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conheça principais erros no gerenciamento de riscos em transporte e logística

Conheça os 6 principais erros do gerenciamento de riscos na logística de transportes

No mundo corporativo, as maiores preocupações dos gestores são aumentar as vendas, reduzir os custos e atender melhor os clientes para fidelizá-los. Entretanto, no setor de transportes é fundamental que as empresas invistam no gerenciamento de riscos e executem o GRIS para que o negócio sobreviva a longo prazo, já que o ramo está suscetível a diversos riscos excessivamente prejudiciais.

Se você é do setor de transportes deve ter ouvido sobre esse conceito, já que é essencial no transporte de carga. Entretanto, muitas empresas do ramo continuam tendo perdas elevadas com riscos que comprometem o equilíbrio financeiro do negócio.

Neste artigo discorremos sobre a importância desse gerenciamento, listamos os 6 principais erros cometidos na atividade e como evitá-los. Confira!

A importância do gerenciamento de riscos e o GRIS

O gerenciamento de riscos em transporte é um procedimento em que se planeja, organiza e controla toda a cadeia de movimentação da empresa, incluindo o transporte, a distribuição e o armazenamento das cargas. A sua finalidade é evitar ao máximo que a empresa arque com prejuízos decorrentes dos riscos, que podem decorrer de incidentes como:

  • atrasos;
  • riscos sistêmicos;
  • roubos e furtos;
  • multas;
  • interrupção da cadeia de suprimentos.

É necessário que a empresa crie medidas que protegerão as cargas da transportadora, que evitarão problemas jurídicos ou fiscais e que até mesmo garantirão o pleno funcionamento das atividades da empresa.

Neste sentido, existem duas taxas específicas que formam o preço do frete: a Ad Valorem, que é o seguro para mercadorias que transfere a responsabilidade para a transportadora; e o GRIS, que incide sobre o valor da nota fiscal e busca cobrir os custos sobre ações contra roubo de cargas.

Os erros mais comuns na logística do setor de transportes

Apesar das medidas tomadas para gerenciar os riscos, diversos erros estão presentes nesse gerenciamento e inviabilizam a minimização dos riscos. Nos tópicos abaixo listamos os 6 principais deles e explicamos por que eles ocorrem, como é possível solucioná-los, bem como não cometê-los novamente. Entenda-os a seguir.

1. Desconhecer as condições da frota

Para que o plano de gerenciamento de riscos seja eficiente, é necessário que haja conhecimento amplo sobre as condições da frota. Muitas empresas ignoram mecanismos e controles básicos para conhecimento e otimização da gestão das suas frotas e acabam se expondo a riscos desnecessários, os quais acabam colocando em risco as operações relacionadas à entrega de mercadorias.

Por exemplo, não conhecer as condições da frota faz com que o gestor não saiba quando um veículo não está em condições de sair do estabelecimento e, consequentemente, será feita uma parada forçada na estrada, o que atrasa as entregas e ainda o deixa suscetível a roubos ou acidentes.

Por essa razão, é necessário utilizar ferramentas que monitorem os seguintes aspectos dos veículos da frota:

  • quilometragem;
  • quantidade de entregas diárias realizadas por cada veículo;
  • datas das manutenções preventivas realizadas;
  • rodízio de pneus;
  • médias de gastos com combustível;
  • pagamento de taxas e impostos;
  • pagamento de multas e razões dessas sanções.

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2. Negligenciar possíveis riscos ou riscos menores

Comumente as pessoas acreditam que somente os fatos mais danosos ou perigosos são considerados riscos que devem ser gerenciados. Todos os fatores que podem gerar consequências negativas para a empresa devem ser considerados, sejam eles físicos, organizacionais e procedimentais. O responsável deve analisar cada risco individualmente e buscar soluções para os problemas.

Nesse caso, é recomendável investir na comunicação interna e solicitar feedbacks e sugestões dos colaboradores da empresa. Eles indicarão riscos imperceptíveis por quem não trabalha em seus setores, tornando possível que o gestor tome medidas para evitá-los.

3. Não documentar as incidências e ocorrências

Os administradores, gestores, controllers, operadores e outros colaboradores devem estar sempre atentos quando os riscos acontecerem. É importante identificar e registrar quando, como e por que cada risco aconteceu.

Deixar de se atentar a isso pode fazer com que a análise de riscos seja distorcida, pois o responsável não terá as informações necessárias para evitá-los, fazendo com a decisão tomada não seja a mais apropriada.

Pode-se afirmar que não registrar um risco é tão grave quanto não documentar uma não conformidade, já que eles omitem evidências do que acontece na realidade da empresa.

4. Deixar de analisar os riscos periodicamente

Após a primeira análise de riscos há uma grande possibilidade de os riscos serem esquecidos. Muitos gestores finalizam o processo nas primeiras fases e não conseguem obter resultados efetivos da gestão de riscos.

A forma adequada de realizar a análise é efetuar um constante gerenciamento, por exemplo: se a probabilidade de um risco ocorrer hoje for de 30%, depois de um tempo ela pode aumentar para 70%, o que altera completamente as estratégias a serem analisadas pela empresa.

Uma boa prática é estruturar um cronograma para realizar as análises, sempre revisitando os riscos que foram deixados em segundo plano, já que eles podem ter se tornado relevantes no presente. É preciso que o gerenciamento de riscos faça parte da rotina da empresa, como um processo essencial para o seu desenvolvimento.

5. Não investir na capacitação de profissionais

Todos os envolvidos no negócio têm grande responsabilidade no que diz respeito a qualidade e segurança do trabalho realizado, em especial no tocante a evitar riscos desnecessários, portanto é fundamental que os gestores invistam em ciclos periódicos de capacitação da sua equipe.

O aperfeiçoamento das competências, habilidades e atitudes do time contribui em muito para o sucesso de um plano de gerenciamento de riscos em transporte e logística, portanto o investimento na capacitação da equipe deve ser encarado com um dos itens fundamentais dentro da previsão orçamentária no um sistema de gestão das empresas de transporte que desejem ter êxito no mercado.

6. Não sistematizar os processos

Como mencionamos, riscos podem surgir nos processos rotineiros das empresas, podendo ser falhas, gargalos, perdas de documentos ou prazos etc. Eles podem gerar retrabalho, multas, atrasos e gastos desnecessários.

Em muitos casos, isso ocorre por falta de padronização no controle das transportadoras, já que cada indivíduo realiza as operações de forma diferente e por não ser realizado um controle de qualidade.

Para solucionar esse problema automatize diversas operações, treine os colaboradores e os façam utilizar a mesma plataforma, assim é garantida a padronização dos processos, minimização dos erros, qualidade constante no processo produtivo e boas práticas nas relações com fornecedores.

O gerenciamento de riscos não deve ser limitado às atividades mais perigosas ou à cobrança de taxas como o GRIS, para maximizar a lucratividade e o desenvolvimento da empresa. Por isso se faz fundamental seguir as dicas explicadas para evitar os erros listados neste post.

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o que é romaneio de carga

O que é romaneio de carga e como fazer? Aprenda aqui!

Quem trabalha no segmento de logística, além de lidar com a necessidade de adotar uma infraestrutura e procedimentos bastante eficientes, também deve contar com um bom conhecimento sobre as regras e orientações estipuladas em lei.

Somados a isso, os gestores e profissionais acabam se deparando com alguns termos técnicos no seu dia a dia, como o romaneio de carga. Nesse sentido, a falta de conhecimento de determinadas expressões pode comprometer as boas práticas na prestação do serviço.

E você, está por dentro do que é o romaneio, e todas as suas implicações? Para ajudá-lo, elaboramos um artigo com alguns detalhes que um bom gestor do ramo de transportes precisa saber. Continue a leitura e descubra!

O que é romaneio de carga?

O romaneio de carga consiste no documento no qual fica registrado a lista das mercadorias que estão sendo transportadas, ou seja, uma relação dos itens enviados para entrega, com a descrição do que contém em cada volume.

Ele funciona como um resumo de todo o conteúdo que está sendo embarcado em determinado veículo, a fim de facilitar o processo de conferência tanto na saída quanto na chegada da carga, bem como na etapa de fiscalização.

Via de regra não existe um modelo padrão de romaneio adotado pelas empresas, mas é comum que eles apresentem as seguintes informações:

  • quantidade total de embalagens;
  • características das embalagens;
  • peso de cada volume (líquido, bruto);
  • marcação dos volumes;
  • identificação por ordem numérica;
  • dimensões unitárias;
  • volume total da carga.

Para que serve o romaneio de carga e por que ele é importante?

O romaneio é um documento de fundamental importância para agilizar as operações, evitar erros e outros problemas que possam surgir durante o trajeto. Ademais, ele também é usado para o desembaraço aduaneiro no comércio internacional.

Seu objetivo consiste em identificar qualquer produto dentro de um lote. Sem esse tipo de controle, a empresa perde a sua capacidade de organização e fica mais propensa a furtos, extravios e roubos de carga, além de transmitir uma imagem negativa da marca para os seus clientes.

Enfim, são detalhes que, aos poucos, vão desgastando a relação com os clientes e comprometendo a sobrevivência do negócio.

Como fazer o romaneio de carga?

O romaneio pode ser feito de maneira simples por meio da emissão de planilhas, contendo as informações essenciais para um controle eficiente, a exemplo dos elementos mencionados acima. Dessa forma, cada negócio pode adotar uma personalização que supra suas necessidades de trabalho.

No entanto, levando em consideração a competitividade do mercado e a exigência da prestação de serviços com maior grau de perfeição, o investimento para automatizar esse processo pode trazer mais agilidade e precisão para as suas operações logísticas.

Ainda no que diz respeito à emissão do romaneio, embora não haja um modelo padrão oficial em operações no mercado interno, o gestor deve saber que quando empregado no comércio exterior o documento é regido por duas legislações específicas: a Instrução Normativa SRF 680 e o Regulamento Aduaneiro.

Como um sistema de gestão pode ajudar na emissão do romaneio de carga?

Ao incorporar um software de gestão, o romaneio estará integrado com as demais etapas do processo logístico, aumentando a confiança no compartilhamento de dados e sendo gerado rapidamente e sem retrabalho.

Outro ponto positivo do alinhamento com as tecnologias é a redução significativa dos erros de lançamento, sem deixar de mencionar a exposição às perdas de mercadorias e falhas na entrega. O resultado é a economia de tempo, dinheiro e o ganho em produtividade, e consequentemente, o aumento da satisfação dos clientes.

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Quais são os benefícios que o romaneio de carga proporciona para o negócio?

Além das vantagens já mencionadas, a emissão do romaneio de carga também é capaz de refletir em diversos outros benefícios para o empreendimento, dentre eles:

Auxilia na prestação de contas por parte dos motoristas

O romaneio também é uma ferramenta muito utilizada para a prestação de contas pelos motoristas. Uma vez que os produtos são despachados, passa a ser deles a responsabilidade sobre a carga. Assim, ter um documento que especifique e comprove tudo o que foi enviado gera mais segurança para ambas as partes.

Em vista disso, a maioria das empresas emitem o documento em duas vias — uma para ficar arquivada na empresa e a outra para ser entregue ao motorista. Ao final, ele traz a sua via assinada por todos os destinatários para fazer a conferências das entregas.

Resguarda a empresa diante de um eventual sinistro

Por melhores que sejam os procedimentos de segurança da empresa e a capacitação dos seus motoristas, imprevistos acontecem e eventualmente o gestor pode se deparar com alguma situação de acidente.

Nesse contexto, em regra, as transportadoras costumam contar com um seguro de carga, e para que a seguradora autorize o pagamento da indenização dos itens que sofreram avarias é exigido o envio de uma cópia do romaneio para que a extensão do dano seja calculada.

Facilita o acesso às informações pelos clientes

O romaneio emitido e gerenciado através de um bom sistema de gestão promove um aspecto muito importante para o fortalecimento da credibilidade da empresa: a transparência na comunicação com os seus clientes, sendo uma peça-chave para o rastreamento de envios.

A partir dessa lógica de funcionamento, os próprios clientes podem acompanhar todas as atualizações de status da carga, bastando acessar o site da empresa a qualquer momento.

Agiliza a conferência dos comprovantes de entrega

Como explicado, na via do romaneio de carga que acompanha o motorista durante o transporte deve haver o registro da assinatura de cada destinatário, ou uma justificativa para o retorno da mercadoria.

Logo, a tarefa de conferência acontece de forma muito mais ágil, organizada e com menores chances de falhas. A equipe responsável por esse monitoramento tem em mãos um resumo do que aconteceu em cada operação, bem como a consciência da sequência de procedimentos a ser adotada.

Como pudemos observar, a emissão do romaneio de carga é uma medida indispensável para os negócios que buscam aumentar o controle sobre os envios das suas mercadorias. Trata-se de um documento que, inclusive, dispõe de previsões legais, e que garante muitas vantagens para o alcance da excelência da prestação dos serviços de logística.

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Agora que você já sabe a importância do romaneio de carga e como aplicá-lo da melhor forma na sua empresa, aproveite para expandir os seus conhecimentos em logística e entender as vantagens e desvantagens do dropshipping.

Carta de correção eletrônica

Carta de correção eletrônica de CTe e NFe – Saiba o que é e como ela funciona

Com a correria do dia a dia e um grande volume de trabalho, é inevitável que eventualmente possam ocorrer alguns erros na emissão de documentos fiscais, o que se não for tratado, pode colocar em risco o trânsito de cargas do seu estabelecimento ou a entrega de alguma mercadoria aos seus clientes.

Nesse contexto, surge a importância da carta de correção eletrônica. Ela é um documento acessório que surgiu juntamente com a Nota Fiscal eletrônica (NF-e) e hoje está presente em diversos tipos de documentos fiscais eletrônicos, como o CT-e, por exemplo.

Mas, você já sabe utilizar essa alternativa? No artigo de hoje, mostraremos como essa ferramenta funciona e quando ela pode ser utilizada para corrigir documentos fiscais em sua empresa. Acompanhe!

O que é e qual o objetivo da carta de correção eletrônica?

A Carta de Correção eletrônica (CC-e) é um documento que surgiu para corrigir os dados de um documento fiscal emitido erroneamente. Ela passou a existir a partir da criação dos famosos documentos eletrônicos, como a NF-e, CT-e, NFC-e, entre outros.

Para entender a necessidade da carta de correção, é preciso conhecer o motivo pelo qual ela foi criada. Sabemos que esses tipos de documentos fiscais não podem ser cancelados facilmente após o prazo de 24 horas contadas da sua autorização por parte da SEFAZ do seu estado.

Além disso, não é permitido o cancelamento de um CT-e ou uma NF-e ou outro documento fiscal relacionado após a circulação de mercadorias, ou seja, depois da saída do veículo com os produtos para transporte, seja ele rodoviário ou por outro modal, tanto dentro das cidades como em zonas rurais.

Sendo assim, para evitar problemas e transtornos para as empresas, a Legislação permite que o emissor do documento fiscal emita uma carta de correção eletrônica (CC-e) com o objetivo de retificar alguns dados da nota fiscal de origem.

Entretanto, é importante ter em mente que a CC-e não promoverá nenhum tipo de alteração no arquivo XML original. Ou seja, ela funcionará como um documento adicional à nota fiscal ou conhecimento de transporte eletrônico de origem, passando a fazer parte dele e acompanhará durante todo o processo até a entrega da mercadoria ao cliente.

Também é importante ressaltar que, diferentemente dos demais documentos fiscais eletrônicos, a carta de correção não tem um padrão tão rígido de preenchimento. Sendo assim, é possível escrever um texto livre, limitado a apenas 1.000 caracteres. Todavia, alguns sistemas podem oferecer um layout específico para essa finalidade.

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Quando a carta de correção eletrônica pode ser emitida?

Agora que você entendeu o que é a Carta de Correção eletrônica, mostraremos quando ela poderá ser emitida. É importante conhecer essas causas para que você não cometa um erro ao emitir uma CC-e para corrigir algum dado que não pode ser alterado.

O que pode ser corrigido pela carta de correção eletrônica ?

Para você entender de forma mais clara, vamos deixar uma lista de dados que podem ser modificados por meio de uma carta de correção. Continue lendo!

  • Código Fiscal de Operações (CFOP), contando que não altere a natureza dos tributos do documento fiscal;
  • a descrição das mercadorias que constam na nota;
  • alguns códigos fiscais, como o Código de Situação Tributária (CST) — entretanto não pode haver alterações nos valores de tributos;
  • não interferindo no valor e na quantidade, no peso, no acondicionamento e no volume, por exemplo, alterar de 1 unidade para 1 fardo;
  • a data de emissão ou saída — entretanto, essa alteração não pode ficar fora do período de apuração do ICMS;
  • alguns dados do transportador, desde que a alteração não modifique a empresa em sua totalidade;
  • alguns dados do destinatário — entretanto, seguindo o mesmo critério do ponto anterior, sem que seja alterada a empresa;
  • alguma falha de interpretação na fundamentação legal que deu amparo à saída de produtos com benefícios fiscais;
  • para incluir dados adicionais ao documento fiscal, como nome do vendedor, pedido, bem como outras informações importantes para o cliente.

O que não pode ser corrigido pela carta de correção eletrônica?

Exatamente, existem alguns pontos de um documento fiscal eletrônico que não podem ser modificados por meio de carta de correção. Exemplificando de uma forma bem simples, dados que alteram a base de cálculo do tributo, como valor unitário e alíquota, não devem ser modificados.

Quanto a mudanças de dados cadastrais que informamos em alguns tópicos, é importante ter muito cuidado para não alterar informações que indiquem a empresa. Por exemplo, você não pode alterar o CNPJ a fim de modificar o cliente ou prestador de serviços constante no documento fiscal.

O que pode ser alterado são algumas partes do endereço ou, até mesmo, a razão social, caso estejam efetivamente incorretos.

Como emitir uma carta de correção?

Agora, mostraremos para você como fazer a emissão de uma carta de correção da forma correta.

Quanto tempo posso fazer uma carta de correção?

Inicialmente, é necessário ter atenção ao prazo. Você pode emitir uma CC-e até 720 horas (30 dias) após a autorização do documento original.

Quantas cartas de correção posso emitir para um mesmo documento fiscal eletrônico?

É importante que você saiba que é possível emitir até 20 correções de um único documento fiscal. Contudo, a última deve comportar todas as alterações que foram feitas nas 19 CC-e anteriores.

E como se faz uma carta de correção eletrônica?

Quanto ao procedimento de emissão, isso dependerá do seu sistema. Cada um tem um procedimento específico que, geralmente, é muito simples de ser efetuado e pode ser transmitido facilmente utilizando um certificado digital.

O que você verdadeiramente precisa entender é quando a carta de correção pode ser emitida e as situações em que ela é vedada, bem como os prazos e as quantidades de alterações por documento fiscal.

É muito importante ter cuidado com esse procedimento, pois, durante muitos anos, quando as notas eram emitidas em blocos manuais, algumas empresas se utilizavam dessa ferramenta para realizar fraudes, como reduzir a tributação e trocar empresas, o que é uma prática condenável, e certamente não condiz com a sua forma de trabalho.

Com a criação da NF-e, bem como de suas ramificações, esse tipo de questão foi reduzido. Entretanto, você precisa ter atenção na hora de emitir uma CC-e para que um eventual erro não seja interpretado de forma equivocada pelo Fisco, e assim evitar ter de prestar esclarecimentos.

Por fim, podemos concluir que a carta de correção é uma ferramenta importantíssima para a gestão de uma transportadora. Sendo assim, é fundamental que você saiba como emiti-la, bem como os momentos corretos em que ela poderá ser utilizada. Dessa forma, você evita problemas com fiscalizações e entrega de mercadorias.

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Entenda como fazer o controle de redespacho na sua transportadora

Entenda como fazer o controle de redespacho na sua transportadora

O mercado do transporte de cargas está cada vez mais competitivo. Com isso, as empresas pensam em soluções e alternativas com a intenção de garantir mais eficiência nas operações e, assim, otimizar a produtividade e garantir melhores resultados. Nesse cenário, muitas transportadoras estão aderindo à prática do redespacho.

Você está interessado em saber mais sobre o assunto? Neste post explicaremos detalhadamente o que é o redespacho, abordaremos a importância de fazer esse processo de forma correta e informaremos sobre os fatores que devem ser considerados no momento de executar a tarefa. Acompanhe a seguir!

O que é o redespacho?

Esse procedimento acontece quando uma transportadora é contratada para fazer um serviço específico e ela opta por fazer uma parte dele, ou seja, ela faz um percentual da viagem programada e, portanto, não faz o trajeto completo. A outra parcela da tarefa é repassada a outra empresa e ela ficará encarregada por percorrer o trajeto até o destino final. A divisão do trabalho é realizada em duas ou mais partes:

  • contratante ou redespachante — se responsabiliza pela carga perante o embarcador. Ele também se encarrega de entregar a mercadoria ou produto até o destino final;
  • contratada ou redespachada — essa companhia tem ligação somente com a empresa que a contratou. Dessa maneira, ela não tem responsabilidade em relação ao embarcador (pessoa que contratou o transporte).

Qual a importância de fazer o redespacho de forma correta?

Um dos principais fatores que contribuem para que essa ação seja comum é o tamanho do nosso território. O Brasil é um país de grandes dimensões territoriais. Nos casos de entregas de longas distâncias (um exemplo disso seria uma mercadoria que sai de São Paulo e vai até Belém), mais de uma transportadora podem participar do processo de entrega da mercadoria ao cliente.

Essa prática assegura uma maior produtividade às transportadoras. Primeiramente, isso acontece porque ela poderá fazer mais rotas em menos tempo e, consequentemente, conseguirá realizar um número maior de entregas de produtos ou mercadorias. Além disso, o consumo de combustível e as despesas com manutenção cairão.

Dessa maneira, podemos afirmar que, com a adoção dessa prática, as transportadoras conseguem fazer mais com menos. Isso é muito importante a qualquer empresa, pois ela aumenta a produção, gera valor e aumenta a receita. Ao mesmo tempo, a organização diminui os gastos na execução dos serviços necessários, o que contribui para aumentar o lucro da transportadora.

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Em quais ocasiões se costuma fazer redespacho?

As transportadoras fazem o procedimento de redespacho com a intenção de se tornarem mais competitivas. Isso porque elas poderão ampliar a região de atendimento e, consequentemente, terão a chance de conquistar novos clientes.Além disso, com a consolidação dessas parcerias, diminuem as chances de as empresas perderem contratações por causa da limitação da área de atuação. Forma-se também uma rede forte de transportadoras e, se o transporte for eficiente, os clientes ficarão satisfeitos e as organizações conseguirão fidelizá-lo.

Vale destacar que essa prática é muito comum quando uma loja atinge várias regiões do país (um e-commerce, por exemplo, pode contar com operações que abrangem todo o Brasil).

Nessa situação, aumenta-se as probabilidades de uma determinada transportadora não atender uma região específica. Dessa forma, ela opta por formar parcerias que possam ajudar a expandir os seus serviços.

Esse processo de expansão é muito benéfico à transportadora, pois ela conseguirá atender um público variado de clientes, ou seja, atenderá mais pessoas. Dessa maneira, o estabelecimento de parcerias sólidas é um dos principais fatores para as empresas de sucesso. A prática garante escalabilidade e eficiência à companhia.

Considerando os benefícios proporcionados pela prática do redespacho, vale muito a pena investir em parcerias para a sua transportadora que conseguirá, ao mesmo tempo, diminuir os custos ao poder fazer rotas menos longas (seja com combustível, manutenção da frota, entre outros) e aumentar as receitas, pois atenderá mais clientes.

O que deve ser considerado no momento de fazer o redespacho?

Alguns fatores precisam ser considerados para que o redespacho seja feito de maneira adequada e otimize a produção das transportadoras. Entre eles estão o correto preenchimento das informações no Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe), o tempo de entrega, o custo de frete e o controle de ocorrências de transporte.

Caso a sua transportadora siga essas questões, ela não terá problema com os órgãos fiscalizadores, atenderá melhor os seus clientes e lucrará mais. Considerando a importância desses fatores, abordaremos cada um deles na sequência do post. Continue lendo!

Informação no CTe

Primeiramente, verifique se as informações presentes no Conhecimento de Transporte Eletrônico estão corretas. Entre elas estão os dados do emissor do CT-e, origem e destino da carga, destinatário, data do lançamento do documento, valor do serviço com impostos, nome da companhia contratada ou redespachada etc.

Com a adoção dessa prática, a sua transportadora evitará problemas com os órgãos fiscalizadores e poderá fazer as rotas necessárias tranquilamente. Além disso, vale destacar que a correta emissão desse tipo de documento fiscal ajuda a agilizar a fiscalização, liberando rapidamente o veículo, o que contribui para otimizar a produtividade da empresa.

Tempo de entrega

Também é muito importante levar em consideração o prazo que foi acordado com o cliente, e fazer acordos com os parceiros de redespacho para que cumpram também os prazos estipulados. É fundamental que a transportadora planeje as rotas de forma adequada para que evite atrasos nos envios das mercadorias e, assim, consiga entregar todas elas dentro do tempo estabelecido.

Sem dúvida, esse é um dos principais diferenciais das empresas que trabalham com eficiência. As transportadoras que cumprem todos os prazos têm mais probabilidade de fidelizar clientes e parcerias e, assim, se destacar no mercado.

Custo do frete

Algumas vezes, o valor da entrega já está incluso no preço total de determinado produto. Quando isso acontece, é necessário ficar atento para não deixar que a operação de redespacho encareça o transporte e gere prejuízos, o que ninguém deseja, não é mesmo?

Em outras situações, a cobrança é feita de forma separada. Nesse momento, é importante pensar em estratégias com o intuito de diminuir os gastos do redespacho, assim será possível fazer com que o custo da operação não seja muito oneroso ao cliente.

Controle de Ocorrências de Transporte

A satisfação dos clientes é um elemento fundamental para a sobrevivência e crescimento de uma transportadora no mercado, e quando um trecho é terceirizado (redespacho) com uma outra transportadora parceira podem surgir problemas eventualmente, que se não forem gerenciados e resolvidos em tempo podem acabar abalando a credibilidade da transportadora no mercado.

A solução neste caso é investir em controlar todas as ocorrências durante o transporte, estabelecendo acordo com as transportadoras parceiras, para que informem imediatamente qualquer acontecimento relevante relacionado com a carga, para que possa alimentar seu sistema TMS e manter seus clientes informados do início ao fim do percurso, ou seja, da coleta até a entrega no destino final.

O controle de redespacho é uma das operações mais importantes para as transportadoras, pois a prática ajuda a assegurar uma maior produtividade por parte da empresa e também contribui para reduzir custos. Diante dessa importância, vale muito a pena implementar esse procedimento na organização.

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Você está com alguma dúvida sobre como funciona o redespacho? Entre já em contato com a gente. Ajudaremos a responder às suas dúvidas em relação ao tema.

O que é tabela CFOP

O que é tabela CFOP e como utilizá-la na sua transportadora

A tabela CFOP é uma ferramenta que faz parte da rotina de todas as pessoas jurídicas que emitem notas fiscais ou conhecimentos de transporte. Isso ocorre pelo fato de que o imposto sobre mercadorias comercializadas, transportadas e recebidas pelas empresas é definido de acordo com a tabela.

Por essa razão, é um instrumento que todo gestor deve entender como utilizar para evitar problemas fiscais.

Diante da relevância do assunto, apresentamos esta publicação que traz exatamente o que é essa tabela, qual a sua origem, sua composição, aplicação prática e exemplos, sua relação com notas fiscais, conhecimentos e a sua importância para a empresa. Acompanhe!

O que é a tabela CFOP?

A tabela CFOP traz uma listagem de códigos de operações que são de suma importância no dia a dia do departamento fiscal das empresas. A sigla CFOP significa Código Fiscal de Operações e Prestações e é uma sequência de quatro números que identificam a natureza da circulação de mercadorias (interestadual ou intermunicipal) ou de prestação de serviços em todo Brasil e no exterior. Portanto, saber utilizá-la é um requisito para emissão correta de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e).

Sua finalidade principal é a de garantir mais segurança e precisão na emissão de documentos fiscais, e dar maior transparência para o fisco com relação as operações de compra, venda e transporte feitas pelas empresas, fazendo com que os tributos sejam cobrados corretamente. Para as empresas, a tabela CFOP também pode ser utilizada para parametrizar o software de gestão (ERP, TMS e WMS) permitindo o tratamento correto para as operações envolvendo controle dos produtos em estoque, pedidos realizados e fretes.

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Qual a origem da tabela CFOP?

A tabela CFOP foi criada pelo Convênio S/Nº/70: são mais de 500 códigos e todos eles e seus respectivos significados podem ser conferidos em um Anexo da norma. Inicialmente o código só tinha três dígitos, mas com a evolução da legislação houve dezenas de atualizações para que ela se tornasse adequada às necessidades do Fisco e do mercado, o que acabou estendendo o código e deixando-o com o aspecto que tem hoje.

Como funciona a tabela CFOP e qual a sua aplicação prática?

Cada código da tabela CFOP é formado por quatro números, sendo que o primeiro dígito (da esquerda para direita) tem a finalidade específica de indicar se a operação é de entrada ou saída. Confira abaixo os significados do primeiro dígito e suas respectivas operações:

  • 1: entrada ou aquisição de serviços dentro do próprio estado;
  • 2: entrada ou aquisição de serviços de outro estado (interestadual);
  • 3: entrada ou aquisição de serviços do exterior (internacional);
  • 5: saída ou prestação de serviços dentro do próprio estado;
  • 6: saída ou prestação de serviços para outro estado (interestadual);
  • 7: saída ou prestação de serviços para o exterior (internacional).

Percebe-se que o código 4 não é utilizado na codificação do primeiro dígito. Em relação ao restante dos três dígitos, são mais de 500 números que se traduzem para diferentes tipos de operações. Vamos usar como exemplo o número 103, que consiste na venda de produção do estabelecimento, efetuada fora dele.

Caso o número seja 5.103, ele indica que houve uma venda de produção do estabelecimento fora dele, porém, ocorreu dentro do próprio estado. Se o número for 6.103, a diferença será que a operação foi realizada em um estado diferente do estabelecimento. Não existe o número 7.103 na tabela, ou seja, não há operação para saídas ou prestações internacionais.

Entretanto, é importante ter em mente que as operações podem ser diferentes dependendo se a natureza é de entrada ou saída. Por exemplo, o número 101 para entradas consiste em “compra para industrialização ou produção rural”; enquanto para saídas consiste na “venda de produção do estabelecimento”. Entenda melhor:

  • 2.101: compra para industrialização ou produção rural (101) de outro estado (2);
  • 5.101: venda de produção do estabelecimento (101) para outro estado (5).

Confira alguns exemplos de códigos mais comuns nas operações de transporte:

  • 1.206: anulação de valor relativo à prestação de serviço de transporte;
  • 5.351: prestação de serviços de transporte para execução de serviço de mesma natureza;
  • 5.352: prestação de serviços de transporte para indústria;
  • 5.353: prestação de serviços de transporte para comércio;
  • 5.357: prestação de serviços de transporte a não contribuinte;
  • 7.358: prestação de serviços de transporte destinado a estabelecimentos no exterior.

Qual a relação entre a nota fiscal e a tabela CFOP?

Enquanto houver entradas e saídas de mercadorias, bem como aquisição de serviços ou bens, os códigos devem ser indicados obrigatoriamente em todos os documentos fiscais da organização:

  • notas fiscais;
  • livros fiscais;
  • arquivos magnéticos;
  • conhecimento de transporte;
  • entre outros obrigatórios por lei.

É na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) que os responsáveis devem ter maior atenção, pois colocar o código errado pode gerar o recolhimento errado do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que provoca prejuízos significativos e até mesmo multas elevadas.

Além disso, caso os códigos estejam errados a nota fiscal não será aceita. Por exemplo, se a empresa realiza compra de mercadorias e os responsáveis emitirem o documento com código cfop iniciando com números 5 ou 6, o sistema não aceitará os cadastros das notas fiscais.

Imagine que uma empresa realiza uma entrega mensal de uma grande quantidade de produtos, é plenamente possível que ocorram erros que gerem devoluções. Será necessário emitir NF-es para cada um deles nessa hipótese, entretanto, os códigos utilizados serão diferentes dos anteriores por se tratar de devoluções.

Os responsáveis devem ter muito cuidado no preenchimento da nota ou na emissão de conhecimentos de transporte, caso contrário poderá ter problemas com o Fisco. Recomenda-se que seja utilizado um software emissor que seja parametrizável e facilite a identificação dos códigos corretos na tabela CFOP afim de facilitar o trabalho e evitar dores de cabeça.

Qual a importância da tabela CFOP para a empresa?

Apesar de complexa num primeiro momento, a tabela CFOP não deve ser vista como mera burocracia ou como um entrave para o desenvolvimento da empresa, mas sim um instrumento vantajoso que proporciona maior segurança e permite fazer uma melhor gestão empresarial.  A necessidade de inserir os códigos pode ser aproveitada para facilitar o controle das operações de estoque assim como dos pedidos realizados pelos clientes, o que minimiza os riscos de perdas.

Além disso, quando aliada a um bom aplicativo de gestão, é uma ferramenta útil para evitar que a empresa arque com impostos além do necessário. Inserir o código correto também mantém a empresa regularizada, o que evita a incidência de multas pela falta de recolhimento de tributos.

Entender como funciona a tabela CFOP no inicio pode ser um pouco trabalhoso, mas é muito importante que a empresa insira todos os códigos corretamente, caso contrário, poderá ser preciso cancelar documentos fiscais, arcar com multas, pagamentos inadequados de impostos e outros problemas fiscais.

Emissor de CTe com CIOT e EDI
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O que é Dropshipping?

O que é Dropshipping? Entenda como funciona, suas vantagens e desvantagens

O que é Dropshipping? Essa é uma pergunta frequente que muitos profissionais e interessados pelo setor de logística se fazem no dia a dia, pois trata-se de um modelo de negócios que vem impulsionando o rápido crescimento do mercado de e-commerce no mundo todo.

Nesse contexto, entender a logística Dropshipping pode ampliar a visão do empreendedor para novas e boas oportunidades de crescimento, seja para quem busca montar o próprio negócio ou aqueles que já estão na ativa e procuram maneiras de se destacar da concorrência, diversificar o mix de suas lojas, ou aumentar as margens de lucro.

Então, para que você compreenda melhor como funciona essa metodologia e a diferença que ela pode fazer para o seu empreendimento, elaboramos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre Dropshipping. Confira!

Afinal, o que é dropshipping?

O Dropshipping é um modelo de negócio bastante inovador, via de regra, praticado por e-commerces ou empreendedores individuais de marketplace que operam como intermediários das vendas de produtos ou serviços.

O processo consiste basicamente em expor os itens na loja virtual, receber as ordens de compra e encaminhá-las diretamente aos fornecedores (Dropship). Então, é do parceiro a responsabilidade de preparar e enviar a mercadoria ao destinatário final. Assim, o anunciante não trabalha com estoque, não se responsabiliza pela entrega, enfim, não faz parte do seu papel ter que manusear ou ter acesso aos artigos vendidos.

O objetivo das empresas que trabalham com o Dropshipping é lucrar a partir da diferença de preço que a loja online consegue em relação aos valores praticados pelo próprio fornecedor no mercado.

Um belo exemplo desse tipo de negócio é a empresa americana Amazon — ela comercializa uma gama diversificada de produtos, mas, ao contrário do que muitas pessoas ainda imaginam, a maioria deles não vem de estoque próprio, e sim de seus parceiros.

Como funciona o dropshipping? E como é o fluxo de vendas?

O segredo para quem deseja empregar o modelo de Dropshipping de maneira bem-sucedida começa com a escolha dos fornecedores. Isso porque, se eles não prestam um serviço de qualidade, se a experiência do cliente é ruim, a reputação e a credibilidade da loja virtual será comprometida diretamente.

Outro fator importante para obter um bom desempenho com o Dropshipping é a definição dos produtos. Nesse caso, o mais indicado é focar em uma área com a qual o empreendedor tenha afinidade e, se possível, agregar tendências ao seu portfólio.

Com o tempo, a tendência é encontrar os segmentos mais lucrativos e também uma maior diversificação para atender a todas as necessidades dos clientes. Quando toda a estrutura já está em pleno funcionamento, o fluxo de vendas acontece basicamente em três etapas:

  • o lojista coloca o produto a venda em sua loja online;
  • o visitante acessa a loja online e efetua a compra;
  • a empresa recebe a ordem de venda e automaticamente encaminha para o seu parceiro Dropship (fornecedor);
  • o parceiro separa os itens do pedido e envia para o endereço do cliente.

Como funciona o dropshipping

Quais são os benefícios do Dropshipping?

Delegar os processos logísticos para outra empresa pode ser bastante vantajoso para inúmeros tipos de negócios, e o Dropshipping é capaz de proporcionar algumas vantagens em especial. Confira as principais!

Redução de custos

O fato de não ter que trabalhar com estoque provoca uma economia significativa para quem tem uma loja virtual, já que neste modelo não há necessidade de ter um espaço para armazenamento, e não há o risco de avarias ou furto de mercadorias.

Além disso, o processo é bem mais enxuto que no comércio tradicional, sendo possível uma operação eficiente ainda com um menor número de funcionários e com a incorporação de ferramentas tecnológicas. Um sistema de gestão automatizado, por exemplo, favorece a economia de tempo e dinheiro. Os custos fixos são baixos, pois o empresário não precisa se preocupar com a compra, nem com a gestão do estoques próprios, trabalhando em cima dos estoques dos parceiros.

Permite a expansão do mix de produtos

Uma das grandes vantagens para quem adota o Dropshipping  é a alternativa de oferecer produtos variados e moldar o seu catálogo de acordo com as interações com o seu público. A metodologia permite operar em qualquer área sem ter que comprar os itens com antecedência; o fornecedor é quem deve se preocupar em manter o estoque.

Proporciona liberdade para focar no reforço da marca

Ao adotar o modelo Dropshipping, o empresário fica livre de, pelo menos, duas atividades essenciais e que consomem bastante tempo na gestão de um negócio: as etapas de fabricação e de logística. Assim, haverá mais espaço para focar em aspectos estratégicos para o crescimento da marca, tais como o atendimento ao cliente, diversificação dos produtos, novas parcerias de peso etc.

Flexibilidade

Um negócio baseado no modelo dropshipping requer pouca estrutura física e pode operar de qualquer lugar, desde que tenha uma boa conexão com a internet, para que o site de e-commerce possa ser mantido no ar com qualidade, e para que você possa se comunicar com seus clientes, parceiros e fornecedores.

Tanto a expansão como mudanças e reformulações no negócio podem ser feitas de forma mais rápida e fácil.

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Quais os riscos para quem adota essa metodologia?

Toda atividade tem os seus pontos positivos, vantagens que atraem o olhar dos investidores, mas também oferecem riscos. E com este processo não é diferente. Vejamos algumas desvantagens do Dropshipping:

Incerteza da disponibilidade do produto

A disponibilidade dos produtos é uma questão bem séria, pois o empreendedor pode ter muitos problemas com a venda de artigos indisponíveis. Como mencionado, nesse caso é a imagem do e-commerce que fica abalada, entre outros prejuízos.

Dessa forma, para tentar diminuir os riscos, torna-se essencial ter as ferramentas adequadas para fazer um controle eficiente do estoque do parceiro, tecnologias que permitam a sincronização entre o catálogo da loja e as mercadorias no estoque do parceiro Dropship.

Margens baixas

Uma desvantagem do dropshipping é a margem baixa, já que normalmente nesta modalidade o lucro costuma não ser tão grande quanto é possível ter quando se fazem compras grandes e bem negociadas para alimentar um estoque.

Sendo assim, é preciso atentar para o fato de que tendo margens baixas é necessário vender um volume maior para obter lucros satisfatórios na operação.

Alta competitividade e falta de exclusividade dos fornecedores

A exclusividade dos itens ofertados é um ponto-chave para aumentar a lucratividade de qualquer comércio — quanto mais inovadores e diferenciados forem os produtos, maiores as chances de ampliar a rede de clientes e a visibilidade do negócio.

Com o Dropshipping, é mais fácil atingir um patamar de variedade e artigos únicos, visto que o empreendedor vai se deparar com muitas empresas disponibilizando no mercado produtos ou serviços semelhantes, e inclusive formando parceria com os mesmos fornecedores. Então é preciso ter criatividade e buscar sempre a inovação.

Então como ter sucesso com uma operação no modelo Dropshipping?

Alguns cuidados são necessários para ter sucesso em uma operação que se baseie no modelo dropshipping, a seguir vamos apresentar alguns deles:

Escolha parceiros confiáveis

Numa operação baseada em Dropshipping é fundamental que sejam escolhidos bons parceiros, ou seja, fornecedores confiáveis, que tenham comprometimento com prazos de entrega, que façam a correta manipulação das mercadorias para evitar avarias, e que tenham preço justo e condições de manter estoques compatíveis com o volume de compras dos seus clientes, evitando rupturas de estoques e insatisfação por parte dos seus clientes.

Teste os serviços de entrega

Durante o processo de escolha e homologação de um novo fornecedor / parceiro Dropship é importante que sejam testados os seus serviços de entrega, afim de comprovar a qualidade e a agilidade da sua logística. Isso evita muitas dores de cabeça no futuro, já que em caso de problemas, o cliente final vai reclamar da sua loja e não do seu fornecedor.

Acorde um nível de serviço com seus parceiros dropship

Uma vez comprovada que um fornecedor tem capacidade para ser um dos seus parceiros na operação Dropshipping, é recomendável que se firme um SLA (Acordo de Nível de Serviço), definindo as regras do jogo, ou seja, estabelecendo prazos de processamento de pedidos, expedição, entrega, regras para devoluções, entre outras. Isso ajuda a evitar desentendimentos e até disputas judiciais no futuro.

Busque integrar o seu sistema com o estoque do parceiro dropship

Uma grande dor de cabeça em muitas operações na modalidade dropshipping é a ruptura de estoque, ou seja, quando o cliente faz uma compra e a mercadoria está em falta no fornecedor / parceiro Dropship.

A solução ideal neste caso é integrar o sistema da sua empresa ou da sua loja virtual com o sistema de controle de estoque do seu fornecedor, pois assim você evita vender aos seus clientes um SKU (ítem) que esteja em falta no estoque do parceiro.

Monitore a satisfação dos seus clientes

Em todo tipo de negócio a satisfação do cliente é importante para auxiliar na sua fidelização, porém, no caso de operações na modalidade dropshipping isso se torna ainda mais relevante, já que devido ao fato das funções críticas como estoque, separação, expedição e transporte serem totalmente terceirizadas, ou seja, você não terá o controle sobre elas.

Dentro deste contexto, é altamente recomendável que seja monitorado o nível de satisfação dos clientes após as entregas, de forma que eventuais problemas ocorridos no processo possam ser corrigidos, e assim restabelecida a satisfação e confiança do cliente na sua empresa.

Resolva rapidamente qualquer problema

Como já abordamos acima, nas operações dropshipping podem ocorrer erros ou problemas que devem ser detectados e resolvidos, e a nossa recomendação é que a solução seja o mais rápida possível, já que a hora que ocorre algum problema pode ser considerada como um “momento da verdade”, no qual o cliente pode passar a confiar ainda mais ou menos na sua marca, dependendo da atenção e da solução que receber.

Conclusão

Diante de um cenário empresarial tão competitivo e dos inúmeros desafios enfrentados na gestão de um negócio, entender o que é Dropshipping e como ele funciona é fundamental para obter sucesso atuando nesse modelo. Além disso, também é indispensável contar com bons fornecedores e com tecnologias que facilitem a comunicação e o controle dos processos.

A modalidade Dropshipping é um caminho rápido e barato para iniciar uma operação de loja virtual, no entanto ela não serve para todos os tipos de negócios, perfis de consumidor, volume de vendas, porte do negócio e margens de lucro desejadas, cabendo ao empreendedor avaliar se esta é ou não uma opção válida para o seu negócio.

Possui um armazém de cargas? A Datamex pode ajudar a melhorar o seu controle!

Se a modalidade dropshipping não é a ideal para a sua empresa e você já possui um armazém com o seu estoque, e deseja melhorar a eficiência e o controle das suas operações, conheça o WMS Datamex, um Software de Gestão de Armazens flexível e com grande facilidade de integração com e-commerce e ERPs.

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Gostou do artigo? Agora que você já conhece esse novo modelo de negócio, entre em contato com o nosso time de consultores e confira as soluções que a Datamex oferece para qualificar a gestão da sua transportadora ou operador logístico.

Gestão à vista em transportadoras e empresas de logística

Gestão à vista: entenda como ela se aplica na logística

Este artigo tem o objetivo de esclarecer o que é a gestão à vista, e como ela pode auxiliar no dia a dia e no crescimento das transportadoras e operadores logísticos.

Conhece aquele velho ditado: “uma imagem vale mais do que mil palavras”? Apesar de ser uma expressão popular, ela faz todo sentido em nossas vidas e isso é comprovado cientificamente, através de vários estudos, que as pessoas absorvem 83% de informações por meio da visão.

Por esse motivo, não é coincidência dizer que as empresas passaram a adotar ferramentas visuais em suas atividades para acompanhar indicadores, resultados e performance, no que chamamos de gestão à vista.

Mas, afinal, o que significa esse conceito tão debatido nos últimos tempos? Qual sentido ele faz dentro de uma operação logística e como a tecnologia contribuiu para a sua expansão? Todas essas questões e muitas outras serão abordadas neste post. Por isso, continue a leitura e tome nota de todas as dicas que preparamos. Vamos lá?

O que é gestão à vista?

Já foi o tempo em que a análise e o acompanhamento de resultados cabiam, exclusivamente, ao gestor da área. O conceito de gestão à vista consiste em um modelo de gerenciamento o qual permite que toda a equipe tenha acesso aos principais indicadores de controle da empresa (respeitando os limites de acesso a informação estabelecidos pela direção, é claro).

Resumindo, trata-se da visualização de dados e informações por meio de gráficos, tabelas e checklists de uma maneira simplificada e rápida, geralmente expostas em lugares de comum convivência, como corredores, telões, quadros, informativos etc.

A princípio, parece ser uma metodologia simples e fácil, e, de fato, não deixa de ser. O cuidado principal não está na forma de divulgar esses dados, mas no que será divulgado. Ou seja, a gestão à vista só se torna eficiente quando as informações expressas nas imagens são realmente verdadeiras e assertivas. Qualquer deslize é capaz de causar desinteresse ou até mesmo reações indesejadas por parte dos colaboradores.

Portanto, esse modelo de gestão deve contar com uma base confiável de dados e, por isso, a importância fundamental do uso da tecnologia para gerar e acompanhar esses resultados. Abordaremos tudo isso com mais detalhes um pouco mais à frente.

Painéis de Gestão Datamex - Dashboards / BI Logístico

Como a gestão à vista impacta na logística?

A logística, em especial, é uma atividade que requer uma gestão detalhada e apurada por uma série de fatores. Afinal, se trata de um setor com operações delicadas, com riscos e custos altos e, principalmente, muito dinâmicas. Imagine, por exemplo, uma transportadora que, além de entregas diárias, precisa se preocupar com armazenagem de produtos de seu cliente, movimentação, prazos, faturamento, financeiro, legislação, entre outros assuntos pertinentes à sua operação.

Só por meio de uma gestão eficiente é que uma empresa desse porte consegue apurar seus reais resultados e monitorá-los. Indiscutivelmente, a solução que possibilita essas análises está na integração das informações geradas. Ou seja, não adianta, por exemplo, cuidar apenas do controle do estoque se o financeiro não tem acesso direto a esses dados. Toda operação logística deve ser enxergada como uma cadeia, envolvendo diversas etapas e diferentes setores.

Logo, é imprescindível que todos estejam sejam integrados! Atualmente, isso é facilitado por meio de sistemas de gestão que permitem, de forma simples e prática, a integração de todas as equipes envolvidas na operação logística.

A partir disso torna-se possível gerar resultados confiáveis e assertivos para finalmente divulgá-los entre os colaboradores e permitir o acompanhamento dos gestores. Para saber quais são os principais impactos da gestão à vista na logística, separamos uma pequena lista abaixo. Confira!

  • gestão clara e aberta: independentemente dos resultados gerados, na gestão à vista, toda a equipe tem acesso aos dados (respeitando as politicas de acesso a dados definidas pela direção), tornando públicas as necessidades e os objetivos da empresa;
  • performance da equipe: quando os colaboradores conseguem acompanhar seus resultados diários, a performance das atividades tende a melhorar;
  • tomada de decisão: com a gestão à vista os gestores têm uma visão mais ampla do que precisa melhorar e isso permite tomar decisões mais assertivas e com maior agilidade;
  • participação das equipes: toda empresa precisa ouvir seus colaboradores, porém isso nem sempre é fácil de motivar. Com a gestão à vista suas equipes “ganham” uma visão de gestor também, pois passa a ter acesso aos dados principais para acompanhamento, proporcionando uma maior participação dos funcionários.

Como aplicar a gestão à vista na sua transportadora?

Aplicar a gestão à vista em sua empresa significa aproximar suas equipes do trabalho do gestor e vice-versa. Como dissemos no início do texto, não se trata apenas de divulgar as informações e resultados, mas de um método que realmente faça sentido e que busque motivar e incentivar a participação dos colaboradores nos objetivos da organização. Confira algumas dicas importantes para implantá-la em seu negócio:

Invista em tecnologia

O primeiro passo, e que defendemos desde o início, é garantir dados e informações reais. A tecnologia se faz fundamental nesta etapa, desde sistemas de gestão (na logística, isso inclui estoques, financeiro, entregas etc.) a painéis de análises, como um dashboard.

Resumindo, as ferramentas tecnológicas permitem que você gere os dados de uma forma muito mais segura e prática, assim como possibilitam a visualização dos resultados de maneira clara e inteligente.

Defina métricas

É importante definir as métricas a serem analisadas. Quais indicadores sua transportadora precisa melhorar? Tempo de entrega, métodos de armazenagem, produtividade? Enfim, defina os pontos que precisa trabalhar, gere as informações nos sistemas, estude alternativas, planeje metas e, só depois, divulgue às equipes.

Painéis de Gestão Datamex - Dashboards / BI Logístico

Treine seus colaboradores

Capacitar seus funcionários é sempre importante. No entanto, ao aplicar a gestão à vista, isso se torna ainda mais essencial. Portanto, não adianta simplesmente divulgar resultados e performances pelos ambientes da empresa se seu colaborador não souber o que é aquilo, qual o objetivo ou o que fazer com as informações. Invista em reuniões, eventos e treinamentos para motivar a participação da equipe nas decisões e no atingimento dos objetivos do negócio.

Enfim, a gestão à vista é uma tendência em diversas empresas, principalmente para transportadoras, em que é fundamental, além da presença de um gestor eficiente, da tomada rápida de decisões. Contudo, esse trabalho se torna ainda mais eficaz quando há a participação de toda a equipe. Portanto, invista em meios e ferramentas que facilitem a geração e o acompanhamento de seus resultados.

Guia completo de gestão por indicadores de desempenho em transporte e logística

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inteligencia artificial na logística

Inteligência artificial na logística: Entenda como funciona e quais as possibilidades

O crescente aumento da concorrência em todos os setores da economia forçou as empresas a buscarem novas alternativas para se manterem entre os melhores players do mercado. Por isso, aumentou a procura por ferramentas capazes de melhorar a performance das atividades e os resultados financeiros.

A boa notícia é que o avanço das tecnologias possibilitou uma democratização de recursos. Hoje, empreendimentos de diversos tipos e tamanhos podem usar esses sistemas para se tornarem mais eficientes.

Nesse contexto, a inteligência artificial na logística é um belo exemplo de como a automatização de alguns processos consiste numa peça-chave para colocar o seu negócio em um ritmo maior de crescimento.

Pensando nisso, elaboramos um artigo para que você entenda de uma vez por todas como essa otimização acontece na logística. Confira!

Como a associação entre a Inteligência Artificial e outras tecnologias pode melhorar a logística de um negócio?

A era da transformação digital trouxe mudanças significativas nas estruturas organizacionais. Em virtude disso, nos últimos anos, diversas tecnologias vêm sendo incorporadas às indústrias e diferentes tipos de negócios, em busca de maior competitividade.

Nesse cenário, a Inteligência Artificial (IA), ferramenta desenvolvida para imitar a capacidade humana de raciocinar, já se tornou uma realidade não somente nas linhas de produção industrial, mas também nas operações logísticas.

E quando aliada a outros sistemas e conceitos, como Internet das Coisas (IoT), Big Data, Machine Learning e Computação na nuvem, oferece infinitas possibilidades de aperfeiçoamento de técnicas e execução de tarefas. A IA é o ponto de partida para que as demais tecnologias entrem em ação.

O Big Data, por exemplo, não é possível explorar todo o seu potencial sem o amparo da Inteligência Artificial. Do que adiantaria coletar um imenso volume de dados disponíveis na rede, se o software não fosse capaz de filtrar as informações e entender padrões e indicar ações ou soluções a partir delas?

Então, a IA funciona como a base para o desenvolvimento de outras tecnologias voltadas para o melhor gerenciamento das operações de uma empresa.

Quais as contribuições da inteligência artificial para a logística das transportadoras e operadores logísticos?

Diminui as falhas

Como mencionado, a Inteligência Artificial foi desenvolvida para recriar a capacidade de raciocínio do ser humano, ou seja, para analisar dados e, a partir deles, tomar decisões mais acertadas.

Além de trabalhar com um volume de informações muito maior, os softwares de gestão e demais sistemas da IA são mais ágeis e precisos. Com isso, as chances de erros no cálculo e na execução das tarefas são praticamente eliminadas.

Graças à habilidade de prever e evitar falhas, o investimento nas tecnologias de Inteligência Artificial gera uma economia de tempo e dinheiro, pois não há a necessidade de refazer trabalhos ou de remediar uma situação de prejuízo.

Aumento a produtividade

A implementação da Inteligência Artificial promove o aumento da produtividade por uma série de fatores. Em primeiro lugar, isso é resultado da diminuição das falhas — com a automatização de tarefas, erros mínimos que atrapalham o desempenho serão identificados e, assim, novas ações serão traçadas para eliminar os problemas.

Portanto, as funcionalidades da Inteligência artificial promovem uma base mais eficiente para o planejamento das ações e a tomada de decisões no dia a dia da empresa.

Devido a sua capacidade de ler, interpretar dados e chegar à conclusão de quais processos são mais adequados, a IA contribui para uma produção e operação escalável e padronizada, em conformidade com as metas e os objetivos definidos pelo gestor.

Ademais, a tecnologia também oferece a vantagem do acesso remoto, isto é, o gestor tem total controle das operações ainda quando não está nas dependências da empresa.

Reduz os gastos

Outro benefício da Inteligência Artificial consiste na otimização da atividade empresarial como um todo — produzir cada vez mais, utilizando o mínimo de recursos.

Assim, da mesma forma que é possível enxugar o orçamento do ciclo produtivo, a tecnologia também será utilizada para economizar nos processos logísticos. A Inteligência Artificial otimiza:

  • o planejamento das melhores rotas para o transporte;
  • o preparo das mercadorias para envio;
  • a melhor alocação de cargas em armazém;
  • a distribuição dos produtos dentro do prazo previamente estabelecido.

Enfim, os sistemas permitem por em prática uma série de estratégias que se convertem na redução de gastos e ganho de eficiência operacional.

Melhora os processos de armazenagem

Outro benefício da inteligência artificial que afeta diretamente o setor de logística diz respeito aos processos de armazenamento, estocagem e inventário. Isso porque os softwares inteligentes são capazes de personalizar tais atividades de acordo com as necessidades específicas do negócio e características das operações de cada cliente.

Independentemente do ramo de atuação, as empresas hoje trabalham com estoques enxutos para evitar os desperdícios ou o engessamento de uma quantia alta de capital de giro. Dessa forma, como os algoritmos da IA são capazes de realizar contagens minuciosas e calcular as quantidades ideais para cada tipo de demanda, a gestão do armazenamento se torna mais eficiente.

Aumenta a satisfação dos clientes

A incorporação de ferramentas de Inteligência Artificial ao departamento de logística de uma empresa aumenta o seu potencial de prestação de um serviço de excelência, o que reflete no crescimento do nível de satisfação dos clientes.

Quando a empresa oferece prazos de entrega menores, preços atrativos, rastreamento dos pedidos e consegue entregar o produto em perfeitas condições, a fidelização e o engajamento do público são fortalecidos.

Agiliza a fiscalização em aduanas e postos fiscais

O Brasil sempre ocupou posição de destaque no cenário mundial em termos de emprego da tecnologia da informação e comunicação a serviço dos processos de fiscalização aduaneira e tributária, onde o projeto SISCOMEX foi merecedor de vários prêmios internacionais em virtude do quanto agilizou os processos aduaneiros em nosso país, hoje a receita federal mais um vez vem inovando com o advento do radar siscomex, um cadastro centralizado que habilita empresas brasileiras a operar no comércio exterior, e dos sistemas DUE e DUIMP.

A grande novidade é crescente emprego da inteligência artificial nos sistemas utilizados nos processos de fiscalização aduaneira e tributária, o que vem trazendo maior velocidade e precisão nesses trâmites, mais uma vez trazendo benefícios para as empresas que operam no nosso território.

Quais as principais tendências da inteligência artificial na logística?

Uma das principais repercussões da IA (inteligência artificial) no setor de logística é a redução da mão de obra humana — há uma forte tendência em valer-se de robôs para a realização de tarefas repetitivas.

A ideia é que todas as atividades que não dependam de competências especiais sejam assumidas pelas máquinas. Nesse cenário, a expectativa é de que num futuro próximo a Inteligência Artificial possa ser usada em veículos autônomos ou que os drones funcionem como mecanismo de entrega de mercadorias em pequenas distâncias.

Com a acirrada competitividade do mercado empresarial, os mínimos detalhes podem ser decisivos na conquista de uma posição de destaque no mercado, e a inteligência artificial na logística é um bom exemplo disso. Um trabalho logístico de excelência agrega valor à imagem da empresa, aumenta a lucratividade e deixa seus clientes mais satisfeitos.

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roteirização de carga

Roteirização de carga: Entenda a importância dela para o negócio

A logística sempre esteve presente dentro do âmbito das operações das empresas, assim como das demais organizações civis e militares, e hoje ela tem ganho um lugar de destaque pois afinal, ela é a principal responsável por disponibilizar os produtos para os clientes no local e no tempo necessários. Quando não é bem gerida, ela pode vir a ser uma das áreas mais custosas em um negócio.

Sendo assim, os gestores modernos vêm buscando tecnologias para que possam otimizar ao máximo a logística nas suas empresas. Um bom exemplo que representa uma tendência no mercado para otimização operacional é a roteirização de carga.

A seguir, entenda do que exatamente se trata esse processo e qual é o seu impacto para as empresas. Boa leitura!

O que é roteirização de carga?

O planejamento de rotas é uma das principais atividades executadas no dia a dia das empresas no ramo de transportes. Selecionar a melhor rota e informar um prazo preciso de entrega aos clientes são fatores que afetam diretamente no custo do serviço e na satisfação do cliente.

Em muitas empresas tal atividade é feita de forma manual, diminuindo tanto a precisão da informação quanto a possibilidade de otimização dos custos operacionais, tornando-os maiores.

A roteirização de carga tem como objetivo selecionar a rota melhor e mais otimizada para determinado frete. Buscando maior eficiência operacional, diversas empresas optam pela utilização de um software que auxilia na tomada de decisão estratégica sobre as rotas.

Quais são as vantagens da roteirização de carga?

Segundo pesquisa realizada pela CNT, no ano de 2017 a frota de transportadores de cargas no Brasil era composta por 1.088.358 veículos, o que mostra que há muitos concorrentes no mercado oferecendo serviços similares. Portanto, os clientes buscarão empresas que ofereçam diferenciais, agreguem valor ao serviço prestado e que mesmo assim tenham o menor custo.

A roteirização de carga oferece benefícios que geram valor para o cliente, e por consequência, trazem vantagem competitiva. Veja abaixo algumas das vantagens que a utilização de um sistema inteligente de roteirização pode trazer.

Otimização no planejamento de entregas

Planejar a sequência de diversas entregas a serem feitas em um mesmo dia de forma manual é uma tarefa difícil. Com o roteirizador, ao atribuir os dados de coleta e destino, a cadeia de entregas será planejada de forma automática, o que possibilita fazer mais entregas em um mesmo dia. Assim, os custos serão divididos em um maior volume, barateando os fretes e trazendo vantagens para a empresa e para o cliente.

Redução de custos

Escolher uma rota a partir de informações concretas e geradas de forma automática com um sistema de roteirização gerará quilometragens menores. Isso tem efeito direto no consumo de combustível e na necessidade de manutenção do veículo, e indireto na redução de emissão de poluentes.

Além disso, com o sistema é possível selecionar as estradas em melhores condições, diminuindo o risco de acidentes e aumentando a segurança durante as viagens. Cargas especiais de maior valor agregado podem ter rotas diferenciadas, evitando caminhos que tenham altos índices de assaltos, por exemplo.

Aumento da precisão da informação

Ao contratar um frete, o cliente espera que a carga seja entregue de forma íntegra, sem avarias e dentro do prazo combinado. Atrasos nas entregas geram grande insatisfação e uma falha que uma transportadora não pode deixar ocorrer.

Com a roteirização de carga feita de forma correta, a escolha da melhor rota determinará tempos de entrega mais precisos e maior velocidade nas entregas.

Como aplicar a roteirização de carga na minha empresa?

É importante estar ciente que um sistema não trabalha sozinho. A tecnologia só terá influência sobre a empresa se a equipe estiver capacitada. Também é importante que ela seja aplicada da forma correta e coerente, da forma como os negócios são geridos.

Para tanto, antes de pensar em adquirir um sistema de roteirização de cargas, a estrutura da empresa deve estar de acordo com a tecnologia. Separamos algumas dicas de como organizar a empresa para aplicação do conceito de roteirização.

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Defina a estratégia de transportes de sua empresa

A definição da estratégia do negócio é essencial para a boa aplicação de um roteirizador de cargas. Neste momento, a empresa precisa deixar claro quais nichos do mercado deseja atingir, qual serão os modais oferecidos e o valor que a empresa quer apresentar aos clientes.

Conheça a operação

Para responder os questionamentos feitos acima e encontrar a otimização dos processos é preciso conhecer os detalhes de uma operação, descobrir aonde se encontram os gargalos e as formas de eliminá-los. Um sistema não resolverá problemas que a empresa tem com eficiência de entrega se as pessoas responsáveis pela tomada de decisão desconhecerem os processos.

Otimize toda a cadeia

A visão do todo é indispensável quando se trata de otimização e redução de custos. Muitas vezes falhas no começo da cadeia geram consequências no último processo a ser desempenhado. Trabalhar para a melhoria geral dos processos é a melhor forma de reduzir custos e eliminar retrabalhos.

A roteirização de carga não funcionará se dos dados de origem e destino estiverem incorretos, por exemplo. Entender a influência de cada informação do processo fará com que a empresa se torne eficiente em todos os departamentos e funções que a equipe exerce.

Capacite sua equipe

Novas tecnologias tendem a ser um fator de mudança de cultura dentro de uma empresa. Saber como a ferramenta funciona e quais aspectos serão influenciados por ela é fundamental para que os benefícios citados se tornem realidade.

Os custos com capacitação devem ser considerados como investimento para um negócio, pois os recursos humanos são o grande diferencial das empresas. Um roteirizador de carga é uma tecnologia que pode ser adquirida por qualquer organização, a forma como ele será utilizado, porém, será a vantagem competitiva que a empresa terá.

Afinal, qual é o software que mais combina com a minha empresa?

Cada sistema de gestão oferecerá recursos e benefícios diferentes. Ao contratar um software a empresa deverá avaliar se o mesmo atende plenamente as suas necessidades operacionais.

No momento de escolha do sistema de roteirização de carga, alguns questionamentos deverão ser feitos:

  • Quais necessidades ele deve atender?
  • Quais problemas devem ser resolvidos por meio do sistema?
  • O que a empresa quer automatizar?

Assim, sabendo das reais necessidades da empresa e dos objetivos que ela deve atingir, a escolha do software pode ser feita de forma mais precisa.

Aproveitar de ferramentas tecnológicas vem se tornando uma imposição do mercado para empresas que querem ter vantagens competitivas e fidelizar clientes. A roteirização de carga é um exemplo excelente de investimento que gera benefícios de forma rápida e certeira, contanto que seja bem aplicado. Investir em tecnologia é um dos principais fatores de sucesso para um negócio dar certo.

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Quer aplicar a roteirização de carga na sua empresa? Entre em contato com a gente e veja como podemos ajudar!

Como melhorar a comunicação com embarcadores na sua transportadora ou operação logística

Saiba como melhorar a comunicação com embarcadores na sua transportadora

Manter uma cadeia logística eficiente depende muito de informações trocadas corretamente entre as empresas envolvidas. Equipes que trabalham em sinergia e priorizam a boa comunicação com embarcadores são essenciais para que não haja falhas no processo.

Se o relacionamento não for bem administrado, as falhas ou a falta de comunicação podem trazer diversos impactos negativos. O principal deles é o não atendimento da demanda do cliente final e por consequência a insatisfação e reclamações que podem levar a perda da conta.

Ao contratar uma transportadora, o embarcador está depositando nela a confiança de ter um serviço prestado com qualidade e segurança para as cargas a serem transportadas. Ambos devem trabalhar como um time, e não como duas empresas separadas com objetivos diferentes. Afinal, o propósito deve ser o mesmo: atender às expectativas dos clientes finais.

Qualquer falha na comunicação entre esses elementos da cadeia de suprimentos poderá trazer efeitos negativos, tanto para o embarcador quanto para a transportador. Continue lendo e descubra quais são os impactos e como evitá-los!

Impactos das falhas de comunicação na cadeia logística

Para os embarcadores, o objetivo de terceirizar os transportes de suas mercadorias é a contratação de uma empresa especializada no setor, que proporcionará um aumento na qualidade e também a redução de custos.

A transportadora torna-se, então, o elo entre o embarcador e o cliente final, ou seja, o principal responsável pelas entregas. Porém, caso ocorra qualquer falha, a responsabilidade será dividida. O cliente reclama com o embarcador, e a transportadora também é penalizada. Logo, a comunicação perfeita com embarcadores é essencial para que todos tenham sucesso nas operações.

Entre os principais impactos que podem ser citados, estão:

  • não entrega dos produtos para os clientes finais;
  • atrasos nas entregas;
  • custos com reentregas;
  • erros na emissão da documentação fiscal de transportes;
  • confusão durante entregas (mercadorias entregues no cliente errado).

Seguindo o propósito de facilitar a comunicação com embarcadores, a tecnologia surge como uma das melhores aliadas. Hoje existem no mercado ferramentas que gerenciam as operações e as informações de forma eficiente, evitando erros comuns da rotina diária dos transportadores.

Investir nesses recursos faz com que a empresa aumente sua eficiência e possa proporcionar aos seus parceiros e clientes um serviço com um alto nível de qualidade. Veja abaixo alguns exemplos de soluções que podem ser utilizadas para melhorar o nível de informação e a qualidade da comunicação das transportadoras com os embarcadores.

Soluções para melhorar a comunicação com embarcadores na sua empresa

Rastreamento de carga online

Buscar ferramentas que busquem atender o cliente final de forma rápida agrega valor ao serviço prestado e diferencia a empresa dos concorrentes. O rastreamento de cargas online é um exemplo de tecnologia que se tornou fundamental para a manutenção da comunicação com embarcadores e com os clientes finais.

O rastreamento ocorre da seguinte forma: os status da carga são atualizados a cada etapa do transporte, até que a mercadoria chegue nas mãos do cliente final. Assim, todos os que tiverem acesso ao código de rastreio poderão acompanhar a carga online via internet, sem a necessidade de solicitar a informação para a transportadora, economizando tempo tanto para o cliente como para a transportadora.

Sistema de geolocalização

A geolocalização é uma ferramenta que aumenta a precisão de informações sobre localização dos pontos de entrega e coleta, fazendo com que a transportadora não precise gastar tempo e atrasar entregas por não encontrar o endereço correto.

Porém, para que a tecnologia funcione, é preciso a utilização de dispositivos móveis com conexão de rede que disponham de algum aplicativo com capacidade de ler coordenadas e indicar caminhos. Hoje temos uma boa gama de opções que oferecem esta facilidade. Você já utilizou o Google Maps ou Waze para chegar em determinado lugar, certo? Eles são bons exemplos da aplicação da geolocalização.

Informações sobre rotas

Ter as rotas previamente planejadas, além de trazer reduções de custos relacionados à quilometragem de cada viagem, como gastos com combustível e manutenção da frota, oferece aos clientes informações mais precisas de tempo de entrega.

Utilizar um roteirizador no planejamento das rotas dos fretes pode ajudar a empresa a encontrar os caminhos mais otimizados, as estradas mais seguras, custos mais precisos e a informação de tempo e prazos de entrega mais precisas, melhorando os níveis de confiança dos embarcadores no trabalho da sua transportadora.

Integração via EDI com embarcadores

A sigla EDI significa Electronic Data Interchange, em português, Intercâmbio Eletrônico de Dados, e é uma ferramenta que tem como objetivo a conexão de sistemas para troca de informações padronizadas, de modo a deixar a comunicação mais segura e eficiente. O EDI torna a operação mais rápida e confiável, uma vez que a ferramenta automatiza a troca de dados, eliminando as entradas manuais.

A troca de dados eletrônica faz com que a produtividade da equipe aumente tanto nas transportadoras, que não perderão mais tempo digitando informações para emissão dos documentos, por exemplo. Também é possível melhorar a eficiência nos embarcadores, eliminando a necessidade do lançamento manual das faturas recebidas pelas transportadoras, reduzindo o nível de erros, agilizando o pagamento dos fretes e otimizando o processo como um todo.

Solução para Edi Proceda no Transporte

Investimento em novas tecnologias

Estar de mãos dadas com a tecnologia é essencial para qualquer empresa atualmente. Não apenas para melhorar a comunicação com embarcadores, as empresas responsáveis pelo transporte podem ter grandes melhorias e ganhos, aumentando o nível de qualidade de serviço de forma geral e em diversos aspectos.

Uma das maiores tendências que se vê hoje no mercado é a utilização de apps para melhorar a comunicação da cadeia logística, o relacionamento com os clientes e oferecer respostas rápidas. Assim, não há necessidade da interação direta da transportadora com os embarcadores ou clientes finais, o que dispensa mais gastos com mão de obra ou com centrais de atendimento.

Com um app de entregas, por exemplo, a atualização do status da carga será transmitido em tempo real das equipes de campo para a central da transportadora. Tanto o embarcador quando o cliente final, poderão fazer consultas online no site da transportadora quando precisarem.

Uma boa comunicação com embarcadores é fundamental para a fidelização dos clientes e para o bom funcionamento de todos os elos da cadeia logística. Apostar em boas práticas de relacionamento faz com que a empresa tenha uma imagem profissional e de qualidade no mercado.

Quando trabalham em sinergia, embarcadores e transportadoras trazem eficiência para a operação inteira, fazendo com que todos os envolvidos colham benefícios concretos.

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