhor o peso, por isso suporta até 32 toneladas com PBT de 41,5 toneladas.

Cavalo Mecânico Traçado

Este tipo de veículo de carga possui muitas semelhanças com o anterior é conhecido como 6X4 ou cavalo mecânico LT, sendo que o grande diferencial dele é o fato de os dois eixos traseiros possuem tração.

Para tração de combinações com PBTC acima de 57 toneladas, que requerem AET para transitar é obrigatório o emprego deste tipo de cavalo, sendo muito comum no transporte de cargas indivisíveis.

Bitrem

O bitrem, “romeu e julieta” ou treminhão tem sete eixos e movimenta até 57 toneladas. Também existe um modelo denominado bitrenzão, que tem nove eixos, o que aumenta sua capacidade para 74 metros.

Caminhão Bitrem

Seu comprimento não deve ser maior do que 30 metros. Os semirreboques são tracionados com uma carreta LS trucada e interligados por um engate de quinta roda (tipo B).

Rodotrem

Esse veículo é formado por dois semirreboques, tem um total de nove eixos e suporta carga de até 74 toneladas. Seus semirreboques são conectados por um dolly e tracionados por um cavalo mecânico.

Caminhão Rodotrem

Viagens com esse tipo de veículo precisam ter seu trajeto previamente definido para obter a Autorização Especial de Trânsito (AET).

As diferenças entre bitrem e rodotrem

Esses são dois tipos de veículos de carga que costumam gerar confusões para muitos profissionais da área. Apesar de ambos poderem ter 9 eixos, uma diferença marcante é a forma que os componentes se engatam.

O bitrem utiliza o engate do tipo B, que é uma 2ª quinta roda na traseira do primeiro semi-reboque. Já o rodotrem usa o dolly, que é uma plataforma independente colocada sobre um ou mais eixos apoiando o segundo semi-reboque.

A segunda diferença está na quantidade de articulações. O bitrem primeiro tem duas articulações (a quinta roda do caminhão e dos dois semirreboques). Quanto ao rodotrem, ele tem três articulações:

  • na quinta roda do caminhão;
  • no engate dianteiro do dolly;
  • na quinta roda do dolly.

A importância de verificar o registro do veículo junto a ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) exige que todos os veículos destinados à realização do transporte rodoviário de cargas mediante remuneração estejam cadastrados no Registro nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), tratando-se de um registro necessário para evitar a imposição de multas.

O processo de obtenção do registro no RNTRC pode ser consultado no próprio portal da ANTT, e a solicitação pode ser tanto pessoalmente como por um representante nas unidades da ANTT ou postos credenciados ao redor do país.

Ainda há vários outros tipos de veículos de carga, mas depois de conhecer os listados neste artigo, você conseguirá fazer a escolha ideal para transportar as cargas mais comuns no mercado brasileiro. Ressalta-se que é crucial verificar o registro no RNTRC e cumprir as demais exigências legais para evitar problemas fiscais nas suas viagens.

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Ad Valorem: saiba o que é, como calcular e muito mais!

O frete de uma operação de transporte inclui uma grande série de custos, sendo fundamental que os profissionais do ramo se aprofundem no assunto e entendam os principais conceitos que ele envolve, como o Ad Valorem. Essa é uma taxa incluída no frete que deve ser usada pelas transportadoras para minimizar seus riscos e evitar prejuízos financeiros.

Não sabe o que significa esse conceito? Neste artigo respondemos as principais questões sobre o assunto, como o conceito desta taxa, sua funcionalidade, como calculá-lo, como verificar seu valor, qual é um exemplo prático dessa conta, a diferença entre Ad Valorem e GRIS, entre outros tópicos importantes.

Confira!

O que é Ad Valorem?

O Ad Valorem também é chamado de “frete valor”, que vem do latim “conforme o valor” e trata-se de uma taxa calculada por uma porcentagem do valor da mercadoria. Sua finalidade é a de cobrir os custos de seguro e salvaguardas enquanto a carga estiver sob a responsabilidade da transportadora.

Geralmente ela é usada quando o embarcador (dono do produto e contratante do frete) não tem o seguro da carga ou a apólice não assegura a mercadoria enquanto ela está com a transportadora. Nessa hipótese, pode-se contratar uma seguradora para proteger a empresa de transporte contra os riscos e repassar os custos do seguro para o contratante do frete.

Para que serve essa taxa?

A lei brasileira afirma que a transportadora é responsável pela carga que movimenta. Eventuais perdas — como roubos, furtos, acidentes, abalroamentos — que podem ocorrer no transporte deverão ser custeadas pela empresa.

Para que a transportadora consiga garantir sua sobrevivência no mercado, será necessário encontrar meios para minimizar os prejuízos causados por eventuais problemas na sua operação. As medidas aplicadas para prevenir os danos financeiros — como contratar seguro de carga — são calculadas e embutidas na taxa Ad Valorem.

Ressalta-se que, além do seguro, a taxa Ad Valorem deverá incluir outros custos necessários para reduzir os riscos da atividade de transporte.

Como calcular o Ad Valorem ?

Geralmente o percentual varia entre 0,03% e 0,40%, sobre o valor da nota fiscal, mas o cálculo dessa taxa dependerá de diversas características da empresa, da carga e da operação, pois devem ser considerados todos os fatores que geram riscos de danos à carga e as medidas para resguardá-la, o que pode aumentar ou diminuir o valor da taxa Ad Valorem.

Entre as variáveis que devem ser consideradas no cálculo dessa taxa estão:

  • distância do trajeto: destinos que estejam muito longe aumentam a probabilidade de problemas na estrada, já que a transportadora levará mais tempo para concluir a entrega;
  • peso e volume da carga: quanto menor for o peso e volume da carga, mais fácil será roubar ou furtá-la. Por isso mercadorias leves aumentam o valor da taxa;
  • características regionais: há locais que apresentam alto índice de roubos e acidentes, o que também eleva a taxa;
  • manuseio da carga: quando as cargas são mais frágeis e precisam de cuidados especiais no carregamento, descarregamento ou traslado, há mais chances de ocorrer problemas.

A Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística) desenvolveu um Manual de Cálculo de Custos e Formação de Preços do Transporte Rodoviário de Cargas, que poderá funcionar como base no momento de definir o Ad Valorem.

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Qual é um exemplo prático de cálculo dessa taxa?

Imagine que uma transportadora seja contratada para movimentar remédios que tenham um valor um tanto elevado, a carga necessite de cuidados especiais, seu peso seja elevado e a distância percorrida grande. Veja um exemplo da relação dos riscos com a taxa de Ad Valorem:

  • valor na nota fiscal: R$ 100 mil;
  • peso: 500 quilos;
  • distância: 600 quilômetros;
  • requer cuidados especiais: sim;
  • probabilidade de roubos: alta;
  • percentual do Ad Valorem: 0,40%;
  • tarifa Ad Valorem: R$ 400,00 (100 mil*0,40%).

Agora imagine que a mercadoria transportada seja lixo hospitalar, porém a carga tenha o mesmo peso e a distância percorrida seja idêntica:

  • valor na nota fiscal: R$ 2 mil;
  • peso: 500 quilos;
  • distância: 600 quilômetros;
  • requer cuidados especiais: não;
  • probabilidade de roubo: baixa;
  • percentual Ad Valorem: 0,20%;
  • tarifa Ad Valorem: R$ 4,00.

Como o valor do lixo hospitalar é menor, o risco de roubo é pequeno e não é preciso ter cuidados especiais no seu manejo, é justo reduzir o percentual do Ad Valorem, bem como cobrar um valor baixo pelo serviço.

Qual é a sua diferença entre Ad Valorem e o GRIS?

O custo de Gerenciamento de Riscos (GRIS) se trata de uma taxa aplicada pelas transportadoras e se refere ao valor incluído no frete para cobrir as despesas relacionadas à segurança, como:

  • custos pelas medidas de combate ao roubo de cargas;
  • prevenção de risco, como segurança patrimonial de instalações;
  • rastreamento de veículos;
  • diminuição ou diluição dos riscos;
  • transferência de riscos;
  • mão de obra para essas atividades.

O GRIS também é um percentual calculado sobre a Nota Fiscal, mas consiste em uma parte integrante do Ad Valorem, que é uma taxa mais ampla e envolve outros custos, como o uso de veículos especiais, escoltas etc.

Qual é a melhor forma de calcular o Ad Valorem?

Como a precificação de fretes é uma atividade bastante complexa, recomendamos pensar em formas de simplificar o procedimento. No caso do Ad Valorem, a transportadora pode estipular uma taxa única para todas as entregas, independentemente do cliente e tipo de carga.

Por exemplo, se a grande maioria das entregas realizadas pela transportadora for de eletrônicos para clientes de e-commerce e medicamentos para estabelecimentos médicos, é viável fazer uma média das taxas e cobrar um único percentual para todas as operações, ou então estabelecer uma taxa por tipo de carga.

Isso aumenta a eficiência dos procedimentos internos do negócio, pois reduz os custos administrativos e diminui o tempo gasto para calcular a taxa.

Outra dica relevante para calcular o Ad Valorem corretamente é utilizar um software de gestão para empresas de transporte (TMS) que disponibilize informações completas sobre as operações de transporte, e que permita configurar previamente as regras de cálculo definidas pela sua empresa, evitando que você deixe de considerar algum aspecto importante no cálculo das taxas a cada frete.

É fundamental que o cálculo dessa taxa esteja associado às estratégias da empresa, já que essa taxa traz mais segurança à transportadora e minimiza os prejuízos com riscos das operações de transporte, o que melhora a taxa de sobrevivência e o desenvolvimento do negócio.

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dicas para vender mais frete em sua transportadora

8 dicas para vender mais frete em sua transportadora

Uma das dúvidas mais frequentes em uma transportadora é a seguinte: como vender mais frete? Esse questionamento é bastante pertinente, afinal de contas, as empresas precisam vender para obterem receitas, lucrarem e, consequentemente, continuarem as atividades e crescerem no mercado. Essa realidade não é diferente em relação às transportadoras, e a venda do frete é a principal atividade nesses tipos de organizações.

Você está interessado em saber mais sobre esse assunto? Neste post forneceremos algumas dicas que o ajudarão a vender mais frete na sua transportadora. Acompanhe a seguir.

Como vender mais frete na transportadora?

Existem diversos fatores que contribuem para as transportadoras conseguirem vender mais frete. Entre eles estão o uso de ferramentas de cotação de fretes, adotar um software de gestão que suporte EDI, o investimento em prospecção ativa, o anúncio em catálogo de transportadores, o investimento em marketing digital, a criação de um site otimizado para os mecanismos de busca, contar com um bom sistema no processo de venda de frete e invista na transparência e rastreabilidade fácil.

Abordaremos sobre essas questões detalhadamente na sequência do post. Continue lendo!

1. Use uma boa ferramenta de cotação de fretes

Trata-se de uma dica fundamental para quem quer vender mais fretes. Um bom software para transportadora deve disponibilizar a opção do cliente contratar um módulo ou ferramenta específica para emissão e controle de cotação de fretes.

Uma boa ferramenta de cotação de fretes deve permitir que os vendedores ou gerentes de contas da transportadora cadastrem as demandas de frete, gerem as respectivas cotações, as enviem de forma padronizada por e-mail aos clientes, registrem os status de cada negociação, e após o fechamento, permitam aproveitar os dados para emissão da respectiva documentação operacional e fiscal, tais como pedido de frete, ordem de coleta, entrega e documentos fiscais.

Cabe destacar que é fundamental que o gestor da transportadora ou de cada uma de suas unidades acompanhe de perto a situação das cotações de frete e negociações através dos relatórios fornecidos pela ferramenta.

Dessa forma, podemos dizer que essa ferramenta proporciona diversos pontos positivos para as transportadoras. Entre eles estão a padronização das cotações, maior visibilidade e controle para os gestores, cotações mais rápidas e aumento do número de negócios fechados.

2. Adote um Software de Gestão de Transporte – TMS que suporte EDI com Embarcadores

Um ponto crítico para a fidelização e conquista de novos embarcadores atualmente é a comunicação rápida entre sistemas através do EDI de Transporte, a tal ponto que hoje em dia esse recurso é considerado uma exigência para contratação de transportadoras por um número cada vez maior de embarcadores no mercado.

Um bom Software de Gestão de Transporte deve suportar EDI e ter facilidade para integrar com novos embarcadores através de EDI ou Webservices, desta forma, a tecnologia será uma ponte e não um obstáculo entre a sua transportadora e os seus clientes.

Solução para Edi Proceda no Transporte

3. Anuncie em sites e catálogos de transportadores

De forma parecida com as revistas comerciais ou mesmo as listas telefônicas, nas quais as companhias fazem o anúncio dos produtos ou serviços vendidos, os catálogos de transportadores são uma ótima ideia para as empresas do setor que visam aumentar a visibilidade do negócio e, consequentemente, vender mais frete.

Além das versões impressas, esse recurso também é muito utilizado no meio on-line, no qual as transportadoras têm a possibilidade de divulgar os seus serviços junto a outras empresas da área de logística em páginas semelhantes aos murais de anúncios. Hoje em dia muitos embarcadores procuram novas transportadoras nesse tipo de catálogo.

4. Invista no marketing digital

Como os consumidores estão cada vez mais presentes na internet, o investimento em estratégias de marketing digital é essencial para qualquer negócio. As empresas que não têm presença on-line (pode ser nas redes sociais ou sites) tendem a ficar defasadas no mercado. Além disso, perderão várias oportunidades de negócio, considerando o fato de que os clientes estão presentes nesses canais.

Nesse contexto, várias ações podem ser feitas com a intenção de divulgar melhor a sua transportadora no ambiente on-line. Entre elas estão:

  • investir em publicidade segmentada por meio do Google, Facebook e Instagram;
  • promover o marketing da transportadora por meio das redes sociais;
  • utilização das campanhas de e-mail marketing;
  • desenvolvimento de opções destinadas à cotação on-line, em tempo real, no site da empresa.

5. Crie um site otimizado para os mecanismos de busca

Essa questão faz parte dos aspectos relacionados ao marketing digital, no entanto, devido à relevância do tema, destacaremos o assunto de forma separada. O desenvolvimento de um site otimizado para os mecanismos de busca é um dos principais segredos dos negócios de sucesso, inclusive das transportadoras.

Agora, você deve estar se perguntando: qual é a importância de se criar uma página otimizada para os mecanismos de busca, como o Google? Os sites de pesquisa são uma das principais origens de tráfego dos sites, pois as pessoas entram nos buscadores com a intenção de resolver um problema ou esclarecer alguma dúvida.

Existem diversas estratégias que são utilizadas com a intenção de assegurar um melhor ranqueamento nos buscadores, e muitas delas estão relacionadas com técnicas de SEO (Search Engine Optimization, traduzindo para o português significa Otimização para Mecanismos de Busca). Elas asseguram tráfego orgânico para o seu site, ou seja, não é necessário posts patrocinados para aumentar o número de visualizações na sua página.

Entre algumas práticas que são usadas estão as palavras-chave. São termos pelos quais o seu cliente tem interesse em saber mais sobre. Dessa forma, os conteúdos que abordam as palavras-chave mais procuradas e menos concorridas tendem a conseguir mais tráfego.

Outra questão que merece atenção é a otimização da sua página para a versão mobile. O site deve ter um layout amigável e que facilite o uso das pessoas nos smartphones, pois aumenta o número de indivíduos que acessam a internet por meio desses dispositivos.

6. Tenha um bom sistema de gestão como aliado

As ferramentas tecnológicas também são vitais e ajudam as organizações a venderem mais fretes. Entre elas estão o EDI. Esse sistema faz referência ao Eletronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados, traduzindo para o português. O sistema visa facilitar a comunicação de diferentes sistemas de informação.

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Dessa forma, ficará mais fácil fazer o monitoramento e ter acesso a informações importantes, como as notas fiscais, comprovantes de entrega etc. Com isso, será possível monitorar as vendas de frete em cada mês e pensar em novas estratégias que possam melhorar os resultados.

7. Aposte na transparência e rastreabilidade fácil para os clientes

Em um mundo cada vez mais conectado, com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, os consumidores vem demandando entregas rápidas e cada vez maior transparência e informações em tempo real para acompanhar a situação das suas cargas, e neste sentido se destacam na preferência dos embarcadores aquelas transportadoras que dispõe de aplicativos de controle de coletas e entregas, e fornecem informações atualizadas em tempo real sobre as cargas.

Neste sentido, é fundamental que as transportadoras que desejam captar novos clientes no mercado se modernizem em empreguem um app de entregas no seu dia a dia, já que podem trazer economia de tempo e dinheiro para a transportadora, tornando-a mais competitiva, além de diferenciar a sua empresa frente a concorrência.

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8. Invista também em prospecção ativa

As vendas são vitais para qualquer negócio, e no segmento de transporte e logística a competição acirrada traz a necessidade das transportadoras se manterem constantemente em busca de novos clientes para sustentar as suas operações e alavancarem o seu crescimento.

Uma ótima maneira de promover o crescimento é estabelecendo metas mensais de vendas e aquisição de novos clientes / embarcadores, portanto, a prospecção ativa (quando a empresa aborda de forma proativa novos possíveis clientes) é um caminho inevitável a ser seguido, do contrário o seu negócio pode sofrer com a estagnação ou até mesmo a perda de clientes importantes para outras empresas que estejam prospectando ativamente no mercado.

Baixe grátis e-Book Guia para aumentar as vendas em TransportadorasExistem diversos fatores que contribuem para as transportadoras venderem mais frete. É importante estar atento a essas questões, pois você poderá trabalhá-las com a intenção de melhorar os resultados e os lucros do seu negócio.

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frete cif e fob conheca os tipos de frete existentes e as diferencas entre eles

Frete CIF e FOB – Conheça as diferenças entre esses tipos de frete

Já ouviu falar do Frete CIF e do FOB? Tratam-se de diferentes tipos de fretes que impactam diretamente nos custos, responsabilidades e riscos de uma operação de transporte.

Por essa razão, para garantir o pleno desenvolvimento de uma transportadora ou empresa ligada à logística, é fundamental que o gestor conheça esses conceitos.

CIF significa Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) e FOB, Free on Board (livre a bordo), e há muitas diferenças impactantes entre esses conceitos. Quer saber quais são elas? Continue a leitura deste artigo e se aprofunde no assunto!

A importância de definir o tipo correto de frete

A gestão do frete é uma atividade que deve ser realizada com bastante cautela. O gestor precisa analisar aspectos que vão além do preço cobrado e da qualidade do serviço, caso contrário ele poderá fechar negócios que prejudicarão as finanças da empresa.

O CIF e o FOB refletem nas responsabilidades de toda uma operação de transporte, o que afeta os custos, riscos, relação com os clientes e até mesmo a tributação da atividade. Para garantir o sucesso, crescimento e até a sobrevivência do negócio é preciso entender as diferenças entre os tipos de fretes.

Os tipos de frentes e suas diferenças

De forma geral, as diferenças estão relacionadas ao custeio, cuidados com a mercadoria e formas de contratação. Entenda melhor a seguir.

Frete CIF

Nessa modalidade o frete é pago na origem e é o vendedor quem arca com os riscos e custos de toda a operação de transporte. Na prática, aquele que remete a carga (o fornecedor) deve arcar com o frete, seguros e taxas, sendo que esses valores são embutidos no preço das mercadorias vendidas e repassados ao cliente.

Como será a empresa que arcará com todos os riscos e custos do transporte, o valor do CIF costuma ser mais caro que o FOB. Entretanto, geralmente os clientes que são destinatários finais preferem esse tipo de frete, já que eles não têm conhecimentos sobre o transporte de cargas.

Diante desse fato, ele é mais favorecido nas relações de Business to Customer (B2C ou “de negócios de empresas para clientes finais”) e nas situações em que há um grande volume de remessas para vários destinatários. Essas hipóteses são comuns nos e-commerces (lojas virtuais) ou nos negócios em que há muita complexidade na organização dos fretes.

É comum que o cliente não acompanhe o transporte quando o frete é CIF, já que o processo é de responsabilidade do fornecedor. O expedidor deve usar um bom software de gestão para rastrear o status de cada entrega, permitindo que ele solucione imediatamente eventuais problemas que surjam no traslado.

Frete FOB

No frete FOB o vendedor somente é responsável pela mercadoria até o seu despacho. Ou seja, comprador deverá arcar com seus riscos e custos do transporte, tratando-se de uma opção mais favorável para os vendedores. Nesse tipo frete não está embutido o preço dos bens.

Ele é comumente utilizado nas entregas Business to Business (B2B ou “de empresas para empresas”), quando as cargas têm um grande valor agregado ou o custo do frete é excepcionalmente elevado.

Essas situações ocorrem, por exemplo, quando indústrias adquirem bens de diferentes fornecedores, bem como contratam transportadoras para coletar os itens. Outro exemplo é quando o comprador é uma empresa de comércio. Aqui eles também devem ter parcerias com transportadoras que buscam as mercadorias.

Se um cliente que é destinatário final escolher o FOB, ele deverá arcar com os custos do transporte, seguros e taxas. Um exemplo dessa situação é a opção de “Frete a Pagar”, disponibilizada pelos Correios.

Quanto ao monitoramento da entrega, esse é um processo opcional para o vendedor. Nesse caso é importante que a empresa de transporte utilize um software de rastreio de cargas que informe o comprador sobre o status das mercadorias.

Por fim, tanto no CIF como no FOB o valor do frete deve ser especificado no documento fiscal para efeito de cálculo dos tributos.

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Os diferentes modelos de contratação

Percebe-se que a escolha do tipo de frete ideal dependerá do tipo de negócio fechado entre as partes, sendo necessário entender os diferentes modelos de contratação. Confira-os abaixo.

Normal

Esse é o mais comum de ocorrer e se dá quando o mesmo fornecedor é responsável pela coleta da carga, transporte e entrega ao remetente. Não há necessidade de envolver outras pessoas e empresas no processo.

Subcontratação

A subcontratação acontece quando uma transportadora repassa a operação de transporte para outra. Imagine que uma empresa é contratada para fazer uma entrega, mas ela não conseguirá realizar o procedimento. Nesse caso, ela transfere a atividade para outra organização. Ressalta-se que a responsabilidade ainda se mantém com a primeira empresa.

Redespacho

Aqui duas ou mais transportadoras estão envolvidas no processo de entrega. Por exemplo, uma empresa efetua a coleta de materiais e, após, os transfere para outra empresa, que finalizará o transporte. Cada organização é contratada separadamente e é responsável pelas suas próprias atividades.

Redespacho intermediário

Esse tipo é similar ao anterior, mas há pelo menos 3 empresas envolvidas no transporte. Veja um exemplo:

  • empresa A (serviço normal): recolhe o material;
  • empresa B (redespacho intermediário): faz o transporte até apenas uma parte do trajeto e transfere os bens à empresa C;
  • empresa C (redespacho): finaliza a operação entregando os bens ao destino final.

Os impactos dos tipos de frete nos resultados do negócio

A responsabilidade, os custos e os riscos são elementos muito impactantes para as finanças de um negócio. Imagine uma empresa que venda para varejos e disponibilize apenas o frete CIF. Se houver clientes que prefiram trabalhar com FOB, esse último tipo de frete pode ser a melhor escolha para evitar riscos.

Além disso, os dois tipos de frete estão previstos no INCONTERMS (International Commercial Terms ou Termos Internacionais de Comércio), que são regras comerciais internacionais. Portanto, se você comercializa com empresas do exterior ou deseja expandir seus negócios de forma global, também é necessário saber fazer a escolha adequada entre o CIF e o FOB.

Saber escolher entre os tipos de fretes impacta diretamente na rotina e nos resultados do negócio. Ao conhecer mais sobre o assunto, você conseguirá fazer a opção mais vantajosa para a sua empresa, seus parceiros e clientes.

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