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carga fracionada ou carga lotação

Carga fracionada ou carga lotação: entenda as diferenças

By: Fábio Cunha

Dentro do ramo de transportes e logística, existem terminologias e conceitos que, devem ser de conhecimento de todos os profissionais, devido à sua importância no negócio. E hoje vamos falar sobre o que é carga fracionada e carga lotação, suas diferenças, benefícios e quando se aplica cada uma dessas modalidades de transporte.

Saber a aplicação prática dessas duas modalidades de transporte de cargas é importante para garantir eficiência nas operações, redução de custos e satisfação dos clientes, pois há situações práticas em que a utilização de uma é mais adequada que a outra.

Você sabe qual é a diferença entre esses termos? Confira a leitura desta publicação e entenda seus conceitos, como funcionam o transporte na prática e qual é o melhor modelo para cada situação!

O que é carga fracionada?

Carga Fracionada é a denominação dada a modalidade de transporte onde é feito o envio de mercadorias em quantidades menores, que sozinhas não ocupam toda a capacidade de carga do veículo ou equipamento utilizado para realizar o transporte. Na modalidade de Carga Fracionada é feito o agrupamento de carga de diversos tipos de mercadoria, assim como de vários remetentes e para diversos destinos em um mesmo carregamento.

Quais as vantagens do transporte de cargas fracionadas?

A partir da lógica de que o veículo ou equipamento de carga é compartilhado entre mais de um  cliente, os volumes serão menores e, consequentemente, o preço do frete será menor em comparação a um carregamento exclusivo, e esse é o principal benefício desta modalidade de transporte.

Outro benefício da modalidade de transporte fracionado é a grande disponibilidade de rotas regulares através de diversas transportadoras no mercado.

Como é feito o transporte de cargas fracionadas?

Na prática o transporte fracionado costuma passar por 4 grandes etapas, são elas:

  1. COLETA:
    1. Nesta etapa os veículos urbanos de carga (VUCs) da transportadora ou de um parceiro (representante) se dirigem até as dependências do remetente para buscar as mercadorias a serem despachadas, e as levam até o armazém da transportadora ou parceiro na região.
  2. TRIAGEM E ENCAMINHAMENTO:
    1. Ao receber as mercadorias no seu armazém, a equipe operacional da transportadora se encarrega de distribuir as cargas em lotes de acordo com as rotas que elas irão seguir, por exemplo: lote 1 = cargas para SP, lote 2, cargas para RJ, lote 3 = cargas para o interior, etc.
    2. Os lotes de mercadorias já separados por região são então embarcados em veículos maiores (carretas, geralmente) para seguir viagem até o Centro de Distribuição (CD) da transportadora ou de um parceiro (representante) na região de destino.
  3. SEPARAÇÃO:
    1. Ao chegar no CD (Centro de Distribuição) da transportadora ou parceiro na região de destino, o veículo de viagem (geralmente uma carreta maior) é descarregada.
    2. A equipe do armazém então providencia a separação das cargas em lotes de acordo com as rotas de entrega, por exemplo: lote 1 = cargas para o interior, lote 2 = cargas para bairros a, b, c, d, lote 3 = cargas para os bairros e, f, g, etc..
    3. Os lotes de cargas para entrega são então carregados nos veículos de entrega, os quais geralmente são veículos menores, que denomina-se VUCs (Veículos Urbanos de Carga).
  4. ENTREGA:
    1. Uma vez carregados os veículos de entrega (VUCs), eles seguem até o destino final para entrega.
    2. Em trânsito, os veículos de entrega devem seguir o plano de viagem, cumprindo as entregas de acordo com a rota estabelecida.

Em razão de passar pelas etapas acima, o prazo de entrega tende a ser um pouco maior do que no transporte de carga lotação, porém, é possível minimizar as consequências desse problema com adoção de tecnologias que aceleram os processos e permitem maior controle das operações.

O que é o transporte de carga lotação?

A carga lotação ou carga fechada é uma modalidade em que há o preenchimento de toda a capacidade de carga de um veículo ou equipamento com a carga de apenas um cliente. E na modalidade de transporte de carga lotação há a entrega direta para um destino.

Como o veículo roda exclusivamente com a carga de um cliente, o preço do frete tende a se elevar, porém, em muitos casos é a única alternativa viável para determinados tipos de operações.

Como é executado o transporte de carga lotação?

Diferentemente da carga fracionada, no transporte de carga lotação utiliza-se um único veículo e a entrega é direta ao destinatário, sem a necessidade de ser preparada e/ou separada em um armazém. Graças à burocracia reduzida, as entregas tendem a ser mais rápidas em comparação à outra modalidade.

Por essa razão, normalmente são mais utilizadas para entregas urgentes, clientes que precisam de uma particularidade específica, mercadorias excepcionalmente volumosas ou que necessitam de equipamentos especiais para carga e descarga.

Em quais situações devo utilizar a carga fracionada ou carga lotação?

No último tópico citado, percebemos que há algumas situações em que a modalidade ideal é o transporte de carga lotação, e outras na qual a modalidade mais indicada é a carga fracionada, mas há diversos fatores que também devem ser considerados antes de determinar qual transporte utilizar. Confira, a seguir, quais são alguns desses fatores.

Abrangência da região e cobertura geográfica

Dependendo da entrega, é preciso estudar a cobertura geográfica atendida pelas transportadoras disponíveis, pois nem sempre elas prestam serviços em todas as regiões do país, fazendo com que seja necessário contratar mais de uma empresa.

Essa contratação extra pode encarecer o frete, sendo um fator relevante a ser considerado. Mesmo que haja vários destinatários, em alguns casos pode ser que seja mais econômico optar pela carga lotação ao invés da carga fracionada: tudo deve ser previamente calculado antes de tomar a decisão.

Cargas especiais

Cargas químicas e perigosas possuem normas rígidas que devem ser minuciosamente obedecidas. Normalmente, elas não podem ser transportadas junto com outras categorias de mercadorias, como alimentação e saúde.

A razão é óbvia: caso elas se misturem, isso colocará em risco a integridade física de outras pessoas. Por essa razão, às vezes o uso de carga fracionada ou carga lotação será obrigatório por lei.

Prazo de entrega e urgência

A urgência ou necessidade do um menor prazo de entrega também é um fator influenciador na decisão entre envio na modalidade de carga fracionada ou carga completa. Se ela deve ser feita urgentemente, é recomendável que opte pela carga lotação, pois não haverão as etapas de descarga, separação, fracionamento da carga e redespacho. O cliente poderá optar por pagar um frete maior em troca de uma entrega mais veloz.

Planejamento de rotas

No planejamento de rotas são consideradas diversas variáveis que influenciam no custo da entrega, no valor do frete, na segurança da estrada, riscos de erros etc. Alguns deles são:

  • distância a ser percorrida;
  • despesas com combustíveis e pedágios;
  • quantidade de destinos a serem atendidos;
  • necessidade de manutenção;
  • riscos presentes no trajeto;
  • normas locais para circulação, carga e descarga – normalmente são leis municipais.

Tudo isso influencia na escolha entre as modalidades de transporte; por exemplo, é possível que exista uma norma municipal que exija taxas ou tempo máximo de descarga para veículos excepcionalmente pesados, fazendo com que seja mais vantajoso optar pelo transporte fracionado.

Volume e frequência de cargas para o destino

Outros dois pontos muito importantes a serem considerados na hora de escolher entre carga lotação ou carga fracionada são o volume de carga para o destino e a frequência de embarques, pois em alguns casos quando a transportadora não tem rota para a região de destino, e o volume e peso da mercadoria são pequenos para justificar o envio na modalidade carga completa (fechada ou lotação), acaba sendo mais viável que se faça o envio na modalidade de carga fracionada através de uma outra transportadora parceira, reduzindo custos e permitindo oferecer um preço melhor para o seu cliente.

Entender quando utilizar carga fracionada ou carga lotação permite a maximização dos lucros para a transportadora e maior satisfação da clientela. Entretanto, percebe-se que há várias situações e variáveis a serem consideradas para fazer a decisão, o que pode ser facilmente resolvido com a ajuda de um software de gestão de transportes (TMS). que tal conhecer o TMS Datamex?

Quer saber como planejar melhor a logística na sua empresa? Confira aqui por que fazer um planejamento estratégico em transportes!

Como agilizar o faturamento de fretes na sua transportadora

Como agilizar o faturamento de fretes na sua transportadora

By: Fábio Cunha

Entre os processos que ocupam bastante tempo no dia a dia das equipes de qualquer transportadora estão o cálculo e o faturamento de fretes. É preciso considerar diversos fatores e pequenos erros podem trazer prejuízos para a empresa e abalar a credibilidade junto aos seus clientes.

Diante disso, agilizar o faturamento de fretes pode ser um grande diferencial na produtividade das transportadoras, com economia de tempo e dinheiro.

Entretanto, fazer o processo manualmente e às pressas, como muitas empresas ainda fazem, não é o melhor caminho. É essencial que os cálculos não contenham erros, que as faturas sejam claras e fáceis de entender, e que as demais informações sobre os fretes cobrados sejam facilmente localizadas.

Todos esses problemas são eliminados quando se investem em inovações tecnológicas na área de logística. Quer saber como?

Neste artigo, você vai saber como a tecnologia elimina burocracias ao tornar os processos automáticos e ágeis. Além disso, também vai entender a importância da agilidade no faturamento de fretes. Confira!

Problemas do faturamento manual de fretes

Faturamento manual é o processo feito por um ou mais colaboradores, que separam os CTe (conhecimentos de transporte) emitidos para cada cliente no período a ser cobrado, soma seus valores, relaciona todos em uma fatura e a envia ao cliente, juntamente com os conhecimentos de transporte e se for o caso, com o respectivo boleto bancário. Executar o faturamento manual dos seus fretes pode ser arriscado, já que expõe a empresa a alguns riscos desnecessários, veja a seguir quais são.

Grande quantidade de erros

Na correria do dia-a-dia é comum que ocorra alguns erros durante o processo manual de faturamento de fretes, e dependendo do volume de trabalho, a tendência é a quantidade de erros aumentar.

Outro problema que também costuma ocorrer em empresas que possuem um processo de trabalho muito manual são os erros de emissão de CTe, que se não forem resolvidos antes do faturamento, também acabam gerando transtornos para a empresa e seus clientes, uma vez que depois que um conhecimento de transporte eletrônico (CT-e) é emitido, por exemplo, ele não pode mais ser alterado, a menos que se faça uma Carta de Correção, o que também não é possível em alguns casos. Ou seja, se houver erros é necessário passar por todo o processo burocrático de cancelá-lo e substituí-lo.

Além disso, a empresa poderá ter que pagar todos os tributos do documento que não serve para aquela operação e terá que pagar também os tributos do novo CT-e posteriormente.

Desconfiança dos embarcadores

Os prejuízos ocasionados pelos erros vão além dos gastos: podem criar entraves e atrasos para embarcadores ou empresas parceiras. A constante ocorrência de falhas faz que os clientes percam a confiança na sua transportadora, e em casos extremos não queiram mais fazer negócio com a companhia e acabem buscando seus concorrentes no mercado.

Falta de agilidade

Enquanto um processo de faturamento automatizado via sistema de gestão de transportes (TMS) ocorre de forma praticamente instantânea, o trabalho manual pode demorar horas ou até dias (dependendo do volume da operação) para ser completado. Isso atrasa as demais operações e rotinas da empresa.

Por que investir em tecnologia da informação para logística

O avanço da tecnologia tem revolucionado continuamente organizações de todo o mundo — e não foi diferente com o setor de transporte. Nas últimas décadas, foram criadas grandes inovações para este segmento.

Entre elas estão os sistemas de gestão empresarial (Enterprise Resource Planner – ERP) e de gerenciamento de transporte (Transport Management System – TMS) — que surgiu para atender às necessidades das empresas desse segmento. Ou seja, é a opção mais inteligente para o ramo.

Os benefícios da implantação desse tipo de software são diversos, e eles consistem em um diferencial para que a companhia se destaque no mercado, pois agilizam integralmente seus procedimentos. Conheça, a seguir, as vantagens mais marcantes.

Otimização de processos

Vários trabalhos que seriam executados manualmente pelos colaboradores passam a ser feitos automaticamente ou de forma mais simples, precisa e rápida com o emprego do software. Existem diversas funções neste tipo de sistema, tais como emissão de documentos fiscais, controle de frota, gestão financeira, planejamento de rotas e outros.

Uma das mais úteis é a automação de cálculos e faturamento de fretes: em vez de passar horas fazendo contas, separando conhecimentos por cliente, emitindo faturas e boletos, basta selecionar no sistema TMS o(s) cliente(s) a ser(em) faturado(s) para que ele execute automaticamente a separação dos CT-e, os liste na fatura e emita os boletos bancários, podendo ainda ao fim do processo, enviar tudo para o email do setor financeiro do seu cliente.

Além disso, as informações são compartilhadas em tempo real com o seu setor financeiro, já que as faturas já aparecerão como títulos a receber no seu sistema financeiro.

Benefícios de automatizar a emissão de CT-e e o faturamento de fretes em um sistema TMS

O melhor caminho para alcançar maior eficiência no processo de faturamento de fretes em uma transportadora passa pela automação dos procedimentos de emissão de CT-e e faturas de cobrança de fretes através de um software TMS que possua esse recurso. Veja alguns benefícios a seguir.

Maior precisão dos cálculos para emissão do CT-e

Por mais competente que sejam os operadores no exercício de suas funções no dia-a-dia, é somente com o emprego de um sistema bem confiável e bem configurado que vamos conseguir atingir uma maior precisão e velocidade na emissão de documentos fiscais e no faturamento de fretes em uma transportadora. Afinal, são vários os elementos relevantes para chegar ao valor real do frete. Os mais comuns são:

  • características da carga: se é perecível, animal vivo, granel, líquida, perigosa, se requer cuidados especiais e outros;
  • características do local de destino/entrega da carga: local de difícil ou fácil acesso;
  • distância a ser percorrida;
  • peso: quais são os pesos bruto e cubado da carga;
  • modal de transporte: caminhão, trem, avião, navio, etc;
  • tipo de operação: se carga fechada ou carga fracionada;
  • valor da carga: preço da mercadoria a ser transportada, pois isso vai influenciar no valor do seguro de carga.

Além de todas essas variáveis, também é necessário verificar as taxas específicas para os fretes (dependendo do tipo e da entrega). São elas:

  • escolta armada;
  • devolução de mercadorias;
  • pedágios;
  • ajudantes (chapas);
  • reentrega;
  • taxa de dificuldade na entrega;
  • taxa de fiel depositário;
  • taxa de restrição do trânsito.

Qualquer erro em uma base de cálculo ou tarifa pode resultar em grande prejuízo financeiro e, consequentemente, dependendo do volume de operações com erro, a empresa poderá sofrer um grande impacto negativo em seu faturamento e lucratividade. Além disso, esse tipo de erro afeta a imagem da transportadora perante clientes e parceiros, porque transmite desorganização.

É aqui que o software de gestão demonstra sua importância, pois todas as contas são automáticas e precisas, de forma a trazer os melhores resultados para o cliente e para a empresa.

Redução no tempo necessário para realizar o faturamento de fretes

O faturamento é fundamental para manter as contas da companhia balanceadas. Quando o valor é muito alto, o cliente pode desistir da transação unicamente por esse motivo e, se ele for muito baixo, a companhia  pode ter prejuízo com as operações.

Maior agilidade para receber os valores de fretes

Uma transportadora que adota a automação do faturamento de fretes consegue entregar aos embarcadores (seus clientes) as suas faturas corretas em um tempo menor do que se estivessem faturando manualmente, o que ajuda a agilizar e evitar rejeições por erros na hora da auditoria dos fretes por parte dos clientes, liberando em muitos casos mais rápido o seu pagamento.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA
A automação de processos, pode trazer maior agilidade no faturamento e até no recebimento de fretes, além de afetar positivamente a imagem da sua transportadora no mercado. Que tal ter todos esses e outros benefícios na sua empresa? Entre em contato conosco e conheça o software de gestão de transportes TMS Datamex!

Prestação de serviço em desacordo

Evento de prestação de serviço em desacordo com o informado no CT-e – Entenda como funciona

By: Fábio Cunha

Existem situações em que a prestação de serviços de transporte foi realizada de forma diferente da que está expressa no documento fiscal (CT-e ou CT-e OS) e, nesses casos, caso não fosse possível o cancelamento deste documento, dependeríamos que o tomador do serviço emitisse um documento fiscal de anulação (opção para contribuintes do ICMS) ou emitisse uma declaração solicitando a anulação (alternativa para tomador não contribuinte) para que fosse possível a correção do problema.

Entretanto, recentemente surgiu uma nova possibilidade de solução para esses casos onde é possível ao tomador do serviço, seja ele contribuinte ou não contribuinte do ICMS, registrar um evento de prestação de serviço em desacordo com o informado no CT-e junto a SEFAZ, agilizando o processo e diminuindo o trabalho dos envolvidos.”

O novo recurso trouxe mais segurança para quem contrata serviços de transporte, pois permite que os tomadores se manifestem junto ao fisco sobre divergências e evitem a escrituração errada dos documentos fiscais.

Se você não tem ideia sobre o assunto ou tem dúvidas a respeito, continue a leitura deste artigo. Aqui, explicamos seu conceito, o que a lei diz, qual seu prazo, vantagens e como proceder com relação a esse evento. Confira!

O que é a prestação de serviço em desacordo?

A prestação de serviço em desacordo é o nome dado a um novo evento que pode ser registrado em um CT-e a partir da versão 3.0. Ela consiste na possibilidade do cliente, tomador do serviço de fretes, manifestar-se quanto à discordância entre a prestação de serviço e o que está descrito no CT-e emitido pela transportadora.

É muito importante enfatizar que somente o pagador do frete possui a autoridade para realizar o registro desse evento. Outro detalhe relevante é que a operação pode ser feita tanto após a realização do serviço quanto após sua solicitação.

Que tipos de discordância podem ser registradas no evento de prestação de serviço em desacordo?

Alguns exemplos de discordâncias são o CNPJ, prazos, valores, entre outros erros. As informações serão levadas à empresa, que emitirá o CT-e de anulação e, após a autorização do fisco, outro CT-e para substituir o anterior.

Essa funcionalidade veio junto com a atualização do novo CT-e 3.0, porém, é possível utilizá-la desde o dia 01 de outubro de 2016, data em que a norma entrou em vigência.

SEFAZ já previa um procedimento similar

A Secretaria da Fazenda (SEFAZ) já autorizava a prática há alguns anos, porém o procedimento era chamado de “Manifestação Eletrônica do Destinatário”. Consistia em uma ação do destinatário da nota fiscal em que ele informava o fisco sobre a recusa ou confirmação de uma venda ou prestação de serviço.

Ambas tem como finalidade principal evitar que o CNPJ seja envolvido em alguma operação fraudulenta por meio da notificação ao fisco quanto às discordâncias entre o serviço e o CT-e.

Onde se encontram as disposições legais?

A legislação que dispõe sobre o assunto é o Ajuste SINIEF 10, de 8 de julho de 2016. Ela acrescenta diversos dispositivos, normas e observações sobre o CT-e de forma geral. Quanto ao evento de prestação de serviço em desacordo, está na cláusula primeira, inciso XXI e cláusula segunda, inciso V do texto.

Qual o prazo para informar a prestação de serviço em desacordo?

O prazo para registrar o evento de prestação de serviço em desacordo é de 45 dias, que começam a ser contados a partir da data da validação do CT-e. É preciso saber que o documento não poderá estar denegado — quando o órgão fiscalizador identifica irregularidade fiscal — ou cancelado, como também o CT-e não pode estar associado a outro de anulação ou substituição.

Quais são as vantagens para a transportadora?

Nas regras anteriores, era preciso que o tomador, caso possuísse inscrição estadual, emitisse uma nota fiscal de anulação de valores, com isso, o comprador “devolveria” o frete para a transportadora. Já, com esta nova possibilidade, a transportadora poderá gerar o CT-e de Anulação, no lugar da nota fiscal de anulação de valores emitida pelo tomador, e posteriormente o CT-e de Substituição, da mesma forma como já funcionava anteriormente para tomadores sem inscrição estadual.

O procedimento é menos burocrático e ideal para ser utilizado nos casos em que o CT-e apresenta erros e o prazo para seu cancelamento venceu, como também se o documento está vinculado a um Manifesto Eletrônico de Documentos – MDF-e que já foi encerrado ou não pode ser cancelado a tempo.

O que devo saber antes de iniciar o processo?

Antes de dar entrada ao evento, é preciso conhecer alguns detalhes sobre seu funcionamento. A principal mudança de procedimento a ser obedecida é que agora se faz necessário gerar primeiro um CT-e de Anulação, e depois gerar o CT-e de Substituição.

O segundo é que o tomador do CT-e de substituição pode ser diverso do documento original, porém ele deve ser referenciado anteriormente como destinatário, expedidor, recebedor ou remetente.

O terceiro consiste no fato de que o tomador do CT-e de substituição também pode ser um estabelecimento diferente do indicado, desde que ele esteja localizado no mesmo estado do tomador original e pertença a alguma empresa designada como destinatário, expedidor, recebedor, remetente ou tomador no documento original.

Como o cliente notifica o evento de prestação de serviço em desacordo com o informado no CT-e?

O processo funciona da seguinte forma:

1- O tomador do serviço (cliente / embarcador) identifica quais são as divergências entre o serviço prestado e o CT-e recebido da transportadora;

2- O tomador do serviço então deverá rejeitar o CT-e no seu software de auditoria de fretes, software fiscal ou através do site da SEFAZ;

3- Após registrar o evento, será gerado um arquivo XML que deverá ser enviado ao transportador.

Como o tomador pode buscar a lista de CT-e emitidos para o seu CNPJ direto na SEFAZ?

Cabe lembrar que existem duas maneiras para que o tomador (cliente / embarcador) consulte a listagem dos CT-e que as transportadoras emitiram contra o seu CNPJ, e até baixe os respectivos arquivos XML.

Os documentos fiscais eletrônicos estarão disponíveis para acesso por até 3 meses após sua recepção pelo Ambiente Nacional do CT-e.

Baixar XMLs Manualmente:

Existe a possibilidade de baixar os arquivos XML manualmente através do acesso ao site da SEFAZ com o certificado digital. Lá você poderá consultar a lista de documentos fiscais eletrônicos emitidos contra o seu CNPJ, e se estiver dentro do prazo citado acima, poderá também baixar os arquivos XML;

Baixar XMLs automaticamente:

É possível agilizar em muito o processo de verificação, download e backup de arquivos XML do SEFAZ com esta modalidade, que consiste no uso de um Software de Gestão de Documentos Fiscais como por exemplo o XML Protegido da Datamex, que regularmente monitora junto a SEFAZ se foi emitido algum documento fiscal eletrônico (CT-e, NF-e, CTe-OS), baixa os respectivos arquivos XML automaticamente e os armazena em backup, garantindo um arquivo fiscal completo e seguro.

Com esta ferramenta também é possível registrar os eventos como por exemplo o evento 610110 de rejeição por prestação de serviço em desacordo.

O que a transportadora deve fazer quando um CT-e seu for rejeitado por prestação de serviço em desacordo?

A empresa deverá realizar os seguintes passos:

1- Primeiramente, você deve entender o que ocorreu, e se for preciso, converse com o seu cliente para ter o entendimento e poder proceder de acordo;

2 – Em seguida você precisa emitir um CT-e de anulação para cada um dos documentos (CT-e) que contenham erros, fazendo referência à sua numeração e utilizando os mesmos valores totais de serviços e tributos.

De acordo com o Ajuste SINIEF, a operação deve ter a natureza de “anulação de valor relativo à prestação de serviço de transporte”, e informando o número do CT-e emitido com falhas e os motivos.

3- Depois dessa etapa, deve ser emitido o CT-e substituto, citando o documento anterior com as falhas e incluindo a sentença “este documento substitui o CT-e número (especificar o número do CT-e) e data (especificar a data de emissão do CT-e) em virtude de (especificar o motivo do erro)”. A obrigatoriedade dessa frase está presente na norma do evento.

Como a transportadora pode agilizar a emissão dos CT-e de Anulação e Substituição ?

Apesar de ser um processo que pode ser executado manualmente dentro do seu sistema, é necessário prestar atenção para não cometer nenhum erro e não esquecer de fazer as devidas referências, conforme estabelece a legislação, o que pode consumir um pouco mais de tempo para ser feito de maneira correta.

Mas se você conta com um software TMS de gestão operacional e logística, tudo pode ser ainda mais prático, pois nele você encontrará ferramentas que auxiliam neste processo, aproveitando as informações e ajudando a realizar de forma mais rápida e prática a correção.

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O registro de evento de prestação de serviço em desacordo é uma das novidades da legislação fiscal que veio para facilitar e agilizar todo o processo de anulação e substituição de CT-es, porém, nem todos sabem como a empregar. Espera-se que, com a leitura deste artigo, você saiba exatamente como utilizar esse instrumento a seu favor.

Compartilhe este conteúdo nas redes sociais! Ele também pode ser bastante útil para seus colegas de profissão!

controle de pneus da frota

Afinal, como fazer um bom controle de pneus da frota?

By: Fábio Cunha

O controle de pneus da frota costuma ser uma das grandes preocupações da maioria dos gestores de frotas no Brasil, e a Datamex escreveu este artigo para lhe ajudar no entendimento desse assunto de grande relevância.

O transporte rodoviário é vital para a economia do nosso país. O Brasil tem dimensões continentais e precisa melhorar a infraestrutura de suas estradas afim de dar condições de escoar a produção e dar vazão ao fluxo de mercadorias comercializadas. Dessa forma, existem vários desafios na rotina de trabalho de um gestor de frota.

Esse profissional precisa acompanhar as novidades do mercado e adotar uma estratégia que reduz custos e mantém a qualidade do serviço.

O controle de pneus da frota é uma questão fundamental nessas horas. Em algumas situações, é bem comum que muitos profissionais não dediquem a devida importância para esta atividade e acabem não alcançando os resultados que desejam com a sua frota.

A Associação Brasileira de Engenharia de Produção diz que 18,7% dos custos operacionais de uma transportadora estão relacionados ao consumo de pneus.

Por causa disso, você deve realizar um bom controle de pneus da frota. Este artigo vai ajudá-lo com algumas dicas sobre o assunto. Confira a seguir!

Faça o cadastro detalhado de cada pneu

O sucesso de uma empresa, entre outros fatores, está também associado a ter um bom sistema de informações com um banco de dados atualizado com todos os processos e informações relevantes relativas às suas operações e gestão. Quem não controla essas informações corre o risco de tomar decisões equivocadas e que não condizem com a realidade do negócio, e não poderia ser diferente com o controle de pneus da frota.

Para fazer um bom controle dos pneus da sua frota você deve ter um cadastro com todas as informações de cada pneu, como:

  • modelo;
  • dimensões;
  • desenho e marca;
  • motivo da retirada;
  • cadastro do chassi;
  • chassi base;
  • número de identificação.

Ao conhecer essas questões, você melhora a sua visão operacional e consegue identificar problemas com mais facilidade.

Realize o rodízio

Uma estimativa da Polícia Rodoviária Federal indica que cerca de 20% dos acidentes em rodovias acontecem pela ausência de pneus de qualidade nos veículos. Apesar da condição precária das nossas estradas, é fundamental que você realize um bom controle de pneus da frota.

O rodízio de pneus é uma prática recomendada pelos fabricantes e especialistas para manter o equilíbrio no desgaste, garantir o bom funcionamento dos componentes da suspensão e reduzir o consumo de combustível da frota.

Você pode, por exemplo, trocar os pneus traseiros com os dianteiros de acordo com a rota e a carga a ser transportada. Isso faz com que as bandas de rodagem fiquem mais parecidas, melhorando o desempenho do veículo.

Não se esqueça de analisar também as características de cada de pneu. Em muitos casos, pneus do eixo motriz sofrem mais desgastes que os outros.

Treine os motoristas

A atuação de um coordenador operacional ou de um gestor de frota é muito importante para melhorar os resultados de uma empresa de transporte e logística. Alem disso, ele precisa de uma equipe sólida e experiente para auxiliá-lo em sua rotina de trabalho. Dessa forma, é essencial que você realize treinamentos para atualizá-la com as novidades do mercado, transmitir o conhecimento, normas de segurança, melhores práticas e procedimentos da empresa.

Oriente e treine os motoristas, por exemplo, para evitar freadas bruscas, dirigir com cuidado e sempre dentro da velocidade permitida. Conhecer a legislação de trânsito também é outro ponto que melhora a performance e segurança de todos e otimiza o controle de pneus da frota.

Fique atento para utilizar uma linguagem adequada e que seja facilmente compreensível por todos. Esteja também sempre preparado para tirar dúvidas e escute o que os seus colegas têm a dizer sobre as suas decisões. Nessas horas, o diálogo é a melhor ferramenta para integrar a equipe, aumentar a satisfação dos clientes e agilizar as operações do seu dia a dia.

Faça recapagens

A recapagem de pneus é uma prática que nem sempre é viável. Entretanto, ela ajuda na redução dos gastos porque permite obter um melhor retorno sobre o investimento feito na compra de pneus novos. Por isso, realize-a com empresas e profissionais especializados e que possam garantir a qualidade dos serviços.

Não hesite em comprar novos pneus caso você tenha dúvidas sobre a segurança — uma economia mal feita nessas horas pode causar danos maiores no futuro.

Fique atento às manutenções

Quem trabalha no setor logístico já está acostumado com manutenções e reparos na frota, não é mesmo? Essas atividades garantem a segurança dos veículos e condutores e devem ser realizadas de acordo com a demanda do serviço.

O pneu do veículo precisa de cuidados específicos, como a calibragem, o alinhamento e o balanceamento. Entretanto, você deve ter muito cuidado ao realizar essas funções. Executá-las de maneira errada ou desrespeitar as exigências do fabricante pode aumentar o consumo do combustível e prejudicar o controle de pneus da frota.

Tenha em mente que fazer o alinhamento a cada 10 mil quilômetros rodados é uma prática que previne acidentes e aumenta a vida útil dos pneus, por exemplo. Fique atento também ao se deparar com as seguintes situações:

  • desgaste irregular dos pneus;
  • perda de tração nas rodas;
  • problemas na suspensão;
  • vibrações e barulhos estranhos durante o transporte.

Esses sinais indicam que há algo de errado e que você precisa verificar as condições dos veículos de sua frota.

Utilize um software para o controle de pneus da frota

Provavelmente, você está lendo este conteúdo em um celular ou um computador, não é mesmo? Pois então, as tecnologias mudaram a forma com que nos relacionamos com amigos, parentes e colegas de trabalho.

Hoje em dia, qualquer pessoa pode acessar um mundo de informações com a internet e outros sistemas tecnológicos. O ramo logístico também se beneficia disso e já adota diversas ferramentas.

Um software de gestão para logística é uma solução que melhora a sua tomada de decisão e permite o controle total de sua frota. Ele pode lidar com todo o fluxo documental e garante um bom controle financeiro do negócio. Dentre os softwares de gestão para logística, podemos destacar os Sistemas de Gestão de Frota, que geralmente trazem diversas funcionalidades importantes para o setor de frota, faça uma pesquisa de mercado e encontre um sistema que tenha no mínimo os seguintes recursos:

  • cadastro detalhado de pneus;
  • cadastro de veículos e equipamentos;
  • controle de rodízios, recapagens e reparos de pneus;
  • cadastro de planos de manutenção;
  • controle de lubrificações e manutenções;
  • histórico de manutenção e emprego de peças;
  • controle e registro de paradas;
  • geração de Ordens de Serviço para manutenção;
  • controle de abastecimentos;
  • controle do consumo de combustível;
  • relatórios de gestão;
  • integração com os módulos do software utilizados nos demais setores da empresa;
  • mobilidade e liberdade para acessar informações de qualquer lugar.

Existem, de fato, vários benefícios para quem adota um software de gestão logística, e eles não estão relacionados apenas ao controle de pneus da frota. Por isso, adote um sistema que esteja alinhado às suas necessidades e expectativas. Além do mais, lembre-se de se manter atualizado com as inovações do mercado e esteja preparado para adotá-las em seu negócio.

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KPI Indicadores de desempenho logístico em transporte

KPI Indicadores de desempenho logístico em transporte: quais os mais importantes?

By: Fábio Cunha

Você sabe exatamente quais são os fatores que estão gerando gastos desnecessários na sua empresa, qual o tempo médio de trânsito das mercadorias transportadas, qual o seu custo por km rodado ou em quais operações é preciso aumentar a eficiência?

É por meio dos indicadores de desempenho logístico em transporte que você pode enxergar precisamente esses e outros pontos relevantes para o sucesso da sua transportadora ou operador logístico e vai identificar quais setores ou atividades necessitam de algum aprimoramento.

Esse é um assunto ignorado por muitos gestores, mas se constitui como um diferencial para que empresas do ramo de logística se destaquem no mercado, principalmente quando utilizado como apoio à gestão nos níveis operacional, gerencial e estratégico.

Quer saber como esses indicadores ajudam sua transportadora? Então continue a leitura dessa publicação.

A seguir, evidenciaremos a importância desse mecanismo em uma situação real e, depois, listaremos os principais KPIs que não podem faltar na gestão de sua operação de transportes! Acompanhe.

O que é KPI ?

KPI vem do inglês: Key Performance Indicator (indicadores chave de performance). Esses indicadores de desempenho consistem em um conjunto de métricas mais importantes e que apontam o sucesso da empresa como um todo ou em um projeto, produto, serviço ou setor, entre outras iniciativas.

Os KPIs ou indicadores chave de performance (ou indicadores chave de resultado como alguns autores costumam chamar) permitem que o gestor foque em monitorar o que é mais relevante e não se perca no dia-a-dia tentando interpretar uma infinidade de relatórios e controles.

Um grande benefício dos indicadores chave de performance (KPI) é que eles ajudam o líder a se comunicar com maior clareza com os seus colaboradores, fazendo-os enxergar o seu papel e o quanto podem contribuir para o sucesso da empresa, alinhando com eles os esforços para juntos atingirem de forma mais rápida e objetiva as metas e resultados esperados pela organização.

Importância dos indicadores de desempenho logístico em transporte

Manter uma logística de qualidade é fundamental para que os embarcadores consigam fidelizar seus clientes e alcançar suas metas, e neste sentido, poder contar com a parceria de uma transportadora que tenha visão em tempo real do andamento dos principais números da sua operação é um grande diferencial que fará seus serviços alcançarem resultados muito além do que foi previamente estipulado.

Mesmo com a vontade e o esforço dos gestores, existem certos entraves que impedem o aperfeiçoamento das operações. Um deles consiste na incerteza de que determinado projeto ou operação gerou resultados positivos.

Por exemplo, a área de logística adotou uma nova forma de planejar as rotas, mas não sabe se ela realmente foi positiva, uma vez que os veículos podem passar mais tempo em trânsito em razão dos congestionamento nas novas estradas.

Outro problema consiste em não conseguir identificar onde se encontram os maiores gastos de tempo e recursos nas operações, e como otimizá-los. Ao medir os resultados dos processos da sua transportadora com indicadores de desempenho logístico, você será capaz de monitorar a realização de cada uma das atividades e apontar precisamente onde estão os problemas.

Painéis de Gestão Datamex - Dashboards / BI Logístico

Principais KPI – indicadores de desempenho logístico em transporte

Toda a transportadora, embarcador ou operador logístico que busque melhorar os resultados com a sua logística deve ter a preocupação de abastecer os seus gestores com números reais, precisos, transparentes e atualizados, permitindo a estruturação de um planejamento estratégico mais concreto e efetivo, assim como embasando a tomada de decisões rápidas e acertadas no dia a dia.

Listamos e explicamos a seguir os KPIs para logística que são essenciais nas operações diárias de qualquer empresa de transporte. Confira!

KPI Percentual de entregas atrasadas

Compreende-se, aqui, o percentual de entregas efetuadas fora do prazo prometido ao cliente. Pegue todas as entregas realizadas em um período de tempo (ex: como um ou seis meses) e separe aquelas que chegaram ao destinatário após a data prevista.

Se o número estiver além das metas estabelecidas pela empresa, significa que existe algum problema com a gestão do transporte, como ineficiência dos terceiros (caso a atividade seja terceirizada), planejamento inadequado de rotas ou insuficiência de veículos para atender à demanda.

KPI Percentual de entregas realizadas no prazo

Assim como a métrica anterior, essa está diretamente conectada com a satisfação do cliente, pois representa o percentual das  entregas que foram realizadas dentro do prazo combinado. Sendo assim busque ao máximo elevar este indicador pois do contrário a sua clientela poderá diminuir gradualmente.

KPI Percentual de entregas com não conformidade

Entende-se como não conformidade aquelas entregas que apresentaram avarias e foram rejeitadas pelo cliente, sofrendo devoluções e acarretando reentregas. Também é possível que a entrega seja feita no local errado, gerando mais problemas.

Isso gera um alto custo para a empresa, pois várias operações serão duplicadas. Essa métrica consiste em medir a quantidade de entregas que apresentam esse problema, identificando qual motorista, canal ou parceiro, mais sofre frequentemente.

Com base nos números, você identificará se as informações são passadas erroneamente e qual processo precisa de mais organização, evitando, assim, a recorrência do transtorno.

KPI Tempo de espera para resolução de problemas

É inevitável que problemas ocorram nas entregas, seja por defeitos nos veículos, impedimentos nas estradas ou clientes ausentes no local de entrega, por exemplo. Entretanto, o tempo utilizado para solucionar o problema não pode ser exagerado.

O tempo de espera aqui tratado é do ponto de vista do cliente. Com a ágil resolução dos contratempos, sua clientela e seus parceiros perceberão sua competência para lidar com problemas, o que será benéfico para a reputação do seu negócio e para a satisfação e fidelização de clientes.

KPI Acuracidade na emissão de Conhecimento de Transporte

Esse é um indicador (KPI) que busca quantificar o número de erros na emissão do Conhecimento de Transporte (CT-e). O CTe é um documento fiscal que registra a prestação de serviço de transporte de cargas.

Sua importância é comprovar a legalidade e a regularidade da atividade perante o fisco, e falhas na emissão desse documento podem gerar muitos transtornos, tais como retenção do veículo e carga em posto fiscal, além de multas e outras penalidades.

Essas falhas geram gastos desnecessários, que podem ser facilmente evitados com uma maior atenção dos usuários na emissão, ou automação do processo por meio de softwares de gestão e emissão de documentos.

Recomenda-se que sejam registrados o número de falhas por operador e o total mensal gasto com multas e outros transtornos decorrentes de tais falhas.

Guia completo de gestão por indicadores de desempenho em transporte e logística

KPI Margem de lucro média

Para que uma operação de transporte se sustente e seja saudável para a empresa, é fundamental que os gestores observem as margens de lucro a cada frete, e que, além disso, respeitem a margem mínima estipulada pela empresa.

E nisso um bom TMS (Software de Gestão de Transportes) poderá ajudar, na medida que ajudará a impedir que se faça fretes com margem inferior a definida como saudável e desejável pela empresa.

KPI On Time & In Full – OTIF

Esse indicador de desempenho logístico monitora a performance e a qualidade na entrega das cargas. Seu objetivo é aumentar a satisfação do cliente. Portanto, é um dos mais importantes para sua transportadora. On Time significa cumprimento de prazo; enquanto In Full consiste na eficiência do processo de atendimento, ou seja, no local marcado, completo e sem erros.

Para mensurar o OTIF, é preciso ter em mãos a data e a hora do processamento do pedido; a data da previsão da entrega; manter o registro do indicador atualizado e fazer a seguinte conta:

OTIF = número de entregas / total de entregas x 100.

KPI On Time Delivery – OTD

Esse KPI é utilizado apenas para medir o percentual de pedidos entregues no prazo, independente se a carga atende às especificações exigidas ou não. Você deve medir diariamente esse indicador. É recomendável, ainda, mantê-lo sempre acima de 90%. Seu cálculo é feito da seguinte forma:

Total de entregas feitas no prazo / total de entregas x 100.

KPI Tempo de trânsito

O objetivo do KPI transit time (tempo de trânsito) é identificar o tempo médio que os veículos ficam em trânsito com as mercadorias. Para isso, é contabilizado o tempo desde quando a mercadoria deixa o armazém até que chega ao destino final.

Com essa métrica, você pode verificar se é necessário aumentar a eficiência da entrega em determinadas rotas. Isso reduzirá o total de custos com transporte, minimizará riscos de acidentes ou roubos de cargas e aumentará a credibilidade perante seus clientes.

KPI Tempo total de carga e descarga

No dia a dia de uma operação de transportes é muito interessante que se preste atenção ao indicador tempo total de carga e descarga, pois desperdício de tempo nessas etapas da operação podem indicar que há oportunidades de otimização que poderiam aumentar a eficiência do serviço, liberando os veículos mais cedo para realizar o próximo frete e contribuindo para maximizar os resultados com a frota.

KPI Tempo para liberação dos veículos

Outro indicador que pode revelar gargalos na sua operação é o kpi tempo para liberação de veículos, pois através dele você poderá identificar operadores que precisam de capacitação e até procedimentos ineficientes na sua empresa que podem estar contribuindo para o atraso na liberação dos veículos para seguir viagem.

KPI Pontualidade

Um dos indicadores fundamentais para garantir a satisfação dos clientes é a pontualidade, já que ela busca medi-la de forma geral, desde a entrega dos produtos aos clientes até a volta dos veículos ao estabelecimento de origem.

Meça a pontualidade mensalmente e tome as decisões necessárias para melhorar esse indicador e você estará no caminho certo para ganhar a preferência e admiração dos seus clientes.


KPI Reclamações de clientes

O KPI de Reclamações é um dos grandes termômetros da qualidade da sua operação, já que os atrasos nas entregas, extravios e avarias nas cargas e desvios de conduta dos motoristas costumam liderar as listas de reclamações das transportadoras.

Todo o gestor deveria ficar muito atento a esse indicador e trabalhar com a sua equipe em busca de soluções para os problemas que originaram as reclamações, contribuindo assim para a elevação da qualidade do atendimento da sua transportadora.

Motivos das reclamações

Entre os indicadores de desempenho logístico, aqueles que envolvem reclamações devem ser, minuciosamente, avaliados. Conforme o tópico acima, a opinião do cliente é de suma importância para definir mudanças e estratégias, sempre buscando melhorias. No entanto, para que isso seja possível, é imprescindível identificar as razões pelas quais surgem os principais descontentamentos.

Porém, esse indicador não deve se resumir somente ao que o cliente enxerga sobre o atendimento de sua empresa. É interessante — ou melhor, essencial — que essa analise se estenda aos motoristas, a equipe de expedição, ao faturamento e a todos os envolvidos nas operações da empresa.

Por exemplo, uma reclamação relatada por um cliente, simplesmente, pode se referir a “atraso nas entregas”. Porém, onde está, de fato, a raiz desse problema? Para que os indicadores de desempenho logístico sejam realmente úteis, é preciso que haja uma análise mais profunda dos principais motivos.

Ou seja, a reclamação em questão pode estar atrelada à demora de emissão de CT-e, devido à falta de sistemas eficientes, ou até mesmo à falta de organização no setor de armazenagem. São apenas alguns exemplos. Por isso, esse KPI é fundamental para detectar a raiz do problema, não necessariamente se baseando apenas na visão do cliente.

Pesquisa de satisfação dos clientes

Entre os diversos indicadores de desempenho logístico associados à qualidade de atendimento e à comunicação com os clientes, as pesquisas de satisfação são uma das melhores estratégias de avaliação.

Elas podem ser elaboradas das mais variadas formas e, hoje, com os meios tecnológicos, há uma grande vantagem do que tange ao custo de produção dessas pesquisas. Ou seja, há a possibilidade de criar métodos online, sem sequer fazer grandes investimentos.

O importante desse KPI é que a pesquisa aborde, de fato, questões importantes e que gerem informações uteis a serem avaliadas. Por exemplo, perguntas sobre a qualidade do atendimento, prazos, integridade da mercadoria, métodos de cobranças, entre outros. Esses dados coletados devem ser analisados, minuciosamente, pelos gestores e devem servir como base para novas estratégias.

Vale ressaltar que, mesmo que as respostas sejam positivas, é recomendado buscar melhorias e apresentar esse desempenho aos clientes, sejam eles externos, sejam internos.

Custo Operacional Total

Quando o assunto é Supply Chain, umas das principais preocupações das empresas é a redução dos custos operacionais. Sem dúvidas, o transporte é um dos fatores mais custosos, porém imprescindível dentro dessa cadeia. Sendo assim, não há muitas alternativas, a não ser a de controlar e gerir, da melhor forma, os gastos dessa área.

Por isso, é recomendado emitir relatórios, agendar reuniões, buscar melhorias, investir em novas tecnologias, entre outras estratégias capazes de gerar dados e informações úteis para análise total de tudo o que está sendo gasto e o que poderia ser evitado.

Para que todas essas informações geradas sejam exatas e confiáveis, é extremamente indicado que os gestores tenham, em mãos, sistemas de gerenciamento financeiro e logístico eficientes. Por meio deles, é possível analisar os custos totais, definir planos de redução e, consequentemente, melhorar a performance dos processos.

KPI Idade média da frota

Contar com uma frota antiga, às vezes obsoleta, é sinal de alerta ligado. Uma série de fatores pode impactar o desempenho de sua cadeia de suprimento por causa desse detalhe. Por exemplo, o atendimento pode ser prejudicado, os prazos podem ser comprometidos e, principalmente, os custos podem chegar a níveis preocupantes.

Evidentemente, substituir a frota, sempre que possível, é a solução mais recomendada. No entanto, sabemos que essa ação nem sempre é viável para todas as empresas, tendo em vista os investimentos necessários. Porém, isso não impede que os gestores estipulem metas e prazos para a troca de alguns veículos, mesmo que gradativamente.

Enquanto isso, é fundamental que haja um plano de manutenção preventiva de todos os equipamentos e frotas. Com os devidos cuidados, é possível usufruir, ao máximo, da capacidade operacional de carros e caminhões, aumentando a vida útil e evitando manutenções desnecessárias.

Além disso, as frotas devem contar com sistemas modernos de gestão, que realizem monitoramento e controle de custos, no intuito de garantirem mais eficiência e segurança nos serviços prestados, independentemente da idade dos veículos.

Condições especiais de entrega

Aquele pedido de entrega urgente pode soar como mais trabalhoso e com um aumento significativo de possíveis riscos. Porém, ao mesmo tempo, essa condição especial de entrega é sinal de mais ganhos para o transportador e para o embarcador.

Por esse motivo, é importante que você controle e analise cada pedido especial, entendendo qual o impacto que ele causa, tanto para o financeiro, como para o operacional. Com sistemas de gestão logística, você tem mais facilidade para avaliar esses casos e gerar relatórios informativos sobre entregas urgentes, embalagens especiais, romaneios noturnos, entre outros exemplos.

Sem dúvidas, esse trabalho é um dos mais importantes indicadores de desempenho logístico que devem ser levados em consideração pela empresa, mesmo que a frequência desse tipo de pedido ainda seja pequena.

O fato é que essas condições oferecem certos riscos, como prazos apertados ou carregamentos frágeis. Oferecer, cobrar mais caro e não conseguir cumprir é um problema gravíssimo, que coloca em risco a confiabilidade de sua empresa.

Painéis de Gestão Datamex - Dashboards / BI Logístico

Controle de ociosidade de frota

Veículo parado no pátio não gera lucro e ainda aumenta custos. Se isso ocorre, alguma decisão precisa ser tomada. Para isso, sistemas de gestão podem ser a solução para você conseguir analisar e enxergar, de cima, onde estão os principais problemas dessa ociosidade.

Queda nas vendas, manutenção, aproveitamento de outras viaturas nas rotas? Os motivos podem ser diversos, mas é fundamental que sejam conhecidos. Somente assim, é possível definir as melhores estratégias sobre aquele carro parado e sem utilidades.

Após a leitura deste artigo você deve ter percebido que, com o uso correto dos indicadores de desempenho logístico em transporte, as oportunidades de melhorias ficam evidentes e de forma bastante clara aos olhos dos gestores, possibilitando que eles aperfeiçoem a prestação de serviços e, consequentemente, sua imagem no mercado.

Sem dúvidas, a transformação digital é uma grande tendência em toda a cadeia de suprimento e pode trazer grandes avanços no setor de transportes. Para que a sua transportadora atenda com excelência os embarcadores neste novo momento da economia digital, e para que você garanta lucratividade para o seu negócio é fundamental contar com sistemas de gestão modernos e eficientes, que lhe deem acesso a esses indicadores de desempenho logísticos, pois assim será possível promover a melhoria contínua da performance de seus serviços.

Guia completo de gestão por indicadores de desempenho em transporte e logística

Gostou deste artigo? Quer conferir mais algumas dicas sobre o mercado de transporte e logística? Então, não deixe de ler também nosso artigo com dicas de como aumentar a produtividade da sua frota. Boa leitura!

cancelamento extemporâneo de cte

Cancelamento extemporâneo de CTe: o que é e como fazer corretamente?

By: Fábio Cunha

No dia a dia corrido de uma transportadora, eventualmente, podem ocorrer alguns erros na emissão de documentos fiscais, por isso uma das atividades que todo gestor ou coordenador deve saber executar é o cancelamento de CTe, porém, nem sempre essa atividade é tão simples de executar, principalmente quando se perde o prazo normal de cancelamento, fazendo com que as empresas tenham que recorrer ao pedido do cancelamento extemporâneo de CTe.

Algumas das falhas que podem motivar o cancelamento são erros nos cálculos, preenchimento indevido do CFOP (Código Fiscal de Operações e Prestações), entre outros.

A administração tributária impôs um rito com prazos, hipóteses, formas e exigências próprias para o ato. É fundamental que o responsável pela emissão e/ou contabilização dos documentos fiscais saiba os passos desse processo e os siga corretamente, pois não corrigir irregularidades do CTe acarretará seu retorno como “uso indevido”, podendo inclusive gerar complicações e até prejuízos para a empresa.

Mas não se desespere, muitos dos seus problemas sobre o tema poderão ser solucionados com as dicas deste artigo.

Aqui procuramos expor várias informações sobre o cancelamento extemporâneo de CTe, explicamos quais são seus prazos, requisitos, como fazer o pedido, quais providências devem ser tomadas após ser aceito e como acompanhar o processo. Confira!

O que é cancelamento extemporâneo de CTe?

O cancelamento extemporâneo de CTe é um procedimento que as empresas de transporte poderão recorrer para efetuar o cancelamento de um CTe (conhecimento de transporte eletrônico) fora do prazo normal de cancelamento definido pelo estado onde o mesmo foi emitido.

Quais são os requisitos do cancelamento de CTe?

Há diferenças entre os prazos para pedido de cancelamento comum e o cancelamento extemporâneo, além disso, há situações e condições específicas para que a requisição seja aceita pela autoridade tributária.

Por isso recomendamos que se preste muita atenção no momento da emissão do CT-e e sempre que possível, solicitar sua validação junto ao seu cliente antes de dar início a viagem, pois essa operação de cancelamento após o prazo gerará custos diretos e indiretos que em boa parte dos casos pode até não valer a pena.

Prazos para efetuar o pedido de cancelamento

O atual prazo para o cancelamento de um CTe, é de 7 dias (168 horas), exceto no estado do Mato Grosso, onde o prazo é de apenas duas horas, contados a partir da data que foi emitida sua “Autorização de Uso”.

Já o cancelamento extemporâneo de CTe — que é feito após a perda do prazo para o cancelamento comum — poderá ser recebido em até 31 dias, também contados da emissão da mesma autorização.

Tanto o cancelamento normal como o extemporâneo (fora do prazo), só são possíveis quando não tenha iniciado a prestação do serviço de transporte e não tenha sido registrado nenhum evento sobre o CTe.

Caso o problema seja uma falha na sequência da numeração dos CTes, por exemplo, se o documento n.º 000.11 foi emitido antes do n.º 000.10, não será emitido o cancelamento, mas sim um Pedido de Inutilização de Número de CTe. O prazo limite desse documento vai até o 10º dia do mês seguinte daquele em que a Autorização de Uso foi concedida.

Demais condições que impedem o cancelamento do CT-e:

Algumas situações que podem impedir o cancelamento de CT-e:

  • Não poderá ser cancelado se for autorizado pelo Sistema SVC (Sefaz Virtual de Contingência);
  • Outro fator que restringe a possibilidade de cancelamento do CTe é a existência de registro de circulação de mercadorias (quando a prestação de serviço de transporte já foi iniciada);
  • Evento de emissão de manifesto (neste caso o manifesto deve ser cancelado também);
  • O CT-e não pode ter sido complementado substituído/anulado anteriormente.

Somente serão aceitos os cancelamentos de CT-e que não possam ser corrigidos por uma Carta de Correção Eletrônica (CC-e). São exemplos dessas situações que não podem ser resolvidas via Carta de Correção:

  • Coeficientes que influenciam no valor do imposto, como alíquota, base de cálculo, diferença de preço, valor da prestação e quantidade;
  • Data de emissão ou de saída do CTe;
  • Correção de dados, informações sobre o emitente, remetente, tomador ou destinatário.

Além disso, as razões para o ato não devem se encaixar em situações em que são cabíveis outros pedidos, confira quais são eles:

  • anulação de CTe;
  • substituição de CTe;
  • CTe complementar.

Por fim, um CTe somente poderá ser cancelado após seu uso ter sido aprovado pelo fisco e desde que a prestação de serviço não tenha iniciado.

Como fazer o pedido de cancelamento extemporâneo de CTe ?

Para iniciar o processo, o contador responsável pela escrituração fiscal do documento, preposto ou representante legal da empresa que emitiu o CTe deve buscar pela seção do cancelamento extemporâneo de CTe acessando o domínio oficial da Secretaria da Fazenda — SEFAZ — do estado onde o serviço será prestado.

Em alguns portais, essa opção aparecerá ao consultar o status de um CTe, ao acessá-la serão requisitadas as chaves numéricas dos documentos. O sistema analisará a consistência das informações e expedirá um protocolo com a data, hora e número do CTe relativos ao cancelamento.

Também é possível realizar o rito por um software desenvolvido por uma empresa particular ou disponibilizado gratuitamente pelo fisco — se houver, pois os programas gratuitos de gestão de CTes estão sendo descontinuados.

Quais são as providências após a solicitação?

O site também expedirá um Documento de Arrecadação — DAR-1/AUT —, cuja finalidade é efetivar o pagamento da Taxa de Serviços Estaduais — TSE.

Esse é um pagamento obrigatório — cujo valor varia de acordo com cada estado — para que o cancelamento extemporâneo de cte seja autorizado. Ele poderá ser pago até o 13º dia do mês subsequente daquele em que foi concedida a Autorização de Uso do CTe a ser cancelado.

Entretanto, caso o DAR-1/AUT seja gerado no mesmo mês em que foi lançada a Autorização de Uso do CTE, o pagamento do TSE deverá ser feito até o último dia desse mês.

É permitido solicitar cinco cancelamentos de uma vez, desde que os CTes tenham sido emitidos no mesmo mês.

Na situação em que o documento tem um Manifesto Eletrônico de Documentos (MDFe) vinculado, será necessário pedir o seu cancelamento também.

ATENÇÃO: Deve-se saber que alguns estados penalizam as empresas pelo atraso no cancelamento, por exemplo, o Regulamento do ICMS/2000 do estado de São Paulo impõe uma multa equivalente a 10% do valor da operação ou prestação descrita no documento. O valor dessa sanção será de, no mínimo, 15 unidades fiscais de São Paulo (valor em reais varia anualmente).

Portanto, é essencial estudar a legislação de cada um dos estados em que a transportadora presta seus serviços.

Existem regras específicas de cancelamento extemporâneo de CTe por estado?

Alguns estados da federação estabeleceram algumas regras específicas sobre este tema, embasados no que diz o Ajuste SINIEF  Cláusula 14º, §8 – “A critério de cada unidade federada poderá ser recepcionado o pedido de cancelamento de forma extemporânea”. Trazemos alguns deles a seguir:

Cancelamento extemporâneo de cte SP:

O estado de São Paulo definiu alguns parâmetros através da Decisão Normativa CAT 02, de 10-09-2015, portanto se você precisa cancelar fora do prazo um CTe emitido nesse estado, convêm a consulta do link acima, e na dúvida, converse com o seu contador.

Cancelamento extemporâneo de CTe GO:

O estado de Goiás também tem suas particularidades, como podemos observar na RCTE, Seção IV, Subseção IV, art. 141, §1º,IV e §3º, e sendo assim, se for cancelar fora do prazo um CTe emitido nesse estado, consulte o link acima, ou converse com o seu contador.

Cancelamento extemporâneo de CTe CE:

Caso o CTe a ser cancelado de forma extemporânea tenha sido emitido no estado do Ceará, vale a pena verificar a Instrução Normativa 58/2013, e caso a dúvida persista, converse com a sua contabilidade.

Cancelamento extemporâneo de CTe RJ:

E quando o CTe a ser cancelado fora do prazo foi emitido no estado do Rio de Janeiro, convêm observar a Resolução SEFAZ n.º 720/14, Parte II, Anexo III, Seção II, arts.8º e 9º, e caso a dúvida persista, procure o seu contador.

O que fazer quando o cancelamento extemporâneo do CTe for aceito?

Você sempre poderá acompanhar a situação de um CTe, se está autorizado, cancelado, anulado etc., pelo site do SEFAZ.

Ao saber que o cancelamento foi autorizado, você deve confirmá-lo até o 14º dia do mês subsequente, para isso, transmita os arquivos correspondentes utilizando o sistema emissor do documento.

Saber realizar o cancelamento de CTe é fundamental para o dia a dia de qualquer empresa de transporte. Porém, mesmo que você perca o prazo estipulado pela autoridade administrativa, é plenamente viável fazê-lo de forma extemporânea.

Apesar de algumas peculiaridades serem diferentes para cada estado, você possui uma base sólida sobre como executar essa tarefa após a leitura deste artigo.

Que tal entender ainda mais sobre os documentos fiscais? Leia nosso artigo que explica tudo sobre o Conhecimento Eletrônico para Transporte por Fretamento e Outros Serviços – CTe OS!

transporte multimodal

Saiba como funciona o transporte multimodal e suas vantagens

By: Fábio Cunha

O transporte multimodal é uma maneira eficiente, prática e econômica para locomover bens, principalmente quando se trata de longas distâncias a percorrer. Neste artigo, abordaremos sua definição — a partir da noção de modais e do tipo intermodal de locomoção de mercadorias —, seus benefícios e o papel do operador multimodal na operação.

Continue a leitura para aprender tudo isso e ficar ainda mais por dentro das questões relacionadas à logística e transporte!

Os modais de transporte

Os modais de transporte correspondem às diversas maneiras possíveis de se movimentar mercadorias, de um ponto de origem a um ponto de chegada. São eles:

  • Modal Rodoviário: (realizado através de rodovias, por meio de caminhões, ônibus, vans, carros e motocicletas);
  • Modal Ferroviário: (feito por vias férreas, em trens);
  • Modal Aquaviário: (por mar, rios ou lagos, utilizando barcos e navios);
  • Modal Aéreo: (transportados através de aeronaves, como aviões);
  • Modal Dutoviário: (por meio de dutos).

O transporte intermodal

Nessa modalidade, para o transporte dos bens são utilizados dois ou mais modais de transporte (intermodal = entre modais) e com contratos isolados. Ou seja, cada transportador se responsabilizará apenas pelo seu trajeto, emitirá seu próprio conhecimento de carga, cobrará seu frete e assim por diante.

Se uma firma contrata um caminhoneiro para retirar os produtos em sua sede e entregá-los num porto, onde serão embarcados num navio e conduzidos ao porto de destino, cada um desses transportadores (rodoviário e marítimo) fará seu trabalho, sem nenhum vínculo um com o outro.

O transporte multimodal

O transporte multimodal é realizado com o uso de um ou mais modais (multimodal = múltiplos ou diversos modais). Porém, diferentemente do intermodal, existirá apenas um contrato, sob responsabilidade do operador de transporte multimodal (OTM).

Desse modo, o OTM é responsável por toda a operação, desde a retirada e embarque dos produtos no ponto de origem, até a entrega deles no destinatário.

O OTM – operador de transporte multimodal

O OTM é uma empresa (pessoa jurídica) legalmente habilitada, que poderá ou não trabalhar com transportes de carga. Para desenvolver suas tarefas, ele precisa se registrar na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e obter a respectiva licença. Caso atue em entregas internacionais, deve requerer também uma licença junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Ambas são válidas por 10 anos.

Como mencionamos anteriormente, o OTM é o único responsável por toda a operação: retirar e embarcar as mercadorias e entregá-las ao destinatário, contratar outras transportadoras, elaborar o contrato e emitir o conhecimento de carga.

Além disso, responderá por qualquer prejuízo que seu cliente venha a sofrer, como danos ou perdas de produtos, atrasos na entrega, entre outros. É evidente que ele terá o direito de entrar com uma ação judicial contra o contratado que causou o prejuízo, por descuido, imperícia, negligência e outras causas.

Você pode consultar a Lei nº 9.611, de 1998 para saber de maiores detalhes acerca das definições, exigências e responsabilidades das partes contratantes na atividade multimodal de transporte de carga.

O funcionamento da operação de transporte multimodal

Para ilustrar a operação, imaginemos um exemplo:

Considere as cidades A, B e C. Uma empresa, situada em A, pretende entregar determinadas mercadorias para outra, localizada em C. Para tanto, deverá percorrer os seguintes caminhos: de A a B (por rodovia), de B a C (por mar) e, por fim, do porto em C até o estabelecimento do destinatário (por avenidas dentro do município).

Desse modo, o embarcador contrata um OTM, que se responsabilizará por toda a atividade. Primeiramente, ele contrata três organizações: duas empresas de transporte rodoviário e outra para a locomoção marítima. Ele ainda elabora o contrato, o qual deverá ser assinado por todas as partes envolvidas.

Feito isso, serão realizadas as seguintes operações:

  • um caminhão retirará as mercadorias no estabelecimento do embarcador em A, para entregá-las num porto em B;
  • em B, elas serão embarcadas num navio, que, por sua vez, conduzirá os produtos até o porto em C;
  • em C, outro caminhão retirará os bens, que por fim serão entregues ao recebedor final.

Perceba então que, em nosso exemplo, a operação envolveu mais de um modal de transporte (rodoviário e marítimo), sob a responsabilidade de um operador e mediante um único contrato. Simples, não é mesmo?

Vantagens do transporte multimodal para os participantes da operação

O transporte multimodal poderá ser benéfico para todas as partes envolvidas na negociação. Isso porque, quando realizado de forma competente e bem planejada, ele é mais vantajoso que o intermodal, tanto em termos de tempo como de custo. Vejamos:

Benefícios para o embarcador

  • redução de dificuldades burocráticas, na medida em que negociará com uma única empresa (o OTM);
  • menor preocupação com a carga, pois qualquer prejuízo que ela venha a sofrer será tratado apenas com o operador de transporte multimodal;
  • ganho de tempo, em razão dos menores procedimentos burocráticos;
  • maior economia, pelo fato de que o transporte multimodal sairá mais barato que o intermodal.

Benefícios para o operador

  • também ganhará com a redução dos fretes, pois terá plena liberdade para escolher os profissionais mais competentes e com menor preço;
  • poderá planejar a melhor estratégia logística, o que resultará em entregas mais eficientes e rápidas;
  • como decorrência de sua eficiência (trabalho bem feito) e eficácia (resultados satisfatórios), conquistará mais clientes, dada sua boa imagem e conceito no mercado em que opera.

Benefícios para os contratados

  • ampliação da oferta de trabalhos (e, portanto, de seus rendimentos), uma vez que, além dos serviços prestados a seus próprios clientes, poderá contar com as propostas do OTM;
  • despreocupação com a gestão logística como um todo, que ficará a cargo do contratante (o operador multimodal), que se encarregará inclusive da emissão do conhecimento de transporte (que também será um só para todo o trajeto).

E então, conseguiu entender o mecanismo do transporte multimodal? Percebeu como se trata de um modo bastante interessante de realização de transporte de carga, sobretudo para longas distâncias? Esperamos que sim!

E se você precisa de mais informações sobre logística e transporte, venha nos visitar no Facebook, no YouTube, no Twitter e no LinkedIn. Temos muitas informações, artigos e outros materiais que poderão contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas atividades. Até breve!

Por que fazer um planejamento estratégico em transportes? Confira!

By: Fábio Cunha

A elaboração de um planejamento estratégico no ramo logístico é um elemento determinante para elevar a competitividade da companhia no mercado, portanto se constitui como um instrumento primordial para o desenvolvimento saudável de qualquer negócio.

O assunto costuma ser ignorado por vários empreendedores e administradores, porém somente com um plano inteligente sua organização alcançará metas, conseguirá se destacar perante os concorrentes e até se tornar referência no mercado.

Acompanhe a leitura deste post e entenda, pormenorizada e objetivamente, quais são os benefícios de um planejamento logístico e, no fim, expomos algumas orientações de como estruturá-lo. Confira!

A importância de um planejamento estratégico

Primeiramente, o planejamento estratégico consiste na elaboração de técnicas e planos decisivos para o futuro da companhia e que a beneficiam a longo prazo.

O plano é elaborado pelos proprietários, líderes ou administradores do empreendimento e é repassado aos demais colaboradores para que eles coordenem seu trabalho conforme o plano.

Ao aplicar essa metodologia aos processos de transporte, armazenagem, movimentações, estoque ou até mesmo localização das instalações e modernização do controle de frotas, tem-se em mãos um planejamento logístico. Fazê-lo garante uma série de benefícios à empresa, confira os principais a seguir:

Melhora no fluxo de caixa

O fluxo de caixa consiste no controle de entradas e saídas de recursos financeiros, tais como vendas, aquisição de materiais e pagamentos. Como esse recurso correlaciona diretamente com o orçamento da organização, seu descontrole pode ocasionar gastos desnecessários, falta de dinheiro, valores que não condizem com a realidade e até mesmo em um caso extremo na falência da empresa.

Como o planejamento logístico impõe metas e datas específicas sobre as entradas e saídas de recursos financeiros, os responsáveis pelo fluxo de caixa terão que contabilizar precisamente toda a movimentação de capital diária, como também haverá datas predeterminadas para efetivar pagamentos.

Graças a esse rigoroso controle, a tendência é não haver nenhuma quantia faltante e pagamentos duplicados, entre outras falhas.

Além de melhorar a saúde financeira da organização, também amplia a confiabilidade perante o fisco, órgãos públicos e instituições bancárias, aumentando as chances de conseguir linhas de créditos.

Aumento da lucratividade

O planejamento potencializa os lucros de diversas formas, uma delas consiste na minimização de riscos, já que é comum a ocorrência de falhas eventuais no campo logístico, que quando ocorrem, a companhia despende muito dinheiro e tempo corrigindo-as.

Com a visão geral proporcionada pelo planejamento logístico, os gestores identificarão quais são os erros mais comuns de ocorrerem e tomarão as medidas necessárias para reduzir suas ocorrências. Isso implica na redução de gastos com reparações.

Além disso, no planejamento também são arquitetados métodos de transporte, aprimoramento da comunicação, informatização do controle dos transportadores, aumento da eficiência na armazenagem, melhoria nas rotas de entrega entre outros atos.

Tudo isso colabora para a redução de custos, ampliação da clientela, aumento da produtividade dos colaboradores e, consequentemente, aumento da lucratividade.

Impacto considerável no Retorno Sobre o Investimento

O ROI, do inglês Return On Investment e no português Retorno sobre o Investimento, é uma métrica bastante utilizada no empreendedorismo em geral. Seu objetivo é permitir que o administrador apure se determinado investimento ou projeto acarretou ganhos ou perdas às contas da empresa. O cálculo desse indicador é bem simples, confira:

ROI = (ganho obtido – investimento inicial) / investimento inicial

Você obterá um número simples. Imagine que o resultado seja “2”: isso significa que o retorno foi duas vezes o investimento inicial, ou seja, houve um grande lucro. Para obter o ROI em porcentagem, basta multiplicar o resultado obtido por 100.

Essa lógica pode ser empregada nas aquisições logísticas, por exemplo, você será capaz de saber qual foi o ROI ao obter um novo sistema de monitoramento de frotas, ao comprar novas empilhadeiras, renovar a frota, realizar manutenção em um maquinário ou aquisição de equipamentos de segurança.

Com o planejamento logístico, os novos investimentos são projetados com uma visão ampla do negócio e objetivarão o crescimento a longo prazo, dessa forma, aumentam-se as chances de ocorrer um retorno positivo à empresa.

Satisfação do cliente

A cada dia os clientes estão ficando mais exigentes, isso ocorre pelo aumento da concorrência e melhoria na prestação de serviço de forma geral pelas transportadoras do mercado. Porém, as vantagens geradas pelo planejamento logístico também refletem nos clientes.

A redução de custos gera a diminuição nos preços aos clientes, enquanto a elevação da eficiência reduz os prazos na entrega, majorando a satisfação de embarcadores e demais usuários dos serviços de transporte e logística.

Outras decisões do planejamento, como adoção de novos meios de atendimento ao cliente e modernização da comunicação, também possibilitam um melhor relacionamento entre o consumidor e a empresa.

Como estruturar um planejamento estratégico em logística

Elaborar um planejamento estratégico para a logística não é um tão difícil, porém, é necessário que tudo seja feito com organização e calma, caso contrário as decisões podem não ser as mais proveitosas para a empresa.

A seguir, apresentamos algumas orientações essenciais de como arquitetar o planejamento, confira:

A melhor época para planejar o próximo ano

Recomenda-se que os administradores se reúnam no final do exercício social – período entre a elaboração das demonstrações contábeis. Com as informações obtidas com a demonstração de resultados e balanços patrimoniais, têm-se em mãos quais exatamente foram as despesas e receitas da companhia.

Ao comparar esses dados com os relatórios das operações do empreendimento, você poderá identificar quais são as melhorias que podem ser aplicadas, onde é possível cortar gastos e quais investimentos são viáveis.

Comece levantando a situação e definindo as metas

O inicio de um bom planejamento passa pelo levantamento da situação atual em cada setor, quais os seus pontos fortes e fracos, quais os problemas e ideias de melhoria, e pela definição das metas nos níveis de direção, gerência e operações, ou seja, de onde se quer chegar com a execução do planejamento.

Como separar budget para investir

O ideal é que o capital para investimentos seja separado ou provisionado previamente, é recomendável que a empresa separe um valor todos os meses do ano justamente para arcar com os custos dos projetos contemplados no seu planejamento.

Caso isso não seja feito, a empresa poderá ser compelida a abandonar seus investimentos no meio do caminho ou então pode ter que contrair dívidas, o que pode ser muito arriscado para a saúde financeira do negócio.

Modernização da gestão da empresa e da frota

A adoção de um software de gestão operacional e logística, de controle de frotas ou gestão financeira maximizará a eficiência de todo o planejamento. Os principais proveitos obtidos com a modernização na gestão de frotas são:

  • automatização de tarefas rotineiras, proporcionando ganho de velocidade;
  • aprimoramento da comunicação entre a central e os motoristas;
  • indicadores logísticos que demonstram desempenho do serviço;
  • otimização da utilização de recursos físicos;
  • melhor organização e planejamento da manutenção;
  • racionalização e economia no consumo de combustível;
  • controle de vencimento de documentação e renovações de seguros;
  • redução ou eliminação de tarefas puramente burocráticas;
  • disponibilização de um painel de gestão que garante acesso rápido a todas as informações relevantes.

O aumento da eficiência e produtividade, como também a economia de dinheiro e tempo garantida com a informatização da logística permite que as metas estipuladas no planejamento sejam mais assertivas, pois os softwares permitem uma contabilização mais precisa das contas e aperfeiçoam o controle sobre os recursos físicos e humanos.

O planejamento estratégico é imprescindível para o desenvolvimento de uma empresa, sem ele, sua estrutura se torna frágil, há maior risco de falhas, prejuízos e pode ocasionar a perda de competitividade, e em casos extremos, até mesmo a falência da companhia no longo prazo.

Mas, com o conhecimento adquirido com esta publicação, você possui um ponto de partida sobre como arquitetar seu planejamento logístico e maximizar sua lucratividade!

Sua opinião e relato são importantes para nós. Use o espaço abaixo para deixar um comentário no post!

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controle de combustível da frota

Descubra como fazer um bom controle de combustível da frota

By: Fábio Cunha

Você sabe como fazer a gestão de controle de combustível da frota? Não é novidade para ninguém que os combustíveis estão cada vez mais caros e seu preço impacta diretamente as finanças das transportadoras.

Nesse cenário, as empresas que administram o consumo conseguem reduzir os custos e, ao mesmo tempo, melhoram a produtividade.

Ao lado da armazenagem, o custo de transporte é um dos mais elevados da logística. Como gestor, certamente você busca continuamente formas para tornar a sua operação mais eficiente, aumentar a produtividade e reduzir custos. Fazer o controle de combustível da frota é mandatório para quem quer alcançar esse objetivo.

Especialmente no atual momento, onde o preço do combustível está muito elevado e sofrendo variações constantes, controlar esse insumo contribuirá de forma significativa para os resultados financeiros e fluxo de caixa da empresa, além de tornar o planejamento mais preciso.

Está interessado em saber mais sobre o assunto?

Neste artigo, explicaremos detalhadamente a importância de fazer a gestão do combustível da frota e forneceremos dicas práticas que ajudarão você a controlar o consumo na transportadora. Acompanhe a seguir!

Qual é a importância do controle de combustível da frota?

Primeiramente, as empresas que têm controle sobre o consumo médio de combustível da frota saberão definir ações com o objetivo de economizar gasolina, etanol ou diesel.

As transportadoras que fazem esse monitoramento detalhado ainda conseguem observar quais são os veículos que apresentam melhor e pior desempenho em uma determinada rota.

Realmente, não é fácil administrar uma grande frota. Vários fatores precisam ser pensados, como a manutenção dos pneus, combustível, multas, vencimentos, documentação fiscal etc. Porém, todo esse esforço vale a pena.

Na sequência do artigo, apresentaremos as principais vantagens de fazer um controle de combustível da frota. Confira!

Redução de custos

As empresas que fazem esse controle, frequentemente, sabem como está o preço de cada item. Por meio desse conhecimento, as transportadoras conseguem identificar com facilidade o combustível que é mais econômico e, ao mesmo tempo, apresenta a melhor relação custo-benefício. Isso significa escolher o produto que rende mais.

Com todas essas informações disponíveis, é possível prever com exatidão o custo de cada quilômetro rodado e, assim, evitar prejuízos. Esses dados, sem dúvida alguma, ajudam no planejamento financeiro das transportadoras.

Dessa forma, elas terão segurança para fazer diversos investimentos. Eles podem ser direcionados, por exemplo, para abrir novas filiais, desenvolver novos serviços, contratar mais funcionários etc.

Melhora da produtividade

Outro ponto positivo dessa prática é a otimização da produtividade. Isso é feito por meio do planejamento das rotas, da manutenção preventiva de toda a frota e o uso de tecnologias destinadas ao controle de combustível dos veículos.

Somadas, todas essas práticas contribuem para que a frota faça mais viagens, percorra maiores distâncias e, ao mesmo tempo, gaste menos.

A redução dos gastos pode ser, por exemplo, em relação a combustível, manutenção, multas, entre outros itens. Isso ajudará, portanto, a transportadora a aumentar as receitas e, consequentemente, apresentar maiores lucros.

Como controlar o gasto de combustível?

Trata-se de uma das principais preocupações dos donos de transportadoras, afinal de contas, o combustível é uma despesa essencial, ou seja, não é possível abrir mão dela. Ainda vale ressaltar que esse produto ainda é um dos principais gastos dessas empresas.

Apesar disso, com algumas práticas, é possível gastar menos com combustível. Entre elas, estão o planejamento das rotas, a manutenção preventiva dos veículos, investimento em capacitação dos funcionários, abastecer em postos de confiança e usar tecnologias destinadas ao controle de consumo do produto. Abordaremos esses pontos na sequência do artigo. Continue lendo!

1. Abasteça em postos confiáveis e faça parcerias

O primeiro passo importante para conseguir fazer o controle é não abastecer um qualquer lugar e  fazer uma lista com os postos em que você mais confia.

Use o seu networking e escute os motoristas, pois eles podem ajudar a identificar locais que, apesar de ofertarem bons preços, não entregam um bom produto, o que pode comprometer a performance do veículo e aumentar os custos.

O passo seguinte para garantir o controle e reduzir custos é fazer parcerias. Converse com as redes de postos selecionadas e busque condições comerciais. Isso pode resultar em prazos diferenciados, menores preços e controles aprimorados — como o envio de relatórios de abastecimento.

2. Cuide da manutenção da frota

A manutenção é fundamental para garantir um bom controle do combustível. Fatores como uma simples calibragem dos pneus podem ter impacto direto no consumo, sem contar fatores mecânicos ou hidráulicos.

Na prática, veículos sem manutenção consomem mais combustível, têm mais risco de acidente e passam mais tempo parados para conserto. Portanto, torne a manutenção preventiva uma prática na sua frota.

Se os veículos estiverem na garantia, cumpra todas as revisões programadas e para todos os veículos crie um cronograma de manutenção. Dessa forma, seus veículos estarão sempre em bom funcionamento.

Outro fator relevante é que os dados históricos ajudarão você a tomar decisões, como se é melhor investir para realizar um conserto ou se já é o momento de renovar alguns veículos da frota.

3. Invista em um software para controle de combustível da frota

A tecnologia é fundamental para auxiliar no controle de combustível da frota e essa necessidade aumenta à medida que o número de veículos e motoristas cresce. Logo, quanto maior a sua estrutura, mais necessários são esses recursos.

Existem sistemas que coletam, organizam e disponibilizam em tempo real os dados sobre as atividades dos veículos e motoristas. Com essas informações em mãos, é possível saber se os colaboradores estão seguindo a rota determinada, se estão dirigindo dentro da velocidade indicada, se teve frenagem fora do padrão e outros detalhes.

Um aspecto muito importante em que um bom software pode auxiliar é no registro dos abastecimentos feitos em cada veículo da frota, permitindo extrair relatórios de médias de consumo de cada um deles, performance de cada motorista, além de possibilitar o estabelecimento de comparativos entre o rendimento do combustível abastecido em cada posto.

Além de ajudar na economia de combustível, o software também ajuda na gestão do negócio, facilitando a tomada de decisões e ajudando a planejar de forma muito mais eficaz.

Software de Gestão de Frotas

4. Identifique cada veículo e motorista

Uma das possibilidades que o software oferece de forma prática é identificar o consumo de cada veículo e condutor, além do seu estilo de dirigir. Esse controle é fundamental para a redução do gasto, pois permite identificar os hábitos de cada motorista e os seus pontos fortes e fracos.

Entre os fatores que você pode analisar com essa prática estão:

  • veículos que mais consomem;
  • motoristas que mais gastam combustível;
  • relação entre local de abastecimento do motorista e o consumo;
  • motoristas mais econômicos por rota;
  • identificação de grandes distorções de consumo;
  • rotas mais dispendiosas.

A análise desses dados ajuda a identificar fraudes de motoristas e postos que possuem combustível de má qualidade.

5. Controle a previsão de gastos

Depois de contar uma série histórica da rodagem da frota, você terá a sua disposição uma excelente base para realizar uma estimativa de consumo de combustíveis. Cruzando os dados de preço e quantidade é possível ter uma projeção realista do custo para os meses seguintes.

Para que o cálculo seja mais próximo da realidade, é preciso levar em conta alguns fatores como sazonalidade, aquisição de novos clientes, perspectiva de crescimento, previsão de demanda, eventos relevantes e outros.

O mais importante é que a empresa poderá fazer um planejamento adequado e provisionar os recursos para garantir que a operação flua sem dificuldades nos próximos meses.

O coordenador operacional sabe a importância de ter essa previsão financeira, além de manter o controle das contas para reduzir os imprevistos e a ociosidade dos veículos, garantindo maior lucratividade e eficiência das operações.

6. Tenha uma frota homogênea

Quanto maior o número de veículos, maior é a dificuldade de controle de combustível da frota. Cada tipo de veículo exige cuidados específicos, o que requer uma atenção maior para realizar as manutenções preventivas, além de um estoque maior de peças e espaço para armazená-las.

Logicamente, é muito difícil ter uma frota com todos os veículos iguais, mas, quanto mais padronizada, mais fácil será para identificar os parâmetros e garantir o menor consumo com o máximo de produtividade.

Até mesmo as análises comparativas se tornam mais efetivas, pois você considerará veículos com as mesmas características e poderá cobrar de forma mais efetiva.

7. Invista na capacitação da equipe

Contar com tecnologia de ponta e infraestrutura é muito importante. Mas, para que o efeito seja o desejado, é preciso que cada colaborador esteja engajado, pois é o comprometimento deles que trará os resultados.

Por isso, investir em boas condições de trabalho, segurança e treinamentos ajudarão a reduzir ou eliminar maus hábitos, como: frenagem brusca; acelerações em excesso; uso incorreto das marchas etc.

Como você pôde notar, essa é uma das principais práticas para se manter competitivo no mercado e entregar um bom nível de serviço aos clientes, pois impacta diretamente no custo final.

8. Faça o controle de quilometragem da frota

O número de quilômetros rodados merece muita atenção se você deseja economizar. Fazendo o monitoramento desse ponto, será fácil verificar os veículos que estão andando mais do que o previsto em sua rota. Os sistemas de gestão nas áreas de transportes e logística contam com recursos que permitem o acompanhamento da quilometragem em tempo real.

Esse conhecimento possibilita saber ainda o nível de consumo gasto na frota. Consequentemente, ficará fácil verificar os veículos que apresentam maior consumo e observar os motivos que contribuem para essa situação.

9. Planeje bem as rotas

A conta é simples e não é segredo para ninguém: quanto maior a distância percorrida, mais combustível será consumido, o que levará ao aumento de gastos na transportadora. Porém, vale ressaltar que há outros fatores que interferem diretamente nesse raciocínio. Entre eles, estão o estado das rodovias, sinais de trânsito, engarrafamentos etc.

Agora, você deve estar se perguntando: o que fazer para evitar essas situações? A melhor maneira de contornar os problemas é planejar as rotas. Isso ajudará a reduzir a distância percorrida pelos veículos e ficará fácil procurar caminhos que costumam causar menos dificuldades (isso inclui, por exemplo, procurar a rodovias em bom estado, pesquisar por regiões que apresentam menos engarrafamentos, entre outros fatores).

10. Fique atento em relação às datas de manutenção preventiva

É muito importante estar atento em relação às datas previstas de manutenção preventiva dos veículos. Deixar para depois ou pular o cronograma estabelecido pode acarretar gastos maiores futuramente.

A manutenção, sem dúvida alguma, é uma das principais técnicas desenvolvidas com intuito de evitar falhas ou defeitos, seja em algum serviço, seja em alguma máquina. Muitas pessoas encaram essa prática como gasto desnecessário, no entanto, isso ajudará a reduzir gastos.

As empresas que realizam esse procedimento frequentemente e de maneira adequada garantem o bom funcionamento de toda a frota e ainda economizam com um bom controle de combustível da frota.

11. Controle o peso dos veículos

Trata-se de outro fator que ajudará a sua transportadora a economizar. Vale destacar que, quanto mais pesado estiver o veículo, mais combustível ele consumirá. Em razão disso, é muito importante atentar em relação à quantidade transportada e também como será realizada a distribuição de peso no veículo.

Os funcionários da empresa também devem estar cientes sobre a importância de estarem atentos a esse ponto. Os gestores devem realizar uma fiscalização rígida com a intenção de garantir o cumprimento dos padrões estipulados, ou seja, não deixar ninguém escapar do que foi combinado.

12. Reduza o tempo ocioso dos veículos

Também é essencial diminuir o tempo ocioso da frota durante o percurso. Os veículos que costumam operar em marcha lenta ou estão parados por muito tempo tendem a apresentar um maior consumo de combustível.

Esse problema pode ser resolvido por meio do sistema TMS (Software de Gestão de Transportes). Por meio desta plataforma, é possível saber por quanto tempo cada veículo está parado. Com essas informações, a empresa consegue pensar em diferentes medidas com o objetivo de resolver essas situações, o que levará a sua empresa a ganhar eficiência.

Siga as dicas apresentadas no artigo e garanta que a sua empresa tenha um bom controle de combustível da frota. Além dos ganhos financeiros, você conseguirá melhorar a eficiência de suas operações, mudar a cultura e hábitos de colaboradores, fazer parcerias com fornecedores e aumentar a segurança.

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O controle de combustível da frota é um dos fatores que ajudam a reduzir os gastos na transportadora. Você quer conhecer outras práticas que ajudam a diminuir as despesas na empresa? Confira, então, este artigo, em que fornecemos 10 dicas que ajudarão a sua transportadora a cortar gastos e ganhar eficiência no mercado!

gestão de transporte de cargas

Gestão de transporte de cargas: 11 dicas para melhorar o controle

By: Fábio Cunha

Quem trabalha com gestão de transporte de cargas sabe o quanto as boas práticas no processo logístico são importantes para uma imagem de sucesso de qualquer empresa no mercado. É essencial, portanto, que seja realizada com eficiência e objetividade.

Os desafios nas operações do dia a dia são muitos, então, os profissionais dessa área devem estar antenados para buscar metodologias que fomentem um crescimento sustentável da atividade, tendo sempre em mente a inovação e o aproveitamento máximos dos recursos.

Entretanto, existem muitas variáveis e gargalos que às vezes levam os gestores a decisões equivocadas, fatores internos e externos que acabam prejudicando o desempenho da empresa.

Pensando nesses obstáculos, selecionamos neste post 11 dicas para lhe mostrar como é possível aumentar a produtividade e minimizar os erros. Boa leitura!

Como melhorar a gestão de transporte de cargas?

Confira agora dicas de para fazer a gestão correta de transporte de cargas e alavancar o seu negócio.

1. Determine metas

O estabelecimento de metas é uma ótima maneira de motivar a equipe, além de traçar um caminho para o sucesso do negócio. É possível definir o futuro com indicadores de desempenho sólidos, acompanhando e ajustando as ações conforme os resultados obtidos.

Mas, para ter maior possibilidade de sucesso, é preciso seguir um método. Dessa forma, quando se trata de metas, o modelo SMART é a melhor referência. De acordo com essa abordagem, a meta tem que ser:

  • específica: detalhar ao máximo o objetivo, de forma que qualquer pessoa que o veja consiga entendê-lo e não tenha dúvidas do resultado desejado;
  • mensurável: é o indicador escolhido para acompanhar o percentual de atingimento. Pode ser número (quantidade de fretes realizados por filial), percentual (% de entregas realizadas no prazo) ou tempo (tempo máximo de espera para resolução de problemas) etc;
  • atingível: não há muito sentido em criar desafios que não são alcançáveis, já que eles apenas desmotivam os colaboradores. Encontrar um ponto de equilíbrio é importante para impulsionar os resultados na sua gestão de transporte de cargas;
  • relevante: precisam fazer sentido para quem as executa e trazer resultados significativos. Caso o colaborador perceba que a meta não levará a lugar algum, poderá se desmotivar e deixá-la de lado;
  • temporal: precisa ter uma data específica para ser finalizada ou entregue.

Observe que as metas devem ser viáveis e precisam estimular a equipe a sair da zona de conforto. Além disso, devem ser escritas de forma positiva e não negativa. Por fim, é importante verificar regularmente se as ações estão sendo realizadas, se estão sendo efetivas ou se precisam de ajustes.

2. Faça um bom planejamento

Planejar é uma atividade comumente presente na rotina de trabalho de vários profissionais. Ter um plano nos permite traçar um caminho para evitar ou solucionar problemas e determinar maneiras para alcançar metas.

Assim, um elemento fundamental para realizar um bom planejamento é ter disponível dados relevantes. Entre as informações básicas que toda transportadora precisa saber estão:

  • o faturamento médio de cada de cliente;
  • o ticket médio dos fretes;
  • o custo com combustível;
  • as médias de consumo dos veículos da sua frota.

Outro aspecto relevante é saber o momento de fazer revisões, trocar e realizar o rodízio de pneus, fazer outros acertos, enfim, questões que serão influenciadas pelas características de atuação da empresa.

Saber quais os 20% dos clientes que representam aproximadamente 80% do seu faturamento também pode ser decisivo para analisar muito bem os recursos que você tem em mãos, como o número de funcionários, a quantidade de veículos e o capital disponível. Também é importante para criar planos de ação de curto, médio e longo prazo, a fim de garantir o sucesso das suas operações.

O bom planejamento é essencial na gestão de transporte de cargas para garantir uma boa produtividade, racionalizar custos e manter uma alta taxa de nível de serviço.

3. Defina uma boa estratégia de entregas

O sucesso no resultado das operações logísticas não depende exclusivamente de entregas rápidas, dentro do prazo previsto, mas sim de todo um conjunto de ações que levam à relação de melhor custo-benefício.

Não adianta, por exemplo, que o cliente tenha a expectativa de receber sua encomenda em 24 horas, mas que o produto chegue estragado, pois não foi acondicionado da forma correta, no modal mais adequado para esse tipo de entrega.

Ainda nesse sentido, se a empresa investe na modernização da frota ou demais componentes da sua estrutura, mas não capacita os colaboradores, o desempenho continuará abaixo das expectativas.

Todos esses fatores convergem para o seguinte ponto — as grandes conquistas e o aprimoramento constante dependem necessariamente de boas estratégias. Cada tipo de negócio vai ter características próprias e, com isso, diferentes demandas.

É preciso ter bem definido os métodos ideais de armazenamento, separação dos pedidos, preparo para o envio e as melhores rotas de transporte.

Resumindo, as estratégias são o guia para elevar não somente a qualidade na prestação do serviço, como também os lucros do negócio, por isso devem estar documentadas de forma clara e objetiva para o conhecimento de todos os envolvidos.
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4. Conheça o mercado

O mercado passa por constantes transformações, e um procedimento ou tecnologia utilizada hoje em dia pode se tornar obsoleta quando menos se espera. Quem não acompanha essas mudanças pode estar arriscando o futuro do seu negócio.

Por isso, mantenha-se antenado com as novidades, como a Logística 4.0, que traz muitos desafios e oportunidades para transportadoras e operadores logísticos, e adote o que há de mais moderno na gestão de transporte de cargas. Participe de congressos e acompanhe os noticiários e as decisões políticas que afetam o seu segmento.

Isso pode parecer óbvio, mas muitos profissionais ficam limitados às suas atividades rotineiras e se esquecem dos fatores que podem interferir no rumo dos seus negócios.

Faça cursos de aperfeiçoamento e mostre que está preparado para superar obstáculos e encontrar soluções adequadas às exigências do mercado. Conhecer a sua área de atuação é um dos primeiros passos para conseguir se posicionar entre os melhores players.

5. Tenha controle total dos gastos

Um bom gestor de logística deve desempenhar bem várias funções e ter conhecimento sobre inúmeras áreas — entre elas, a financeira. O orçamento de uma transportadora, em alguns casos, pode ser apertado. Porém, isso não pode limitar sua atuação.

É essencial conhecer todos os custos envolvidos nas operações e encontrar os gargalos que atrapalham seu funcionamento. Invista tempo em descobrir as causas desses problemas e encontrar soluções.

Ter disciplina é fundamental nesse processo. Evite ao máximo o uso de dinheiro ou reembolso com notas ou recibos, optando por sistemas que permitam o controle e rastreamento, como cartões de combustível e alimentação.

Em casos extremos, o motorista poderá pagar e solicitar o reembolso. Quando isso ocorrer, solicite imediatamente os comprovantes e os registre no seu software de gerenciamento.

As despesas com manutenção e combustíveis podem tirar suas noites de sono. Veículos novos, um bom plano de manutenções, o uso de rotas mais eficientes e um bom gerenciamento de pneus são apenas algumas ideias que podem ajudar a solucionar essas dificuldades, otimizar o trabalho e melhorar os resultados.

Guia completo de gestão por indicadores de desempenho em transporte e logística

6. Faça a gestão de riscos e perdas no transporte

O gerenciamento de riscos no transporte nada mais é do que um conjunto de medidas que envolvem planejamento, porém, ele não foca nas formas de execução das atividades, mas sim tem por objetivo prever adversidades que possam surgir durante o trajeto, como acidentes, problemas mecânicos e roubos de cargas.

Além disso, é importante ter em mente que, sobre o setor do transporte, incidem diversas normas e burocracias — se o carregamento ultrapassa os limites de peso estipulados para determinado veículo, por exemplo, a empresa será penalizada com multa.

Então, um bom gerenciamento de riscos deve ser feito de ponta a ponta: começando pelo armazenamento e passando pela distribuição e por todos os demais processos até chegar na fase de entrega. Assim, a otimização de custos e a eficiência na prestação do serviço acontecerão naturalmente, pois:

  • evita falhas básicas com a documentação das mercadorias;
  • ajuda na escolha do veículo adequado, levando em consideração as características dos produtos;
  • melhora a qualidade das técnicas;
  • previne os gastos com a troca de peças estragadas, dentre outros benefícios.

Para fazer um planejamento de riscos e perdas eficaz, o gestor deve começar pelo cuidado no recrutamento dos colaboradores e investir sempre nos treinamentos. Ademais, uma análise interna criteriosa da sua estrutura também será fundamental para identificar os erros que precisam ser corrigidos.

Se existem casos frequentes de extravios, avarias ou roubos de cargas em determinada rota, o planejamento vai direcionar o gestor a buscar novos caminhos, ou seja, alternativas para superar esse obstáculo que está causando prejuízo.

7. Saiba planejar manutenções preventivas

Responda à seguinte pergunta: é melhor resolver um problema ou evitá-lo? Independentemente da situação em que esse questionamento seja feito, a manutenção preventiva ajuda a garantir a qualidade, a longevidade e a lucratividade da frota.

Com ela, é possível fazer a troca de peças e equipamentos antes mesmo que eles falhem. Além disso, esse tipo de manutenção ajuda a conhecer a situação real dos recursos e como isso influencia os resultados obtidos.

Outra ação importante é trocar os fluidos dos seus veículos dentro dos prazos e quilometragens estabelecidas pelos fabricantes. Além disso, é essencial considerar a marca e o modelo de cada um deles na hora de montar o seu plano de manutenções periódicas.

Determine a realização de vistorias e checklists nos veículos e os mantenha em bom estado de funcionamento. Quando um problema é descoberto com antecedência (e até mesmo evitado), não é preciso paralisar a frota nem colocar em risco a entrega de pedidos, o que contribui, inclusive, para manter a lucratividade da empresa e um bom nível de satisfação dos clientes.

8. Treine a equipe

O desempenho de um coordenador operacional é crucial para o sucesso da empresa. Porém, ele nunca age sozinho e precisa de uma equipe preparada. Ou seja, é fundamental investir em treinamento para capacitar os funcionários, de modo a mostrar a eles as melhores técnicas e, com isso, otimizar a operação.

Assim, antes de cada viagem, os motoristas devem fazer um checklist nos veículos e solicitar o reparo caso algum problema seja identificado. Com isso, aumenta-se a segurança da gestão de transporte de cargas, a incidência de sinistros é reduzida e protege-se a integridade dos profissionais e das mercadorias transportadas.

Muitos veículos têm tecnologias que são pouco utilizadas pelos motoristas, mas que podem ajudar a identificar falhas ou orientar a melhor forma de atingir uma performance mais eficiente. Por isso, apresentar essas inovações, a sua importância e como utilizá-las, certamente gerará bons resultados.

Além desses fatores, um treinamento que não pode deixar de ser realizado de forma regular é o de segurança. Afinal, o capital humano da empresa é muito mais importante do que todas as máquinas e sistemas utilizados. Realize os diálogos diários de segurança (DDS) e compartilhe as melhores práticas e as situações potencialmente perigosas.

É crucial saber dialogar com a equipe nos treinamentos e sempre estar preparado para responder dúvidas. Assim, você pode preparar os colaboradores para dar o melhor atendimento possível aos clientes. Lembre-se de que a tendência é que seus funcionários cuidem tão bem dos seus clientes quanto você cuida deles.

9. Use a tecnologia para melhorar a gestão de transporte de cargas

O investimento em soluções tecnológicas é uma excelente estratégia para aumentar o nível de precisão no momento de organizar e executar as tarefas, bem como para a eficiência na prestação dos serviços de um modo geral.

Isso acontece porque, além de ampliarem a visibilidade dos pontos fracos que devem ser melhorados na organização, ao reduzir a intervenção humana em determinadas ações, ou seja, automatizar certos segmentos da logística, a empresa fica menos suscetível a falhas.

Dentre as inúmeras vantagens proporcionadas por essas ferramentas, é importante destacar a capacidade de monitoramento em tempo real — o gestor tem a possibilidade de identificar o que está errado enquanto a atividade está sendo desenvolvida e pode propor soluções ágeis

Com o auxílio das tecnologias, também se economiza tempo e dinheiro com o retrabalho de processos mal-executados e evita-se surpresas desagradáveis com a quebra de peças, pois os cronogramas de revisões são programados com antecedência.

Portanto, elas garantem mais segurança e agilidade no compartilhamento de informações, permitindo uma visão ampla do negócio para a tomada das melhores decisões e a implementação dos procedimentos mais adequados às peculiaridades da empresa. Assim, é possível moldar os seus métodos de funcionamento para extrair o máximo de desempenho.

APP de Gestão Datamex

10. Invista em um software de gestão de transporte de cargas

As tecnologias da informação e comunicações mudaram a forma como interagimos com familiares, amigos e colegas de trabalho. Alteraram também a maneira que as empresas fazem negócios e desempenham seu papel no dia a dia.

Por isso, é importante fazer o melhor uso possível da tecnologia na gestão de transporte de cargas. Existem várias opções atualmente e a adoção de um software adequado às necessidades da companhia já não é mais um diferencial, é uma premissa básica para o sucesso.

Em matéria de TMS (Software de Gestão de Transportes), procure optar por soluções que ofereçam no mínimo os seguintes recursos:

  • importação de nota fiscal eletrônica (NF-e) diretamente da Secretaria da Fazenda (Sefaz) para agilizar a emissão de CTe e MDFe;
  • comunicação direta com clientes por meio de EDI;
  • emissão ágil de faturas e boletos bancários;
  • integração com módulo financeiro para controle de contas a pagar, contas a receber e fluxo de caixa;
  • gráficos e relatórios de gestão;
  • integração com softwares de contabilidade;
  • módulo de gestão de frotas, com histórico de manutenção e emprego de peças, planos de manutenção, controle de abastecimentos e médias.

11. Escute o feedback dos clientes

Os principais objetivos de uma empresa de logística, em geral, estão relacionados à entrega de pedidos com segurança, qualidade e dentro dos prazos. O lema “o cliente sempre tem razão” pode ajudar a alcançá-los.

É muito importante escutar o que os usuários têm a dizer após cada serviço realizado. Quando o feedback for positivo, mantenha a estratégia e encontre pontos a aprimorar. Se for negativo, não desanime e aproveite para aprender com os erros, veja como é possível melhorar o atendimento e instrua melhor a sua equipe a respeito.

Naturalmente, a maior parte dos seus clientes só entrarão em contato para reclamar, principalmente nas situações mais críticas. Por isso, é importante agir de forma proativa e criar uma agenda para ligar, visitar ou até acompanhar a operação de parceiros estratégicos.

Lembre-se de que um cliente satisfeito pode indicar sua empresa, mas um insatisfeito pode falar mal do seu trabalho e fechar muitas portas. Ficar atento ao que o mercado tem a dizer, portanto, é fundamental, e é um dos pilares de uma boa gestão de transporte de cargas.

Quais os principais desafios para alcançar o sucesso na gestão de transporte de cargas?

Acompanhe quais são os principais problemas que podem ocorrer na gestão de transporte de cargas e entenda como evitá-los.

Atrasos por questões externas

Eliminar o atraso nas entregas é um grande desafio para quem atua no segmento de distribuição. Hoje, mesmo com o crescimento exponencial do setor, muito influenciado pela expansão dos e-commerces, o nosso sistema de transporte ainda é essencialmente rodoviário, e o estado de conservação das estradas não costuma ajudar nesse deslocamento.

Esse é, consequentemente, um dos principais fatores externos que influenciam negativamente o cronograma da empresa. Mas somado a isso, os gestores logísticos ainda precisam lidar com a restrição de circulação nos grandes centros, engarrafamentos, entre outros imprevistos.

Então, uma das possíveis soluções é adotar o uso de tecnologias capazes de otimizar as rotas de entregas e aplicativos que informem sobre a situação do trânsito em tempo real e apontem os caminhos mais rápidos, sem deixar de mencionar os recursos de rastreamento por parte dos gestores.

APP Entreguei - Plataforma de Controle de Entregas

Roubos de carga

Infelizmente, não é apenas com a má conservação da malha viária que o setor de transporte sofre, a insegurança nas estradas brasileiras também é desanimadora e representa um grande prejuízo, já que os índices de roubo de carga são bastante elevados.

Nesse contexto, uma das práticas mais eficientes para evitar esse tipo de perda é adotar estratégias que reforcem o gerenciamento de riscos, como estruturar novas rotas, investir no seguro de cargas etc.

Vida útil dos pneus

Os pneus representam um dos maiores gastos com uma frota de transporte de cargas no Brasil, e isso se justifica pelos seguintes fatores:

  • excesso de peso;
  • negligência com os cuidados na condução dos veículos;
  • péssimas condições das estradas;
  • desequilíbrio na distribuição das cargas;
  • excesso de velocidade.

Por mais desenvolvidas que estejam as tecnologias, nem todas as empresas estão alinhadas com o que há de mais moderno para estruturar toda a prestação do serviço de transporte, inclusive, não é raro a ausência de sistemas de rastreamento e controle de velocidade à distância.

Em vista disso, um dos melhores caminhos, além do investimento em recursos tecnológicos, é a capacitação dos motoristas, de modo que eles se conscientizem da importância do cumprimento das normas, dos cuidados com a conservação da frota e da importância de prestar um trabalho alinhado com as diretrizes da empresa.

Existem, de fato, vários fatores que influenciam a obtenção de resultados na gestão de transporte de cargas. Por isso, é fundamental realizar uma autoanálise para entender quais as carências da sua empresa e o quem tem a impedido de alcançar os resultados desejados. A busca pelo sucesso não é uma missão fácil, porém, com dedicação e o emprego das técnicas adequadas, tudo se torna realizável.

Gostou das dicas? Agora, que você já sabe como melhorar a gestão do seu transporte de cargas, entre em contato conosco e descubra as melhores soluções tecnológicas para o seu negócio!

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