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transporte multimodal

Saiba como funciona o transporte multimodal e suas vantagens

O transporte multimodal é uma maneira eficiente, prática e econômica para locomover bens, principalmente quando se trata de longas distâncias a percorrer. Neste artigo, abordaremos sua definição — a partir da noção de modais e do tipo intermodal de locomoção de mercadorias —, seus benefícios e o papel do operador multimodal na operação.

Continue a leitura para aprender tudo isso e ficar ainda mais por dentro das questões relacionadas à logística e transporte!

Os modais de transporte

Os modais de transporte correspondem às diversas maneiras possíveis de se movimentar mercadorias, de um ponto de origem a um ponto de chegada. São eles:

  • Modal Rodoviário: (realizado através de rodovias, por meio de caminhões, ônibus, vans, carros e motocicletas);
  • Modal Ferroviário: (feito por vias férreas, em trens);
  • Modal Aquaviário: (por mar, rios ou lagos, utilizando barcos e navios);
  • Modal Aéreo: (transportados através de aeronaves, como aviões);
  • Modal Dutoviário: (por meio de dutos).

O transporte intermodal

Nessa modalidade, para o transporte dos bens são utilizados dois ou mais modais de transporte (intermodal = entre modais) e com contratos isolados. Ou seja, cada transportador se responsabilizará apenas pelo seu trajeto, emitirá seu próprio conhecimento de carga, cobrará seu frete e assim por diante.

Se uma firma contrata um caminhoneiro para retirar os produtos em sua sede e entregá-los num porto, onde serão embarcados num navio e conduzidos ao porto de destino, cada um desses transportadores (rodoviário e marítimo) fará seu trabalho, sem nenhum vínculo um com o outro.

O transporte multimodal

O transporte multimodal é realizado com o uso de um ou mais modais (multimodal = múltiplos ou diversos modais). Porém, diferentemente do intermodal, existirá apenas um contrato, sob responsabilidade do operador de transporte multimodal (OTM).

Desse modo, o OTM é responsável por toda a operação, desde a retirada e embarque dos produtos no ponto de origem, até a entrega deles no destinatário.

O OTM – operador de transporte multimodal

O OTM é uma empresa (pessoa jurídica) legalmente habilitada, que poderá ou não trabalhar com transportes de carga. Para desenvolver suas tarefas, ele precisa se registrar na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e obter a respectiva licença. Caso atue em entregas internacionais, deve requerer também uma licença junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Ambas são válidas por 10 anos.

Como mencionamos anteriormente, o OTM é o único responsável por toda a operação: retirar e embarcar as mercadorias e entregá-las ao destinatário, contratar outras transportadoras, elaborar o contrato e emitir o conhecimento de carga.

Além disso, responderá por qualquer prejuízo que seu cliente venha a sofrer, como danos ou perdas de produtos, atrasos na entrega, entre outros. É evidente que ele terá o direito de entrar com uma ação judicial contra o contratado que causou o prejuízo, por descuido, imperícia, negligência e outras causas.

Você pode consultar a Lei nº 9.611, de 1998 para saber de maiores detalhes acerca das definições, exigências e responsabilidades das partes contratantes na atividade multimodal de transporte de carga.

O funcionamento da operação de transporte multimodal

Para ilustrar a operação, imaginemos um exemplo:

Considere as cidades A, B e C. Uma empresa, situada em A, pretende entregar determinadas mercadorias para outra, localizada em C. Para tanto, deverá percorrer os seguintes caminhos: de A a B (por rodovia), de B a C (por mar) e, por fim, do porto em C até o estabelecimento do destinatário (por avenidas dentro do município).

Desse modo, o embarcador contrata um OTM, que se responsabilizará por toda a atividade. Primeiramente, ele contrata três organizações: duas empresas de transporte rodoviário e outra para a locomoção marítima. Ele ainda elabora o contrato, o qual deverá ser assinado por todas as partes envolvidas.

Feito isso, serão realizadas as seguintes operações:

  • um caminhão retirará as mercadorias no estabelecimento do embarcador em A, para entregá-las num porto em B;
  • em B, elas serão embarcadas num navio, que, por sua vez, conduzirá os produtos até o porto em C;
  • em C, outro caminhão retirará os bens, que por fim serão entregues ao recebedor final.

Perceba então que, em nosso exemplo, a operação envolveu mais de um modal de transporte (rodoviário e marítimo), sob a responsabilidade de um operador e mediante um único contrato. Simples, não é mesmo?

Vantagens do transporte multimodal para os participantes da operação

O transporte multimodal poderá ser benéfico para todas as partes envolvidas na negociação. Isso porque, quando realizado de forma competente e bem planejada, ele é mais vantajoso que o intermodal, tanto em termos de tempo como de custo. Vejamos:

Benefícios para o embarcador

  • redução de dificuldades burocráticas, na medida em que negociará com uma única empresa (o OTM);
  • menor preocupação com a carga, pois qualquer prejuízo que ela venha a sofrer será tratado apenas com o operador de transporte multimodal;
  • ganho de tempo, em razão dos menores procedimentos burocráticos;
  • maior economia, pelo fato de que o transporte multimodal sairá mais barato que o intermodal.

Benefícios para o operador

  • também ganhará com a redução dos fretes, pois terá plena liberdade para escolher os profissionais mais competentes e com menor preço;
  • poderá planejar a melhor estratégia logística, o que resultará em entregas mais eficientes e rápidas;
  • como decorrência de sua eficiência (trabalho bem feito) e eficácia (resultados satisfatórios), conquistará mais clientes, dada sua boa imagem e conceito no mercado em que opera.

Benefícios para os contratados

  • ampliação da oferta de trabalhos (e, portanto, de seus rendimentos), uma vez que, além dos serviços prestados a seus próprios clientes, poderá contar com as propostas do OTM;
  • despreocupação com a gestão logística como um todo, que ficará a cargo do contratante (o operador multimodal), que se encarregará inclusive da emissão do conhecimento de transporte (que também será um só para todo o trajeto).

E então, conseguiu entender o mecanismo do transporte multimodal? Percebeu como se trata de um modo bastante interessante de realização de transporte de carga, sobretudo para longas distâncias? Esperamos que sim!

E se você precisa de mais informações sobre logística e transporte, venha nos visitar no Facebook, no YouTube, no Twitter e no LinkedIn. Temos muitas informações, artigos e outros materiais que poderão contribuir para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de suas atividades. Até breve!

Por que fazer um planejamento estratégico em transportes? Confira!

A elaboração de um planejamento estratégico no ramo logístico é um elemento determinante para elevar a competitividade da companhia no mercado, portanto se constitui como um instrumento primordial para o desenvolvimento saudável de qualquer negócio.

O assunto costuma ser ignorado por vários empreendedores e administradores, porém somente com um plano inteligente sua organização alcançará metas, conseguirá se destacar perante os concorrentes e até se tornar referência no mercado.

Acompanhe a leitura deste post e entenda, pormenorizada e objetivamente, quais são os benefícios de um planejamento logístico e, no fim, expomos algumas orientações de como estruturá-lo. Confira!

A importância de um planejamento estratégico

Primeiramente, o planejamento estratégico consiste na elaboração de técnicas e planos decisivos para o futuro da companhia e que a beneficiam a longo prazo.

O plano é elaborado pelos proprietários, líderes ou administradores do empreendimento e é repassado aos demais colaboradores para que eles coordenem seu trabalho conforme o plano.

Ao aplicar essa metodologia aos processos de transporte, armazenagem, movimentações, estoque ou até mesmo localização das instalações e modernização do controle de frotas, tem-se em mãos um planejamento logístico. Fazê-lo garante uma série de benefícios à empresa, confira os principais a seguir:

Melhora no fluxo de caixa

O fluxo de caixa consiste no controle de entradas e saídas de recursos financeiros, tais como vendas, aquisição de materiais e pagamentos. Como esse recurso correlaciona diretamente com o orçamento da organização, seu descontrole pode ocasionar gastos desnecessários, falta de dinheiro, valores que não condizem com a realidade e até mesmo em um caso extremo na falência da empresa.

Como o planejamento logístico impõe metas e datas específicas sobre as entradas e saídas de recursos financeiros, os responsáveis pelo fluxo de caixa terão que contabilizar precisamente toda a movimentação de capital diária, como também haverá datas predeterminadas para efetivar pagamentos.

Graças a esse rigoroso controle, a tendência é não haver nenhuma quantia faltante e pagamentos duplicados, entre outras falhas.

Além de melhorar a saúde financeira da organização, também amplia a confiabilidade perante o fisco, órgãos públicos e instituições bancárias, aumentando as chances de conseguir linhas de créditos.

Aumento da lucratividade

O planejamento potencializa os lucros de diversas formas, uma delas consiste na minimização de riscos, já que é comum a ocorrência de falhas eventuais no campo logístico, que quando ocorrem, a companhia despende muito dinheiro e tempo corrigindo-as.

Com a visão geral proporcionada pelo planejamento logístico, os gestores identificarão quais são os erros mais comuns de ocorrerem e tomarão as medidas necessárias para reduzir suas ocorrências. Isso implica na redução de gastos com reparações.

Além disso, no planejamento também são arquitetados métodos de transporte, aprimoramento da comunicação, informatização do controle dos transportadores, aumento da eficiência na armazenagem, melhoria nas rotas de entrega entre outros atos.

Tudo isso colabora para a redução de custos, ampliação da clientela, aumento da produtividade dos colaboradores e, consequentemente, aumento da lucratividade.

Impacto considerável no Retorno Sobre o Investimento

O ROI, do inglês Return On Investment e no português Retorno sobre o Investimento, é uma métrica bastante utilizada no empreendedorismo em geral. Seu objetivo é permitir que o administrador apure se determinado investimento ou projeto acarretou ganhos ou perdas às contas da empresa. O cálculo desse indicador é bem simples, confira:

ROI = (ganho obtido – investimento inicial) / investimento inicial

Você obterá um número simples. Imagine que o resultado seja “2”: isso significa que o retorno foi duas vezes o investimento inicial, ou seja, houve um grande lucro. Para obter o ROI em porcentagem, basta multiplicar o resultado obtido por 100.

Essa lógica pode ser empregada nas aquisições logísticas, por exemplo, você será capaz de saber qual foi o ROI ao obter um novo sistema de monitoramento de frotas, ao comprar novas empilhadeiras, renovar a frota, realizar manutenção em um maquinário ou aquisição de equipamentos de segurança.

Com o planejamento logístico, os novos investimentos são projetados com uma visão ampla do negócio e objetivarão o crescimento a longo prazo, dessa forma, aumentam-se as chances de ocorrer um retorno positivo à empresa.

Satisfação do cliente

A cada dia os clientes estão ficando mais exigentes, isso ocorre pelo aumento da concorrência e melhoria na prestação de serviço de forma geral pelas transportadoras do mercado. Porém, as vantagens geradas pelo planejamento logístico também refletem nos clientes.

A redução de custos gera a diminuição nos preços aos clientes, enquanto a elevação da eficiência reduz os prazos na entrega, majorando a satisfação de embarcadores e demais usuários dos serviços de transporte e logística.

Outras decisões do planejamento, como adoção de novos meios de atendimento ao cliente e modernização da comunicação, também possibilitam um melhor relacionamento entre o consumidor e a empresa.

Como estruturar um planejamento estratégico em logística

Elaborar um planejamento estratégico para a logística não é um tão difícil, porém, é necessário que tudo seja feito com organização e calma, caso contrário as decisões podem não ser as mais proveitosas para a empresa.

A seguir, apresentamos algumas orientações essenciais de como arquitetar o planejamento, confira:

A melhor época para planejar o próximo ano

Recomenda-se que os administradores se reúnam no final do exercício social – período entre a elaboração das demonstrações contábeis. Com as informações obtidas com a demonstração de resultados e balanços patrimoniais, têm-se em mãos quais exatamente foram as despesas e receitas da companhia.

Ao comparar esses dados com os relatórios das operações do empreendimento, você poderá identificar quais são as melhorias que podem ser aplicadas, onde é possível cortar gastos e quais investimentos são viáveis.

Comece levantando a situação e definindo as metas

O inicio de um bom planejamento passa pelo levantamento da situação atual em cada setor, quais os seus pontos fortes e fracos, quais os problemas e ideias de melhoria, e pela definição das metas nos níveis de direção, gerência e operações, ou seja, de onde se quer chegar com a execução do planejamento.

Como separar budget para investir

O ideal é que o capital para investimentos seja separado ou provisionado previamente, é recomendável que a empresa separe um valor todos os meses do ano justamente para arcar com os custos dos projetos contemplados no seu planejamento.

Caso isso não seja feito, a empresa poderá ser compelida a abandonar seus investimentos no meio do caminho ou então pode ter que contrair dívidas, o que pode ser muito arriscado para a saúde financeira do negócio.

Modernização da gestão da empresa e da frota

A adoção de um software de gestão operacional e logística, de controle de frotas ou gestão financeira maximizará a eficiência de todo o planejamento. Os principais proveitos obtidos com a modernização na gestão de frotas são:

  • automatização de tarefas rotineiras, proporcionando ganho de velocidade;
  • aprimoramento da comunicação entre a central e os motoristas;
  • indicadores logísticos que demonstram desempenho do serviço;
  • otimização da utilização de recursos físicos;
  • melhor organização e planejamento da manutenção;
  • racionalização e economia no consumo de combustível;
  • controle de vencimento de documentação e renovações de seguros;
  • redução ou eliminação de tarefas puramente burocráticas;
  • disponibilização de um painel de gestão que garante acesso rápido a todas as informações relevantes.

O aumento da eficiência e produtividade, como também a economia de dinheiro e tempo garantida com a informatização da logística permite que as metas estipuladas no planejamento sejam mais assertivas, pois os softwares permitem uma contabilização mais precisa das contas e aperfeiçoam o controle sobre os recursos físicos e humanos.

O planejamento estratégico é imprescindível para o desenvolvimento de uma empresa, sem ele, sua estrutura se torna frágil, há maior risco de falhas, prejuízos e pode ocasionar a perda de competitividade, e em casos extremos, até mesmo a falência da companhia no longo prazo.

Mas, com o conhecimento adquirido com esta publicação, você possui um ponto de partida sobre como arquitetar seu planejamento logístico e maximizar sua lucratividade!

Sua opinião e relato são importantes para nós. Use o espaço abaixo para deixar um comentário no post!

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controle de combustível da frota

Descubra como fazer um bom controle de combustível da frota

Você sabe como fazer a gestão de controle de combustível da frota? Não é novidade para ninguém que os combustíveis estão cada vez mais caros e seu preço impacta diretamente as finanças das transportadoras.

Nesse cenário, as empresas que administram o consumo conseguem reduzir os custos e, ao mesmo tempo, melhoram a produtividade.

Ao lado da armazenagem, o custo de transporte é um dos mais elevados da logística. Como gestor, certamente você busca continuamente formas para tornar a sua operação mais eficiente, aumentar a produtividade e reduzir custos. Fazer o controle de combustível da frota é mandatório para quem quer alcançar esse objetivo.

Especialmente no atual momento, onde o preço do combustível está muito elevado e sofrendo variações constantes, controlar esse insumo contribuirá de forma significativa para os resultados financeiros e fluxo de caixa da empresa, além de tornar o planejamento mais preciso.

Está interessado em saber mais sobre o assunto?

Neste artigo, explicaremos detalhadamente a importância de fazer a gestão do combustível da frota e forneceremos dicas práticas que ajudarão você a controlar o consumo na transportadora. Acompanhe a seguir!

Qual é a importância do controle de combustível da frota?

Primeiramente, as empresas que têm controle sobre o consumo médio de combustível da frota saberão definir ações com o objetivo de economizar gasolina, etanol ou diesel.

As transportadoras que fazem esse monitoramento detalhado ainda conseguem observar quais são os veículos que apresentam melhor e pior desempenho em uma determinada rota.

Realmente, não é fácil administrar uma grande frota. Vários fatores precisam ser pensados, como a manutenção dos pneus, combustível, multas, vencimentos, documentação fiscal etc. Porém, todo esse esforço vale a pena.

Na sequência do artigo, apresentaremos as principais vantagens de fazer um controle de combustível da frota. Confira!

Redução de custos

As empresas que fazem esse controle, frequentemente, sabem como está o preço de cada item. Por meio desse conhecimento, as transportadoras conseguem identificar com facilidade o combustível que é mais econômico e, ao mesmo tempo, apresenta a melhor relação custo-benefício. Isso significa escolher o produto que rende mais.

Com todas essas informações disponíveis, é possível prever com exatidão o custo de cada quilômetro rodado e, assim, evitar prejuízos. Esses dados, sem dúvida alguma, ajudam no planejamento financeiro das transportadoras.

Dessa forma, elas terão segurança para fazer diversos investimentos. Eles podem ser direcionados, por exemplo, para abrir novas filiais, desenvolver novos serviços, contratar mais funcionários etc.

Melhora da produtividade

Outro ponto positivo dessa prática é a otimização da produtividade. Isso é feito por meio do planejamento das rotas, da manutenção preventiva de toda a frota e o uso de tecnologias destinadas ao controle de combustível dos veículos.

Somadas, todas essas práticas contribuem para que a frota faça mais viagens, percorra maiores distâncias e, ao mesmo tempo, gaste menos.

redução dos gastos pode ser, por exemplo, em relação a combustível, manutenção, multas, entre outros itens. Isso ajudará, portanto, a transportadora a aumentar as receitas e, consequentemente, apresentar maiores lucros.

Como controlar o gasto de combustível?

Trata-se de uma das principais preocupações dos donos de transportadoras, afinal de contas, o combustível é uma despesa essencial, ou seja, não é possível abrir mão dela. Ainda vale ressaltar que esse produto ainda é um dos principais gastos dessas empresas.

Apesar disso, com algumas práticas, é possível gastar menos com combustível. Entre elas, estão o planejamento das rotas, a manutenção preventiva dos veículos, investimento em capacitação dos funcionários, abastecer em postos de confiança e usar tecnologias destinadas ao controle de consumo do produto. Abordaremos esses pontos na sequência do artigo. Continue lendo!

1. Abasteça em postos confiáveis e faça parcerias

O primeiro passo importante para conseguir fazer o controle é não abastecer um qualquer lugar e  fazer uma lista com os postos em que você mais confia.

Use o seu networking e escute os motoristas, pois eles podem ajudar a identificar locais que, apesar de ofertarem bons preços, não entregam um bom produto, o que pode comprometer a performance do veículo e aumentar os custos.

O passo seguinte para garantir o controle e reduzir custos é fazer parcerias. Converse com as redes de postos selecionadas e busque condições comerciais. Isso pode resultar em prazos diferenciados, menores preços e controles aprimorados — como o envio de relatórios de abastecimento.

2. Cuide da manutenção da frota

A manutenção é fundamental para garantir um bom controle do combustível. Fatores como uma simples calibragem dos pneus podem ter impacto direto no consumo, sem contar fatores mecânicos ou hidráulicos.

Na prática, veículos sem manutenção consomem mais combustível, têm mais risco de acidente e passam mais tempo parados para conserto. Portanto, torne a manutenção preventiva uma prática na sua frota.

Se os veículos estiverem na garantia, cumpra todas as revisões programadas e para todos os veículos crie um cronograma de manutenção. Dessa forma, seus veículos estarão sempre em bom funcionamento.

Outro fator relevante é que os dados históricos ajudarão você a tomar decisões, como se é melhor investir para realizar um conserto ou se já é o momento de renovar alguns veículos da frota.

3. Invista em um software para controle de combustível da frota

A tecnologia é fundamental para auxiliar no controle de combustível da frota e essa necessidade aumenta à medida que o número de veículos e motoristas cresce. Logo, quanto maior a sua estrutura, mais necessários são esses recursos.

Existem sistemas que coletam, organizam e disponibilizam em tempo real os dados sobre as atividades dos veículos e motoristas. Com essas informações em mãos, é possível saber se os colaboradores estão seguindo a rota determinada, se estão dirigindo dentro da velocidade indicada, se teve frenagem fora do padrão e outros detalhes.

Um aspecto muito importante em que um bom software pode auxiliar é no registro dos abastecimentos feitos em cada veículo da frota, permitindo extrair relatórios de médias de consumo de cada um deles, performance de cada motorista, além de possibilitar o estabelecimento de comparativos entre o rendimento do combustível abastecido em cada posto.

Além de ajudar na economia de combustível, o software também ajuda na gestão do negócio, facilitando a tomada de decisões e ajudando a planejar de forma muito mais eficaz.

Software de Gestão de Frotas

4. Identifique cada veículo e motorista

Uma das possibilidades que o software oferece de forma prática é identificar o consumo de cada veículo e condutor, além do seu estilo de dirigir. Esse controle é fundamental para a redução do gasto, pois permite identificar os hábitos de cada motorista e os seus pontos fortes e fracos.

Entre os fatores que você pode analisar com essa prática estão:

  • veículos que mais consomem;
  • motoristas que mais gastam combustível;
  • relação entre local de abastecimento do motorista e o consumo;
  • motoristas mais econômicos por rota;
  • identificação de grandes distorções de consumo;
  • rotas mais dispendiosas.

A análise desses dados ajuda a identificar fraudes de motoristas e postos que possuem combustível de má qualidade.

5. Controle a previsão de gastos

Depois de contar uma série histórica da rodagem da frota, você terá a sua disposição uma excelente base para realizar uma estimativa de consumo de combustíveis. Cruzando os dados de preço e quantidade é possível ter uma projeção realista do custo para os meses seguintes.

Para que o cálculo seja mais próximo da realidade, é preciso levar em conta alguns fatores como sazonalidade, aquisição de novos clientes, perspectiva de crescimento, previsão de demanda, eventos relevantes e outros.

O mais importante é que a empresa poderá fazer um planejamento adequado e provisionar os recursos para garantir que a operação flua sem dificuldades nos próximos meses.

O coordenador operacional sabe a importância de ter essa previsão financeira, além de manter o controle das contas para reduzir os imprevistos e a ociosidade dos veículos, garantindo maior lucratividade e eficiência das operações.

6. Tenha uma frota homogênea

Quanto maior o número de veículos, maior é a dificuldade de controle de combustível da frota. Cada tipo de veículo exige cuidados específicos, o que requer uma atenção maior para realizar as manutenções preventivas, além de um estoque maior de peças e espaço para armazená-las.

Logicamente, é muito difícil ter uma frota com todos os veículos iguais, mas, quanto mais padronizada, mais fácil será para identificar os parâmetros e garantir o menor consumo com o máximo de produtividade.

Até mesmo as análises comparativas se tornam mais efetivas, pois você considerará veículos com as mesmas características e poderá cobrar de forma mais efetiva.

7. Invista na capacitação da equipe

Contar com tecnologia de ponta e infraestrutura é muito importante. Mas, para que o efeito seja o desejado, é preciso que cada colaborador esteja engajado, pois é o comprometimento deles que trará os resultados.

Por isso, investir em boas condições de trabalho, segurança e treinamentos ajudarão a reduzir ou eliminar maus hábitos, como: frenagem brusca; acelerações em excesso; uso incorreto das marchas etc.

Como você pôde notar, essa é uma das principais práticas para se manter competitivo no mercado e entregar um bom nível de serviço aos clientes, pois impacta diretamente no custo final.

8. Faça o controle de quilometragem da frota

O número de quilômetros rodados merece muita atenção se você deseja economizar. Fazendo o monitoramento desse ponto, será fácil verificar os veículos que estão andando mais do que o previsto em sua rota. Os sistemas de gestão nas áreas de transportes e logística contam com recursos que permitem o acompanhamento da quilometragem em tempo real.

Esse conhecimento possibilita saber ainda o nível de consumo gasto na frota. Consequentemente, ficará fácil verificar os veículos que apresentam maior consumo e observar os motivos que contribuem para essa situação.

9. Planeje bem as rotas

A conta é simples e não é segredo para ninguém: quanto maior a distância percorrida, mais combustível será consumido, o que levará ao aumento de gastos na transportadora. Porém, vale ressaltar que há outros fatores que interferem diretamente nesse raciocínio. Entre eles, estão o estado das rodovias, sinais de trânsito, engarrafamentos etc.

Agora, você deve estar se perguntando: o que fazer para evitar essas situações? A melhor maneira de contornar os problemas é planejar as rotas. Isso ajudará a reduzir a distância percorrida pelos veículos e ficará fácil procurar caminhos que costumam causar menos dificuldades (isso inclui, por exemplo, procurar a rodovias em bom estado, pesquisar por regiões que apresentam menos engarrafamentos, entre outros fatores).

10. Fique atento em relação às datas de manutenção preventiva

É muito importante estar atento em relação às datas previstas de manutenção preventiva dos veículos. Deixar para depois ou pular o cronograma estabelecido pode acarretar gastos maiores futuramente.

A manutenção, sem dúvida alguma, é uma das principais técnicas desenvolvidas com intuito de evitar falhas ou defeitos, seja em algum serviço, seja em alguma máquina. Muitas pessoas encaram essa prática como gasto desnecessário, no entanto, isso ajudará a reduzir gastos.

As empresas que realizam esse procedimento frequentemente e de maneira adequada garantem o bom funcionamento de toda a frota e ainda economizam com um bom controle de combustível da frota.

11. Controle o peso dos veículos

Trata-se de outro fator que ajudará a sua transportadora a economizar. Vale destacar que, quanto mais pesado estiver o veículo, mais combustível ele consumirá. Em razão disso, é muito importante atentar em relação à quantidade transportada e também como será realizada a distribuição de peso no veículo.

Os funcionários da empresa também devem estar cientes sobre a importância de estarem atentos a esse ponto. Os gestores devem realizar uma fiscalização rígida com a intenção de garantir o cumprimento dos padrões estipulados, ou seja, não deixar ninguém escapar do que foi combinado.

12. Reduza o tempo ocioso dos veículos

Também é essencial diminuir o tempo ocioso da frota durante o percurso. Os veículos que costumam operar em marcha lenta ou estão parados por muito tempo tendem a apresentar um maior consumo de combustível.

Esse problema pode ser resolvido por meio do sistema TMS (Software de Gestão de Transportes). Por meio desta plataforma, é possível saber por quanto tempo cada veículo está parado. Com essas informações, a empresa consegue pensar em diferentes medidas com o objetivo de resolver essas situações, o que levará a sua empresa a ganhar eficiência.

Siga as dicas apresentadas no artigo e garanta que a sua empresa tenha um bom controle de combustível da frota. Além dos ganhos financeiros, você conseguirá melhorar a eficiência de suas operações, mudar a cultura e hábitos de colaboradores, fazer parcerias com fornecedores e aumentar a segurança.

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O controle de combustível da frota é um dos fatores que ajudam a reduzir os gastos na transportadora. Você quer conhecer outras práticas que ajudam a diminuir as despesas na empresa? Confira, então, este artigo, em que fornecemos 10 dicas que ajudarão a sua transportadora a cortar gastos e ganhar eficiência no mercado!

gestão de transporte de cargas

Gestão de transporte de cargas: 11 dicas para melhorar o controle

Quem trabalha com gestão de transporte de cargas sabe o quanto as boas práticas no processo logístico são importantes para uma imagem de sucesso de qualquer empresa no mercado. É essencial, portanto, que seja realizada com eficiência e objetividade.

Os desafios nas operações do dia a dia são muitos, então, os profissionais dessa área devem estar antenados para buscar metodologias que fomentem um crescimento sustentável da atividade, tendo sempre em mente a inovação e o aproveitamento máximos dos recursos.

Entretanto, existem muitas variáveis e gargalos que às vezes levam os gestores a decisões equivocadas, fatores internos e externos que acabam prejudicando o desempenho da empresa.

Pensando nesses obstáculos, selecionamos neste post 11 dicas para lhe mostrar como é possível aumentar a produtividade e minimizar os erros. Boa leitura!

Como melhorar a gestão de transporte de cargas?

Confira agora dicas de para fazer a gestão correta de transporte de cargas e alavancar o seu negócio.

1. Determine metas

O estabelecimento de metas é uma ótima maneira de motivar a equipe, além de traçar um caminho para o sucesso do negócio. É possível definir o futuro com indicadores de desempenho sólidos, acompanhando e ajustando as ações conforme os resultados obtidos.

Mas, para ter maior possibilidade de sucesso, é preciso seguir um método. Dessa forma, quando se trata de metas, o modelo SMART é a melhor referência. De acordo com essa abordagem, a meta tem que ser:

  • específica: detalhar ao máximo o objetivo, de forma que qualquer pessoa que o veja consiga entendê-lo e não tenha dúvidas do resultado desejado;
  • mensurável: é o indicador escolhido para acompanhar o percentual de atingimento. Pode ser número (quantidade de fretes realizados por filial), percentual (% de entregas realizadas no prazo) ou tempo (tempo máximo de espera para resolução de problemas) etc;
  • atingível: não há muito sentido em criar desafios que não são alcançáveis, já que eles apenas desmotivam os colaboradores. Encontrar um ponto de equilíbrio é importante para impulsionar os resultados na sua gestão de transporte de cargas;
  • relevante: precisam fazer sentido para quem as executa e trazer resultados significativos. Caso o colaborador perceba que a meta não levará a lugar algum, poderá se desmotivar e deixá-la de lado;
  • temporal: precisa ter uma data específica para ser finalizada ou entregue.

Observe que as metas devem ser viáveis e precisam estimular a equipe a sair da zona de conforto. Além disso, devem ser escritas de forma positiva e não negativa. Por fim, é importante verificar regularmente se as ações estão sendo realizadas, se estão sendo efetivas ou se precisam de ajustes.

2. Faça um bom planejamento

Planejar é uma atividade comumente presente na rotina de trabalho de vários profissionais. Ter um plano nos permite traçar um caminho para evitar ou solucionar problemas e determinar maneiras para alcançar metas.

Assim, um elemento fundamental para realizar um bom planejamento é ter disponível dados relevantes. Entre as informações básicas que toda transportadora precisa saber estão:

  • o faturamento médio de cada de cliente;
  • o ticket médio dos fretes;
  • o custo com combustível;
  • as médias de consumo dos veículos da sua frota.

Outro aspecto relevante é saber o momento de fazer revisões, trocar e realizar o rodízio de pneus, fazer outros acertos, enfim, questões que serão influenciadas pelas características de atuação da empresa.

Saber quais os 20% dos clientes que representam aproximadamente 80% do seu faturamento também pode ser decisivo para analisar muito bem os recursos que você tem em mãos, como o número de funcionários, a quantidade de veículos e o capital disponível. Também é importante para criar planos de ação de curto, médio e longo prazo, a fim de garantir o sucesso das suas operações.

O bom planejamento é essencial na gestão de transporte de cargas para garantir uma boa produtividade, racionalizar custos e manter uma alta taxa de nível de serviço.

3. Defina uma boa estratégia de entregas

O sucesso no resultado das operações logísticas não depende exclusivamente de entregas rápidas, dentro do prazo previsto, mas sim de todo um conjunto de ações que levam à relação de melhor custo-benefício.

Não adianta, por exemplo, que o cliente tenha a expectativa de receber sua encomenda em 24 horas, mas que o produto chegue estragado, pois não foi acondicionado da forma correta, no modal mais adequado para esse tipo de entrega.

Ainda nesse sentido, se a empresa investe na modernização da frota ou demais componentes da sua estrutura, mas não capacita os colaboradores, o desempenho continuará abaixo das expectativas.

Todos esses fatores convergem para o seguinte ponto — as grandes conquistas e o aprimoramento constante dependem necessariamente de boas estratégias. Cada tipo de negócio vai ter características próprias e, com isso, diferentes demandas.

É preciso ter bem definido os métodos ideais de armazenamento, separação dos pedidos, preparo para o envio e as melhores rotas de transporte.

Resumindo, as estratégias são o guia para elevar não somente a qualidade na prestação do serviço, como também os lucros do negócio, por isso devem estar documentadas de forma clara e objetiva para o conhecimento de todos os envolvidos.
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4. Conheça o mercado

O mercado passa por constantes transformações, e um procedimento ou tecnologia utilizada hoje em dia pode se tornar obsoleta quando menos se espera. Quem não acompanha essas mudanças pode estar arriscando o futuro do seu negócio.

Por isso, mantenha-se antenado com as novidades, como a Logística 4.0, que traz muitos desafios e oportunidades para transportadoras e operadores logísticos, e adote o que há de mais moderno na gestão de transporte de cargas. Participe de congressos e acompanhe os noticiários e as decisões políticas que afetam o seu segmento.

Isso pode parecer óbvio, mas muitos profissionais ficam limitados às suas atividades rotineiras e se esquecem dos fatores que podem interferir no rumo dos seus negócios.

Faça cursos de aperfeiçoamento e mostre que está preparado para superar obstáculos e encontrar soluções adequadas às exigências do mercado. Conhecer a sua área de atuação é um dos primeiros passos para conseguir se posicionar entre os melhores players.

5. Tenha controle total dos gastos

Um bom gestor de logística deve desempenhar bem várias funções e ter conhecimento sobre inúmeras áreas — entre elas, a financeira. O orçamento de uma transportadora, em alguns casos, pode ser apertado. Porém, isso não pode limitar sua atuação.

É essencial conhecer todos os custos envolvidos nas operações e encontrar os gargalos que atrapalham seu funcionamento. Invista tempo em descobrir as causas desses problemas e encontrar soluções.

Ter disciplina é fundamental nesse processo. Evite ao máximo o uso de dinheiro ou reembolso com notas ou recibos, optando por sistemas que permitam o controle e rastreamento, como cartões de combustível e alimentação.

Em casos extremos, o motorista poderá pagar e solicitar o reembolso. Quando isso ocorrer, solicite imediatamente os comprovantes e os registre no seu software de gerenciamento.

As despesas com manutenção e combustíveis podem tirar suas noites de sono. Veículos novos, um bom plano de manutenções, o uso de rotas mais eficientes e um bom gerenciamento de pneus são apenas algumas ideias que podem ajudar a solucionar essas dificuldades, otimizar o trabalho e melhorar os resultados.

Guia completo de gestão por indicadores de desempenho em transporte e logística

6. Faça a gestão de riscos e perdas no transporte

O gerenciamento de riscos no transporte nada mais é do que um conjunto de medidas que envolvem planejamento, porém, ele não foca nas formas de execução das atividades, mas sim tem por objetivo prever adversidades que possam surgir durante o trajeto, como acidentes, problemas mecânicos e roubos de cargas.

Além disso, é importante ter em mente que, sobre o setor do transporte, incidem diversas normas e burocracias — se o carregamento ultrapassa os limites de peso estipulados para determinado veículo, por exemplo, a empresa será penalizada com multa.

Então, um bom gerenciamento de riscos deve ser feito de ponta a ponta: começando pelo armazenamento e passando pela distribuição e por todos os demais processos até chegar na fase de entrega. Assim, a otimização de custos e a eficiência na prestação do serviço acontecerão naturalmente, pois:

  • evita falhas básicas com a documentação das mercadorias;
  • ajuda na escolha do veículo adequado, levando em consideração as características dos produtos;
  • melhora a qualidade das técnicas;
  • previne os gastos com a troca de peças estragadas, dentre outros benefícios.

Para fazer um planejamento de riscos e perdas eficaz, o gestor deve começar pelo cuidado no recrutamento dos colaboradores e investir sempre nos treinamentos. Ademais, uma análise interna criteriosa da sua estrutura também será fundamental para identificar os erros que precisam ser corrigidos.

Se existem casos frequentes de extravios, avarias ou roubos de cargas em determinada rota, o planejamento vai direcionar o gestor a buscar novos caminhos, ou seja, alternativas para superar esse obstáculo que está causando prejuízo.

7. Saiba planejar manutenções preventivas

Responda à seguinte pergunta: é melhor resolver um problema ou evitá-lo? Independentemente da situação em que esse questionamento seja feito, a manutenção preventiva ajuda a garantir a qualidade, a longevidade e a lucratividade da frota.

Com ela, é possível fazer a troca de peças e equipamentos antes mesmo que eles falhem. Além disso, esse tipo de manutenção ajuda a conhecer a situação real dos recursos e como isso influencia os resultados obtidos.

Outra ação importante é trocar os fluidos dos seus veículos dentro dos prazos e quilometragens estabelecidas pelos fabricantes. Além disso, é essencial considerar a marca e o modelo de cada um deles na hora de montar o seu plano de manutenções periódicas.

Determine a realização de vistorias e checklists nos veículos e os mantenha em bom estado de funcionamento. Quando um problema é descoberto com antecedência (e até mesmo evitado), não é preciso paralisar a frota nem colocar em risco a entrega de pedidos, o que contribui, inclusive, para manter a lucratividade da empresa e um bom nível de satisfação dos clientes.

8. Treine a equipe

O desempenho de um coordenador operacional é crucial para o sucesso da empresa. Porém, ele nunca age sozinho e precisa de uma equipe preparada. Ou seja, é fundamental investir em treinamento para capacitar os funcionários, de modo a mostrar a eles as melhores técnicas e, com isso, otimizar a operação.

Assim, antes de cada viagem, os motoristas devem fazer um checklist nos veículos e solicitar o reparo caso algum problema seja identificado. Com isso, aumenta-se a segurança da gestão de transporte de cargas, a incidência de sinistros é reduzida e protege-se a integridade dos profissionais e das mercadorias transportadas.

Muitos veículos têm tecnologias que são pouco utilizadas pelos motoristas, mas que podem ajudar a identificar falhas ou orientar a melhor forma de atingir uma performance mais eficiente. Por isso, apresentar essas inovações, a sua importância e como utilizá-las, certamente gerará bons resultados.

Além desses fatores, um treinamento que não pode deixar de ser realizado de forma regular é o de segurança. Afinal, o capital humano da empresa é muito mais importante do que todas as máquinas e sistemas utilizados. Realize os diálogos diários de segurança (DDS) e compartilhe as melhores práticas e as situações potencialmente perigosas.

É crucial saber dialogar com a equipe nos treinamentos e sempre estar preparado para responder dúvidas. Assim, você pode preparar os colaboradores para dar o melhor atendimento possível aos clientes. Lembre-se de que a tendência é que seus funcionários cuidem tão bem dos seus clientes quanto você cuida deles.

9. Use a tecnologia para melhorar a gestão de transporte de cargas

O investimento em soluções tecnológicas é uma excelente estratégia para aumentar o nível de precisão no momento de organizar e executar as tarefas, bem como para a eficiência na prestação dos serviços de um modo geral.

Isso acontece porque, além de ampliarem a visibilidade dos pontos fracos que devem ser melhorados na organização, ao reduzir a intervenção humana em determinadas ações, ou seja, automatizar certos segmentos da logística, a empresa fica menos suscetível a falhas.

Dentre as inúmeras vantagens proporcionadas por essas ferramentas, é importante destacar a capacidade de monitoramento em tempo real — o gestor tem a possibilidade de identificar o que está errado enquanto a atividade está sendo desenvolvida e pode propor soluções ágeis

Com o auxílio das tecnologias, também se economiza tempo e dinheiro com o retrabalho de processos mal-executados e evita-se surpresas desagradáveis com a quebra de peças, pois os cronogramas de revisões são programados com antecedência.

Portanto, elas garantem mais segurança e agilidade no compartilhamento de informações, permitindo uma visão ampla do negócio para a tomada das melhores decisões e a implementação dos procedimentos mais adequados às peculiaridades da empresa. Assim, é possível moldar os seus métodos de funcionamento para extrair o máximo de desempenho.

APP de Gestão Datamex

10. Invista em um software de gestão de transporte de cargas

As tecnologias da informação e comunicações mudaram a forma como interagimos com familiares, amigos e colegas de trabalho. Alteraram também a maneira que as empresas fazem negócios e desempenham seu papel no dia a dia.

Por isso, é importante fazer o melhor uso possível da tecnologia na gestão de transporte de cargas. Existem várias opções atualmente e a adoção de um software adequado às necessidades da companhia já não é mais um diferencial, é uma premissa básica para o sucesso.

Em matéria de TMS (Software de Gestão de Transportes), procure optar por soluções que ofereçam no mínimo os seguintes recursos:

11. Escute o feedback dos clientes

Os principais objetivos de uma empresa de logística, em geral, estão relacionados à entrega de pedidos com segurança, qualidade e dentro dos prazos. O lema “o cliente sempre tem razão” pode ajudar a alcançá-los.

É muito importante escutar o que os usuários têm a dizer após cada serviço realizado. Quando o feedback for positivo, mantenha a estratégia e encontre pontos a aprimorar. Se for negativo, não desanime e aproveite para aprender com os erros, veja como é possível melhorar o atendimento e instrua melhor a sua equipe a respeito.

Naturalmente, a maior parte dos seus clientes só entrarão em contato para reclamar, principalmente nas situações mais críticas. Por isso, é importante agir de forma proativa e criar uma agenda para ligar, visitar ou até acompanhar a operação de parceiros estratégicos.

Lembre-se de que um cliente satisfeito pode indicar sua empresa, mas um insatisfeito pode falar mal do seu trabalho e fechar muitas portas. Ficar atento ao que o mercado tem a dizer, portanto, é fundamental, e é um dos pilares de uma boa gestão de transporte de cargas.

Quais os principais desafios para alcançar o sucesso na gestão de transporte de cargas?

Acompanhe quais são os principais problemas que podem ocorrer na gestão de transporte de cargas e entenda como evitá-los.

Atrasos por questões externas

Eliminar o atraso nas entregas é um grande desafio para quem atua no segmento de distribuição. Hoje, mesmo com o crescimento exponencial do setor, muito influenciado pela expansão dos e-commerces, o nosso sistema de transporte ainda é essencialmente rodoviário, e o estado de conservação das estradas não costuma ajudar nesse deslocamento.

Esse é, consequentemente, um dos principais fatores externos que influenciam negativamente o cronograma da empresa. Mas somado a isso, os gestores logísticos ainda precisam lidar com a restrição de circulação nos grandes centros, engarrafamentos, entre outros imprevistos.

Então, uma das possíveis soluções é adotar o uso de tecnologias capazes de otimizar as rotas de entregas e aplicativos que informem sobre a situação do trânsito em tempo real e apontem os caminhos mais rápidos, sem deixar de mencionar os recursos de rastreamento por parte dos gestores.

APP Entreguei - Plataforma de Controle de Entregas

Roubos de carga

Infelizmente, não é apenas com a má conservação da malha viária que o setor de transporte sofre, a insegurança nas estradas brasileiras também é desanimadora e representa um grande prejuízo, já que os índices de roubo de carga são bastante elevados.

Nesse contexto, uma das práticas mais eficientes para evitar esse tipo de perda é adotar estratégias que reforcem o gerenciamento de riscos, como estruturar novas rotas, investir no seguro de cargas etc.

Vida útil dos pneus

Os pneus representam um dos maiores gastos com uma frota de transporte de cargas no Brasil, e isso se justifica pelos seguintes fatores:

  • excesso de peso;
  • negligência com os cuidados na condução dos veículos;
  • péssimas condições das estradas;
  • desequilíbrio na distribuição das cargas;
  • excesso de velocidade.

Por mais desenvolvidas que estejam as tecnologias, nem todas as empresas estão alinhadas com o que há de mais moderno para estruturar toda a prestação do serviço de transporte, inclusive, não é raro a ausência de sistemas de rastreamento e controle de velocidade à distância.

Em vista disso, um dos melhores caminhos, além do investimento em recursos tecnológicos, é a capacitação dos motoristas, de modo que eles se conscientizem da importância do cumprimento das normas, dos cuidados com a conservação da frota e da importância de prestar um trabalho alinhado com as diretrizes da empresa.

Existem, de fato, vários fatores que influenciam a obtenção de resultados na gestão de transporte de cargas. Por isso, é fundamental realizar uma autoanálise para entender quais as carências da sua empresa e o quem tem a impedido de alcançar os resultados desejados. A busca pelo sucesso não é uma missão fácil, porém, com dedicação e o emprego das técnicas adequadas, tudo se torna realizável.

Gostou das dicas? Agora, que você já sabe como melhorar a gestão do seu transporte de cargas, entre em contato conosco e descubra as melhores soluções tecnológicas para o seu negócio!

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Previsão de demanda em transporte

Previsão de demanda em transporte: como se preparar para os fretes do fim de ano?

Mesmo em tempos de crise econômica, o mercado tende a aquecer com as festas de fim de ano. Naturalmente, a previsão de demanda para esse período é grande, e as empresas precisam estar preparadas para atender à expectativa, mas sem permitir que haja uma queda de qualidade na execução.

O fato é que, por mais retraído e contido que o consumidor esteja com os seus gastos e festas, como o Natal e Réveillon, ele acaba sendo atingido no lado emocional, tornando-o mais suscetível a compras de roupas e presentes. Com o crescimento das vendas, é preciso também contar com uma rápida reposição de mercadorias.

Diante da importância desse período para as empresas, abordaremos neste post o seu efeito nas transportadoras e apresentaremos dicas de como se preparar para atender à demanda com o menor impacto, sem comprometer o resultado. Acompanhe!

Qual o impacto do aumento de demanda nas empresas de transporte?

Os três últimos meses do ano contam com, pelo menos, quatro datas importantes que movimentam muito o comércio — Dia das Crianças, Black Friday, além do Natal e Ano-Novo.

Esses eventos são tão importantes que muitas pessoas ficam aguardando esse período para fazer as compras. O resultado é uma grande concentração de pedidos em um curto espaço de tempo.

Para as empresas de transporte, dois impactos positivos que podem surgir dessa situação são:

  • uma grande oportunidade para captar novos clientes;
  • a chance de aumentar a margem de lucro, visto que a procura geralmente é maior que a oferta de fretes, e surgem muitas cargas urgentes nesse período.

Mas, para se adaptar a isso e aproveitar as oportunidades, as empresas precisam inovar e buscar soluções a fim de aumentar a produtividade e manter um padrão de qualidade excelente, o que pode significar um novo contrato depois que as festas terminarem.

No entanto, se não houver planejamento, o melhor momento pode virar um pesadelo e se transformar em prejuízo. Entre os impactos negativos de uma transportadora não se planejar para o aumento da demanda de fretes, podemos citar:

Baixa qualidade no atendimento

Como o giro de estoque é maior, as empresas precisam garantir uma rápida reposição e exigem que as entregas sejam feitas rapidamente e com máxima eficiência.

Sem planejamento, a transportadora não será efetiva, aumentando a cobrança por parte dos embarcadores e clientes e podendo acarretar até multas por atraso.

Aumento dos gastos em razão das medidas emergenciais

Para atender às exigências dos clientes, as transportadoras (que não se prepararem devidamente) acabam recorrendo a medidas emergenciais, como terceirização sem critérios.

Essas saídas são pouco recomendáveis e geralmente só acontecem porque o gestor deixou de levar em conta alguma informação relevante. Um serviço emergencial sempre terá custos maiores.

Desgaste dos colaboradores

Com o aumento da demanda, é inevitável exceder à carga horária em alguns períodos. Mas, se não houver planejamento, isso pode virar rotina, gerar desgaste com os colaboradores e trazer grandes consequências negativas, tais como:

  • perda de qualidade e agilidade nas operações;
  • aumento da taxa de erros;
  • prejuízo com avarias e retrabalhos;
  • faltas sucessivas em razão do cansaço;
  • maiores gastos com horas extras.

Será que é possível superar todos esses problemas, conseguir aumentar os lucros e manter uma qualidade excelente nas entregas? Sim. Para isso é preciso se preparar. Abaixo apresentaremos quatro dicas de como conseguir esse resultado.

Como realizar a previsão de demanda?

Estude os resultados anteriores

Toda experiência deve ser vista como aprendizado. Por isso, deve ser realizado um estudo sobre os resultados do mesmo período de anos anteriores e das últimas movimentações volumosas.

A partir daí, será possível montar um planejamento alinhado com as estratégias de entrega dos clientes. Com os dados em mãos, o gestor conseguirá:

  • dimensionar a capacidade dos equipamentos;
  • avaliar a necessidade ou não de contratação de mão de obra;
  • fazer um gerenciamento de riscos;
  • buscar parceiros qualificados para atender a alta demanda do período;
  • analisar a necessidade de antecipar manutenções para evitar veículos parados;
  • verificar se precisa locar garagens ou galpões em locais estratégicos;
  • preparar e armazenar o estoque para atender à demanda.

Além dos pontos citados, o estudo pode indicar algumas particularidades de clientes, como tipos de veículos ou horários de atendimento específicos. Considerando essas informações, será muito mais difícil ser surpreendido e ter que “correr” e pagar mais caro para atender a uma necessidade do cliente.

Integre os setores e processos

O transporte serve a diversas áreas, sejam elas para as necessidades internas da empresa, para o cliente que está sendo atendido ou até mesmo para o consumidor que receberá a mercadoria. Dessa forma, para o completo funcionamento da máquina, é necessário que haja uma integração de todos os setores.

O trabalho em conjunto já se torna crucial em épocas de grande demanda. É essencial utilizar um software para gerenciar tudo e compartilhar informações de forma rápida, auxiliando a identificação de possíveis gargalos e facilitando o processo de tomada de decisão.

Nesse momento, a sintonia entre os gestores e colaboradores precisa estar bem harmonizada, garantindo que não existem divergências de informações repassadas para o cliente.

Identifique pontos de melhoria

Por mais preparada que esteja, nenhuma empresa está livre de erros, eles sempre existirão. O planejamento serve para minimizar as falhas e lidar com maior eficácia com os problemas, sem sofrer grandes prejuízos.

O papel do gestor é ficar atento e identificar rapidamente as anomalias. Entre as medidas que podem ser tomadas para esse fim podemos citar:

  • acompanhar de perto a rotina de trabalho;
  • manter um canal de comunicação aberto com todos os colaboradores para informarem as dificuldades diárias;
  • garantir a presença de todos os gestores na construção das estratégias.

Crie um plano de ação e faça acontecer

Depois de planejar, garantir a integração dos processos e identificar os gargalos, é preciso criar um plano de ação e arregaçar as mangas. Afinal, como disse Vicente Falconi no livro O Gerenciamento da Rotina, “o conhecimento só agrega valor quando colocado em prática”.

Utilize métodos como o PDCA e ferramentas como o 5W2H e o Diagrama de Ishikawa. Além disso, defina métricas e KPIs para verificar se as ações estão surtindo os efeitos desejados e faça reuniões regulares com o time para garantir a execução das estratégias traçadas e possíveis correções.

Ter clareza da previsão de demanda em transporte é fundamental para conseguir se planejar de forma eficaz e otimizar os resultados da sua transportadora no final de ano. Siga as dicas citadas e certamente você conseguirá tornar-se muito mais competitivo no mercado, aproveitará as oportunidades e aumentará os lucros.

Agora que já sabe como utilizar a previsão de demanda em transporte para aproveitar o aumento da procura por  fretes no fim de ano, aprenda como fazer o controle de contas da sua transportadora, e garanta a lucratividade do seu negócio.

Ganhe tempo na emissão de documentos fiscais de transporte

Aprenda a ganhar produtividade na emissão de documentos fiscais de transporte!

O transporte é um dos elos mais importantes na logística, sendo um dos principais custos da cadeia. Em virtude disso, ganhar produtividade é fundamental para se manter competitivo e gerar valor para o cliente, entregando o produto certo, no momento certo e na quantidade acordada.

Um processo chave para que isso aconteça de forma eficaz é a emissão de documentos fiscais de transporte. Este processo deve ser rápido, mas, ao mesmo tempo, efetivo. Caso contrário, pode gerar retrabalho, reduzir a produtividade ou até mesmo permitir atrasos nas operações.

Mas, será que é mesmo possível impulsionar a produtividade e reduzir custos na emissão de documentos fiscais de transporte? Posso lhe adiantar que a resposta é positiva.

Quer saber como fazer isso? Continue a leitura e confira!

O uso da tecnologia na emissão de documentos fiscais de transporte

Um dos grandes entraves e contratempos na emissão de documentos fiscais de transporte nas transportadoras é o retrabalho com digitação de dados de notas fiscais, cadastramento de clientes, motoristas, veículos e cálculos de frete.

Hoje, com a ascensão da tecnologia, conseguimos enxergar uma nova realidade para esses setores.

A implementação de softwares de gestão de transportes (TMS) de última geração, por exemplo, provocou inúmeras transformações nesse cenário. Os serviços que antes eram lentos e, muitas vezes, ineficazes, tornaram-se simples, eficientes e menos burocráticos.

Com a prática, o uso de softwares se tornou revolucionário e as vantagens que a ferramenta trouxe vão desde o aumento da produtividade até uma maior segurança jurídica dos documentos.

Além dos pontos citados, veja abaixo mais algumas vantagens que a automatização pode trazer para as empresas na emissão e organização de documentos fiscais de transporte.

Redução de custos

Quando um serviço se torna mais rápido, constante e eficiente, ele também passa a reduzir os custos do processo como um todo – afinal, tempo é dinheiro.

Além disso, com a automatização, a segurança e armazenagem de documentos fiscais se tornam muito mais fáceis e sem erros – o que, por consequência, diminui o número de multas e sanções.

É importante lembrar também que os documentos físicos necessitam de gastos com papéis e pastas para armazenagem, o que onera os custos da empresa, além, é claro, de todo espaço que precisam ocupar. Isso sem falar nas despesas com a manutenção desses espaços, o que hoje com a documentação eletrônica se consegue uma grande economia em papel, impressão e espaço físico.

Otimização de tempo

O uso de documentos digitais, por si só, reflete um ganho de tempo nos serviços aplicados. E, falando da emissão em particular, o processo se torna mais rápido, pois já existe um modelo pré-definido no sistema. Basta que os responsáveis sigam as coordenadas corretamente para que tudo funcione de forma ágil e eficiente.

Além disso, o controle de documentos fica muito mais fácil, pois pode ser aplicado um gerenciamento digital. Essa inovação melhora e agiliza a contabilidade, pois a importação dos arquivos XML evita erros e diminui bastante o tempo que seria gasto para fazer lançamentos manualmente.

Outra vantagem acontece na hora em que se faz necessário a pesquisa por uma nota ou conhecimento específico. Basta fazer uma simples busca ou filtros com palavras-chave, como nome do cliente, data ou valor e o sistema localiza e apresenta rapidamente o respectivo documento fiscal eletrônico.

Maior segurança

A automatização aumenta, consideravelmente, a segurança dos documentos, além de permitir que as etapas sejam melhores definidas e seguidas corretamente.

Além disso, hoje já existem os certificados digitais, que tornam as notas fiscais eletrônicas, os conhecimentos e manifestos eletrônicos válidos juridicamente e garantem proteção das informações.

Outro benefício nesse sentido é que, ao ser automatizado, o gerenciamento dos processos se torna mais eficaz.

O monitoramento pode ser programado para acontecer automaticamente, tornando tudo mais seguro e facilitando o trabalho no momento de fazer as devidas declarações.

Além de tudo isso, a automatização permite que exista mobilidade no gerenciamento. Se digitalizados, os documentos podem ser acessados a qualquer hora e a qualquer lugar, tudo isso com segurança e confiabilidade, pois só os colaboradores responsáveis terão a acesso a tais informações.

Importação de NF-e diretamente do SEFAZ pelos arquivos XML

Com um bom software de gestão de transportes (TMS) é possível emitir de forma ágil e segura os CT-e, sem a necessidade de preenchimento de remetentes, destinatários, entre outros, pois o sistema importa as informações dos arquivos XML das NF-e recebidas pela empresa.

Comunicação direta por meio de EDI

A comunicação com os clientes será simplificada com a adoção de um software, pois, por meio desse sistema, é possível receber e enviar informações através da Troca Eletrônica de Dados (EDI).

Os softwares utilizam os padrões mais eficientes no mercado de transportes em termos de comunicação entre transportadoras e embarcadores. Com o EDI, assim que o cliente emite a sua nota, a transportadora recebe a informação e pode dar continuidade com o seu processo, evitando erros e ganhando tempo, já que elimina a redigitação de dados.
Solução para Edi Proceda no Transporte

Maior segurança na emissão de CT-e e MDF-e

A emissão dos CT-e e MDF-e passa a ser muito mais fácil, afinal, será preciso apenas a configuração inicial do sistema com as tabelas de preço e as regras de frete, e o sistema poderá calcular os valores de forma automática para você.

Emissão de contrato de frete RPA, PEF e CIOT

Emitir o CIOT é necessário para ficar de acordo com as normas estabelecidas pelo governo, e esta tarefa pode ser simples e rápida, desde que o seu sistema de gestão de transportes possua integração com as administradoras de pagamento eletrônico de frete, para a geração automática.

Além disso, será mais simples emitir contratos de fretes e recibos de pagamento autônomo (RPA) e realizar pagamentos por meios eletrônicos de pagamento de fretes (PEF), graças ao aproveitamento de informações e as integrações automáticas.

Averbação automática de seguro de cargas

Após emitir os CT-e, antes do iniciar o transporte efetivamente, as transportadoras devem realizar o processo de Averbação do Seguro de Cargas, e um bom sistema TMS (Software de Gestão de Transportes) deve ser capaz de evitar o retrabalho, transmitindo automaticamente os dados para a seguradora, seja diretamente ou através de um gateway de averbação tipo Averbtransweb, ATM e outros.

Agilidade no faturamento dos fretes

Um bom software consegue aproveitar os dados de CT-e emitidos anteriormente para gerar as faturas de fretes, tornando o processo muito mais dinâmico. As faturas emitidas podem ser enviadas por e-mail aos seus clientes ou impressas em papel.

Como você viu, é possível ser mais produtivo e reduzir os custos na emissão de documentos fiscais. Encontrar um bom software para gerir essa atividade é fundamental, pois esta é uma atividade que pode melhorar muito a qualidade do serviço prestado pela sua transportadora.

A automatização traz mais segurança e eficácia a esse processo, além de ajudar a evitar multas e penalidades por erros. Além disso, com maior produtividade, sua empresa será mais competitiva e conseguirá aumentar sua margem de lucro.

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Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

CTe OS modelo 67

CTe OS: Conheça o conhecimento eletrônico para transporte por fretamento e outros serviços

O CTe OS, modelo 67 (Conhecimento de transporte eletrônico para outros serviços), é o novo modelo de documento eletrônico que substituirá a Nota Fiscal de Serviço de Transporte para operações de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de passageiros, assim como também para o transporte de valores e excesso de bagagem.

CTe OS modelo 67

O que é o CTe OS ?

Na 161ª Reunião do CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), realizada no dia 8 de julho de 2016 foi instituido o CTe OS (Conhecimento de Transporte Eletrônico para Outros Serviços – CTe OS), modelo 67, através do Ajuste Sinief 10/2016.

Trata-se de um novo documento eletrônico, dentro do projeto SPED, que substituirá a Nota Fiscal de Serviço de Transporte – NFST, quando utilizada em operações de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de pessoas, assim como para empresas de transporte de valores e excesso de bagagem.

O CTe OS veio para disponibilizar meios para as empresas se adaptem à lei, e para oferecer maior controle ao fisco e aos órgãos reguladores, melhorando a qualidade das informações e possibilitando a validação das informações no ato da autorização do documento fiscal eletrônico.

Quais os prazos de obrigatoriedade para emissão do CTe OS?

Conforme estabelece o ajuste SINIEF 02/2017, a emissão deste documento será obrigatória a partir do dia 02/10/2017.

Quem está obrigado a emitir o CT-e OS modelo 67?

Uma das principais motivações para a criação do CTe OS 67 é a necessidade de atender as prestações de serviço de Transporte de Pessoas. Portanto todo o transporte de pessoas realizado por transportador ou agência de viagem, tanto intermunicipal, interestadual ou internacional, em veículo próprio ou afretado, deverá emitir o CTe OS.

Situações cuja emissão do CTe OS e DACTE OS passam a ser obrigatórias, em substituição à Nota Fiscal de Serviços de Transporte, modelo 7:

  • Agência de viagem ou transportador: Sempre que estiver executando, tanto em veículo próprio como afretado, o serviço de transporte de pessoas (nas modalidades intermunicipal, interestadual ou internacional);
  • Transportador de valores: Englobando as prestações de serviço realizadas para cada tomador de serviço, desde que dentro do período de apuração do imposto;
  • Transportador de passageiros: No final do período de apuração do imposto, englobando os documentos de excesso de bagagem emitidos durante o mês.

Emissor CTe OS para Fretamento

E emissão do CTe OS e do DACTE OS vale para o transporte municipal e intermunicipal?

Sim, conforme estabelece a legislação vigente, o Conhecimento de Transporte para Outros Serviços (CTe OS modelo 67) e o seu respectivo Documento Auxiliar (DACTE OS – Documento Auxiliar do Conhecimento Eletrônico para Outros Serviços) vale para o transporte municipal, intermunicipal e até internacional.

A obrigatoriedade vale para todos os estados?

Sim, vale para todos os estados da federação, uma vez que o desenvolvimento do projeto se deu em âmbito nacional integrando Receita Federal, órgãos reguladores e Sefaz de cada estado.

Quais são os requisitos para emitir o CT-e OS modelo 67?

Apesar de estruturalmente ser muito semelhante ao CT-e modelo 57 (Conhecimento Eletrônico para Transporte de Cargas), o CT-e OS modelo 67 (Conhecimento Eletrônico para Outros Serviços) é considerado pelo fisco como um novo modelo de documento, e para utilizá-lo é necessário que a sua empresa se credencie junto a SEFAZ do seu estado.

Seguem os requisitos:

  • Ser contribuinte do ICMS;
  • Possuir situação regular junto a Receita Federal e Secretaria da Fazenda Estadual (SEFAZ) dos estados que for operar / emitir o CTe OS;
  • Possuir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) compatível com a operação a ser realizada;
  • Possuir Certificado Digital, emitido por Autoridade Certificadora Credenciada pela ICP BR;
  • Implantar um Software Emissor de CTe OS;
  • Possuir o Termo de Autorização de Fretamento – TAF para o transporte fora do estado;
  • Possuir o Número de Registro Estadual para transporte dentro do mesmo estado;

A sua empresa já está pronta para emitir o CTe OS?  A Datamex está pronta para lhe auxiliar, entre em contato com a nossa área comercial, teremos o maior prazer em lhe apresentar o nosso software de gestão de transportes e emissor de CT-e OS .

Emissor CTe OS para Fretamento

ct-e 3.0 e mdf-e 3.0 o que muda

CT-e 3.0 e MDF-e 3.0: Saiba o que muda na nova versão

O CT-e 3.0 é a nova versão do Conhecimento de Transporte Eletrônico que entra em obrigatoriedade em 2017.

Nesta nova versão, o Conhecimento Eletrônico (CT-e) passa a ter um papel fundamentalmente fiscal, e com isso os aspectos operacionais passam  a ser tratados diretamente no Manifesto Eletrônico (MDF-e). Também está prevista a possibilidade da utilização do CTe para outros tipos de serviços de transporte, através do novo documento eletrônico denominado CTe OS modelo 67.

Dentro da nova versão do CT-e 3.0 e MDF-e 3.0 foram contempladas mudanças no layout dos documentos e independente do tipo de transporte e do modal empregado, todas empresas transportadoras precisarão se atualizar e adotar a nova versão.

ct-e 3.0 e mdf-e 3.0 o que muda

Para lhe auxiliar no entendimento dessas mudanças, no que diz respeito ao modal rodoviário, preparamos o material abaixo:

O sistema Datamex já esta preparado para o CT-e 3.0 e MDF-e 3.0?

Sim, já estamos prontos para a emissão dos documentos nas novas versões, e estamos trabalhando ativamente no processo de atualização de toda a nossa base de clientes.

Se você já é cliente Datamex e a nossa área de suporte técnico ainda não entrou em contato para lhe auxiliar com o processo de atualização, ou em caso de urgência ou mesmo se quiser se adiantar ao processo, fique à vontade para entrar em contato conosco.

A partir de quando o CT-e 3.0 será obrigatório?

O prazo final para adequação do CT-e no novo layout é dia 04 de dezembro/2017.

A partir de quando o MDFe 3.0 será obrigatório?

O prazo final para adequação do MDF-e no novo layout é dia 02 de outubro/2017.

Já posso migrar agora para as novas versões do CT-e e MDF-e?

Sim, já é possível a utilização do novo layout e a Datamex já disponibiliza essa adequação no Software TMS Datamex aos seus clientes sem custos adicionais.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

Vou precisar mudar minha forma de emitir CT-e e MDF-e?

Nesse momento nada muda para o usuário, pois mesmo com a exclusão de informações do CT-e a tela do Conhecimento Eletrônico vai permanecer do jeito que é atualmente. Dessa forma, o usuário continua preenchendo as informações habituais e realizando seus controles de rotina com tranquilidade.

A impressão do DACTE e do DAMDFE vai mudar?

SIM. Alguns campos foram removidos do DACTE e da estrutura do CT-e. Outros campos foram retirados da estrutura do CT-e e outros passaram para o MDF-e, dentre eles alguns já constam no DAMDFE e outros não estão previstos na impressão no DAMDFE.

Campos removidos do DACTE e da estrutura do CTe:

  • Forma de pagamento (“pago” e “a pagar”);
  • Indicador de lotação;

Campos que saíram da estrutura do CTe e passaram para o MDFe:

  • Dados da seguradora e apólice;
  • Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT);
  • Dados do(s) veículos;
  • Dados do(s) motorista(s);
  • Informações sobre cargas perigosas;
  • Informações de Vale Pedágio;
  • Data de previsão da entrega da(s) mercadoria(s);
  • Local de coleta e local de entrega.

Existe algum tratamento especial para CTe Globalizado?

Sim, visando atender melhor os casos onde existe regime especial para emissão do CTe Globalizado, a versão 3.0 do CT-e inclui um campo opcional no qual pode ser informado se o CTe é Globalizado.

O que muda na Consulta de CT-e no site da SEFAZ?

A consulta do CTe passará a ser limitada em até 180 dias após a data de emissão do mesmo, isso se deve ao fato de que  de acordo com estatísticas da SEFAZ, atualmente as consultas de CT-e respondem por 30% das requisições enviadas aos seus servidores, e em muitos casos as empresas fazem as consultas repetidamente, o que acaba congestionando o webservice na SEFAZ.

O que muda com relação a subcontratação / redespacho ?

Em meio as novas validações tributárias destacamos esta que está ligada diretamente com a prestação de serviços de transporte onde o tomador do frete é também uma transportadora.

O objetivo desta nova regra de validação é garantir o cumprimento das disposições da Nota Técnica 2013.014, que está em vigência desde 10/03/2014 determinando que as empresas de transporte devem informar na emissão dos seus CT-e classificados com tipo de serviço: subcontratação, redespacho ou redespacho intermediário a chave do CT-e anterior emitido pela transportadora tomadora do serviço.

Ao emitir um CT-e no qual o tomador do serviço conste no cadastro do fisco com a atividade de “transportador de cargas”, não sendo, portanto, tomador de serviço, remetente ou destinatário da carga, será exigido que o CT-e tenha como tipo de serviço: a subcontratação, o redespacho ou redespacho intermediário, dessa forma este documento não será um CT-e Normal.

O que mudou com relação aos eventos do CTe?

Através dos eventos do CT-e, podem ser fornecidas informações complementares, como carta de correção, ou cancelamento.

Foi criado um novo evento, exclusivo para o CTe OS 67, trata-se do evento de Informações da Guia de Transporte de Valores (GTV).

E outro evento que poderá ser utilizado em ambos os modelos, 57 (CT-e) e 67 (CT-e OS), é o evento de Prestação do Serviço em Desacordo. Trata-se de um evento para uso exclusivo do tomador do serviço (pagador do frete), para que ele tenha como informar ao fisco que o CT-e emitido está em desacordo com a prestação de serviço solicitada ou finalizada.
Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

Com o quê preciso me preocupar?

Afim de evitar transtornos e correria de última hora, é fundamental que você observe os seguintes pontos:

  • Integrações com Embarcadores: Faça contato com os seus embarcadores e veja se eles estão preparados para receber os arquivos XML do CT-e 3.0, e em caso de dúvidas se precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato conosco;
  • Integrações com Seguradoras: Algumas companhias seguradoras e corretoras de seguros realizam a averbação do seguro de carga através da importação dos arquivos XML do CTe, então é muito importante certificar-se de que a atualização para o CT-e 3.0 não irá causar impacto negativo no seu processo de averbação, em caso de dúvida, fale com o seu corretor, e se você for cliente da Datamex fale com o nosso suporte, estamos prontos para lhe auxiliar;
  • Integrações com a Contabilidade e Departamento Fiscal: Hoje em dia a maioria dos escritórios contábeis realiza a importação dos arquivos XML de CTe para agilizar os seus lançamentos, sendo assim, é muito importante que após você atualizar o seu sistema para a versão 3.0 do CTe que o contador continue podendo importar normalmente os arquivos, então fale com ele para se certificar de que a importação está ocorrendo normalmente, e caso você seja nosso cliente, podemos lhe auxiliar nesta interação.
  • Novas regras fiscais: Esta nova versão traz uma série de validações tributárias e alterações que precisam ser observadas e analisadas pelas empresas de transporte junto ao seu departamento fiscal, contábil e sistema, garantindo uma atualização tranquila dos seus sistemas de emissão de CT-e em conformidade com as novas regras de validações a serem implementadas pelos fiscos estaduais, portanto, é altamente recomendável que seja feita uma consulta junto ao seu contador para certificar-se de que a sua operação está totalmente em conformidade, evitando multas e prejuízos.
  • Não deixe nada para a última hora: É fundamental que você não deixe este processo de atualização para a última hora, pois existem diversos pontos a serem verificados e ajustados, e o nosso suporte técnico vem trabalhando a vários meses preparando a nova versão e esclarecendo dúvidas dos clientes para que você possa evitar a correria de última hora e para que você não sinta nenhum impacto negativo nas suas operações.

E você? Já está pronto para o CT-e 3.0 e MDF-e 3.0?  A Datamex está atenta a toda e qualquer mudança nesse cenário, e pronta para lhe auxiliar, se já é nosso cliente, fale com o nosso suporte técnico e vamos lhe dar toda a atenção necessária para garantir tranquilidade nas suas operações, e se ainda não for nosso cliente, entre em contato com a nossa área comercial, teremos o maior prazer em lhe apresentar o nosso software de gestão de transportes e emissor de CT-e e MDF-e que já está preparado para a emissão do CT-e e MDF-e 3.0.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

Software de Logistica

5 benefícios de um software de logística que você precisa conhecer

Software de Logistica

A tecnologia está cada vez mais presente nos negócios. Na cadeia de suprimentos ela é usada de diversas formas, como nos equipamentos, na armazenagem, nas embalagens e no transporte. No entanto, para tirar o máximo proveito da tecnologia é preciso ter um software de logística.

Apesar de a utilização de softwares estar cada vez mais presente no mundo logístico, muitos ainda desconhecem os benefícios que este tipo de ferramenta pode trazer para uma operação.

É essa também a sua dúvida? Então continue a leitura, pois neste artigo mostraremos 5 benefícios de um software de logística que você precisa conhecer.

1. Informações para facilitar o planejamento

A primeira grande facilidade que software de logística traz é a facilidade para realizar o planejamento.

Certamente você deve ter um planejamento estratégico com ações e metas para curto, médio e longo prazo. Periodicamente é preciso avaliar se as ações estão sendo efetivas e ajustar o rumo, se necessário.

Digamos que você precisa saber, por exemplo, quanto a empresa gastou com combustível nos últimos seis meses. Imagine levantar toda essa informação de forma manual. Quantos papéis e horas de trabalho seriam necessários para obter essa informação?

Por meio de um software de gestão de frotas, com apenas poucos cliques, você tem a informação na mão, podendo ainda ter acesso a relatórios personalizados e gráficos para tornar a tomada de decisão ainda mais rápida e precisa.

Essa informação pode ser fundamental para você negociar com fornecedores preços melhores ou condições diferenciadas.

Outras informações relevantes que você encontra em um software que auxilia no planejamento são: movimentação do estoque, custos operacionais por centro de custo e despesa e a produtividade do pessoal.

2. Otimização de processos

Quer tornar a sua empresa mais lenta e com pouca competitividade? Basta ter muitos processos burocráticos. Essa é uma das principais barreiras no aumento da produtividade de nosso país, que sofre com excesso de burocracia.

Se você não quer ver a sua empresa atuando com baixa produtividade e um emaranhado de processos, um software de logística é a solução que você precisa.

O programa automatiza diversas atividades, elimina a necessidade de preencher informações repetidas, exclui etapas desnecessárias, além de ter um sistema de busca inteligente.

Um sistema de WMS (Gestão de Armazéns), por exemplo, possibilita que você integre o seu estoque ao módulo de pedidos. Depois de configurar algumas regras, você pode automatizar a geração de pedidos, sempre que um produto atingir um determinado nível.

Esse mesmo sistema também pode ser usado para passar a informação do estoque de um dado produto para o seu vendedor, garantindo o fechamento do pedido.

Outro processo que pode ser otimizado é o leiaute dos produtos no armazém (slotting). Ao gerar facilmente uma curva ABC, você poderá identificar os itens de alto giro e posicioná-los mais próximo do escoamento, reduzindo o percurso e aumentando a produtividade.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

3. Melhor controle das operações por meio de um software de logística

Imagine cuidar de todos os processos de sua empresa com planilhas ou no papel. Você estaria suscetível a erros, perda de dados e dificuldade de controle. Um software elimina todos esses problemas.

Primeiro que muitos campos podem utilizar validação de dados, reduzindo consideravelmente as possibilidades de erro. Por exemplo, se um conferente ao receber um produto digitar uma quantidade superior à paletização, o sistema emite um aviso. Essa ação redobra a atenção do operador, que verificará se ele errou ou se o produto está cadastrado de forma errada.

Outro benefício é o acesso à informação. Muitos sistemas operam na nuvem e pode ser acessado de qualquer lugar e muitas vezes de diversos dispositivos, bastando ter acesso à internet.

O controle também se dá pelo acesso em tempo real da operação. Quantos veículos foram recebidos até o momento? Quantos foram expedidos? Quantos estão em trânsito? Quantos estão aguardando descarga?

Sem um sistema, muitas horas são desperdiçadas na busca dessas informações.

Um sistema TMS (Gestão de Transportes) possibilita você controlar por exemplo, a emissão de NF-e, CT-e, MDF-e, RPA, CIOT, Averbação de Seguros Online, integração com Vale Pedágio obrigatório online, e a troca de informações com cliente é feita de forma automática por meio do EDI (Troca Eletrônica de Dados). Além disso é possível rastrear a localização dos veículos e emitir o contrato de frete com todos os cálculos de impostos pelo sistema.

4. Comunicação eficaz

A logística, mais do que qualquer outra área, exige velocidade na comunicação. É toda uma cadeia envolvida, produção, vendas, fornecedores e clientes, cada qual com inúmeros processos dependentes.

Os softwares de logística possibilitam criar diversos avisos e envios automáticos, garantindo que todos os interessados nos processos sejam avisados sobre mudanças de status ou informações relevantes.

O TMS pode informar aos responsáveis via e-mail o status da entrega. Por exemplo, quando a nota fiscal for emitida, quando o veículo sair da central de distribuição, quando chegar no cliente e quando for descarregado.

Já o WMS pode informar quando um produto está com o vencimento próximo, ou quando o estoque chegar a níveis muito baixos.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA

5. Redução de custos

Esse provavelmente é o benefício mais buscado pelos gestores. Com uma operação planejada, você terá mais possibilidade de antever problemas e criar alternativas.

O sistema também permite tornar os processos lean e eliminar erros que geram retrabalhos e desperdícios, como produtos vencidos ou perdidos.

A redução de custos também ocorre pelo aumento da produtividade. Processos, como preenchimento de planilhas, e-mails para informar status de veículos ou a posição de estoque, não se fazem mais necessários.

Dessa forma os colaboradores conseguem focar em atividades de maior valor agregado, melhorar a qualidade do atendimento e ainda eliminar as horas extras.

A acuracidade conseguida nos processos também reduz os erros de recebimento e entrega, reduzindo custos com retorno de mercadorias e pedidos que não foram entregues.

Nesse artigo você viu o quanto é imprescindível contar com um software de logística em sua empresa. Com ele você conseguirá planejar melhor, otimizar processos, ter maior controle de suas operações, se comunicar de forma eficaz e ainda reduzir custos.

O que está esperando para implantar em sua empresa? Precisa tirar alguma dúvida ou entender qual o melhor para a sua operação? Fale conosco que teremos o maior prazer em ajudá-lo.

Vale-Pedágio obrigatório

Vale-Pedágio obrigatório – 8 Perguntas e respostas

Você provavelmente já ouviu falar sobre o Vale-Pedágio obrigatório. Mas, sabe exatamente o que ele é e como funciona?

Vale-Pedágio obrigatório

Mesmo embarcadores e transportadores de longa data muitas vezes não têm profundo conhecimento sobre o assunto. Isso traz riscos para as empresas, já que existem punições previstas caso a lei do Vale-Pedágio obrigatório não seja respeitada na íntegra.

Inclusive, a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) aplicou, em 2017, multas em empresas pela falta de Vale-Pedágio obrigatório. Para evitar situações como essa, preparamos este artigo a fim de responder várias perguntas sobre o tema. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas a respeito.

1. O que é o Vale-Pedágio obrigatório?

Instituído pela lei n° 10.209, de 23 de março de 2001, o Vale-Pedágio obrigatório veio para resolver uma das principais queixas dos transportadores rodoviários, desonerando-os do pagamento de pedágios.

Antes dessa lei, como uma prática comum, o valor dos pedágios era embutido, pelos embarcadores, no custo do frete. Entretanto, os pedágios eram pagos em espécie, ou seja, o custo recaia sobre o transportador rodoviário de carga.

Assim, pela lei, os embarcadores (seja a empresa que precisa transportar a carga ou uma transportadora que está contratando os serviços de um autônomo) são responsáveis pelo pagamento antecipado do pedágio. Também é necessário o fornecimento dos respectivos comprovantes ao transportador rodoviário.

2. Como o pagamento do Vale-Pedágio deve ser feito?

Segundo a resolução n° 2885, de 09 de setembro de 2008, apenas empresas homologadas podem fazer o fornecimento do Vale-Pedágio obrigatório. Apesar dos diferentes modelos, todos devem seguir as especificações definidas pela agência afim de ser aceitos nas praças.

Assim, o embarcador pode entrar em contrato com uma das empresas que possuem o aval da ANTT e fazer a compra do Vale-Pedágio. Na compra deverá ser estabelecida a rota do transportador para que o valor dos pedágios seja pago corretamente. Por fim, o embarcador deve passar o comprovante de pagamento para o transportador.

3. Quais empresas estão habilitadas ao fornecimento do Vale-Pedágio?

Existem, no momento, mais de 25 empresas habilitadas a fazer o fornecimento do Vale-Pedágio no país. Confira:

REPOM S.A.
Telefone: 0800 701 6744
Site: www.repom.com.br

ROADCARD SOLUCOES INTEGRADAS EM MEIOS DE PAGAMENTOS S.A.
Telefone: 0800 726 2279
Site: www.roadcard.com.br

CGMP CENTRO DE GESTAO DE MEIOS DE PAGAMENTO LTDA
Telefone: 0800880 2000 / 0800 880 8383
Site: http://www.dbtrans.com.br/

UP BRASIL – POLICARD SYSTEMS E SERVICOS S.A.
Telefone: 0800 940 2933
Site: www.policard.com.br

NDD TECH LTDA
Telefone: 0800 77 0791
Site: www.nddigital.com.br

BANCO BRADESCO S.A.
Telefone: 4003-6143 / 0800 880 6143 / 0800 727 9988
Site: www.bradesco.com.br

MULTISAT SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS LTDA
Telefone: (51) 2121-9000
Site: www.apisulcard.com.br

GREEN NET ADMINISTRADORA DE CARTAO LTDA
Telefone: 0800 600 2528
Site: www.tipcard.com.br

IPC ADMINISTRAÇÃO S.A.
Telefone: 0800 943 3800
Site: www.efrete.com

TARGET INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO E SECURITIZADORA DE CREDITOS S.A.
Telefone: 21-3500-5111
Site: www.targetmp.com.br

SENFFNET INSTITUICAO DE PAGAMENTO LTDA
Telefone: 0300 789 1167 / 0800 727 5097
Site: www.senff.com.br

RODOFRETEX PAGAMENTO ELETRONICO DE FRETES EIRELI
Telefone: 0800 777 2131
Site: www.rodofretex.com.br

RETAIL GAS STATION PAYMENTS E DESENVOLVIMENTOS DE SISTEMAS LTDA
Telefone: 0800 721 6444
Site: www.retailpayments.com.br

MAXMOVI ADMINISTRADORA DE MEIOS ELETRONICOS DE PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS S/A
Telefone: 0800 720 7777
Site: www.maxmovi.com.br

UNIK
Telefone: 0800 703 2275
Site: www.unik.com.br

TRIVALE ADMINISTRACAO LTDA
Telefone: 0800 701 5402
Site: www.valecard.com.br

BBC LEASING S.A. – ARRENDAMENTO MERCANTIL
Telefone: 0800 575 7755
Site: www.bbcleasing.com.br

NOVOCARD DO BRASIL ADMINISTRADORA DE CARTOES LTDA
Telefone: 4001 3300 / 0800 00 33 300
Site:

PAGBEM SERVICOS FINANCEIROS E DE LOGISTICA S.A.
Telefone: 0800 724 2360 / 0800 002 0252
Site: www.pagbem.com.br

LOGCARD MEIOS DE PAGAMENTO LTDA
Telefone: 0800-006-6556
Site: www.logcardbrasil.com

CONTA PRONTA INSTITUICAO DE PAGAMENTO S.A.
Telefone: (11) 2050-3899/0800-942-5999.
Site: www.contapronta.com.br

SISTEMA INFORMÁTICA EMPRESARIAL LTDA
Telefone: 0800.606.6770
Site: www.sistemainfo.com.br

NEEXCARGO SISTEMAS DE INFORMATICA LTDA
Telefone: 67 3029-4177 / 3015 – 4177
Site: www.neexcargo.com.br

FITBANK PAGAMENTOS ELETRÔNICOS S.A.
Telefone: (11) 4200-3130
Site: www.fitbank.com.br

TRUCKPAD MEIOS DE PAGAMENTO LTDA
Telefone: 0800-888-2288
Site: www.truckpad.com.br

CARGO PAY ADMINISTRACÃO DE CARTAO DE CREDITO LTDA
Telefone: 0800-606-1119
site:

CIOTPAG MEIOS DE PAGAMENTO S/A
Telefone: 0800-883-6205
Site: www.ciotpag.com.br

ASTEROIDE TECNOLOGIA E PAGAMENTOS EIRELI
Telefone: 0800-550-0888
Site: asteroidetecnologia.com.br

NIMBI PAGAMENTOS LTDA
Telefone: Capitais e regiões metropolitanas: (11)2050-3887, demais localidades: 0800-880 8888
Site: https://nimbi.com.br/

Fonte: Portal ANTT

4. Vale-Pedágio para carga fracionada: como funciona?

Quando um veículo está carregado com cargas diversas, entende-se que existe uma carga fracionada. Assim, o transporte poderá estar associado a vários embarcadores.

Nessa situação, existem dois cenários mais comuns:

4.1- Quando o motorista é contratado por mais de um embarcador

Nas ocasiões onde diversos embarcadores contratam diretamente o motorista que consolida cargas em um veículo para fechar uma viagem e realizar as entregas dentro de uma rota, a antecipação do Vale-Pedágio não se faz obrigatória.

4.2- Quando o motorista for contratado por um único contratante do serviço de transporte

Mesmo que a documentação de embarque e a carga sejam variadas, na situação de apenas um contratante o Vale-Pedágio continua obrigatório.

5. Quando o Vale-Pedágio não é obrigatório?

Existem algumas situações em que o Vale-Pedágio não é obrigatório. É interessante saber quais são para evitar o pagamento de despesas desnecessárias:

  • Veículos rodoviários de carga vazios não precisam receber antecipadamente o Vale-Pedágio. Exceto nas situações em que o contrato o obrigue a circular vazio no retorno ou ida ao ponto de embarque.
  • Não é obrigatória a antecipação do Vale-Pedágio quando a carga é fracionada. Ou seja, na existência de dois ou mais embarcadores (contratantes).
  • Veículos no transporte rodoviário internacional de cargas por empresas habilitadas e veículo de frota própria com permissão para cruzar o ponto de fronteira são excluídos do pagamento de pedágio antecipado.
  • No caso de cargas transportadas por veículo ou frota própria é necessário que o vínculo entre o proprietário do veículo, ou da frota, com a carga esteja claramente demonstrado para evitar o Vale-Pedágio obrigatório.
  • São isentas desta obrigação as empresas que foram aceitas no requerimento de Regime Especial da Resolução ANTT nº 150, de 7 de janeiro de 2003. Esse regime é aceito nos casos em que a empresa de transporte que faz, para um só embarcador, carga fechada ou de lotação. Nessa situação, é necessário que exista um contrato por escrito em que o embarcador afirma ressarcir o Vale-Pedágio desvinculado do valor do frete. O Regime Especial só é válido mediante aprovação expressa da ANTT.
    • OBSERVAÇÃO: Cabe salientar que Conforme art. 26 da Resolução nº 2.885, de 9 de setembro de 2008, o Regime Especial para o Vale-Pedágio obrigatório foi extinto, desta forma, está vedada a liberação de novas concessões, e os beneficiários do Regime Especial, que possuam certificados dentro do prazo de validade, deverão anotar no Conhecimento de Transporte o respectivo número. Para aqueles que já o solicitaram e ainda não receberam o resultado da análise, devem informar no Conhecimento de Transporte o número do protocolo da solicitação até que saia o resultado sobre o deferimento ou não do seu pedido.
      Em todas as hipóteses, a informação deverá ser apresentada no caso de fiscalização.

6. Como funciona a fiscalização do Vale-Pedágio obrigatório?

A fiscalização pode ocorrer de duas maneiras distintas: direta ou provocada.

Direta

A fiscalização direta é uma iniciativa do fisco em relação ao embarcador ou ao transportador nas rodovias. As operadoras das rodovias também são fiscalizadas neste dispositivo.

Provocada

A fiscalização provocada é feita a partir de denúncias de possíveis infrações. Após a denúncia ser feita, o fisco dirige-se ao local apontado (podem ser operadoras, embarcadores ou transportadoras) e verifica a veracidade das afirmações.

7. Quais são as penalidades para quem não cumpre a lei?

Existem três infrações em relação ao Vale-Pedágio obrigatório que merecem atenção. São elas:

  • O embarcador que não conseguir comprovar a antecipação do Vale-Pedágio obrigatório;
  • A operadora de rodovia sob pedágio que não aceitar o Vale-Pedágio obrigatório;
  • Quem comercializa o Vale-Pedágio obrigatório sem respeitar a resolução n° 2885, de 09 de setembro de 2008.

As penalidades prevista são as seguintes:

  • Cabe ao embarcador ou equiparado a aplicação de multa no valor de R$ 550,00 para cada viagem cuja antecipação do Vale-Pedágio obrigatório não seja comprovada.
  • Caso a operadora de rodovia sob pedágio não aceite o Vale-Pedágio obrigatório, cabe a penalidade de multa no valor de R$ 550,00 para cada dia que esta descumprir os termos da legislação em questão e/ou não aceitar os modelos de Vale-Pedágio obrigatório habilitados pela ANTT.

8. Quais os benefícios do Vale-Pedágio obrigatório?

O Vale-Pedágio obrigatório tem benefícios para todos os envolvidos em sua transição.

  • Os transportadores rodoviários de carga deixam de pagar a tarifa do pedágio. Uma vez que o Vale-Pedágio não é feito em espécie, fica impossível embuti-lo no frete. Isso evita que o caminhoneiro venha a pagar o pedágio para apenas depois ser ressarcido.
  • Os embarcadores ou equiparados passam a cumprir a determinação legal instituída pelo Vale-Pedágio obrigatório. Com isso, pode-se definir o roteiro a ser seguido pelo motorista já que o vale obedece ao preço do pedágio de cada praça. Essa medida pode, por exemplo, evitar o roubo de cargas, ou acidentes.
  • Os Operadores de Rodovias sob pedágio, com o Vale-Pedágio em mãos do motorista e o roteiro de viagem estabelecido, garantem a passagem do veículo pela praça. Isso ocorre pela redução do uso de rotas de fuga para evitar o pagamento da tarifa.

Assim, a lei n° 10.209, de 23 de março de 2001, regulariza o Vale-Pedágio, fazendo com que ele seja uma obrigação das empresas contratantes do transporte rodoviário. Por este motivo, se faz necessário conhecer, entender e estar submetido aos pressupostos da lei.

Este foi o nosso artigo para elucidar vários pontos sobre o Vale-Pedágio obrigatório. Há alguma dúvida que não foi esclarecida? Utilize os comentários para fazer perguntas que não foram abordadas no texto e também para nos contar qual é a sua experiência com este benefício.

Sobre a Datamex

A Datamex Tecnologia é especializada no desenvolvimento de Software de Gestão Empresarial, e trabalha a mais de 12 anos com foco em Empresas de Logística, atendemos principalmente Transportadoras, Armazéns Gerais e Operadores Logísticos, e estamos à sua disposição para prestar orientações e para lhe apresentar o nosso Software TMS e Emissor de CT-e e MDF-e, RPA, Gestão Financeira e Gestão de Frotas, uma solução que já está preparada para cumprir todas exigências da legislação vigente, inclusive com integração com as principais administradoras de pagamento eletrônico de frete para pagamento do frete aos terceiros por meios homologados pela ANTT, e geração do respectivo CIOT e integração para pagamento de Vale-pedágio obrigatório.

Entre em contato e solicite maiores informações sobre o nosso Software de Gestão para Transportadoras com RPA, CTe, MDFe, CIOT e muito mais!

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