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Por que fazer um planejamento estratégico em transportes? Confira!

A elaboração de um planejamento estratégico no ramo logístico é um elemento determinante para elevar a competitividade da companhia no mercado, portanto se constitui como um instrumento primordial para o desenvolvimento saudável de qualquer negócio.

O assunto costuma ser ignorado por vários empreendedores e administradores, porém somente com um plano inteligente sua organização alcançará metas, conseguirá se destacar perante os concorrentes e até se tornar referência no mercado.

Acompanhe a leitura deste post e entenda, pormenorizada e objetivamente, quais são os benefícios de um planejamento logístico e, no fim, expomos algumas orientações de como estruturá-lo. Confira!

A importância de um planejamento estratégico

Primeiramente, o planejamento estratégico consiste na elaboração de técnicas e planos decisivos para o futuro da companhia e que a beneficiam a longo prazo.

O plano é elaborado pelos proprietários, líderes ou administradores do empreendimento e é repassado aos demais colaboradores para que eles coordenem seu trabalho conforme o plano.

Ao aplicar essa metodologia aos processos de transporte, armazenagem, movimentações, estoque ou até mesmo localização das instalações e modernização do controle de frotas, tem-se em mãos um planejamento logístico. Fazê-lo garante uma série de benefícios à empresa, confira os principais a seguir:

Melhora no fluxo de caixa

O fluxo de caixa consiste no controle de entradas e saídas de recursos financeiros, tais como vendas, aquisição de materiais e pagamentos. Como esse recurso correlaciona diretamente com o orçamento da organização, seu descontrole pode ocasionar gastos desnecessários, falta de dinheiro, valores que não condizem com a realidade e até mesmo em um caso extremo na falência da empresa.

Como o planejamento logístico impõe metas e datas específicas sobre as entradas e saídas de recursos financeiros, os responsáveis pelo fluxo de caixa terão que contabilizar precisamente toda a movimentação de capital diária, como também haverá datas predeterminadas para efetivar pagamentos.

Graças a esse rigoroso controle, a tendência é não haver nenhuma quantia faltante e pagamentos duplicados, entre outras falhas.

Além de melhorar a saúde financeira da organização, também amplia a confiabilidade perante o fisco, órgãos públicos e instituições bancárias, aumentando as chances de conseguir linhas de créditos.

Aumento da lucratividade

O planejamento potencializa os lucros de diversas formas, uma delas consiste na minimização de riscos, já que é comum a ocorrência de falhas eventuais no campo logístico, que quando ocorrem, a companhia despende muito dinheiro e tempo corrigindo-as.

Com a visão geral proporcionada pelo planejamento logístico, os gestores identificarão quais são os erros mais comuns de ocorrerem e tomarão as medidas necessárias para reduzir suas ocorrências. Isso implica na redução de gastos com reparações.

Além disso, no planejamento também são arquitetados métodos de transporte, aprimoramento da comunicação, informatização do controle dos transportadores, aumento da eficiência na armazenagem, melhoria nas rotas de entrega entre outros atos.

Tudo isso colabora para a redução de custos, ampliação da clientela, aumento da produtividade dos colaboradores e, consequentemente, aumento da lucratividade.

Impacto considerável no Retorno Sobre o Investimento

O ROI, do inglês Return On Investment e no português Retorno sobre o Investimento, é uma métrica bastante utilizada no empreendedorismo em geral. Seu objetivo é permitir que o administrador apure se determinado investimento ou projeto acarretou ganhos ou perdas às contas da empresa. O cálculo desse indicador é bem simples, confira:

ROI = (ganho obtido – investimento inicial) / investimento inicial

Você obterá um número simples. Imagine que o resultado seja “2”: isso significa que o retorno foi duas vezes o investimento inicial, ou seja, houve um grande lucro. Para obter o ROI em porcentagem, basta multiplicar o resultado obtido por 100.

Essa lógica pode ser empregada nas aquisições logísticas, por exemplo, você será capaz de saber qual foi o ROI ao obter um novo sistema de monitoramento de frotas, ao comprar novas empilhadeiras, renovar a frota, realizar manutenção em um maquinário ou aquisição de equipamentos de segurança.

Com o planejamento logístico, os novos investimentos são projetados com uma visão ampla do negócio e objetivarão o crescimento a longo prazo, dessa forma, aumentam-se as chances de ocorrer um retorno positivo à empresa.

Satisfação do cliente

A cada dia os clientes estão ficando mais exigentes, isso ocorre pelo aumento da concorrência e melhoria na prestação de serviço de forma geral pelas transportadoras do mercado. Porém, as vantagens geradas pelo planejamento logístico também refletem nos clientes.

A redução de custos gera a diminuição nos preços aos clientes, enquanto a elevação da eficiência reduz os prazos na entrega, majorando a satisfação de embarcadores e demais usuários dos serviços de transporte e logística.

Outras decisões do planejamento, como adoção de novos meios de atendimento ao cliente e modernização da comunicação, também possibilitam um melhor relacionamento entre o consumidor e a empresa.

Como estruturar um planejamento estratégico em logística

Elaborar um planejamento estratégico para a logística não é um tão difícil, porém, é necessário que tudo seja feito com organização e calma, caso contrário as decisões podem não ser as mais proveitosas para a empresa.

A seguir, apresentamos algumas orientações essenciais de como arquitetar o planejamento, confira:

A melhor época para planejar o próximo ano

Recomenda-se que os administradores se reúnam no final do exercício social – período entre a elaboração das demonstrações contábeis. Com as informações obtidas com a demonstração de resultados e balanços patrimoniais, têm-se em mãos quais exatamente foram as despesas e receitas da companhia.

Ao comparar esses dados com os relatórios das operações do empreendimento, você poderá identificar quais são as melhorias que podem ser aplicadas, onde é possível cortar gastos e quais investimentos são viáveis.

Comece levantando a situação e definindo as metas

O inicio de um bom planejamento passa pelo levantamento da situação atual em cada setor, quais os seus pontos fortes e fracos, quais os problemas e ideias de melhoria, e pela definição das metas nos níveis de direção, gerência e operações, ou seja, de onde se quer chegar com a execução do planejamento.

Como separar budget para investir

O ideal é que o capital para investimentos seja separado ou provisionado previamente, é recomendável que a empresa separe um valor todos os meses do ano justamente para arcar com os custos dos projetos contemplados no seu planejamento.

Caso isso não seja feito, a empresa poderá ser compelida a abandonar seus investimentos no meio do caminho ou então pode ter que contrair dívidas, o que pode ser muito arriscado para a saúde financeira do negócio.

Modernização da gestão da empresa e da frota

A adoção de um software de gestão operacional e logística, de controle de frotas ou gestão financeira maximizará a eficiência de todo o planejamento. Os principais proveitos obtidos com a modernização na gestão de frotas são:

  • automatização de tarefas rotineiras, proporcionando ganho de velocidade;
  • aprimoramento da comunicação entre a central e os motoristas;
  • indicadores logísticos que demonstram desempenho do serviço;
  • otimização da utilização de recursos físicos;
  • melhor organização e planejamento da manutenção;
  • racionalização e economia no consumo de combustível;
  • controle de vencimento de documentação e renovações de seguros;
  • redução ou eliminação de tarefas puramente burocráticas;
  • disponibilização de um painel de gestão que garante acesso rápido a todas as informações relevantes.

O aumento da eficiência e produtividade, como também a economia de dinheiro e tempo garantida com a informatização da logística permite que as metas estipuladas no planejamento sejam mais assertivas, pois os softwares permitem uma contabilização mais precisa das contas e aperfeiçoam o controle sobre os recursos físicos e humanos.

O planejamento estratégico é imprescindível para o desenvolvimento de uma empresa, sem ele, sua estrutura se torna frágil, há maior risco de falhas, prejuízos e pode ocasionar a perda de competitividade, e em casos extremos, até mesmo a falência da companhia no longo prazo.

Mas, com o conhecimento adquirido com esta publicação, você possui um ponto de partida sobre como arquitetar seu planejamento logístico e maximizar sua lucratividade!

Sua opinião e relato são importantes para nós. Use o espaço abaixo para deixar um comentário no post!

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controle de combustível da frota

Descubra como fazer um bom controle de combustível da frota

Você sabe como fazer a gestão de controle de combustível da frota? Não é novidade para ninguém que os combustíveis estão cada vez mais caros e seu preço impacta diretamente as finanças das transportadoras.

Nesse cenário, as empresas que administram o consumo conseguem reduzir os custos e, ao mesmo tempo, melhoram a produtividade.

Ao lado da armazenagem, o custo de transporte é um dos mais elevados da logística. Como gestor, certamente você busca continuamente formas para tornar a sua operação mais eficiente, aumentar a produtividade e reduzir custos. Fazer o controle de combustível da frota é mandatório para quem quer alcançar esse objetivo.

Especialmente no atual momento, onde o preço do combustível está muito elevado e sofrendo variações constantes, controlar esse insumo contribuirá de forma significativa para os resultados financeiros e fluxo de caixa da empresa, além de tornar o planejamento mais preciso.

Está interessado em saber mais sobre o assunto?

Neste artigo, explicaremos detalhadamente a importância de fazer a gestão do combustível da frota e forneceremos dicas práticas que ajudarão você a controlar o consumo na transportadora. Acompanhe a seguir!

Qual é a importância do controle de combustível da frota?

Primeiramente, as empresas que têm controle sobre o consumo médio de combustível da frota saberão definir ações com o objetivo de economizar gasolina, etanol ou diesel.

As transportadoras que fazem esse monitoramento detalhado ainda conseguem observar quais são os veículos que apresentam melhor e pior desempenho em uma determinada rota.

Realmente, não é fácil administrar uma grande frota. Vários fatores precisam ser pensados, como a manutenção dos pneus, combustível, multas, vencimentos, documentação fiscal etc. Porém, todo esse esforço vale a pena.

Na sequência do artigo, apresentaremos as principais vantagens de fazer um controle de combustível da frota. Confira!

Redução de custos

As empresas que fazem esse controle, frequentemente, sabem como está o preço de cada item. Por meio desse conhecimento, as transportadoras conseguem identificar com facilidade o combustível que é mais econômico e, ao mesmo tempo, apresenta a melhor relação custo-benefício. Isso significa escolher o produto que rende mais.

Com todas essas informações disponíveis, é possível prever com exatidão o custo de cada quilômetro rodado e, assim, evitar prejuízos. Esses dados, sem dúvida alguma, ajudam no planejamento financeiro das transportadoras.

Dessa forma, elas terão segurança para fazer diversos investimentos. Eles podem ser direcionados, por exemplo, para abrir novas filiais, desenvolver novos serviços, contratar mais funcionários etc.

Melhora da produtividade

Outro ponto positivo dessa prática é a otimização da produtividade. Isso é feito por meio do planejamento das rotas, da manutenção preventiva de toda a frota e o uso de tecnologias destinadas ao controle de combustível dos veículos.

Somadas, todas essas práticas contribuem para que a frota faça mais viagens, percorra maiores distâncias e, ao mesmo tempo, gaste menos.

redução dos gastos pode ser, por exemplo, em relação a combustível, manutenção, multas, entre outros itens. Isso ajudará, portanto, a transportadora a aumentar as receitas e, consequentemente, apresentar maiores lucros.

Como controlar o gasto de combustível?

Trata-se de uma das principais preocupações dos donos de transportadoras, afinal de contas, o combustível é uma despesa essencial, ou seja, não é possível abrir mão dela. Ainda vale ressaltar que esse produto ainda é um dos principais gastos dessas empresas.

Apesar disso, com algumas práticas, é possível gastar menos com combustível. Entre elas, estão o planejamento das rotas, a manutenção preventiva dos veículos, investimento em capacitação dos funcionários, abastecer em postos de confiança e usar tecnologias destinadas ao controle de consumo do produto. Abordaremos esses pontos na sequência do artigo. Continue lendo!

1. Abasteça em postos confiáveis e faça parcerias

O primeiro passo importante para conseguir fazer o controle é não abastecer um qualquer lugar e  fazer uma lista com os postos em que você mais confia.

Use o seu networking e escute os motoristas, pois eles podem ajudar a identificar locais que, apesar de ofertarem bons preços, não entregam um bom produto, o que pode comprometer a performance do veículo e aumentar os custos.

O passo seguinte para garantir o controle e reduzir custos é fazer parcerias. Converse com as redes de postos selecionadas e busque condições comerciais. Isso pode resultar em prazos diferenciados, menores preços e controles aprimorados — como o envio de relatórios de abastecimento.

2. Cuide da manutenção da frota

A manutenção é fundamental para garantir um bom controle do combustível. Fatores como uma simples calibragem dos pneus podem ter impacto direto no consumo, sem contar fatores mecânicos ou hidráulicos.

Na prática, veículos sem manutenção consomem mais combustível, têm mais risco de acidente e passam mais tempo parados para conserto. Portanto, torne a manutenção preventiva uma prática na sua frota.

Se os veículos estiverem na garantia, cumpra todas as revisões programadas e para todos os veículos crie um cronograma de manutenção. Dessa forma, seus veículos estarão sempre em bom funcionamento.

Outro fator relevante é que os dados históricos ajudarão você a tomar decisões, como se é melhor investir para realizar um conserto ou se já é o momento de renovar alguns veículos da frota.

3. Invista em um software para controle de combustível da frota

A tecnologia é fundamental para auxiliar no controle de combustível da frota e essa necessidade aumenta à medida que o número de veículos e motoristas cresce. Logo, quanto maior a sua estrutura, mais necessários são esses recursos.

Existem sistemas que coletam, organizam e disponibilizam em tempo real os dados sobre as atividades dos veículos e motoristas. Com essas informações em mãos, é possível saber se os colaboradores estão seguindo a rota determinada, se estão dirigindo dentro da velocidade indicada, se teve frenagem fora do padrão e outros detalhes.

Um aspecto muito importante em que um bom software pode auxiliar é no registro dos abastecimentos feitos em cada veículo da frota, permitindo extrair relatórios de médias de consumo de cada um deles, performance de cada motorista, além de possibilitar o estabelecimento de comparativos entre o rendimento do combustível abastecido em cada posto.

Além de ajudar na economia de combustível, o software também ajuda na gestão do negócio, facilitando a tomada de decisões e ajudando a planejar de forma muito mais eficaz.

Software de Gestão de Frotas

4. Identifique cada veículo e motorista

Uma das possibilidades que o software oferece de forma prática é identificar o consumo de cada veículo e condutor, além do seu estilo de dirigir. Esse controle é fundamental para a redução do gasto, pois permite identificar os hábitos de cada motorista e os seus pontos fortes e fracos.

Entre os fatores que você pode analisar com essa prática estão:

  • veículos que mais consomem;
  • motoristas que mais gastam combustível;
  • relação entre local de abastecimento do motorista e o consumo;
  • motoristas mais econômicos por rota;
  • identificação de grandes distorções de consumo;
  • rotas mais dispendiosas.

A análise desses dados ajuda a identificar fraudes de motoristas e postos que possuem combustível de má qualidade.

5. Controle a previsão de gastos

Depois de contar uma série histórica da rodagem da frota, você terá a sua disposição uma excelente base para realizar uma estimativa de consumo de combustíveis. Cruzando os dados de preço e quantidade é possível ter uma projeção realista do custo para os meses seguintes.

Para que o cálculo seja mais próximo da realidade, é preciso levar em conta alguns fatores como sazonalidade, aquisição de novos clientes, perspectiva de crescimento, previsão de demanda, eventos relevantes e outros.

O mais importante é que a empresa poderá fazer um planejamento adequado e provisionar os recursos para garantir que a operação flua sem dificuldades nos próximos meses.

O coordenador operacional sabe a importância de ter essa previsão financeira, além de manter o controle das contas para reduzir os imprevistos e a ociosidade dos veículos, garantindo maior lucratividade e eficiência das operações.

6. Tenha uma frota homogênea

Quanto maior o número de veículos, maior é a dificuldade de controle de combustível da frota. Cada tipo de veículo exige cuidados específicos, o que requer uma atenção maior para realizar as manutenções preventivas, além de um estoque maior de peças e espaço para armazená-las.

Logicamente, é muito difícil ter uma frota com todos os veículos iguais, mas, quanto mais padronizada, mais fácil será para identificar os parâmetros e garantir o menor consumo com o máximo de produtividade.

Até mesmo as análises comparativas se tornam mais efetivas, pois você considerará veículos com as mesmas características e poderá cobrar de forma mais efetiva.

7. Invista na capacitação da equipe

Contar com tecnologia de ponta e infraestrutura é muito importante. Mas, para que o efeito seja o desejado, é preciso que cada colaborador esteja engajado, pois é o comprometimento deles que trará os resultados.

Por isso, investir em boas condições de trabalho, segurança e treinamentos ajudarão a reduzir ou eliminar maus hábitos, como: frenagem brusca; acelerações em excesso; uso incorreto das marchas etc.

Como você pôde notar, essa é uma das principais práticas para se manter competitivo no mercado e entregar um bom nível de serviço aos clientes, pois impacta diretamente no custo final.

8. Faça o controle de quilometragem da frota

O número de quilômetros rodados merece muita atenção se você deseja economizar. Fazendo o monitoramento desse ponto, será fácil verificar os veículos que estão andando mais do que o previsto em sua rota. Os sistemas de gestão nas áreas de transportes e logística contam com recursos que permitem o acompanhamento da quilometragem em tempo real.

Esse conhecimento possibilita saber ainda o nível de consumo gasto na frota. Consequentemente, ficará fácil verificar os veículos que apresentam maior consumo e observar os motivos que contribuem para essa situação.

9. Planeje bem as rotas

A conta é simples e não é segredo para ninguém: quanto maior a distância percorrida, mais combustível será consumido, o que levará ao aumento de gastos na transportadora. Porém, vale ressaltar que há outros fatores que interferem diretamente nesse raciocínio. Entre eles, estão o estado das rodovias, sinais de trânsito, engarrafamentos etc.

Agora, você deve estar se perguntando: o que fazer para evitar essas situações? A melhor maneira de contornar os problemas é planejar as rotas. Isso ajudará a reduzir a distância percorrida pelos veículos e ficará fácil procurar caminhos que costumam causar menos dificuldades (isso inclui, por exemplo, procurar a rodovias em bom estado, pesquisar por regiões que apresentam menos engarrafamentos, entre outros fatores).

10. Fique atento em relação às datas de manutenção preventiva

É muito importante estar atento em relação às datas previstas de manutenção preventiva dos veículos. Deixar para depois ou pular o cronograma estabelecido pode acarretar gastos maiores futuramente.

A manutenção, sem dúvida alguma, é uma das principais técnicas desenvolvidas com intuito de evitar falhas ou defeitos, seja em algum serviço, seja em alguma máquina. Muitas pessoas encaram essa prática como gasto desnecessário, no entanto, isso ajudará a reduzir gastos.

As empresas que realizam esse procedimento frequentemente e de maneira adequada garantem o bom funcionamento de toda a frota e ainda economizam com um bom controle de combustível da frota.

11. Controle o peso dos veículos

Trata-se de outro fator que ajudará a sua transportadora a economizar. Vale destacar que, quanto mais pesado estiver o veículo, mais combustível ele consumirá. Em razão disso, é muito importante atentar em relação à quantidade transportada e também como será realizada a distribuição de peso no veículo.

Os funcionários da empresa também devem estar cientes sobre a importância de estarem atentos a esse ponto. Os gestores devem realizar uma fiscalização rígida com a intenção de garantir o cumprimento dos padrões estipulados, ou seja, não deixar ninguém escapar do que foi combinado.

12. Reduza o tempo ocioso dos veículos

Também é essencial diminuir o tempo ocioso da frota durante o percurso. Os veículos que costumam operar em marcha lenta ou estão parados por muito tempo tendem a apresentar um maior consumo de combustível.

Esse problema pode ser resolvido por meio do sistema TMS (Software de Gestão de Transportes). Por meio desta plataforma, é possível saber por quanto tempo cada veículo está parado. Com essas informações, a empresa consegue pensar em diferentes medidas com o objetivo de resolver essas situações, o que levará a sua empresa a ganhar eficiência.

Siga as dicas apresentadas no artigo e garanta que a sua empresa tenha um bom controle de combustível da frota. Além dos ganhos financeiros, você conseguirá melhorar a eficiência de suas operações, mudar a cultura e hábitos de colaboradores, fazer parcerias com fornecedores e aumentar a segurança.

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O controle de combustível da frota é um dos fatores que ajudam a reduzir os gastos na transportadora. Você quer conhecer outras práticas que ajudam a diminuir as despesas na empresa? Confira, então, este artigo, em que fornecemos 10 dicas que ajudarão a sua transportadora a cortar gastos e ganhar eficiência no mercado!

gestão de transporte de cargas

Gestão de transporte de cargas: 11 dicas para melhorar o controle

Quem trabalha com gestão de transporte de cargas sabe o quanto as boas práticas no processo logístico são importantes para uma imagem de sucesso de qualquer empresa no mercado. É essencial, portanto, que seja realizada com eficiência e objetividade.

Os desafios nas operações do dia a dia são muitos, então, os profissionais dessa área devem estar antenados para buscar metodologias que fomentem um crescimento sustentável da atividade, tendo sempre em mente a inovação e o aproveitamento máximos dos recursos.

Entretanto, existem muitas variáveis e gargalos que às vezes levam os gestores a decisões equivocadas, fatores internos e externos que acabam prejudicando o desempenho da empresa.

Pensando nesses obstáculos, selecionamos neste post 11 dicas para lhe mostrar como é possível aumentar a produtividade e minimizar os erros. Boa leitura!

Como melhorar a gestão de transporte de cargas?

Confira agora dicas de para fazer a gestão correta de transporte de cargas e alavancar o seu negócio.

1. Determine metas

O estabelecimento de metas é uma ótima maneira de motivar a equipe, além de traçar um caminho para o sucesso do negócio. É possível definir o futuro com indicadores de desempenho sólidos, acompanhando e ajustando as ações conforme os resultados obtidos.

Mas, para ter maior possibilidade de sucesso, é preciso seguir um método. Dessa forma, quando se trata de metas, o modelo SMART é a melhor referência. De acordo com essa abordagem, a meta tem que ser:

  • específica: detalhar ao máximo o objetivo, de forma que qualquer pessoa que o veja consiga entendê-lo e não tenha dúvidas do resultado desejado;
  • mensurável: é o indicador escolhido para acompanhar o percentual de atingimento. Pode ser número (quantidade de fretes realizados por filial), percentual (% de entregas realizadas no prazo) ou tempo (tempo máximo de espera para resolução de problemas) etc;
  • atingível: não há muito sentido em criar desafios que não são alcançáveis, já que eles apenas desmotivam os colaboradores. Encontrar um ponto de equilíbrio é importante para impulsionar os resultados na sua gestão de transporte de cargas;
  • relevante: precisam fazer sentido para quem as executa e trazer resultados significativos. Caso o colaborador perceba que a meta não levará a lugar algum, poderá se desmotivar e deixá-la de lado;
  • temporal: precisa ter uma data específica para ser finalizada ou entregue.

Observe que as metas devem ser viáveis e precisam estimular a equipe a sair da zona de conforto. Além disso, devem ser escritas de forma positiva e não negativa. Por fim, é importante verificar regularmente se as ações estão sendo realizadas, se estão sendo efetivas ou se precisam de ajustes.

2. Faça um bom planejamento

Planejar é uma atividade comumente presente na rotina de trabalho de vários profissionais. Ter um plano nos permite traçar um caminho para evitar ou solucionar problemas e determinar maneiras para alcançar metas.

Assim, um elemento fundamental para realizar um bom planejamento é ter disponível dados relevantes. Entre as informações básicas que toda transportadora precisa saber estão:

  • o faturamento médio de cada de cliente;
  • o ticket médio dos fretes;
  • o custo com combustível;
  • as médias de consumo dos veículos da sua frota.

Outro aspecto relevante é saber o momento de fazer revisões, trocar e realizar o rodízio de pneus, fazer outros acertos, enfim, questões que serão influenciadas pelas características de atuação da empresa.

Saber quais os 20% dos clientes que representam aproximadamente 80% do seu faturamento também pode ser decisivo para analisar muito bem os recursos que você tem em mãos, como o número de funcionários, a quantidade de veículos e o capital disponível. Também é importante para criar planos de ação de curto, médio e longo prazo, a fim de garantir o sucesso das suas operações.

O bom planejamento é essencial na gestão de transporte de cargas para garantir uma boa produtividade, racionalizar custos e manter uma alta taxa de nível de serviço.

3. Defina uma boa estratégia de entregas

O sucesso no resultado das operações logísticas não depende exclusivamente de entregas rápidas, dentro do prazo previsto, mas sim de todo um conjunto de ações que levam à relação de melhor custo-benefício.

Não adianta, por exemplo, que o cliente tenha a expectativa de receber sua encomenda em 24 horas, mas que o produto chegue estragado, pois não foi acondicionado da forma correta, no modal mais adequado para esse tipo de entrega.

Ainda nesse sentido, se a empresa investe na modernização da frota ou demais componentes da sua estrutura, mas não capacita os colaboradores, o desempenho continuará abaixo das expectativas.

Todos esses fatores convergem para o seguinte ponto — as grandes conquistas e o aprimoramento constante dependem necessariamente de boas estratégias. Cada tipo de negócio vai ter características próprias e, com isso, diferentes demandas.

É preciso ter bem definido os métodos ideais de armazenamento, separação dos pedidos, preparo para o envio e as melhores rotas de transporte.

Resumindo, as estratégias são o guia para elevar não somente a qualidade na prestação do serviço, como também os lucros do negócio, por isso devem estar documentadas de forma clara e objetiva para o conhecimento de todos os envolvidos.
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4. Conheça o mercado

O mercado passa por constantes transformações, e um procedimento ou tecnologia utilizada hoje em dia pode se tornar obsoleta quando menos se espera. Quem não acompanha essas mudanças pode estar arriscando o futuro do seu negócio.

Por isso, mantenha-se antenado com as novidades, como a Logística 4.0, que traz muitos desafios e oportunidades para transportadoras e operadores logísticos, e adote o que há de mais moderno na gestão de transporte de cargas. Participe de congressos e acompanhe os noticiários e as decisões políticas que afetam o seu segmento.

Isso pode parecer óbvio, mas muitos profissionais ficam limitados às suas atividades rotineiras e se esquecem dos fatores que podem interferir no rumo dos seus negócios.

Faça cursos de aperfeiçoamento e mostre que está preparado para superar obstáculos e encontrar soluções adequadas às exigências do mercado. Conhecer a sua área de atuação é um dos primeiros passos para conseguir se posicionar entre os melhores players.

5. Tenha controle total dos gastos

Um bom gestor de logística deve desempenhar bem várias funções e ter conhecimento sobre inúmeras áreas — entre elas, a financeira. O orçamento de uma transportadora, em alguns casos, pode ser apertado. Porém, isso não pode limitar sua atuação.

É essencial conhecer todos os custos envolvidos nas operações e encontrar os gargalos que atrapalham seu funcionamento. Invista tempo em descobrir as causas desses problemas e encontrar soluções.

Ter disciplina é fundamental nesse processo. Evite ao máximo o uso de dinheiro ou reembolso com notas ou recibos, optando por sistemas que permitam o controle e rastreamento, como cartões de combustível e alimentação.

Em casos extremos, o motorista poderá pagar e solicitar o reembolso. Quando isso ocorrer, solicite imediatamente os comprovantes e os registre no seu software de gerenciamento.

As despesas com manutenção e combustíveis podem tirar suas noites de sono. Veículos novos, um bom plano de manutenções, o uso de rotas mais eficientes e um bom gerenciamento de pneus são apenas algumas ideias que podem ajudar a solucionar essas dificuldades, otimizar o trabalho e melhorar os resultados.

Guia completo de gestão por indicadores de desempenho em transporte e logística

6. Faça a gestão de riscos e perdas no transporte

O gerenciamento de riscos no transporte nada mais é do que um conjunto de medidas que envolvem planejamento, porém, ele não foca nas formas de execução das atividades, mas sim tem por objetivo prever adversidades que possam surgir durante o trajeto, como acidentes, problemas mecânicos e roubos de cargas.

Além disso, é importante ter em mente que, sobre o setor do transporte, incidem diversas normas e burocracias — se o carregamento ultrapassa os limites de peso estipulados para determinado veículo, por exemplo, a empresa será penalizada com multa.

Então, um bom gerenciamento de riscos deve ser feito de ponta a ponta: começando pelo armazenamento e passando pela distribuição e por todos os demais processos até chegar na fase de entrega. Assim, a otimização de custos e a eficiência na prestação do serviço acontecerão naturalmente, pois:

  • evita falhas básicas com a documentação das mercadorias;
  • ajuda na escolha do veículo adequado, levando em consideração as características dos produtos;
  • melhora a qualidade das técnicas;
  • previne os gastos com a troca de peças estragadas, dentre outros benefícios.

Para fazer um planejamento de riscos e perdas eficaz, o gestor deve começar pelo cuidado no recrutamento dos colaboradores e investir sempre nos treinamentos. Ademais, uma análise interna criteriosa da sua estrutura também será fundamental para identificar os erros que precisam ser corrigidos.

Se existem casos frequentes de extravios, avarias ou roubos de cargas em determinada rota, o planejamento vai direcionar o gestor a buscar novos caminhos, ou seja, alternativas para superar esse obstáculo que está causando prejuízo.

7. Saiba planejar manutenções preventivas

Responda à seguinte pergunta: é melhor resolver um problema ou evitá-lo? Independentemente da situação em que esse questionamento seja feito, a manutenção preventiva ajuda a garantir a qualidade, a longevidade e a lucratividade da frota.

Com ela, é possível fazer a troca de peças e equipamentos antes mesmo que eles falhem. Além disso, esse tipo de manutenção ajuda a conhecer a situação real dos recursos e como isso influencia os resultados obtidos.

Outra ação importante é trocar os fluidos dos seus veículos dentro dos prazos e quilometragens estabelecidas pelos fabricantes. Além disso, é essencial considerar a marca e o modelo de cada um deles na hora de montar o seu plano de manutenções periódicas.

Determine a realização de vistorias e checklists nos veículos e os mantenha em bom estado de funcionamento. Quando um problema é descoberto com antecedência (e até mesmo evitado), não é preciso paralisar a frota nem colocar em risco a entrega de pedidos, o que contribui, inclusive, para manter a lucratividade da empresa e um bom nível de satisfação dos clientes.

8. Treine a equipe

O desempenho de um coordenador operacional é crucial para o sucesso da empresa. Porém, ele nunca age sozinho e precisa de uma equipe preparada. Ou seja, é fundamental investir em treinamento para capacitar os funcionários, de modo a mostrar a eles as melhores técnicas e, com isso, otimizar a operação.

Assim, antes de cada viagem, os motoristas devem fazer um checklist nos veículos e solicitar o reparo caso algum problema seja identificado. Com isso, aumenta-se a segurança da gestão de transporte de cargas, a incidência de sinistros é reduzida e protege-se a integridade dos profissionais e das mercadorias transportadas.

Muitos veículos têm tecnologias que são pouco utilizadas pelos motoristas, mas que podem ajudar a identificar falhas ou orientar a melhor forma de atingir uma performance mais eficiente. Por isso, apresentar essas inovações, a sua importância e como utilizá-las, certamente gerará bons resultados.

Além desses fatores, um treinamento que não pode deixar de ser realizado de forma regular é o de segurança. Afinal, o capital humano da empresa é muito mais importante do que todas as máquinas e sistemas utilizados. Realize os diálogos diários de segurança (DDS) e compartilhe as melhores práticas e as situações potencialmente perigosas.

É crucial saber dialogar com a equipe nos treinamentos e sempre estar preparado para responder dúvidas. Assim, você pode preparar os colaboradores para dar o melhor atendimento possível aos clientes. Lembre-se de que a tendência é que seus funcionários cuidem tão bem dos seus clientes quanto você cuida deles.

9. Use a tecnologia para melhorar a gestão de transporte de cargas

O investimento em soluções tecnológicas é uma excelente estratégia para aumentar o nível de precisão no momento de organizar e executar as tarefas, bem como para a eficiência na prestação dos serviços de um modo geral.

Isso acontece porque, além de ampliarem a visibilidade dos pontos fracos que devem ser melhorados na organização, ao reduzir a intervenção humana em determinadas ações, ou seja, automatizar certos segmentos da logística, a empresa fica menos suscetível a falhas.

Dentre as inúmeras vantagens proporcionadas por essas ferramentas, é importante destacar a capacidade de monitoramento em tempo real — o gestor tem a possibilidade de identificar o que está errado enquanto a atividade está sendo desenvolvida e pode propor soluções ágeis

Com o auxílio das tecnologias, também se economiza tempo e dinheiro com o retrabalho de processos mal-executados e evita-se surpresas desagradáveis com a quebra de peças, pois os cronogramas de revisões são programados com antecedência.

Portanto, elas garantem mais segurança e agilidade no compartilhamento de informações, permitindo uma visão ampla do negócio para a tomada das melhores decisões e a implementação dos procedimentos mais adequados às peculiaridades da empresa. Assim, é possível moldar os seus métodos de funcionamento para extrair o máximo de desempenho.

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10. Invista em um software de gestão de transporte de cargas

As tecnologias da informação e comunicações mudaram a forma como interagimos com familiares, amigos e colegas de trabalho. Alteraram também a maneira que as empresas fazem negócios e desempenham seu papel no dia a dia.

Por isso, é importante fazer o melhor uso possível da tecnologia na gestão de transporte de cargas. Existem várias opções atualmente e a adoção de um software adequado às necessidades da companhia já não é mais um diferencial, é uma premissa básica para o sucesso.

Em matéria de TMS (Software de Gestão de Transportes), procure optar por soluções que ofereçam no mínimo os seguintes recursos:

11. Escute o feedback dos clientes

Os principais objetivos de uma empresa de logística, em geral, estão relacionados à entrega de pedidos com segurança, qualidade e dentro dos prazos. O lema “o cliente sempre tem razão” pode ajudar a alcançá-los.

É muito importante escutar o que os usuários têm a dizer após cada serviço realizado. Quando o feedback for positivo, mantenha a estratégia e encontre pontos a aprimorar. Se for negativo, não desanime e aproveite para aprender com os erros, veja como é possível melhorar o atendimento e instrua melhor a sua equipe a respeito.

Naturalmente, a maior parte dos seus clientes só entrarão em contato para reclamar, principalmente nas situações mais críticas. Por isso, é importante agir de forma proativa e criar uma agenda para ligar, visitar ou até acompanhar a operação de parceiros estratégicos.

Lembre-se de que um cliente satisfeito pode indicar sua empresa, mas um insatisfeito pode falar mal do seu trabalho e fechar muitas portas. Ficar atento ao que o mercado tem a dizer, portanto, é fundamental, e é um dos pilares de uma boa gestão de transporte de cargas.

Quais os principais desafios para alcançar o sucesso na gestão de transporte de cargas?

Acompanhe quais são os principais problemas que podem ocorrer na gestão de transporte de cargas e entenda como evitá-los.

Atrasos por questões externas

Eliminar o atraso nas entregas é um grande desafio para quem atua no segmento de distribuição. Hoje, mesmo com o crescimento exponencial do setor, muito influenciado pela expansão dos e-commerces, o nosso sistema de transporte ainda é essencialmente rodoviário, e o estado de conservação das estradas não costuma ajudar nesse deslocamento.

Esse é, consequentemente, um dos principais fatores externos que influenciam negativamente o cronograma da empresa. Mas somado a isso, os gestores logísticos ainda precisam lidar com a restrição de circulação nos grandes centros, engarrafamentos, entre outros imprevistos.

Então, uma das possíveis soluções é adotar o uso de tecnologias capazes de otimizar as rotas de entregas e aplicativos que informem sobre a situação do trânsito em tempo real e apontem os caminhos mais rápidos, sem deixar de mencionar os recursos de rastreamento por parte dos gestores.

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Roubos de carga

Infelizmente, não é apenas com a má conservação da malha viária que o setor de transporte sofre, a insegurança nas estradas brasileiras também é desanimadora e representa um grande prejuízo, já que os índices de roubo de carga são bastante elevados.

Nesse contexto, uma das práticas mais eficientes para evitar esse tipo de perda é adotar estratégias que reforcem o gerenciamento de riscos, como estruturar novas rotas, investir no seguro de cargas etc.

Vida útil dos pneus

Os pneus representam um dos maiores gastos com uma frota de transporte de cargas no Brasil, e isso se justifica pelos seguintes fatores:

  • excesso de peso;
  • negligência com os cuidados na condução dos veículos;
  • péssimas condições das estradas;
  • desequilíbrio na distribuição das cargas;
  • excesso de velocidade.

Por mais desenvolvidas que estejam as tecnologias, nem todas as empresas estão alinhadas com o que há de mais moderno para estruturar toda a prestação do serviço de transporte, inclusive, não é raro a ausência de sistemas de rastreamento e controle de velocidade à distância.

Em vista disso, um dos melhores caminhos, além do investimento em recursos tecnológicos, é a capacitação dos motoristas, de modo que eles se conscientizem da importância do cumprimento das normas, dos cuidados com a conservação da frota e da importância de prestar um trabalho alinhado com as diretrizes da empresa.

Existem, de fato, vários fatores que influenciam a obtenção de resultados na gestão de transporte de cargas. Por isso, é fundamental realizar uma autoanálise para entender quais as carências da sua empresa e o quem tem a impedido de alcançar os resultados desejados. A busca pelo sucesso não é uma missão fácil, porém, com dedicação e o emprego das técnicas adequadas, tudo se torna realizável.

Gostou das dicas? Agora, que você já sabe como melhorar a gestão do seu transporte de cargas, entre em contato conosco e descubra as melhores soluções tecnológicas para o seu negócio!

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O que é o PNLT e como pode impactar as suas operações

O que é o PNLT e como impacta as empresas de transporte?

O PNLT, ou Plano Nacional de Logística e Transportes, é uma importante medida do Estado relacionada à logística e transportes.

Quer saber mais sobre o objetivos e a abrangência desse plano? Neste post falaremos disso e ainda abordamentos o impacto para as empresas de transporte rodoviário de carga.

Se o assunto é de seu interesse, continue com a leitura e fique por dentro desse importante tema para a economia e o meio ambiente em nosso país. Confira!

O que é o PNLT

O Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) foi lançado no ano de 2006, a partir de uma parceria entre o Ministério dos Transportes e o Ministério da Defesa. Seu objetivo principal é estabelecer propostas para a melhoria e aperfeiçoamento da infraestrutura nacional de transportes — portos, aeroportos, estradas, etc. — do ponto de vista logístico.

Ele prevê a realização de workshops permanentes (ou seja: reuniões dos diversos grupos interessados no assunto), visando produzir informações bem fundamentadas e que permitam a intervenção pública e privada no setor (investimentos), corrigir ou reduzir os gargalos (obstáculos e dificuldades) que afetam essa área e, assim, contribuir para o desenvolvimento econômico da nação como um todo.

Trata-se, portanto, de reunir os representantes do Governo, de empresas, confederações, sindicatos, usuários, entre outros, para elaborar relatórios que servirão de base para os planejamentos de médio e longo prazo no campo da logística de transporte de cargas e de passageiros.

Objetivos do plano

Após um longo período de descuidos (aproximadamente 20 anos), o PNLT surgiu como uma retomada dos planejamentos no setor de transportes.

Mas deve-se ter em mente que sua função não é propriamente estabelecer as ações que deverão ser perseguidas, mas sim fornecer elementos para outros planos, como é o caso do Plano Plurianual (PPA) e de projetos específicos para as diversas modalidades de transporte.

Desse modo, podemos listar os seguintes objetivos:

  • criar um sistema de informações com dados do setor, que deverá ser constantemente atualizado e levar em conta os dados de todas as regiões do país;
  • considerar os custos logísticos relacionados aos modais de transportes, na busca de racionalizá-los (isto é, reduzi-los);
  • transformar a atual matriz de transporte, priorizando as modalidades aquaviária e ferroviária, consideradas as mais baratas e eficientes (melhores resultados em termos de custos/benefícios);
  • cuidar do meio ambiente, tendo em vista as áreas que devam ser protegidas (solos), o que requer o controle e restrição para instalação de indústrias e obras de infraestrutura.

Os vetores logísticos

O plano dividiu os espaços brasileiros considerando suas características sociais e econômicas, agrupando as regiões semelhantes desse ponto de vista (homogeneidade socioeconômica), e a isso deu o nome de vetores logísticos. São eles:

  • amazônico;
  • centro-norte;
  • nordeste setentrional;
  • nordeste meridional;
  • leste;
  • centro-sudeste;
  • sul.

Perceba, então, que para fins logísticos a divisão do território não acompanha a forma tradicional de delimitação das regiões — norte, sul, sudeste, centro-oeste e nordeste. Isso porque para cada um dos vetores haverá necessidades de investimentos em distintos modais de transportes, bem como da integração entre eles.

Abrangência política e temporal

É importante que você perceba que o PNLT não é um projeto de governo, mas sim de Estado. E o que isso quer dizer?

Simples: que ele não foi elaborado para a administração de nenhum mandato presidencial específico — governo FHC, Lula, Dilma ou Temer, por exemplo —, mas sim visando aos interesses gerais da nação, tanto em termos econômicos como ambientais.

Ele aponta para objetivos e metas para a nossa Federação: a República Federativa do Brasil, nome oficial do Estado brasileiro. Portanto, não está comprometido com nenhuma ideologia dos diversos partidos políticos nem com qualquer proposta dos políticos que exerçam ou venham a exercer o Poder.

Quanto ao aspecto temporal, ele foi construído tendo em vista o ano de 2023, momento em que deverá passar por várias revisões, mediante a edição de Relatórios Executivos.

Portfólios de projetos

O elemento de maior destaque nos Relatórios do PNLT são seus portfólios de projetos (conjunto de trabalhos sugeridos), nos quais são indicadas as obras a serem realizadas.

Esses projetos são desenhados levando-se em consideração os seguintes aspectos, dentre outros:

  • o vetor logístico;
  • a modalidade de transporte;
  • o nome do projeto;
  • o tipo de intervenção (por exemplo: construção de ferrovias, duplicação de estradas, construção de eclusas);
  • o total previsto dos investimentos (em Reais);
  • o período de implantação (ano em que deverá ser concluído).

No Relatório Executivo de 2011, podem ser consultados os diversos projetos do Plano Nacional de Logística e Transportes, concebidos para serem realizados até o ano de 2023.

Impactos para as empresas de transporte rodoviário

A participação do modal rodoviário no transporte de carga em nosso país é bastante significativa — cerca de 60% do total, conforme informações da Confederação Nacional de Transporte (CNT).

Isso tem razões históricas, principalmente na estratégia do presidente Juscelino Kubitschek, no final dos anos 1950, de ampliar a malha rodoviária brasileira como uma forma de atrair as montadoras de veículos.

Ocorre que essa forma de transporte é uma das mais caras. Para um território de dimensões continentais como o nosso, o ideal seria mesmo investir maciçamente no modal ferroviário — que é, como já dito, aquele que será priorizado pelo PNLT, juntamente com o aquaviário.

Mas lembremos que se tratam apenas de projetos. Assim, caso eles realmente saiam do papel, poderíamos apontar os seguintes impactos para as empresas de transportes rodoviários de carga:

  • desvantagens: perda de serviços, na medida em que muitos deles passariam para os referidos modais (ferroviário e aquaviário);
  • vantagens: redução de custos de fretes devido à melhoria das estradas e da melhor integração dos modais (pense no tempo em que um caminhão fica parado no Porto de Santos, por exemplo, até poder descarregar os produtos transportados).

Como se vê, poderão ocorrer pontos positivos e negativos para a área em questão. Mas, com o desenvolvimento econômico esperado pelo Plano, certamente os benefícios serão maiores que os prejuízos.

Conseguiu obter uma noção do que seja o PNLT? Sem dúvida é um projeto ambicioso e que transformará a infraestrutura de transportes brasileira; isso, é claro, caso boa parte de suas ideias sejam de fato realizadas. Aproveite para continuar se mantendo informado e conheça também 12 pontos importantes relacionados à legislação para motoristas autônomos.

Boa leitura!

Previsão de demanda em transporte

Previsão de demanda em transporte: como se preparar para os fretes do fim de ano?

Mesmo em tempos de crise econômica, o mercado tende a aquecer com as festas de fim de ano. Naturalmente, a previsão de demanda para esse período é grande, e as empresas precisam estar preparadas para atender à expectativa, mas sem permitir que haja uma queda de qualidade na execução.

O fato é que, por mais retraído e contido que o consumidor esteja com os seus gastos e festas, como o Natal e Réveillon, ele acaba sendo atingido no lado emocional, tornando-o mais suscetível a compras de roupas e presentes. Com o crescimento das vendas, é preciso também contar com uma rápida reposição de mercadorias.

Diante da importância desse período para as empresas, abordaremos neste post o seu efeito nas transportadoras e apresentaremos dicas de como se preparar para atender à demanda com o menor impacto, sem comprometer o resultado. Acompanhe!

Qual o impacto do aumento de demanda nas empresas de transporte?

Os três últimos meses do ano contam com, pelo menos, quatro datas importantes que movimentam muito o comércio — Dia das Crianças, Black Friday, além do Natal e Ano-Novo.

Esses eventos são tão importantes que muitas pessoas ficam aguardando esse período para fazer as compras. O resultado é uma grande concentração de pedidos em um curto espaço de tempo.

Para as empresas de transporte, dois impactos positivos que podem surgir dessa situação são:

  • uma grande oportunidade para captar novos clientes;
  • a chance de aumentar a margem de lucro, visto que a procura geralmente é maior que a oferta de fretes, e surgem muitas cargas urgentes nesse período.

Mas, para se adaptar a isso e aproveitar as oportunidades, as empresas precisam inovar e buscar soluções a fim de aumentar a produtividade e manter um padrão de qualidade excelente, o que pode significar um novo contrato depois que as festas terminarem.

No entanto, se não houver planejamento, o melhor momento pode virar um pesadelo e se transformar em prejuízo. Entre os impactos negativos de uma transportadora não se planejar para o aumento da demanda de fretes, podemos citar:

Baixa qualidade no atendimento

Como o giro de estoque é maior, as empresas precisam garantir uma rápida reposição e exigem que as entregas sejam feitas rapidamente e com máxima eficiência.

Sem planejamento, a transportadora não será efetiva, aumentando a cobrança por parte dos embarcadores e clientes e podendo acarretar até multas por atraso.

Aumento dos gastos em razão das medidas emergenciais

Para atender às exigências dos clientes, as transportadoras (que não se prepararem devidamente) acabam recorrendo a medidas emergenciais, como terceirização sem critérios.

Essas saídas são pouco recomendáveis e geralmente só acontecem porque o gestor deixou de levar em conta alguma informação relevante. Um serviço emergencial sempre terá custos maiores.

Desgaste dos colaboradores

Com o aumento da demanda, é inevitável exceder à carga horária em alguns períodos. Mas, se não houver planejamento, isso pode virar rotina, gerar desgaste com os colaboradores e trazer grandes consequências negativas, tais como:

  • perda de qualidade e agilidade nas operações;
  • aumento da taxa de erros;
  • prejuízo com avarias e retrabalhos;
  • faltas sucessivas em razão do cansaço;
  • maiores gastos com horas extras.

Será que é possível superar todos esses problemas, conseguir aumentar os lucros e manter uma qualidade excelente nas entregas? Sim. Para isso é preciso se preparar. Abaixo apresentaremos quatro dicas de como conseguir esse resultado.

Como realizar a previsão de demanda?

Estude os resultados anteriores

Toda experiência deve ser vista como aprendizado. Por isso, deve ser realizado um estudo sobre os resultados do mesmo período de anos anteriores e das últimas movimentações volumosas.

A partir daí, será possível montar um planejamento alinhado com as estratégias de entrega dos clientes. Com os dados em mãos, o gestor conseguirá:

  • dimensionar a capacidade dos equipamentos;
  • avaliar a necessidade ou não de contratação de mão de obra;
  • fazer um gerenciamento de riscos;
  • buscar parceiros qualificados para atender a alta demanda do período;
  • analisar a necessidade de antecipar manutenções para evitar veículos parados;
  • verificar se precisa locar garagens ou galpões em locais estratégicos;
  • preparar e armazenar o estoque para atender à demanda.

Além dos pontos citados, o estudo pode indicar algumas particularidades de clientes, como tipos de veículos ou horários de atendimento específicos. Considerando essas informações, será muito mais difícil ser surpreendido e ter que “correr” e pagar mais caro para atender a uma necessidade do cliente.

Integre os setores e processos

O transporte serve a diversas áreas, sejam elas para as necessidades internas da empresa, para o cliente que está sendo atendido ou até mesmo para o consumidor que receberá a mercadoria. Dessa forma, para o completo funcionamento da máquina, é necessário que haja uma integração de todos os setores.

O trabalho em conjunto já se torna crucial em épocas de grande demanda. É essencial utilizar um software para gerenciar tudo e compartilhar informações de forma rápida, auxiliando a identificação de possíveis gargalos e facilitando o processo de tomada de decisão.

Nesse momento, a sintonia entre os gestores e colaboradores precisa estar bem harmonizada, garantindo que não existem divergências de informações repassadas para o cliente.

Identifique pontos de melhoria

Por mais preparada que esteja, nenhuma empresa está livre de erros, eles sempre existirão. O planejamento serve para minimizar as falhas e lidar com maior eficácia com os problemas, sem sofrer grandes prejuízos.

O papel do gestor é ficar atento e identificar rapidamente as anomalias. Entre as medidas que podem ser tomadas para esse fim podemos citar:

  • acompanhar de perto a rotina de trabalho;
  • manter um canal de comunicação aberto com todos os colaboradores para informarem as dificuldades diárias;
  • garantir a presença de todos os gestores na construção das estratégias.

Crie um plano de ação e faça acontecer

Depois de planejar, garantir a integração dos processos e identificar os gargalos, é preciso criar um plano de ação e arregaçar as mangas. Afinal, como disse Vicente Falconi no livro O Gerenciamento da Rotina, “o conhecimento só agrega valor quando colocado em prática”.

Utilize métodos como o PDCA e ferramentas como o 5W2H e o Diagrama de Ishikawa. Além disso, defina métricas e KPIs para verificar se as ações estão surtindo os efeitos desejados e faça reuniões regulares com o time para garantir a execução das estratégias traçadas e possíveis correções.

Ter clareza da previsão de demanda em transporte é fundamental para conseguir se planejar de forma eficaz e otimizar os resultados da sua transportadora no final de ano. Siga as dicas citadas e certamente você conseguirá tornar-se muito mais competitivo no mercado, aproveitará as oportunidades e aumentará os lucros.

Agora que já sabe como utilizar a previsão de demanda em transporte para aproveitar o aumento da procura por  fretes no fim de ano, aprenda como fazer o controle de contas da sua transportadora, e garanta a lucratividade do seu negócio.

Ganhe tempo na emissão de documentos fiscais de transporte

Aprenda a ganhar produtividade na emissão de documentos fiscais de transporte!

O transporte é um dos elos mais importantes na logística, sendo um dos principais custos da cadeia. Em virtude disso, ganhar produtividade é fundamental para se manter competitivo e gerar valor para o cliente, entregando o produto certo, no momento certo e na quantidade acordada.

Um processo chave para que isso aconteça de forma eficaz é a emissão de documentos fiscais de transporte. Este processo deve ser rápido, mas, ao mesmo tempo, efetivo. Caso contrário, pode gerar retrabalho, reduzir a produtividade ou até mesmo permitir atrasos nas operações.

Mas, será que é mesmo possível impulsionar a produtividade e reduzir custos na emissão de documentos fiscais de transporte? Posso lhe adiantar que a resposta é positiva.

Quer saber como fazer isso? Continue a leitura e confira!

O uso da tecnologia na emissão de documentos fiscais de transporte

Um dos grandes entraves e contratempos na emissão de documentos fiscais de transporte nas transportadoras é o retrabalho com digitação de dados de notas fiscais, cadastramento de clientes, motoristas, veículos e cálculos de frete.

Hoje, com a ascensão da tecnologia, conseguimos enxergar uma nova realidade para esses setores.

A implementação de softwares de gestão de transportes (TMS) de última geração, por exemplo, provocou inúmeras transformações nesse cenário. Os serviços que antes eram lentos e, muitas vezes, ineficazes, tornaram-se simples, eficientes e menos burocráticos.

Com a prática, o uso de softwares se tornou revolucionário e as vantagens que a ferramenta trouxe vão desde o aumento da produtividade até uma maior segurança jurídica dos documentos.

Além dos pontos citados, veja abaixo mais algumas vantagens que a automatização pode trazer para as empresas na emissão e organização de documentos fiscais de transporte.

Redução de custos

Quando um serviço se torna mais rápido, constante e eficiente, ele também passa a reduzir os custos do processo como um todo – afinal, tempo é dinheiro.

Além disso, com a automatização, a segurança e armazenagem de documentos fiscais se tornam muito mais fáceis e sem erros – o que, por consequência, diminui o número de multas e sanções.

É importante lembrar também que os documentos físicos necessitam de gastos com papéis e pastas para armazenagem, o que onera os custos da empresa, além, é claro, de todo espaço que precisam ocupar. Isso sem falar nas despesas com a manutenção desses espaços, o que hoje com a documentação eletrônica se consegue uma grande economia em papel, impressão e espaço físico.

Otimização de tempo

O uso de documentos digitais, por si só, reflete um ganho de tempo nos serviços aplicados. E, falando da emissão em particular, o processo se torna mais rápido, pois já existe um modelo pré-definido no sistema. Basta que os responsáveis sigam as coordenadas corretamente para que tudo funcione de forma ágil e eficiente.

Além disso, o controle de documentos fica muito mais fácil, pois pode ser aplicado um gerenciamento digital. Essa inovação melhora e agiliza a contabilidade, pois a importação dos arquivos XML evita erros e diminui bastante o tempo que seria gasto para fazer lançamentos manualmente.

Outra vantagem acontece na hora em que se faz necessário a pesquisa por uma nota ou conhecimento específico. Basta fazer uma simples busca ou filtros com palavras-chave, como nome do cliente, data ou valor e o sistema localiza e apresenta rapidamente o respectivo documento fiscal eletrônico.

Maior segurança

A automatização aumenta, consideravelmente, a segurança dos documentos, além de permitir que as etapas sejam melhores definidas e seguidas corretamente.

Além disso, hoje já existem os certificados digitais, que tornam as notas fiscais eletrônicas, os conhecimentos e manifestos eletrônicos válidos juridicamente e garantem proteção das informações.

Outro benefício nesse sentido é que, ao ser automatizado, o gerenciamento dos processos se torna mais eficaz.

O monitoramento pode ser programado para acontecer automaticamente, tornando tudo mais seguro e facilitando o trabalho no momento de fazer as devidas declarações.

Além de tudo isso, a automatização permite que exista mobilidade no gerenciamento. Se digitalizados, os documentos podem ser acessados a qualquer hora e a qualquer lugar, tudo isso com segurança e confiabilidade, pois só os colaboradores responsáveis terão a acesso a tais informações.

Importação de NF-e diretamente do SEFAZ pelos arquivos XML

Com um bom software de gestão de transportes (TMS) é possível emitir de forma ágil e segura os CT-e, sem a necessidade de preenchimento de remetentes, destinatários, entre outros, pois o sistema importa as informações dos arquivos XML das NF-e recebidas pela empresa.

Comunicação direta por meio de EDI

A comunicação com os clientes será simplificada com a adoção de um software, pois, por meio desse sistema, é possível receber e enviar informações através da Troca Eletrônica de Dados (EDI).

Os softwares utilizam os padrões mais eficientes no mercado de transportes em termos de comunicação entre transportadoras e embarcadores. Com o EDI, assim que o cliente emite a sua nota, a transportadora recebe a informação e pode dar continuidade com o seu processo, evitando erros e ganhando tempo, já que elimina a redigitação de dados.
Solução para Edi Proceda no Transporte

Maior segurança na emissão de CT-e e MDF-e

A emissão dos CT-e e MDF-e passa a ser muito mais fácil, afinal, será preciso apenas a configuração inicial do sistema com as tabelas de preço e as regras de frete, e o sistema poderá calcular os valores de forma automática para você.

Emissão de contrato de frete RPA, PEF e CIOT

Emitir o CIOT é necessário para ficar de acordo com as normas estabelecidas pelo governo, e esta tarefa pode ser simples e rápida, desde que o seu sistema de gestão de transportes possua integração com as administradoras de pagamento eletrônico de frete, para a geração automática.

Além disso, será mais simples emitir contratos de fretes e recibos de pagamento autônomo (RPA) e realizar pagamentos por meios eletrônicos de pagamento de fretes (PEF), graças ao aproveitamento de informações e as integrações automáticas.

Averbação automática de seguro de cargas

Após emitir os CT-e, antes do iniciar o transporte efetivamente, as transportadoras devem realizar o processo de Averbação do Seguro de Cargas, e um bom sistema TMS (Software de Gestão de Transportes) deve ser capaz de evitar o retrabalho, transmitindo automaticamente os dados para a seguradora, seja diretamente ou através de um gateway de averbação tipo Averbtransweb, ATM e outros.

Agilidade no faturamento dos fretes

Um bom software consegue aproveitar os dados de CT-e emitidos anteriormente para gerar as faturas de fretes, tornando o processo muito mais dinâmico. As faturas emitidas podem ser enviadas por e-mail aos seus clientes ou impressas em papel.

Como você viu, é possível ser mais produtivo e reduzir os custos na emissão de documentos fiscais. Encontrar um bom software para gerir essa atividade é fundamental, pois esta é uma atividade que pode melhorar muito a qualidade do serviço prestado pela sua transportadora.

A automatização traz mais segurança e eficácia a esse processo, além de ajudar a evitar multas e penalidades por erros. Além disso, com maior produtividade, sua empresa será mais competitiva e conseguirá aumentar sua margem de lucro.

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Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

dicas de segurança para evitar roubo de carga

7 dicas certeiras de segurança para evitar roubo de carga

O roubo de carga de caminhões vem crescendo assustadoramente na última década. No Brasil, esse tipo de incidente causou um prejuízo equivalente a mais de R$6,1 bilhões entre os anos de 2011 e 2016.

A situação é tão grave que, no estado do Rio de Janeiro, onde é mais frequente as ocorrências de assaltos, a NTC (Associação Nacional das Empresas de Transporte e Logística) estabeleceu a cobrança de uma taxa de emergência excepcional.

Com tudo isso, os gestores da área de transporte precisam desenvolver estratégias para diminuir ao máximo os danos causados pelo roubo de carga.

No post de hoje, apresentaremos 7 dicas de segurança para te ajudar a se prevenir contra os roubos de carga. Acompanhe as dicas logo abaixo!

1. Treine os motoristas

Primeiramente, é bom deixar claro que treinar motoristas não significa transformar os condutores em especialistas de combate ao crime. Logicamente, a prioridade sempre será a segurança dos colaboradores.

Treinar os motoristas significa orientá-los quanto às atitudes preventivas que devem ser tomadas para diminuir as chances de roubo da carga.

Algumas dicas importantes que podem ser passadas para os motoristas são:

  • se atentar ao perigo de falsas blitz;
  • não falar com pessoas estranhas sobre a carga que está carregando ou o trajeto de entrega;
  • se manter vigilante caso algum veículo aparente seguir o caminhão;
  • comunicar à polícia rodoviária se perceber atitudes suspeitas.

Além da orientação e dicas de segurança, é importante passar para os motoristas informações sobre as rotas mais críticas, em que o índice de assaltos tende a ser mais elevado.

2. Trabalhe com rotas variadas

Um alvo que segue sempre o mesmo trajeto é mais vulnerável do que aquele que pratica alternância. Assim também acontece nos assaltos nas estradas.

Depois que as quadrilhas conseguem analisar a frequência de rota de caminhões específicos, fica muito mais fácil à ação de abordagem. Dessa forma, é de suma importância realizar um planejamento detalhado para alternar as rotas e as datas para cargas específicas.

É essencial também que seja praticado o rodízio de locais que são utilizados para abastecimento, descanso, alimentação, entre outros.

Todas essas ações são de caráter preventivo, por isso, devem ser adotadas pelos gestores em parceria com motoristas e com a ajuda de dados fornecidos pelos órgãos competentes.

3. Diminua o tempo de carga em repouso

Além de alternar os locais de descanso, é preciso trabalhar para que o tempo em repouso da carga seja menor. Nesse contexto, é importante que todos os motoristas tenham em mente que uma carga em repouso é também uma carga em risco.

Isso acontece porque, nas paradas, os caminhões não estão em movimento e, normalmente, não há ninguém vigiando a mercadoria transportada. Furtos de cargas nesse cenário são muito comuns.

Mas é preciso atenção. Toda orientação deve ser baseada nas leis trabalhistas, sempre respeitando o tempo de descanso e alimentação previstos por lei.

4. Dê preferência ao transporte diurno

Grande parte do roubo de cargas acontece durante a noite, quando a visibilidade é menor, o trânsito nas estradas não é tão intenso e os motoristas já estão mais cansados. Sendo assim, é importante que se dê preferência ao transporte diurno.

Trabalhar com comboios de caminhões também é uma alternativa para a prevenção, ainda que escureça, uma quantidade maior de caminhões dificulta a ação de criminosos.

Além disso, independentemente do horário, a comunicação entre a empresa e os motoristas deve ser constante.

5. Adote um programa de gerenciamento de riscos

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é um conceito de gestão organizacional que tem como objetivo monitorar, prevenir e reduzir os riscos relacionados aos trabalhos desenvolvidos pelas organizações.

De modo geral, o PGR trabalha para auxiliar as empresas de transporte e distribuição a seguir medidas preventivas relacionadas à segurança dos seus motoristas e cargas.

Com base em dados e informações fornecidos por órgãos públicos e associações relacionadas ao setor, o programa define estratégias e dicas para aperfeiçoar as medidas contra os assaltos nas estradas, pontos de parada e nos locais de entrega de mercadorias.

Contudo, vale ressaltar que o PGR precisa de programas automatizados para ser eficaz no gerenciamento das rotas e caminhões.

6. Invista em automação

Como citado no tópico anterior, a automação é essencial para que estratégias de gerenciamento funcionem corretamente.

Com aparelhos automatizados que funcionam por meio de satélites, é possível repassar dados constantes sobre a localização dos caminhões, condições das estradas e anormalidades que estejam ocorrendo no trajeto.

Uma empresa de logística, atualmente, não consegue desenvolver um trabalho com excelência sem o auxílio da tecnologia. Os softwares disponibilizados no mercado otimizam atividades que vão desde o controle de estoque até o acompanhamento de cargas.

Todos os dados recolhidos pelos softwares são importantes para montar as estratégias de segurança. Dessa forma, os motoristas podem trabalhar sempre de forma preventiva e segura.

7. Estude a necessidade de escolta armada

Em situações de extrema urgência, medidas mais radicais de segurança devem ser avaliadas. Uma delas é a escolta armada.

Esta possibilidade deve ser considerada em regiões com altos índices de assaltos registrados ou quando o valor da carga a ser transportada é muito alta ou visada. Ela também pode ser vista como uma última opção, ou seja, quando nenhuma outra medida preventiva está surtindo efeito.

Antes de colocar em prática a escolta armada, faça uma pesquisa e certifique-se que a empresa tem experiência em situações de risco; além de possuir um bom histórico no cumprimento de prazos e entregas.

Para obter sucesso com as dicas de prevenção contra o roubo de carga, é de vital importância ter um sistema integrado e automatizado de gerenciamento.

Além disso, não basta apenas que o gestor estabeleça as diretrizes, é preciso que todos os colaboradores estejam alinhados com as boas práticas de segurança.

Então, leitor, gostou do artigo? Ficou interessado e quer receber mais dicas para otimizar os seus processos logísticos? Curta nossa página do Facebook e acompanhe nossas atualizações!

Legislação para motoristas autônomos: conheça 12 pontos importantes

Se o seu trabalho tem alguma relação com o transporte de cargas ou pessoas, com certeza você tem interesse em saber o que diz a legislação para motoristas. Há leis específicas sobre esse assunto que preveem regras diferentes das demais formas de trabalho.

Como os cargos operacionais do setor de trânsito são pesados e cansativos, muitos trabalhadores não têm tempo para estudar essas leis por si próprios. Além disso, o texto legal é extremamente complexo e confuso à primeira vista.

Para ajudar a informar nossos leitores este artigo traz, de forma rápida e prática, os 12 pontos mais importantes sobre a legislação para motoristas autônomos.

Sobre o que trata a legislação para motoristas?

A Lei nº 13.103/2015, conhecida como “Lei do Motorista” ou “Lei dos Caminhoneiros”, é a principal fonte de informações que dispõe sobre os deveres e as obrigações dos motoristas autônomos, caminhoneiros e demais profissionais da área.

Essa nova lei alterou diversos dispositivos da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, do Código de Trânsito Brasileiro e da norma que tratava anteriormente do assunto, a Lei nº 12.619/12.

Publicada no ano de 2015, ela foi editada com o intuito de melhorar as condições de trabalho para os profissionais e aumentar a segurança nas estradas. Para alcançar esse objetivo, ela trouxe mudanças na jornada de trabalho, no tempo de direção, descanso e diversas outras disposições.

app de entregas Datamex - Controle de entrega de mercadorias pelo celular

Quais foram as alterações feitas pela nova legislação?

Agora que você entende a quem a Lei do Motorista é destinada e como ela funciona, confira, a seguir, as 12 principais novidades trazidas por ela:

1. Isenção nos pedágios

Conforme o artigo 17 da lei, não haverá pagamento das taxas de pedágios sobre os eixos que se mantiverem suspensos. Mas atenção: a regra vale para quando os veículos de transporte de cargas estiverem circulando vazios:

2. Exames toxicológicos

Os exames toxicológicos são obrigatórios no momento da admissão e do desligamento da atividade. Os resultados são confidenciais e há possibilidade do examinando fazer contraprovas.

Quanto aos empregados, eles serão submetidos a exames toxicológicos com uma janela de detecção de 90 dias e também a programas de controle de uso de drogas e de bebidas alcoólicas, instituídos pelo empregador, uma vez a cada dois anos e seis meses. O empregado deve ser informado do procedimento no momento da contratação.

3. Tempo de espera

Esse tempo consiste nas horas em que o condutor aguarda a carga ou a descarga do veículo. Esse período de espera não é contado como jornada de trabalho ou horas extras. A regra aqui é diferente: as horas terão o valor de 30% do salário por hora normal. Esse valor não interfere no cálculo do recebimento da remuneração normal.

Porém, quando a espera ultrapassar duas horas ininterruptas, o tempo será considerado como um repouso, desde que o local possua condições adequadas para o descanso do motorista. Eventuais movimentações do veículo nesse período não são consideradas como hora trabalhada.

4. Tempo de direção

A nova legislação para motoristas estabelece que, quanto aos veículos de transporte rodoviário de cargas, o condutor só pode dirigir por cinco horas e meia ininterruptamente. Em relação aos demais, o condutor deve descansar 30 minutos a cada seis horas de viagem. Nesse último é facultado o fracionamento do período, desde que não ultrapasse cinco horas e meia contínuas de condução.

5. Descanso

Dentro do período de um dia, ou seja, 24 horas, o condutor deve ter 11 horas de descanso. É possível fracionar esse período, desde que seja garantido o mínimo de 8 horas ininterruptas na primeira fração e o gozo do restante do tempo dentro das próximas 16 horas. Em viagens que duram mais de 24 horas, o motorista pode gozar do repouso dentro do veículo ou em um alojamento adequado.

6. Viagem em dupla

Nas viagens em que há dois condutores no mesmo veículo, o repouso de um motorista pode ser feito dentro do caminhão, enquanto o segundo condutor dirige. Mas a regra só vale se for assegurado um descanso de seis horas consecutivas fora do veículo ou com ele estacionado, a cada 72 horas de viagem.

7. Prazo para carga e descarga

A legislação para motoristas estipula o prazo máximo de cinco horas para cargas e descargas. A contagem desse período se inicia com a chegada do veículo no endereço final. Ultrapassado o prazo legal, o caminhoneiro deve pagar um valor estipulado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) por cada tonelada e hora adicional.

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8. Procarga

Ficou instituído o Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Transporte de Cargas Nacional ― Procarga ―, cujos objetivos são melhorar o ambiente de trabalho e a medicina ocupacional no setor de transporte de cargas.

9. Seguro obrigatório

O motorista deve ter um seguro obrigatório, destinado a cobrir morte natural ou por acidente e o respectivo translado e funeral. O seguro deve ser custeado pelo empregador, com valor mínimo de dez vezes o piso salarial ou superior, se convencionado em acordo coletivo.

10. Perdão de multa

A norma perdoou as multas por excesso de peso recebidas nos últimos dois anos. Além disso, definiu que o contratante do frete deve indenizar o transportador por qualquer multa decorrente de infrações por excesso de peso, irregularidade na nota fiscal e também por gastos com transbordo de carga.

11. Aumento do peso

Conforme a lei, agora é permitida uma tolerância quando o peso do veículo ultrapassar o limite máximo. Confira na íntegra da norma:

Art. 16. (…)

Fica permitida, na pesagem de veículos de transporte de carga e de passageiros, a tolerância máxima de:

I – 5% (cinco por cento) sobre os limites de peso bruto total;

II – 10% (dez por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias públicas.

12. Jornada de trabalho

Os caminhoneiros terão uma jornada de trabalho de até oito horas diárias, com um máximo de duas horas extras ou, se estiver estipulado em convenção ou acordo coletivo de trabalho, até quatro horas extraordinárias.

A jornada acima não inclui os intervalos para refeição, que podem coincidir com o período de paradas obrigatórias. Ressalta-se que o tempo de espera e de repouso, explicados anteriormente, não são considerados como jornada de trabalho.

Como a empresa pode controlar a jornada de trabalho?

Com a nova lei, o controle da jornada de trabalho passa a ser uma obrigação compartilhada entre o motorista e seu empregador. O empregado deve colaborar transmitindo informações sobre suas paradas e repouso, assim o supervisor conseguirá manter um controle sobre as atividades do condutor.

Para que a empresa evite problemas judiciais, é recomendável que ela faça uso de softwares de monitoramento automático do veículo. Com eles é possível acompanhar com exatidão quando o veículo está em movimento ou parado, por quais rotas ele passou e quais deve tomar.

Percebe-se que a legislação para motoristas possui regras bem específicas, bastante diferentes das normas trabalhistas aplicadas em outras áreas. Ao seguir os ditames da nova lei, o trabalho dos motoristas será muito mais seguro e fácil de se acompanhar.

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CTe OS modelo 67

CTe OS: Conheça o conhecimento eletrônico para transporte por fretamento e outros serviços

O CTe OS, modelo 67 (Conhecimento de transporte eletrônico para outros serviços), é o novo modelo de documento eletrônico que substituirá a Nota Fiscal de Serviço de Transporte para operações de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros, assim como também para o transporte de valores e excesso de bagagem.

CTe OS modelo 67

O que é o CTe OS ?

Na 161ª Reunião do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), realizada no dia 8 de julho de 2016 foi instituido o CTe OS (Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços – CTe OS), modelo 67, através do Ajuste Sinief 10/2016.

Trata-se de um novo documento eletrônico, dentro do projeto SPED, que substituirá a Nota Fiscal de Serviço de Transporte – NFST, quando utilizada em operações de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de pessoas, assim como para empresas de transporte de valores e excesso de bagagem.

O CTe OS veio para disponibilizar meios para as empresas se adaptem à lei, e para oferecer maior controle ao fisco e aos órgãos reguladores, melhorando a qualidade das informações e possibilitando a validação das informações no ato da autorização do documento fiscal eletrônico.

Quais os prazos de obrigatoriedade para emissão do CTe OS?

Conforme estabelece o ajuste SINIEF 02/2017, a emissão deste documento será obrigatória a partir do dia 02/10/2017.

Quem está obrigado a emitir o CT-e OS modelo 67?

Uma das principais motivações para a criação do CTe OS 67 é a necessidade de atender as prestações de serviço de Transporte de Pessoas. Portanto todo o transporte de pessoas realizado por transportador ou agência de viagem, tanto intermunicipal, interestadual ou internacional, em veículo próprio ou afretado, deverá emitir o CTe OS.

Situações cuja emissão do CTe OS e DACTE OS passam a ser obrigatórias, em substituição à Nota Fiscal de Serviços de Transporte, modelo 7:

  • Agência de viagem ou transportador: Sempre que estiver executando, tanto em veículo próprio como afretado, o serviço de transporte de pessoas (nas modalidades intermunicipal, interestadual ou internacional);
  • Transportador de valores: Englobando as prestações de serviço realizadas para cada tomador de serviço, desde que dentro do período de apuração do imposto;
  • Transportador de passageiros: No final do período de apuração do imposto, englobando os documentos de excesso de bagagem emitidos durante o mês.

Emissor CTe OS para Fretamento

E emissão do CTe OS e do DACTE OS vale para o transporte municipal e intermunicipal?

Sim, conforme estabelece a legislação vigente, o Conhecimento de Transporte para Outros Serviços (CTe OS modelo 67) e o seu respectivo Documento Auxiliar (DACTE OS – Documento Auxiliar do Conhecimento Eletrônico para Outros Serviços) vale para o transporte municipal, intermunicipal e até internacional.

A obrigatoriedade vale para todos os estados?

Sim, vale para todos os estados da federação, uma vez que o desenvolvimento do projeto se deu em âmbito nacional integrando Receita Federal, órgãos reguladores e Sefaz de cada estado.

Quais são os requisitos para emitir o CT-e OS modelo 67?

Apesar de estruturalmente ser muito semelhante ao CT-e modelo 57 (Conhecimento Eletrônico para Transporte de Cargas), o CT-e OS modelo 67 (Conhecimento Eletrônico para Outros Serviços) é considerado pelo fisco como um novo modelo de documento, e para utilizá-lo é necessário que a sua empresa se credencie junto a SEFAZ do seu estado.

Seguem os requisitos:

  • Ser contribuinte do ICMS;
  • Possuir situação regular junto a Receita Federal e Secretaria da Fazenda Estadual (SEFAZ) dos estados que for operar / emitir o CTe OS;
  • Possuir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) compatível com a operação a ser realizada;
  • Possuir Certificado Digital, emitido por Autoridade Certificadora Credenciada pela ICP BR;
  • Implantar um Software Emissor de CTe OS;
  • Possuir o Termo de Autorização de Fretamento – TAF para o transporte fora do estado;
  • Possuir o Número de Registro Estadual para transporte dentro do mesmo estado;

A sua empresa já está pronta para emitir o CTe OS?  A Datamex está pronta para lhe auxiliar, entre em contato com a nossa área comercial, teremos o maior prazer em lhe apresentar o nosso software de gestão de transportes e emissor de CT-e OS .

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ct-e 3.0 e mdf-e 3.0 o que muda

CT-e 3.0 e MDF-e 3.0: Saiba o que muda na nova versão

O CT-e 3.0 é a nova versão do Conhecimento de Transporte Eletrônico que entra em obrigatoriedade em 2017.

Nesta nova versão, o Conhecimento Eletrônico (CT-e) passa a ter um papel fundamentalmente fiscal, e com isso os aspectos operacionais passam  a ser tratados diretamente no Manifesto Eletrônico (MDF-e). Também está prevista a possibilidade da utilização do CTe para outros tipos de serviços de transporte, através do novo documento eletrônico denominado CTe OS modelo 67.

Dentro da nova versão do CT-e 3.0 e MDF-e 3.0 foram contempladas mudanças no layout dos documentos e independente do tipo de transporte e do modal empregado, todas empresas transportadoras precisarão se atualizar e adotar a nova versão.

ct-e 3.0 e mdf-e 3.0 o que muda

Para lhe auxiliar no entendimento dessas mudanças, no que diz respeito ao modal rodoviário, preparamos o material abaixo:

O sistema Datamex já esta preparado para o CT-e 3.0 e MDF-e 3.0?

Sim, já estamos prontos para a emissão dos documentos nas novas versões, e estamos trabalhando ativamente no processo de atualização de toda a nossa base de clientes.

Se você já é cliente Datamex e a nossa área de suporte técnico ainda não entrou em contato para lhe auxiliar com o processo de atualização, ou em caso de urgência ou mesmo se quiser se adiantar ao processo, fique à vontade para entrar em contato conosco.

A partir de quando o CT-e 3.0 será obrigatório?

O prazo final para adequação do CT-e no novo layout é dia 04 de dezembro/2017.

A partir de quando o MDFe 3.0 será obrigatório?

O prazo final para adequação do MDF-e no novo layout é dia 02 de outubro/2017.

Já posso migrar agora para as novas versões do CT-e e MDF-e?

Sim, já é possível a utilização do novo layout e a Datamex já disponibiliza essa adequação no Software TMS Datamex aos seus clientes sem custos adicionais.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

Vou precisar mudar minha forma de emitir CT-e e MDF-e?

Nesse momento nada muda para o usuário, pois mesmo com a exclusão de informações do CT-e a tela do Conhecimento Eletrônico vai permanecer do jeito que é atualmente. Dessa forma, o usuário continua preenchendo as informações habituais e realizando seus controles de rotina com tranquilidade.

A impressão do DACTE e do DAMDFE vai mudar?

SIM. Alguns campos foram removidos do DACTE e da estrutura do CT-e. Outros campos foram retirados da estrutura do CT-e e outros passaram para o MDF-e, dentre eles alguns já constam no DAMDFE e outros não estão previstos na impressão no DAMDFE.

Campos removidos do DACTE e da estrutura do CTe:

  • Forma de pagamento (“pago” e “a pagar”);
  • Indicador de lotação;

Campos que saíram da estrutura do CTe e passaram para o MDFe:

  • Dados da seguradora e apólice;
  • Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT);
  • Dados do(s) veículos;
  • Dados do(s) motorista(s);
  • Informações sobre cargas perigosas;
  • Informações de Vale Pedágio;
  • Data de previsão da entrega da(s) mercadoria(s);
  • Local de coleta e local de entrega.

Existe algum tratamento especial para CTe Globalizado?

Sim, visando atender melhor os casos onde existe regime especial para emissão do CTe Globalizado, a versão 3.0 do CT-e inclui um campo opcional no qual pode ser informado se o CTe é Globalizado.

O que muda na Consulta de CT-e no site da SEFAZ?

A consulta do CTe passará a ser limitada em até 180 dias após a data de emissão do mesmo, isso se deve ao fato de que  de acordo com estatísticas da SEFAZ, atualmente as consultas de CT-e respondem por 30% das requisições enviadas aos seus servidores, e em muitos casos as empresas fazem as consultas repetidamente, o que acaba congestionando o webservice na SEFAZ.

O que muda com relação a subcontratação / redespacho ?

Em meio as novas validações tributárias destacamos esta que está ligada diretamente com a prestação de serviços de transporte onde o tomador do frete é também uma transportadora.

O objetivo desta nova regra de validação é garantir o cumprimento das disposições da Nota Técnica 2013.014, que está em vigência desde 10/03/2014 determinando que as empresas de transporte devem informar na emissão dos seus CT-e classificados com tipo de serviço: subcontratação, redespacho ou redespacho intermediário a chave do CT-e anterior emitido pela transportadora tomadora do serviço.

Ao emitir um CT-e no qual o tomador do serviço conste no cadastro do fisco com a atividade de “transportador de cargas”, não sendo, portanto, tomador de serviço, remetente ou destinatário da carga, será exigido que o CT-e tenha como tipo de serviço: a subcontratação, o redespacho ou redespacho intermediário, dessa forma este documento não será um CT-e Normal.

O que mudou com relação aos eventos do CTe?

Através dos eventos do CT-e, podem ser fornecidas informações complementares, como carta de correção, ou cancelamento.

Foi criado um novo evento, exclusivo para o CTe OS 67, trata-se do evento de Informações da Guia de Transporte de Valores (GTV).

E outro evento que poderá ser utilizado em ambos os modelos, 57 (CT-e) e 67 (CT-e OS), é o evento de Prestação do Serviço em Desacordo. Trata-se de um evento para uso exclusivo do tomador do serviço (pagador do frete), para que ele tenha como informar ao fisco que o CT-e emitido está em desacordo com a prestação de serviço solicitada ou finalizada.
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Com o quê preciso me preocupar?

Afim de evitar transtornos e correria de última hora, é fundamental que você observe os seguintes pontos:

  • Integrações com Embarcadores: Faça contato com os seus embarcadores e veja se eles estão preparados para receber os arquivos XML do CT-e 3.0, e em caso de dúvidas se precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato conosco;
  • Integrações com Seguradoras: Algumas companhias seguradoras e corretoras de seguros realizam a averbação do seguro de carga através da importação dos arquivos XML do CTe, então é muito importante certificar-se de que a atualização para o CT-e 3.0 não irá causar impacto negativo no seu processo de averbação, em caso de dúvida, fale com o seu corretor, e se você for cliente da Datamex fale com o nosso suporte, estamos prontos para lhe auxiliar;
  • Integrações com a Contabilidade e Departamento Fiscal: Hoje em dia a maioria dos escritórios contábeis realiza a importação dos arquivos XML de CTe para agilizar os seus lançamentos, sendo assim, é muito importante que após você atualizar o seu sistema para a versão 3.0 do CTe que o contador continue podendo importar normalmente os arquivos, então fale com ele para se certificar de que a importação está ocorrendo normalmente, e caso você seja nosso cliente, podemos lhe auxiliar nesta interação.
  • Novas regras fiscais: Esta nova versão traz uma série de validações tributárias e alterações que precisam ser observadas e analisadas pelas empresas de transporte junto ao seu departamento fiscal, contábil e sistema, garantindo uma atualização tranquila dos seus sistemas de emissão de CT-e em conformidade com as novas regras de validações a serem implementadas pelos fiscos estaduais, portanto, é altamente recomendável que seja feita uma consulta junto ao seu contador para certificar-se de que a sua operação está totalmente em conformidade, evitando multas e prejuízos.
  • Não deixe nada para a última hora: É fundamental que você não deixe este processo de atualização para a última hora, pois existem diversos pontos a serem verificados e ajustados, e o nosso suporte técnico vem trabalhando a vários meses preparando a nova versão e esclarecendo dúvidas dos clientes para que você possa evitar a correria de última hora e para que você não sinta nenhum impacto negativo nas suas operações.

E você? Já está pronto para o CT-e 3.0 e MDF-e 3.0?  A Datamex está atenta a toda e qualquer mudança nesse cenário, e pronta para lhe auxiliar, se já é nosso cliente, fale com o nosso suporte técnico e vamos lhe dar toda a atenção necessária para garantir tranquilidade nas suas operações, e se ainda não for nosso cliente, entre em contato com a nossa área comercial, teremos o maior prazer em lhe apresentar o nosso software de gestão de transportes e emissor de CT-e e MDF-e que já está preparado para a emissão do CT-e e MDF-e 3.0.

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