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multa por excesso de peso da carga

Como funciona a multa por excesso de peso? Veja aqui!

Você já levou uma multa por excesso de peso de carga, enquanto realizava uma operação de transporte? Esse é um problema recorrente no transporte rodoviário brasileiro, por diversos fatores.

Entretanto, a sobrecarga causa diversos prejuízos, tanto para a transportadora quanto para a sociedade. Muitas vezes o erro acontece por desconhecimento dos riscos, outras vezes por erro na hora de carregar o veículo, seja por não saber como distribuir o peso por eixo ou não entender em que situações ocorrem as penalidades.

Conhecer este assunto vai ajudar o gestor da transportadora a evitar prejuízos com multas e desgaste excessivo da sua frota, e os transtornos decorrentes disso.

multa por excesso de peso da carga

Quer aproveitar esses benefícios? Continue a leitura deste artigo! Aqui você encontrará quais são exatamente os prejuízos provenientes do excesso de carga, como distribuir corretamente o peso por eixo e todos os detalhes sobre a multa, inclusive como é feito seu cálculo.

Quais são os prejuízos por excesso de peso da carga?

Diversos são os riscos que o excesso de peso de carga traz para os envolvidos, tanto embarcador como transportadora e até outros usuários das rodovias.

O excesso de peso de carga põe em risco a segurança no trânsito

A sobrecarga acelera o desgaste do veículo, consequentemente, aumenta as chances de quebra da suspensão e de falhas no sistema de freios.

Quando um caminhão passa por cima de um buraco na estrada, o peso da carga multiplica a intensidade do impacto e aumenta as chances da ocorrência de acidentes. Isso coloca em risco a vida de todos que trafegam pela rodovia.

Se os acidentes ocorrerem, a empresa perderá ou atrasará a entrega e poderá ter de arcar com indenizações elevadas para compensar os danos causados.

O excesso de peso da carga danifica o asfalto e o meio ambiente

O excesso de peso danifica o asfalto e aumenta a emissão de gases poluentes (veículo necessita de mais força para se locomover).

Muitos condutores e até gestores não se preocupam com a preservação das estradas e com as questões ambientais, mas a conscientização sobre esses temas gera benefícios para todas empresas do ramo e aumenta a qualidade de vida de todos os cidadãos.

Ele também aumenta os gastos da empresa de transporte

Os prejuízos também envolvem maior desgaste dos pneus, aumento do consumo de combustíveis, constante necessidade de manutenções e a imposição de elevadas multas quando os veículos passam pelas balanças rodoviárias.

Aqueles que transportam carga com sobrepeso esperam obter economias efetuando um volume maior de entregas em um número menor de viagens. Porém, as despesas citadas eliminam qualquer economia esperada pelo responsável. Para evitar todas as perdas mencionadas, é preciso que o veículo obedeça tanto o limite máximo legal quanto a distribuição do peso por eixo.

Como deve ser feita a distribuição do peso por eixo?

A legislação sobre os pesos e dimensões das cargas no transporte é conhecida como Lei da Balança. Ela consiste no conjunto das últimas Resoluções do CONTRAN sobre o tema, que são as de número 258/07, 526/15 e a portaria 63/09 do DENATRAN.

Confira um resumo do que seus textos estipulam quanto aos limites em toneladas para cada tipo de eixo:

  • 6 toneladas (ts) — eixo isolado com dois pneus;
  • 10 ts — eixo isolado com quatro pneus;
  • 12 ts — conjunto de dois eixos com dois pneus cada;
  • 17 ts — conjunto de dois eixos com quatro pneus cada;
  • 25,5 ts — três eixos com quatro pneus por eixo.

A partir dessa configuração, é possível calcular o peso a ser distribuído por caminhão. Por exemplo, um trucado que contém um eixo isolado com dois pneus na parte frontal (máximo de 6ts) e um conjunto de dois eixos com quatro pneus cada na parte traseira (limite de 17ts) permite o carregamento de até 23 toneladas.

Durante a fiscalização de peso as balanças rodoviárias apresentam pequenas variações nas medidas, por essa razão são toleradas algumas discrepâncias na pesagem sem que ocorram multas, são elas:

  • de 5% sobre o limite de peso bruto total (PBT) indicado pelo fabricante, por exemplo: um caminhão com capacidade de 22 ts pode levar 23.1 ts;
  • de 10% sobre o limite de peso por eixo, se um eixo possui limite de 6 ts, é permitido passar com até 6.6ts.

Como funciona a aplicação da multa por excesso de peso?

A multa é aplicada a partir da ultrapassagem das tolerâncias mencionadas acima. Caso haja excedente de 12,5% do limite de peso, haverá retenção do veículo para remanejamento ou transbordo da carga (necessidade que outro caminhão busque a carga excedente).

Por exemplo, um caminhão pode transportar até 12 toneladas, porém, há tolerância de 10% sobre o eixo (permitindo 13,2t), acima disso haverá aplicação de multa. Contudo, caso o veículo esteja transportando mais que 13,5 toneladas (12,5% acima do limite), também haverá a necessidade de realizar o transbordo da carga excedente para outro veículo para poder seguir viagem.

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De que forma a multa é calculada?

O cálculo está previsto no inciso V do artigo 321 do Código de Trânsito brasileiro (CTB). O dispositivo prevê que o excesso de carga é uma infração média, cuja penalidade são quatro pontos na carteira mais multa de R$ 130,16 (valor de 2018).

Entretanto, também se aplica outra multa crescente a cada 200kg ou fração de excesso de peso. A tabela vigente para o cálculo é:

  • até 600kg excedente — R$ 5,32;
  • entre 601kg e 800kg — R$ 10,64;
  • de 801kg a 1.001kg — R$ 21,28;
  • de 1.001kg a 3.000kg — R$ 31,91;
  • entre 3.001kg e 5.000kg — R$ 42,56;
  • acima de 5.001kg — R$ 53,20.

Na prática, divide-se o excesso total por 200kg (sempre arredondando o valor para cima) e a quantidade de frações obtida será multiplicada pelo valor previsto na lista acima.

Imagine um veículo com limite de 22 toneladas que transporta 25t. Nesse exemplo, há 3.000 kg de peso excedente, ao dividir esse valor por 200, obtém-se 15 frações.

Multiplicam-se as frações pelo valor na tabela: 15 x R$ 31,91 = R$ 478,65. Mas também é somada a multa de uma infração média: R$ 478,65 + R$ 130,16 = R$ 608,81. Essa última quantia é o montante total a ser pago.

Quem pode aplicar as penalidades?

A multa por excesso de peso pode ser imposta pela autoridade ou agente responsável pela fiscalização de cada tipo de rodovia, confira a lista:

  • rodovias federais com pedágio — Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF);
  • estradas federais sem pedágio — PRF;
  • rodovias estaduais — departamento de estradas de rodagem (DER e Polícia Rodoviária Estadual);
  • vias municipais — Secretaria de Transporte da prefeitura.

Quem é responsável pelo pagamento da multa por excesso de peso da carga?

A obrigação pelo pagamento da multa por excesso de peso varia de acordo com cada caso. A legislação procura punir a pessoa que deveria conhecer o peso da carga. Nos casos em que há vários embarcadores ou um único embarcador sem peso declarado, o proprietário do veículo deve pagar a multa, pois o transportador é responsável pelo controle do peso da carga.

Quando há um embarcador com peso declarado acima do limite, a obrigação é tanto do dono do caminhão quanto do embarcador (solidária). Nessa hipótese ambos estão cientes da sobrecarga.

Por fim, somente o embarcador paga a multa quando o peso declarado por ele é inferior ao real. Esse indivíduo é responsável pela pesagem da carga, portanto, ele arcará com as consequências pelas inverdades e omissões.

A multa por excesso de peso pode ser bastante onerosa, mas os prejuízos vão ainda além e elevarão os gastos da empresa significativamente. Após entender como distribuir corretamente o peso por eixo, você poderá aumentar a vida útil dos veículos da sua frota, evitar transtornos na estrada e minimizar a possibilidade de multa por sobrepeso.

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Quer evitar outros problemas na estrada? solucione aqui todas as suas dúvidas sobre o gerenciamento de riscos no transporte de cargas!

satisfação do cliente na logística

Satisfação do cliente na logística: aprenda como medir e descubra formas de fidelizá-lo!

A clientela é responsável direta por prover a receita necessária para manter o seu negócio operando e, por isso, a satisfação do cliente na logística deve ser uma prioridade para as transportadoras e demais operadores logísticos. Ao manter uma boa relação e um bom nível de serviço prestado aos seus clientes, a fidelização deles será maior e, consequentemente, o aumento da sua lucratividade.

satisfação do cliente na logística

Conforme o tempo avança, a concorrência do mercado aumenta e os clientes se tornam cada vez mais exigentes. Se a sua empresa não acompanhar as mudanças do mercado, poderá se tornar obsoleta, perder participação no mercado e junto uma boa parcela de sua receita.

Eis que surge a necessidade de o administrador entender se o seu negócio corresponde ao desejado e se está agradando os clientes. Para obter esse conhecimento, você deve utilizar métricas específicas que demonstram o nível de contentamento dos usuários com o seu serviço.

Neste artigo, você aprenderá qual a importância dessas métricas para manter seus clientes, como você pode definir indicadores a partir de uma lista de dicas práticas e, por fim, quais são as melhores táticas para fidelização de clientes. Confira!

A importância das métricas de satisfação do cliente na logística

Além das métricas para medir o desempenho dos processos do negócio, é preciso que o gestor estabeleça métricas para medir a satisfação do cliente na logística. Com isso, a empresa terá duas vantagens, onde a primeira é o cliente se sentindo valorizado, já que ele perceberá que é relevante para a empresa e os administradores se preocupam com sua satisfação.

O segundo benefício consiste na identificação precisa dos elementos que necessitam ser aprimorados no seu serviço para que atendam às demandas da clientela. O reflexo dessas ações é a fidelização e isso garantirá diversas vantagens para a empresa, que incluem:

  • maior garantia de receita;
  • segurança do negócio perante o mercado;
  • alcance de metas;
  • aumento da popularidade e reputação da sua marca;
  • redução dos custos para captação de novos clientes.

Consequências por não utilizar as métricas

Atualmente, conhecer o nível de satisfação dos clientes não se trata somente de uma estratégia para aumentar o faturamento, o conhecimento também é fundamental para a sobrevivência no mercado.

Em nosso país, 79% das empresas realizam pesquisas sobre o atendimento ao cliente e sua satisfação, enquanto 59% utilizam esses dados de forma inteligente para maximizar seus ganhos.

Essa preocupação surge decorrente do fato de que aqueles clientes fidelizados representam até 65% do faturamento de uma companhia. Caso a sua empresa ignore o assunto, poderá não ser capaz de manter a sua competitividade no mercado no médio e longo prazo.

Dicas práticas de como definir os indicadores

Sem uma orientação pode ser bastante difícil conseguir elaborar esses indicadores, pois perguntas simples como “está satisfeito com o serviço?” não são suficientes para determinar exatamente quais fatores devem ser aprimorados. Para solucionar esse problema, elaboramos alguns discas de como definir as métricas. Confira.

Identifique os segmentos dos clientes

O perfil do consumidor muda de acordo com cada ramo empresarial. Empreendimentos Business to Business — B2B (ou de empresa para empresa em português) lidarão com indivíduos com um determinado nível de instrução, enquanto clientes de outros segmentos podem ter diferentes estilos e personalidades.

Por isso, elabore uma ou mais descrições de diferentes perfis de clientes que contenha seus gostos, preferências, personalidades e outras características importantes. Será a partir desses delineamentos que você baseará sua forma de prestação de serviço.

Selecione as experiências que a empresa deseja avaliar

Nessa etapa, você definirá quais aspectos do negócio você deseja avaliar. Esse processo é importante para identificar os pontos fracos e fortes do serviço sob o ponto de vista do cliente. Alguns tópicos que devem ser considerados são:

Escolha métricas que direcionarão para a satisfação do cliente

As métricas devem ser aquelas que comparam as respostas entre os clientes e permitem um processo contínuo de melhorias. É preciso que elas sejam objetivas, pois perguntas que se abrem para amplas interpretações não possibilitarão uma boa comparação entre as respostas.

É importante que essas perguntas também sejam bem pensadas, pois caso elas sejam alteradas posteriormente, também não será possível comparar resultados de antes e depois — se houve aumento da satisfação ou não.

Crie estratégias de coleta de dados

Existem várias formas de medir a satisfação do cliente, como realizar pesquisas, solicitar suas opiniões diretamente e verificar redes sociais. A forma mais prática, econômica e completa de coletar dados é com a implementação de um questionário no seu software de gestão. Como as respostas são simples marcações de alternativas, será mais fácil para o cliente.

Esse tipo de pesquisa também elimina trabalho manual de seus colaboradores e permite que eles se concentrem na atividade-fim, além de minimizar o dispêndio de tempo e eliminar a ocorrência de erros humanos — como falhas matemáticas e perda de papel, por exemplo.

Melhores maneiras de fidelizar seus clientes

Após reunir os dados sobre a satisfação dos clientes, é hora de tomar as medidas necessárias para fidelizá-los. A seguir, você confere alguns dos métodos mais eficazes para alcançar esse objetivo.

Resolução de problemas com proatividade

Não espere que o cliente venha reclamar sobre seus problemas à empresa, pois alguns são bastante exigentes e simplesmente podem passar a optar por outro serviço — e todos seus clientes são importantes para o negócio.

Por essa razão, já solicite opiniões e pergunte se houve problemas de antemão. Assim, você terá a oportunidade de solucionar os entraves ao mesmo tempo que demonstra proatividade e seu comprometimento com ele.

Aqui, é necessário que você tenha as ferramentas necessárias para exercer uma boa comunicação com os usuários, como um aplicativo que amplia as formas de atendimento — o que inclui os dispositivos móveis.

Construção de uma relação duradoura

Criar e manter uma relação duradoura é uma tarefa que requer paciência e dedicação, porém excepcionalmente recompensadora. Quanto mais tempo ele for usuário de seus serviços, maior será a segurança do seu faturamento.

Para conseguir esse feito, instrua seus colaboradores a manter uma relação excelente com os consumidores durante a prestação de serviço. Para isso, peça que eles lembrem seus nomes e como foram prestados os serviços.

Não é preciso gerar uma relação “forçada” entre seus clientes e sua empresa. Só o fato deles saberem que são lembrados ou que tenham uma sensação de clima agradável já fará com que eles se sintam únicos e especiais.

Superação das expectativas do cliente

Após cada prestação de serviço, realize as pesquisas pós-venda e aplique as melhorias solicitadas pelos clientes. Na próxima vez que realizar negócios com seus clientes, eles se surpreenderão com os aprimoramentos.

Além disso, preveja como você pode manter a qualidade de serviço em épocas de pico como datas especiais, através das previsões de demandas, porque isso também ajudará a elevar a qualidade dos seus serviços e superará as expectativas dos clientes.

Uma relação entre o consumidor e a empresa é segredo para garantir o crescimento da companhia. Ao estabelecer indicadores de satisfação do cliente, você saberá exatamente quais medidas deve tomar para fidelizá-los e fazer com que seu negócio cresça exponencialmente.

Gostou do conteúdo do post? Ficou com alguma dúvida ou tem alguma experiência para compartilhar conosco? Então nos deixe um comentário!

Conheça as certificações para transportadoras - Iso 9000, Transqualit e Sassmaq

ISO 9001, Transqualit e SASSMAQ – Conheça as Certificações para Transportadoras

As certificações para transportadoras são instrumentos importantes e eficazes para empresas que buscam se destacar da concorrência através do cumprimento de determinadas exigências e critérios estipulados por entidades da saúde, segurança do trabalho, qualidade, meio ambiente, direitos dos consumidores, entidades certificadoras, entre outras.

Elas podem trabalhar na certificação sobre a qualidade do serviço, instalações, processos, sistema de gestão aplicado, dentre outros aspectos da organização.

Conquistar essas certificações é muito vantajoso para qualquer empresa que queira expandir sua presença no mercado e conquistar grandes embarcadores.

Infelizmente, não são todos os empreendedores que dão a devida importância ao assunto, seja por não entenderem o processo de certificação, seja por não conhecerem seus benefícios.

Neste artigo, vamos mostrar as vantagens das certificações para as empresas de transporte, além de fornecer orientações para implementar as mais importantes certificações do ramo. Boa leitura!

A importância das Certificações para Transportadoras

Nas transportadoras e operadores logísticos, as certificações vão ajudar a comprovar para o mercado que a empresa está estruturada e organizada para garantir que o serviço seja prestado de maneira segura, rápida, eficiente e com qualidade.

Qualquer que seja a modalidade do transporte — por vias terrestres, marítimas ou aéreas —, os processos de entrega, coleta, movimentação e descarga podem ser perigosos, principalmente quando há envolvimento de produtos químicos.

Além de causar danos ao meio ambiente, a ocorrência de acidentes pode prejudicar a saúde e a integridade física dos seus colaboradores. Isso pode trazer consequências onerosas ou fazer com que a carga seja perdida ou danificada. Ambas situações podem causar grandes prejuízos para a empresa, principalmente no que tange o desgaste da sua imagem junto ao mercado.

Uma das melhores formas de evitar problemas é obter as certificações para empresas de transporte. E cabe destacar que elas não são simples papéis entregues por entidades certificadoras, para se certificar, a sua organização passará por um rigoroso processo de auditoria. Esse procedimento estabelecerá requisitos para que tudo seja planejado, executado, avaliado e melhorado permanentemente.

As mudanças aplicadas no seu negócio podem tornar os serviços mais seguros, eficazes e organizados. Isso ajuda a manter seu negócio mais competitivo, pois minimiza a probabilidade de acidentes, diminui custos, reduz o tempo necessário nos processos, aumenta a produtividade e passa maior credibilidade para o mercado.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Transmissão de credibilidade

Essa é uma das principais vantagens das certificações para transportadoras: elas mostram que seus serviços são de qualidade e transmitem segurança aos clientes e ao governo.

O cliente saberá que os serviços prestados obedecem rígidos padrões de qualidade estabelecidos pelas normas. Desse modo, estará tranquilo em contratar a sua marca, o que facilita a decisão de compra, e muitas vezes pode ser o fator decisivo entre procurar a sua transportadora ou outra que não possua a certificação.

Por fim, seu negócio evitará maiores problemas com órgãos fiscalizadores do governo, pois as exigências das certificações incluem medidas de segurança, preservação do meio ambiente, saúde dos colaboradores e adequação às demais normas fiscais e legais vigentes no país.

São três as principais certificações que ajudam a obter os benefícios explicados: ISO 9000 / ISO 9001, Transqualit e SASSMAQ. A seguir, apresentaremos os detalhes de cada um.

Normas da Série ABNT NBR ISO 9000

Trata-se de um conjunto de normas criadas pela International Organization for Standardization (ISO). No português, esse nome se traduz para Organização Internacional de Padronização, e no Brasil a norma é chamada ABNT NBR ISO 9000.

Essa entidade criou uma série composta por várias normas técnicas que estabelecem padrões para aumentar a qualidade e certificar um sistema de gestão. Algumas delas são:

ISO 9001

A norma ABNT NBR ISO 9001:2015 é a norma na qual se faz a certificação da série ISO 9000. Nela são estabelecidos os requisitos do SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade, para adequação dos processos de trabalho da empresa que busca passar pelo processo de certificação;

ISO 9004

Prevê os fatores administrativos, humanos e técnicos que podem afetar a qualidade do serviço. Sua função é contribuir para o aumento da satisfação do cliente e para a melhoria contínua do SGQ;

ISO 19011

Esta é considerada uma norma guia para a condução das auditorias internas, para conferir as práticas de gerenciamento do negócio e preparar a empresa para passar na auditoria externa e obter a certificação.

Há outras normas ISO dentro dessa certificação, porém, nem todas são úteis para empresas de transporte. A ISO 9002, por exemplo, é destinada aos processos industriais.

É necessário contratar uma empresa de consultoria especializada no tema ou organizar uma equipe de profissionais para realizar a adaptação da organização para que a mesma entre em conformidade com as normas escolhidas.

Para obter a certificação em si, é preciso que sua empresa atenda a requisitos mínimos estabelecidos e que seja realizada uma auditoria interna por profissionais qualificados e posteriormente uma auditoria externa feita por uma empresa certificadora, a qual após certificar que a sua empresa está atendendo os requisitos irá lhe conceder o certificado publicamente reconhecido.

Confira as etapas necessárias para alcançar esse objetivo:

  • adquira um exemplar da norma junto a ABNT;
  • trabalhe a cultura organizacional em sua empresa demonstrando a importância da qualidade, do engajamento de todos na conquista dos certificados e incentivando as mudanças na companhia;
  • determine o método de implementação e a equipe responsável por fazê-la;
  • diagnostique e planeje as mudanças;
  • adeque os seus processos de acordo com os requisitos da norma;
  • realize uma auditoria interna para averiguar se as adequações estão de acordo com os requisitos;
  • contrate uma auditoria especializada para receber a certificação.

Transqualit

Essa certificação tem como base a ISO 9000 e também aglomera um conjunto de normas técnicas. No entanto, é voltada para empresas do segmento de transporte de cargas e logística.

A norma foi desenvolvida pela ABNT, Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV) e Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística) e recebe o nome de NBR 14884. Seu objetivo é garantir a qualidade em toda a cadeia de entrega aos clientes.

A Transqualit tem validade de um ano, devendo ser renovada anualmente, e é destinada ao transporte em geral; porém, há cargas que necessitam de cuidados especiais. Por essa razão, ela foi dividida em quatro categorias:

  • Transqualit Green: destinada a produtos que apresentam risco ao meio ambiente, saúde e segurança;
  • Transqualit Frigo: diz respeito ao transporte frigorificado ou que necessita de controle da temperatura;
  • Transqualit Farma: dispõe sobre o transporte de produtos farmacêuticos;
  • Transqualit Aéreo: relaciona-se ao transporte de carga aérea.

Para obtê-la, a empresa de transporte deve contratar auditores com conhecimentos técnicos sobre as normas, adequar seus sistemas e procedimentos e requerer uma auditoria externa para recebê-la, conforme passos explicados no tópico anterior.

SASSMAQ

SASSMAQ é uma abreviação para Sistema de Avaliação de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade, e resume-se em uma avaliação criada pela Associação Brasileira de Indústrias Químicas (ABIQUIM), destinada ao ramo logístico.

Essa certificação diz respeito ao transporte de produtos químicos, e seu objetivo é minimizar os riscos envolvidos na distribuição desse tipo de mercadoria. As ferramentas utilizadas para isso são aplicadas de maneira contínua, dessa forma, seus processos serão constantemente aprimorados.

Como se trata de uma carga excepcionalmente perigosa, obter essa certificação trará aos seus clientes a garantia de que o transporte será feito da maneira mais segura possível, o que causa uma impactante valorização na imagem da empresa.

Todas as companhias que são aprovadas no processo de avaliação da SASSMAQ recebem, por adição, a certificação Transqualit Green, pois ambas almejam proteger o meio ambiente e a saúde das pessoas.

A própria empresa deve implementar uma variedade de práticas exigidas pelo SASSMAQ, requisitar uma auditoria interna de um profissional especializado na certificação e, por fim, receber a avaliação externa de uma instituição certificadora.

É necessário investimento, planejamento e adaptabilidade para obter as certificações para empresas de transporte. Afinal, são chancelas capazes de criar um diferencial competitivo para seu negócio. A credibilidade garantirá destaque no mercado e, consequentemente, aumento de sua lucratividade!

Software de Gestão de Frotas

Outra forma de assegurar o crescimento do empreendimento é realizando o planejamento estratégico em transportes! Confira neste artigo por que fazê-lo!

Controle de multas da frota

Saiba como fazer um controle de multas eficiente para a sua frota

Fazer um controle de multas inteligente é uma atividade fundamental para evitar prejuízos desnecessários, independentemente do tamanho da empresa. Esse tipo de penalidade pode ser muito prejudicial para uma operação de transportes, pois reduzem a lucratividade da frota.

Essas situações ocorrerão mesmo com a conscientização dos colaboradores e regularização de seus documentos, pois falhas humanas podem eventualmente ocorrer em qualquer processo — é preciso ir além e utilizar a tecnologia a seu favor.

Neste artigo, esclarecemos o que é o controle de multas, depois expomos o papel do software nessa atividade e, no fim, respondemos as dúvidas mais comuns sobre o assunto. Boa leitura!

O que exatamente é o controle de multas de trânsito

Empresas de transporte possuem um grande número de veículos e constantemente multas são impostas aos motoristas, esse é um fato esperado e previsto pelos gestores, porém é preciso muita organização e acompanhamento para saber de onde surgiram cada uma dessas infrações.

Quando um condutor é flagrado cometendo uma infração de trânsito, seja por agentes ou radares, o fato é comunicado ao órgão responsável, que prepara uma notificação de autuação por infração que é entregue pelos correios no endereço do proprietário do veículo.

Nessa etapa a multa ainda não foi gerada, mas aqui é possível iniciar um controle sobre ela. Se a notificação estiver incompleta ou com falhas, é possível solicitar o cancelamento da infração, a sua conversão em advertência ou entrar com um recurso junto ao órgão de trânsito atuador.

Cada multa dá origem a processos administrativos, com diferentes prazos e etapas, caso o administrador não se organize perderá a oportunidade de recorrer de forma fundamentada e com isso diminui as suas chances de conseguir extinguir a multa. Por isso esse controle é um aspecto básico de uma boa gestão de frotas.

Como um software de gestão ajuda no controle de multas da frota

É inviável anotar e atualizar manualmente todos os dados sobre as multas, o andamento dos processos administrativos, atualizar dados dos motoristas, valores etc. Fazê-lo manualmente tende a tomar muito tempo do gestor, fazendo-o desfocar de sua atividade principal.

Como também o trabalho poderá estressá-lo e sobrecarregá-lo, acarretando falhas e no pagamento de multas que poderiam ser evitadas. Uma das soluções é contratar um colaborador exclusivamente para lidar com a tarefa, mas, ainda assim, consiste em um grande aumento de despesas, o que nem sempre é viável para as empresas de transporte.

A resposta mais econômica, eficiente e de fácil implantação é a utilização de um software de gestão de frotas com recurso de controle de multas. Como são várias as vantagens oferecidas por esse tipo de sistema, separamos tópicos para explicar algumas delas:

Eleva a eficiência

Esse programa automatiza várias tarefas puramente burocráticas. Basta que você cadastre as informações do motorista, do veículo, da infração entre outros dados uma única vez. Deste controle as informações já serão enviadas ao módulo de Gestão Financeira, evitando retrabalho e mantendo atualizado o controle de despesas da frota.

As infrações também passarão a integrar o histórico do motorista, assim, você saberá exatamente qual motorista gerou determinada multa.

Por exemplo, um motorista mudou de veículo, se o supervisor ou gerente fez a anotação no sistema, você poderá facilmente identificar qual colaborador é responsável por determinada multa, quantas ele gerou em determinado espaço de tempo, entre outros relatórios.

Diminui o prejuízo

Você não perderá a oportunidade de cancelar as multas passíveis do ato. A infração pode vir com dados que não batem, como cor, placa, tipo do veículo etc, essas informações poderiam passar despercebidas tanto pelo agente do trânsito quanto do funcionário responsável pelo controle.

Outro ponto importante é que o sistema poderá emitir alertas informando quanto aos prazos de recursos e pagamentos.

Preserva os ativos da empresa

O programa permite que você realize o controle de cada veículo. Assim, você saberá exatamente a rota percorrida pelos motoristas, se os seus documentos estão dentro do prazo de validade, quando há necessidade de trocar extintores entre outros.

Haverão alertas avisando sobre a necessidade de manutenção e, precisamente, de qual parte do veículo será necessária, eliminando eventuais multas ocasionadas por falhas mecânicas.

Além disso, a vida útil dos veículos se estenderão graças aos controles mais rigorosos, maximizando o aproveitamento desses ativos e aumentando a lucratividade da frota.

Principais dúvidas referentes a multas

É inegável que o software é uma ferramenta fundamental para o controle de multas, porém, para um controle efetivo, há algumas questões que devem ser de conhecimento do gestor. Elas também são as principais dúvidas em relação ao tema, confira-as a seguir.

Quem deve pagar a multa

O proprietário do veículo é sempre quem arca pelo pagamento da multa, como o bem estará em nome da empresa, será ela quem arcará com as despesas.

É possível descontar o valor do salário do motorista, mas a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT somente permite a prática se houver concordância prévia do colaborador ou se houver dolo – se cometeu a infração propositalmente.

O dolo é uma intenção de difícil comprovação e a citada concordância deve estar prevista no contrato de trabalho, portanto, fique atento na redação do acordo com o funcionário, para evitar problemas na justiça posteriormente.

Possibilidade de recorrer

A legislação brasileira garante o direito de recorrer de qualquer multa, seja uma pessoa física ou jurídica, apresentando defesas e recursos em duas instâncias, ou seja, pode reclamar da decisão a um órgão superior duas vezes.

Destinação dos pontos de infração

Os pontos da infração é registrada na CNH do motorista, se ele não for identificado no momento da autuação, a empresa deverá indicar quem estava no volante em 15 dias, caso contrário, ela receberá a multa comum e a multa NIC (Não Identificação do Condutor).

Esse último tipo de multa possui o mesmo valor da originária, mas multiplicado pela quantidade de infrações iguais cometidas em doze meses.

Por exemplo, se o motorista ultrapassou a velocidade e não foi identificado, a empresa receberá a multa mais a multa NIC; se ele cometer a infração novamente em menos de 12 meses, será enviada a comum e a NIC com o dobro do valor e assim por diante.

Lembrando que a nossa legislação prevê que, quando o motorista alcança 14 pontos na habilitação, ele pode realizar um curso preventivo de reciclagem que elimina esses pontos, mas se ele ainda somar 20 pontos em 12 meses, perderá sua carteira.

Exercer um bom controle de multas é fundamental para minimizar gastos da transportadora, e para ser capaz de identificar precisamente quais infrações são cometidas frequentemente e por quais motoristas. Entretanto, esse controle se torna muito mais fácil com a ajuda de um programa especializado.

Tem interesse em diminuir as despesas com multas de sua empresa? Entre em contato conosco e conheça nosso software de gestão de frotas!

o que é averbação de cargas para seguro de transporte

O que é averbação de cargas e qual sua importância no transporte?

A averbação de cargas é um procedimento obrigatório segundo a legislação vigente, através do qual o responsável pela contratação do seguro da carga deve informar eletronicamente à companhia seguradora os detalhes do frete e da mercadoria transportada, para que em caso de ocorrência de um sinistro com a carga, a mesma tenha a cobertura contratada na apólice de seguro.

E você sabe o que é averbação de cargas? Gostaria de saber como automatizar as averbações de seguro de cargas e ganhar segurança no dia-a-dia da sua transportadora? Então leia até o fim este artigo onde vamos tirar as suas principais dúvidas sobre o assunto.

Como gestor você certamente busca evitar prejuízos e também está sempre em busca de oportunidades para controlar e reduzir gastos.

O transporte é um dos principais custos logísticos, principalmente quando existe alto índice de sinistro ou roubo de cargas. Por isso, é muito importante fazer averbação para transporte de cargas, garantindo cobertura em caso de acidentes e minimizando os riscos.

O que é averbação de cargas?

A averbação é o ato de informar à companhia seguradora os dados referentes às notas fiscais e as características das mercadorias que foram embarcadas para transporte, para que tenham a devida cobertura em caso de sinistro. Dessa forma, os prejuízos aos envolvidos são minimizados.

Além disso, a portaria 247 da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) estabelece que as transportadoras devem averbar todos os conhecimentos, sem exceção, diariamente e antes do início da viagem. Caso ocorra um sinistro e existam documentos não averbados (ou averbados após a viagem), a seguradora tem o direito de recusar a indenização.

A importância da apólice de seguro RCTR-C

Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C) é o nome do seguro obrigatório do transportador. Esse é o seguro por meio do qual ele pode solicitar o reembolso à seguradora em caso de prejuízo.

Na prática, a RCTR-C é a garantia de ressarcimento do embarcador — e é depois reembolsado pela seguradora até o valor limite da garantia fixada na apólice.

Além de ser uma forma de proteger as partes envolvidas no negócio, a averbação é necessária para o cumprimento da legislação, inclusive com a adoção do MDFe 3.0. Ou seja, nenhuma carga deve ser transportada sem que todos os conhecimentos tenham sido informados à seguradora.

Principais dados informados em uma averbação de cargas

Para realizar o processo de averbação de seguro de carga no transporte é preciso informar para a seguradora uma série de dados. Veja, a seguir, quais são os principais deles:

  • o valor total da carga transportada;
  • o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e sua chave de acesso;
  • os dados do veículo de carga;
  • a identificação da apólice de seguro;
  • os dados do motorista.

O valor é o principal item a ser destacado. Isso porque as apólices de seguros têm limites de cobertura e, caso o valor ultrapasse esse teto, a carga não pode ser coberta. Outro fator é que esse valor será usado como base para o ressarcimento e, se ele não estiver informado, a seguradora não tem a responsabilidade de arcar com as perdas.

Os dados do CT-e são fundamentais para comprovar a rota a ser seguida, bem como quais são as mercadorias transportadas. Assim, é possível identificar produtos perecíveis, frágeis, químicos, perigosos e outros.

Já os dados do motorista e do veículo são necessários para comprovar que o condutor e o veículo são realmente os que constam no seguro. Por esse motivo, é essencial fazer a averbação com os dados corretos e completos do motorista que seguirá com a carga.

No caso da apólice, ela é importante para confirmar que a carga foi averbada e tornar possível a obtenção do seguro e do reembolso, caso necessário.

Como executar a averbação de cargas?

A averbação de cargas pode ser realizada de duas maneiras, ou seja, tanto de forma manual através do site da companhia seguradora, quanto de forma eletrônica por meio da integração do sistema de gestão de transportes (TMS) da transportadora com o sistema da seguradora.

Como fazer a averbação manual de cargas

No processo manual de averbação do seguro de cargas, a transportadora precisa repassar os dados de cada carga a ser transportada para a seguradora. Geralmente, esse processo é realizado com o auxílio de planilhas ou arquivos de texto ou até feito manualmente em um formulário no site da seguradora.

Em muitos casos, é preciso entrar em contato com a empresa para confirmar os valores dos prêmios. Vale destacar, ainda, que o tempo necessário para fazer o processo de forma manual é muito maior. Isso reduz a produtividade da equipe e aumenta o custo operacional.

Riscos da averbação manual de seguro de cargas

Apesar de sua importância e obrigatoriedade de se averbar as cargas antes de realizar o transporte, é comum que muitas transportadoras que optaram pela averbação manual de cargas acabem negligenciando essa atividade (muitas vezes pela correria do dia a dia). O resultado é que, elas acabam expostas a um grande risco, pois em caso de sinistro poderão ter a indenização negada pela companhia.

Nesse caso, as chances de erro são significativas, visto que são exigidas várias informações que podem ser facilmente trocadas, esquecidas ou inseridas com erros. Se isso acontecer, a empresa também poderá ficar descoberta e ter de arcar com todos os prejuízos em caso de sinistro.

Outro ponto muito importante que cabe destacar é o fato de que se o operador na transportadora esquecer de averbar uma carga no meio do mês, e ocorrer um sinistro com uma outra carga, mesmo que a carga sinistrada tenha sido averbada, existe grande chance de a companhia seguradora negar a indenização, sob alegação de risco de fraude, o que está respaldado pela legislação vigente, e sendo assim, não aconselhamos a averbação manual e indicamos fortemente que as empresas optem pela averbação eletrônica de cargas.

Como realizar a averbação eletrônica de cargas

O processo de averbação eletrônica do seguro de cargas traz mais segurança às transportadoras, pois evita erros de digitação, uma vez que os dados saem diretamente do sistema TMS da transportadora para o sistema da seguradora.

O primeiro passo é conhecer o layoute EDI utilizado pela companhia seguradora, que contém todas as informações necessárias para a averbação de transporte de cargas. Este arquivo é fornecido pela própria seguradora.

Com ele em mãos, o próximo passo é adaptar o sistema da sua transportadora para criar o arquivo de averbação — ou seja, um documento com as informações contidas no leiaute, que são capturadas de forma automática pelo sistema. Após a emissão do CT-e ou MDF-e, o arquivo é gerado.

OBSERVAÇÃO: Clientes que utilizam o TMS Datamex já tem a sua disposição as integrações prontas com todas as companhias seguradoras do mercado nacional.

Pode ser que a seguradora também solicite o arquivo XML. Nesse caso você tem duas alternativas:

  • configurar o software para enviá-lo por e-mail sempre que for criado um novo CT-e ou MDF-e;
  • juntar os arquivos de um determinado período e enviar em lote ou em um arquivo compactado à seguradora.

Como automatizar o processo

Para evitar erros, esquecimentos e garantir a segurança e a produtividade no processo de averbação para transporte de cargas, é recomendável o uso de um sistema de gestão de transportes (TMS) que possua capacidade de integração e transmissão automática de dados via EDI dentro dos padrões estabelecidos pelas seguradoras, um exemplo desse tipo de sistema é o Emissor de CT-e e MDF-e do TMS Datamex. Dessa forma, o processo fica automatizado de ponta a ponta, o que garante a segurança dos dados, a confiabilidade e a velocidade da operação.

Depois que o sistema for devidamente configurado, ele carrega os dados automaticamente e, passará a realizar de forma automatizada as averbações do seguro de cargas a cada frete.

Para garantir máxima segurança e produtividade para a transportadora e seus clientes, siga as dicas apresentadas e utilize um sistema para automatizar o processo. Agora que você já sabe como funciona a averbação, descubra 7 dicas certeiras de segurança para evitar roubo de carga.

Fim do emissor gratuito de mdfe da SEFAZ

Fim do Emissor Gratuito de MDFe da SEFAZ em Outubro de 2018 – Prepare-se

No dia 28/03/2018 a SEFAZ de SP (Secretaria Estadual da Fazenda do Estado de São Paulo), responsável pelo desenvolvimento e suporte ao Programa Emissor Gratuito de Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais, em âmbito nacional, informou o fim do emissor gratuito de MDFe em 01/10/2018, data na qual não será mais possível fazer o download do programa na página da SEFAZ, e não serão mais lançadas atualizações de versão e nem correções.

Fim do emissor gratuito de mdfe da SEFAZ

Os usuários e empresas que tiverem o emissor gratuito de mdfe instalado em seus computadores poderão seguir utilizando até que novas regras de validação sejam lançadas e impeçam o seu correto funcionamento, já que este emissor não possuirá mais suporte e nem atualizações.

A SEFAZ recomenda que as empresas providenciem o quanto antes a aquisição de soluções no mercado, evitando assim que fiquem sem suporte e tenham suas operações prejudicadas por erros quando sair uma nova atualização das regras de validação de mdf-e no ambiente de autorização do lado do fisco, o que poderá ocorrer a qualquer momento a partir da data de descontinuidade do emissor grátis de mdfe.

O MDF-e

O MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais) é um documento fiscal eletrônico cuja finalidade é identificar a unidade de carga utilizada e demais características do transporte, agilizando o registro e a fiscalização em lote dos documentos fiscais em trânsito.

Ele deve ser emitido pelas transportadoras nos fretes com mais de um conhecimento de transporte ou pelas demais empresas nas operações de transporte em veículos próprios, arrendados, ou nas contratações de TACs (transportadores autônomos de cargas), com mais de uma nota fiscal.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Qual a base legal desta notícia ?

A notícia foi publicada no site oficial do MDFe da SEFAZ São Paulo :

Noticia fim do emissor gratuito de MDF-e SEFAZ/SP

Acesso em 05/05/2018 as 09:10

SEFAZ Minas Gerais também publicou a notícia no seu site oficial do MDF-e:

Notifica do fim do emissor gratis de MDF-e SEFAZ/MG

Acesso em 05/05/2018 as 09:10

Afinal, quais as razões da descontinuidade do emissor grátis de MDFe ?

Da mesma maneira que aconteceu com os emissores gratuitos de CTe e NFe, com o passar do tempo os emissores gratuitos de MDFe fornecidos pelo governo, por serem limitados apenas a emissão dos documentos, e não possuirem um suporte mais efetivo para os dúvidas dos usuários no dia-a-dia, acabaram sendo gradativamente substituídos por emissores pagos de MDFe, e até mesmo por sistemas completos de gestão de transportes, que vão muito além da simples emissão do mdfe, abrangendo outras necessidades dos usuários no dia-a-dia, e oferecendo suporte ágil e especializado.

Existe um conjunto de razões mais relevantes tanto para o fisco como para as empresas desistirem do emissor gratuito de MDFe, são elas:

Por que a SEFAZ resolveu descontinuar o emissor gratuito de MDFe?

Como as equipes de TI do Fisco fazem um acompanhamento constante da utilização da sua plataforma, foi possível perceber que, com a gradual adesão das empresas a outros sistemas, a grande maioria dos MDFe e demais documentos fiscais eletrônicos não são mais gerados pelo emissor gratuito oferecido pela Secretaria da Fazenda.

Do total de MDF-e’s processados pela Fazenda, 93% das emissões são feitas por softwares próprios dos contribuintes, ou seja, apenas 7% dos MDFe são gerados pelo emissor gratuito.

Resumindo, o pequeno número de empresas que ainda usam a plataforma do governo, não justificou mais manter a estrutura de desenvolvimento para manter a mesma, o que acabou tornando o projeto inviável para a Secretaria da Fazenda.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Por que as empresas tem abandonado o emissor gratuito de MDFe?

O emissor gratuito é limitado

A principal razão pela qual as empresas tem abandonado em massa os emissores gratuitos de MDFe, é o mesmo que as levou a abandonar os emissores gratuitos de CTe e NFe, ou seja, a sua limitação que é oferecer apenas a emissão do documento fiscal eletrônico, o que não é mais suficiente para sustentar o dia-a-dia das operações das empresas e transportadoras, que possuem uma série de outras necessidades de controle e gestão que não são atendidas por esses emissores gratis.

O nível de segurança de dados locais do emissor gratuito é baixo

Outro motivo é o fato de que o emissor gratuito de MDFe é instalado na máquina local do usuário, e no caso de qualquer problema com o computador (exemplo: vírus, defeito no hd, falha no sistema operacional, problemas com o java) geralmente a operação da empresa acaba sendo interrompida ou prejudicada, e em casos extremos quando não existe um bom backup de dados, os dados dos documentos emitidos podem até ser perdidos.

Ele não oferece um arquivo fiscal organizado

Uma limitação também presente no emissor gratuito de mdfe é que ele não oferece uma forma de arquivar de forma organizada os arquivos XML dos documentos fiscais emitidos, obrigando as empresas a contratar e pagar por sistemas específicos para armazenamento e gerenciamento dos arquivos XML, pois o fisco exige das empresas que elas guardem os documentos fiscais por no mínimo 5 anos a partir da sua emissão, afim de apresentar prontamente à fiscalização caso solicitado.

O emissor gratuito não oferece suporte para dúvidas dos usuários no dia-a-dia

Um grande problema para os usuários do emissor gratuito no dia-a-dia é que não é oferecido um suporte para as dúvidas comuns do dia-a-dia relacionadas a operação do sistema, sempre que acontece alguma atualização é normal que os usuários e contadores tenham dúvidas sobre como se adaptar às novas regras do fisco, necessitando de um atendimento especializado, o qual não é disponibilizado pelo governo.

Em resumo, os usuários do emissor gratuito de mdfe acabam sozinhos, sem suporte e apoio, desde o download e implantação do sistema nas suas empresas, até a emissão dos mdf-e no dia-a-dia, operando o sistema sem apoio nem orientações e tendo que perder tempo e correr atrás de soluções no caso de problemas.

Diante de todos esses problemas e dificuldades, foi questão de pouco tempo para que as empresas enxergassem que precisavam implantar novas ferramentas disponíveis no mercado, que mesmo pagas, teriam o seu pequeno custo mensal justificado, na medida que não sofreriam mais com as limitações do emissor gratuito e ainda poderiam usufruir de um suporte técnico ágil e com possibilidade de utilizar mais recursos do sistema para melhorar e agilizar as operações e gestão da empresa.

O que fazer agora, com o fim do emissor gratuito de MDFe ?

Como já aconteceu quando a SEFAZ descontinuou os emissores grátis de CTe e NFe fornecidos pelo governo, agora com o fim do emissor grátis de MDFe da SEFAZ, as empresas que ainda estão se utilizando dele para emitir seus Manifestos Eletrônicos de Documentos Fiscais (MDFe) terão de buscar no mercado um novo sistema para atender a sua necessidade.

Uma vantagem da utilização de um outro Sistema para Emissão de CT-e, CC-e e MDF-e é que os sistemas comerciais costumam ir além da simples emissão dos documentos fiscais, incorporando funções de controle e gestão, auxiliando o empresário no dia-a-dia, evitando erros, agilizando a emissão dos documentos fiscais e as operações e dando maior visão sobre seus resultados.

Outro ponto importante a ser destacado no caso das soluções comerciais para emissão de CTe, MDFe e NFe como a oferecida pela Datamex é que estas oferecem Suporte Técnico tanto na implantação como no dia-a-dia dos seus clientes.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Porque eu deveria implantar um Sistema de Gestão de Transportes (TMS) na minha transportadora ?

São muitos os benefícios e vantagens que a sua empresa passará a dispor ao adotar um Sistema de Gestão de Transportadoras (TMS), vejamos algumas delas:

Melhoria nas operações de vários setores da empresa

Um Software de Gestão de Transportadoras é pensado e projetado para atender de forma integrada (aproveitamento e compartilhamento dos dados entre setores, evitando a redigitação e retrabalho) e simples as diversas demandas e desafios que surgem no dia-a-dia das transportadoras, com uma série de funções e recursos que envolvem no mínimo as seguintes ferramentas:

  • Operação de Transportes
    • Configuração de tabelas de preços de frete padronizadas
    • Cálculos automáticos de valores de frete para emissão dos CTe, evitando retrabalho, agilizando a emissão e minimizando erros
    • Emissão de RPA / Contratos de Frete com cálculo automático de impostos
    • Pagamento Eletrônico de Frete através das administradoras autorizadas pela ANTT e geração de CIOT
    • Emissão de MDFe com recursos de configuração de rotas padronizadas
    • Possibilidade de importação de dados de NFe a serem transportadas, para evitar digitação de dados e erros na emissão dos CT-e
    • Averbação automática e online de seguros
    • Comunicação com clientes e embarcadores através de EDI
    • Rastreamento de Cargas (Followup) via WEB e Email para seus clientes
    • Gestão Comercial (Cotações de Frete)
    • Controle de Pedidos de Frete
    • Relatórios Operacionais e de Resultados
  • Operação e Gestão Financeira:
    • Emissão de Faturas de Cobrança
    • Emissão de Boletos de Cobrança Registrada
    • Controle de Contas a Pagar
    • Controle de Contas a Receber
    • Conciliação Bancária
    • Relatórios Financeiros e de Resultados
    • Relatórios Gerenciais
  • Gestão de Frota:
    • Controle de Adiantamentos
    • Controle de Despesas
    • Acertos de Viagem
    • Controle de Comissionamento de Motoristas e Operadores
    • Controle de Manutenção
    • Controle de Abastecimentos e Médias
    • Controle de Pneus e Recapagens

Segurança nas atualizações

É normal que em várias vezes por ano, o governo estabeleça novas regras e as publique por meio de “notas técnicas”, e é fundamental que os sistemas se mantenham atualizados e aptos a operar de acordo com as novas regras, sendo então uma  obrigação das empresas que desenvolvem sistemas manter seus sistemas emissores atualizados e em conformidade com as novas regras.

Na Datamex todas as atualizações são feitas pela nossa equipe e disponibilizadas gratuitamente aos nossos clientes.

Mais segurança e organização para os seus dados

Um sistema de Gestão completo com o TMS Datamex já faz o arquivamento e backups diários de todos os arquivos XML dos CTe, NFe e MDFe emitidos, de forma organizada e pronto para disponibilizar ao cliente a qualquer momento.

Como o TMS Datamex roda em plataforma WEB na nuvem, você precisa apenas de um computador com acesso a internet para usar o sistema, e no caso de qualquer problema que necessite formatar ou substituir o computador, os seus dados estão a salvo no sistema.

Suporte técnico ágil e especializado

Com o Software Emissor de MDFe do TMS Datamex você terá todo o apoio de uma equipe especializada desde a implantação até a sua operação diária, estamos sempre à disposição para tirar as suas dúvidas e resolver eventuais problemas que possam surgir no dia-a-dia.

Está esperando o que para conhecer agora mesmo o Emissor de MDFe do TMS Datamex ?

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Monitoramento de Carga

Monitoramento de cargas: Vantagens para transportadoras e embarcadores

Destacar-se no mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil é um grande desafio enfrentado pela maioria dos empreendedores deste segmento, pois de um lado os clientes demandam preços cada vez mais acessíveis, enquanto esperam contar com monitoramento de cargas e serviços de alta qualidade e profissionalismo.

Para atender a esse elevado nível de exigência, é preciso rever os seus procedimentos para melhorar a operação logística. Uma das soluções disponíveis é a adoção de soluções, aplicativos e sistemas especializados para o monitoramento de cargas. Com isso, é possível tornar as atividades de transporte mais ágeis, econômicas e seguras.

Continue com a leitura deste artigo e descubra como a tecnologia pode ser uma aliada para aumentar a produtividade e melhorar os resultados financeiros da sua transportadora!

Quais são as vantagens do monitoramento de cargas?

Acompanhamento do desempenho da frota

Um dos fundamentos do gerenciamento da operação de transportes é o acompanhamento dos resultados por meio de indicadores de desempenho. O seu objetivo é determinar se os procedimentos e atividades estão sendo realizados de maneira adequada, quais são os resultados obtidos e quais são as oportunidades de melhoria.

No caso de uma transportadora, a utilização de sistemas de monitoramento de cargas e frotas resulta em informações sobre a frota, a sua performance e os custos advindos. Com essa mensuração, o gestor tem dados concretos para apoiar o processo decisório.
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Consulta da localização em tempo real

O roubo de cargas é um contratempo que assola as rodovias nacionais e representa grandes perdas para o setor de transportes. Para contornar esse problema, as empresas podem utilizar sistemas de rastreamento veicular para adicionar mais segurança ao processo de transportes de cargas.

Entre os recursos disponíveis, os programas possibilitam a consulta do veículo em tempo real, o andamento da rota de entrega, previsão de chegada e a estimativa de conclusão das remessas.

Aumento da produtividade

A produtividade de uma operação de transportes indica o seu sucesso em suprir as necessidades dos clientes. Seu impacto contribui para manter o negócio competitivo em relação à concorrência. Os sistemas de monitoramento, mais especificamente de roteirização, têm o foco nos canais de distribuição e buscam interligar fornecedores, distribuidores e clientes.

Contudo, manter o nível de produção é um desafio que exige investimentos em ferramentas tecnológicas capazes de supervisionar toda a operação. Assim, a equipe, condutores e as práticas de manutenção dos veículos devem ser envolvidos na melhoria das atividades.

Valor agregado aos serviços oferecidos

Sob o ponto de vista dos clientes, o preço que é pago por um bem ou serviço deve ser justificado pela sua qualidade e benefícios recebidos. No caso da logística, o seu valor está em garantir que os clientes recebam as suas mercadorias em perfeito estado, no prazo e no local correto.

Quanto mais vantagens adicionadas, maior será o valor agregado dos serviços que a sua empresa fornece e, assim, maior será a disposição de pagar o preço praticado. Essa é uma estratégia fundamental para aumentar o número de clientes e proporcionar o crescimento da lucratividade.

Como preparar a sua empresa para investir em tecnologias de monitoramento de cargas?

No cenário atual, as transportadoras precisam oferecer serviços com alta qualificação e fornecer soluções modernas aos clientes para permanecerem competitivas. Os sistemas de monitoramento, quando corretamente implantados, podem representar uma vantagem significativa.

Para colocar esse tipo de projeto em pleno funcionamento, o gestor deve estar preparado para atender a diversas diretrizes de origem estratégica e operacional. Veja como:

Avalie o dispêndio financeiro

O cenário econômico atual requer cuidado ao realizar grandes gastos e investimentos. Por isso, o aspecto financeiro deve ser avaliado em primeiro lugar. É preciso analisar cuidadosamente os quesitos referentes:

  • ao prazo estimado para o retorno;
  • ao prazo necessário para implantação completa;
  • às adaptações necessárias para que o novo sistema se encaixe no contexto da operação;
  • à estimativa de redução de custos e aumento das receitas.

Essa é uma grande preocupação de micro e pequenos empreendedores que querem adicionar maior segurança as suas operações, mas têm a sua capacidade restrita por falta de capital.

Busque a compatibilidade entre os sistemas

A integração é uma das palavras-chave ao buscar sistemas capazes de informatizar o monitoramento das atividades logísticas. Em outras palavras, os usuários, fornecedores e clientes devem ter acesso a informações compartilhadas sobre os processos de compra, venda e entrega.

Para que isso seja possível, os programas devem interagir entre si de forma eficiente. Existem no mercado plataformas que operam exclusivamente na web. Esse fator elimina a necessidade de instalação de software nos computadores e da manutenção de servidores dedicados ao armazenamento de arquivos.

Implemente as funcionalidades adicionais

O monitoramento não se limita somente aos sistemas capazes de indicar a posição exata de um veículo em um determinado momento. Para que o investimento seja considerado recompensador, é preciso contar com ferramentas que oferecem:

  • acionamento remoto de travas;
  • checagem das portas e da ignição;
  • relatórios sobre o desempenho da frota;
  • registro de paradas e velocidade mantida;
  • sinalização em caso de desvio da rota programada;
  • avaliação do comportamento do condutor no trânsito.

Treine a equipe

Quando um novo sistema é adquirido, a equipe que o utilizará deve ser treinada para dominar todos os recursos disponíveis. Desde os motoristas da frota, passando pela equipe administrativa até os gerentes: todos devem saber como operar a ferramenta. Os conhecimentos requeridos de cada um são distintos, porém, complementares.

A equipe de logística, por exemplo, lida com a parte operacional, acompanhando a rota e determinando o melhor trajeto. Já os gestores utilizam as ferramentas de caráter gerencial, que permitem a consulta dos resultados e geram relatórios para os indicadores de desempenho em transporte.

Contrate uma apólice de seguros

Buscar alternativas para proteger tanto o patrimônio quanto os produtos faz parte de uma estratégia consciente. Adotar medidas preventivas é um dos meios utilizados para evitar maiores perdas durante o transporte. Porém, caso os danos se concretizem, é muito vantajoso contar com a possibilidade de receber ressarcimentos pelos danos e perdas ocorridas.

Essa é uma atitude comum para minimizar os prejuízos e evitar maiores gastos com a reposição da frota e das mercadorias. Muitas seguradoras recomendam que os seguros devem ser combinados com a implantação de sistemas de monitoramento para aumentar as chances de recuperação da carga em caso de roubo.

APP Entreguei - Plataforma de Controle de Entregas

Implante um aplicativo móvel para registro de ocorrências de transporte

A popularização e redução de custos dos smartphones, aliado aos avanços tecnológicos dos últimos tempos e a melhoria na qualidade e disponibilidade de sinal de internet móvel em todo o país, tem contribuído para que as transportadoras possam cada vez mais se utilizar de aplicativos móveis para as mais diversas finalidades no seu dia-a-dia.

Uma das aplicações mais interessantes dessas novas tecnologias é o registro de ocorrências de transporte em tempo real, através do celular dos motoristas, podendo manter a base da transportadora e os clientes informados em tempo real sobre todos eventos ocorridos com a carga, tais como saída do veículo para coleta, chegada no local para coletar, saída com a carga, paradas programadas e não programadas, chegada ao destino para aguardar descarga, descarga com sucesso, entre outras.

Por fim, é preciso considerar que os softwares monitoramento de carga são fundamentais para consolidar a estratégia da empresa e obter melhores resultados no mercado. A decisão deve ser tomada com base em quais opções são mais aconselháveis para o futuro do empreendimento.

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Agora que você já conhece as vantagens dos sistemas de rastreamento e monitoramento de cargas, você sabe como a segurança nas operações de transporte é importante. Para complementar os seus conhecimento, conheça dicas certeiras de segurança para evitar roubo de carga!

Transporte intermodal e multimodal

Transporte intermodal e multimodal: entenda as diferenças

O ramo de logística é muito amplo e nele existem várias ramificações e conceitos diferentes, e um dos conceitos importantes que todos os que trabalham na área precisam conhecer é a diferença entre transporte multimodal e transporte intermodal.

Esses dois termos consistem em operações realizadas por meio de mais de um modal de transporte. Isso significa que o trajeto entre a origem e o destino passa por dois diferentes meios de transporte, podendo ser aéreo, ferroviário, rodoviário, aquaviário, dutoviário entre outros.

Entender esses conceitos é fundamental para que um operador logístico possa oferecer a melhor solução logística aos seus clientes, e para que o gestor exerça um controle eficaz sobre sua frota, reduza custos, potencialize os ganhos, se destaque no mercado e satisfaça seus clientes.

Deseja alcançar esses objetivos? Continue a leitura deste artigo e entenda o que é transporte intermodal e o multimodal qual a diferença entre eles e as vantagens de cada um!

O que é transporte multimodal?

O transporte multimodal é uma modalidade de transporte que  se caracteriza pela utilização de dois ou mais modais de transporte para transportar as mercadorias da origem até o destino final, podendo se valer de caminhões, trens, navios, aviões ou outros meios de equipamentos necessários para realizar as entregas, e com toda a operação coberta por um único documento fiscal o CTMC – Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas, o qual é emitido pelo Operador de Transporte Multimodal (OTM), empresa que assume total responsabilidade pela operação.

Em nosso país essa modalidade é constantemente utilizada para a transporte de commodities, que são produtos de origem primária como café, arroz, soja etc.

Onde encontro a legislação sobre o transporte multimodal de carga?

O transporte multimodal de carga foi instituído pela Lei 9.611/98, de 19 de Fevereiro de 1998, a qual define além da operação do Transporte Multimodal de Cargas, os papeis e as responsabilidades dos envolvidos no processo.

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O que é transporte intermodal?

O transporte intermodal é uma modalidade que utiliza dois ou mais meios de transporte para levar as mercadorias da origem ao seu destino, porém também há envolvimento de mais de uma modalidade de transporte. No intermodal são emitidos documentos de transporte distintos para cada operação e também a responsabilidade é dividida entre os transportadores participantes da operação.

Sempre que houver mudança de modal, por exemplo quando a carga é transferida de um caminhão para um navio, um novo contrato é elaborado e entra em vigência. As mudanças são puramente formais, o modo de tração e o manejo de mercadorias permanecem inalterados.

O objetivo principal dessa estratégia é minimizar os custos de cada operação, fazendo com que o transporte, no geral, seja mais econômico para a empresa.

Quais as diferenças entre transporte multimodal e intermodal?

Emissão de documentos

O transporte multimodal vincula toda a operação a um único documento, o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas (CTMC), emitido pelo OTM independentemente das variadas combinações de modais que podem ser utilizadas. Por exemplo, se iniciar o transporte com caminhões, depois transferir a carga para um navio e, por fim, para um avião, todo esse processo terá um único documento emitido pelo mesmo OTM.

Também é importante ressaltar que o CTMC é válido tanto como documento fiscal do transporte como contrato de prestação de serviços.

Já no caso da intermodalidade, toda vez que houver troca de veículos será emitido um Conhecimento de Transporte separado. Cada um desses documentos é entendido como um novo contrato.

Divisão de responsabilidade

A figura do OTM não realiza as operações de transporte, mas é o único responsável por toda a realização do serviço. Ele deve planejar e organizar como será a troca de modais, por essa razão é comum que ele exija uma verificação das mercadorias a toda transferência entre veículos.

Essa responsabilidade é acompanhada de diversas exigências, como a asseguração da existência de espaços adequados para armazenagem, procedimentos de baldeação, transbordo e todas demais atividades necessárias.

O OTM deve possuir os ativos que permitam o transporte, como carretas, trens, navios, armazéns etc. É relevante destacar que, para emitir o CTMC, o operador deve ter habilitação e registro na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Na intermodalidade a responsabilidade é dividida entre os transportadores de cada modal e trecho utilizado, especificamente o embarcador da carga. Isso significa que eles apenas respondem pelo transporte que estão realizando.

Tipos de contrato

Na multimodalidade há um único contrato entre o OTM e o cliente, e todos os procedimentos relativos a responsabilidade civil, registros, contratação dos seguros obrigatórios entre outras burocracias são debatidos entre essas duas partes.

O transporte intermodal possui uma grande quantidade de contratos, pois a cada trajeto o cliente deve realizar um novo contrato com os embarcadores separadamente, que podem ter exigências, prazos, valores e outras características diferentes.

Percebe-se que as diferenças entre as modalidades estão na parte burocrática, pois não há mudança efetiva na parte operacional e no manejo das mercadorias em si.

Qual é a modalidade mais vantajosa?

Cada uma dessas modalidades foi criada para cobrir uma necessidade do mercado, então a melhor depende da disponibilidade do transporte de cada localidade e dos custos orçados. Por essa razão é preciso analisar qual será mais benéfica à sua operação.

Vantagens do Transporte Multimodal

O sistema multimodal foi criado almejando a redução de burocracia e aumento do foco no transporte de carga. Traz conveniência e simplicidade jurídico administrativa, pois o cliente que contrata o OTM não precisa despender tempo e capital com a contratação de diferentes embarcadores.

Além disso, no caso de qualquer problema para o contratante, todos os entraves são solucionados com o OTM. Pode-se resumir as vantagens da multimodalidade nos seguintes tópicos:

  • combinação de diferentes modais de maneira mais eficiente, e em alguns casos até energeticamente mais eficiente;
  • redução de custos no processo de mudança de transporte;
  • possibilidade de agregar valor e oferecer mais benefícios;
  • facilidade na resolução de problemas por haver apenas um responsável pela carga;
  • melhor uso da tecnologia de informação, pois se o OTM for bem informatizado todo o processo aproveitará da informatização; e
  • maior proveito dos demais serviços do OTM, como armazenagem e plataformas de carga e descarga.

Vantagens do Transporte Intermodal

A intermodalidade é o modelo mais conhecido e praticado, porque permite combinar a potencialidade dos diferentes modos de transporte.

Como cada transportador busca o máximo de eficiência no serviço que presta, é possível negociar benefícios individualmente com cada um deles. Por exemplo, em alguns casos, determinado condutor de caminhão pode conceder um grande desconto, que dificilmente se obtêm em outros casos.

Essa é uma vantagem que depende das características de cada transportador, portanto nem sempre será conseguida. Confira outras vantagens desse sistema:

  • possibilidade de reduzir custos individualmente em cada trecho e outros serviços, como armazenagem;
  • menor consumo de energia;
  • possível redução da poluição;
  • minimização do tráfego rodoviário; e
  • maior segurança no trajeto.

Porém, é possível obter todos esses benefícios apenas se o transporte intermodal for competitivo perante o unimodal – realizado por um único meio de transporte. Dessa forma, devem ser realizados estudos e cálculos precisos para averiguar suas vantagens caso a caso.

Agora que você sabe a diferença entre transporte multimodal e intermodal e as vantagens de cada um, pode cogitar sua utilização e investigar qual a melhor para ser aplicada em sua realidade. Isso é essencial para se destacar no mercado, assegurar o faturamento e o desenvolvimento do seu negócio no ramo.

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carga fracionada ou carga lotação

Carga fracionada ou carga lotação: entenda as diferenças

Dentro do ramo de transportes e logística, existem terminologias e conceitos que, devem ser de conhecimento de todos os profissionais, devido à sua importância no negócio. E hoje vamos falar sobre o que é carga fracionada e carga lotação, suas diferenças, benefícios e quando se aplica cada uma dessas modalidades de transporte.

Saber a aplicação prática dessas duas modalidades de transporte de cargas é importante para garantir eficiência nas operações, redução de custos e satisfação dos clientes, pois há situações práticas em que a utilização de uma é mais adequada que a outra.

Você sabe qual é a diferença entre esses termos? Confira a leitura desta publicação e entenda seus conceitos, como funcionam o transporte na prática e qual é o melhor modelo para cada situação!

O que é carga fracionada?

Carga Fracionada é a denominação dada a modalidade de transporte onde é feito o envio de mercadorias em quantidades menores, que sozinhas não ocupam toda a capacidade de carga do veículo ou equipamento utilizado para realizar o transporte. Na modalidade de Carga Fracionada é feito o agrupamento de carga de diversos tipos de mercadoria, assim como de vários remetentes e para diversos destinos em um mesmo carregamento.

Quais as vantagens do transporte de cargas fracionadas?

A partir da lógica de que o veículo ou equipamento de carga é compartilhado entre mais de um  cliente, os volumes serão menores e, consequentemente, o preço do frete será menor em comparação a um carregamento exclusivo, e esse é o principal benefício desta modalidade de transporte.

Outro benefício da modalidade de transporte fracionado é a grande disponibilidade de rotas regulares através de diversas transportadoras no mercado.

Como é feito o transporte de cargas fracionadas?

Na prática o transporte fracionado costuma passar por 4 grandes etapas, são elas:

  1. COLETA:
    1. Nesta etapa os veículos urbanos de carga (VUCs) da transportadora ou de um parceiro (representante) se dirigem até as dependências do remetente para buscar as mercadorias a serem despachadas, e as levam até o armazém da transportadora ou parceiro na região.
  2. TRIAGEM E ENCAMINHAMENTO:
    1. Ao receber as mercadorias no seu armazém, a equipe operacional da transportadora se encarrega de distribuir as cargas em lotes de acordo com as rotas que elas irão seguir, por exemplo: lote 1 = cargas para SP, lote 2, cargas para RJ, lote 3 = cargas para o interior, etc.
    2. Os lotes de mercadorias já separados por região são então embarcados em veículos maiores (carretas, geralmente) para seguir viagem até o Centro de Distribuição (CD) da transportadora ou de um parceiro (representante) na região de destino.
  3. SEPARAÇÃO:
    1. Ao chegar no CD (Centro de Distribuição) da transportadora ou parceiro na região de destino, o veículo de viagem (geralmente uma carreta maior) é descarregada.
    2. A equipe do armazém então providencia a separação das cargas em lotes de acordo com as rotas de entrega, por exemplo: lote 1 = cargas para o interior, lote 2 = cargas para bairros a, b, c, d, lote 3 = cargas para os bairros e, f, g, etc..
    3. Os lotes de cargas para entrega são então carregados nos veículos de entrega, os quais geralmente são veículos menores, que denomina-se VUCs (Veículos Urbanos de Carga).
  4. ENTREGA:
    1. Uma vez carregados os veículos de entrega (VUCs), eles seguem até o destino final para entrega.
    2. Em trânsito, os veículos de entrega devem seguir o plano de viagem, cumprindo as entregas de acordo com a rota estabelecida.

Em razão de passar pelas etapas acima, o prazo de entrega tende a ser um pouco maior do que no transporte de carga lotação, porém, é possível minimizar as consequências desse problema com adoção de tecnologias que aceleram os processos e permitem maior controle das operações.

O que é o transporte de carga lotação?

A carga lotação ou carga fechada é uma modalidade em que há o preenchimento de toda a capacidade de carga de um veículo ou equipamento com a carga de apenas um cliente. E na modalidade de transporte de carga lotação há a entrega direta para um destino.

Como o veículo roda exclusivamente com a carga de um cliente, o preço do frete tende a se elevar, porém, em muitos casos é a única alternativa viável para determinados tipos de operações.

Como é executado o transporte de carga lotação?

Diferentemente da carga fracionada, no transporte de carga lotação utiliza-se um único veículo e a entrega é direta ao destinatário, sem a necessidade de ser preparada e/ou separada em um armazém. Graças à burocracia reduzida, as entregas tendem a ser mais rápidas em comparação à outra modalidade.

Por essa razão, normalmente são mais utilizadas para entregas urgentes, clientes que precisam de uma particularidade específica, mercadorias excepcionalmente volumosas ou que necessitam de equipamentos especiais para carga e descarga.

Em quais situações devo utilizar a carga fracionada ou carga lotação?

No último tópico citado, percebemos que há algumas situações em que a modalidade ideal é o transporte de carga lotação, e outras na qual a modalidade mais indicada é a carga fracionada, mas há diversos fatores que também devem ser considerados antes de determinar qual transporte utilizar. Confira, a seguir, quais são alguns desses fatores.

Abrangência da região e cobertura geográfica

Dependendo da entrega, é preciso estudar a cobertura geográfica atendida pelas transportadoras disponíveis, pois nem sempre elas prestam serviços em todas as regiões do país, fazendo com que seja necessário contratar mais de uma empresa.

Essa contratação extra pode encarecer o frete, sendo um fator relevante a ser considerado. Mesmo que haja vários destinatários, em alguns casos pode ser que seja mais econômico optar pela carga lotação ao invés da carga fracionada: tudo deve ser previamente calculado antes de tomar a decisão.

Cargas especiais

Cargas químicas e perigosas possuem normas rígidas que devem ser minuciosamente obedecidas. Normalmente, elas não podem ser transportadas junto com outras categorias de mercadorias, como alimentação e saúde.

A razão é óbvia: caso elas se misturem, isso colocará em risco a integridade física de outras pessoas. Por essa razão, às vezes o uso de carga fracionada ou carga lotação será obrigatório por lei.

Prazo de entrega e urgência

A urgência ou necessidade do um menor prazo de entrega também é um fator influenciador na decisão entre envio na modalidade de carga fracionada ou carga completa. Se ela deve ser feita urgentemente, é recomendável que opte pela carga lotação, pois não haverão as etapas de descarga, separação, fracionamento da carga e redespacho. O cliente poderá optar por pagar um frete maior em troca de uma entrega mais veloz.

Planejamento de rotas

No planejamento de rotas são consideradas diversas variáveis que influenciam no custo da entrega, no valor do frete, na segurança da estrada, riscos de erros etc. Alguns deles são:

  • distância a ser percorrida;
  • despesas com combustíveis e pedágios;
  • quantidade de destinos a serem atendidos;
  • necessidade de manutenção;
  • riscos presentes no trajeto;
  • normas locais para circulação, carga e descarga – normalmente são leis municipais.

Tudo isso influencia na escolha entre as modalidades de transporte; por exemplo, é possível que exista uma norma municipal que exija taxas ou tempo máximo de descarga para veículos excepcionalmente pesados, fazendo com que seja mais vantajoso optar pelo transporte fracionado.

Volume e frequência de cargas para o destino

Outros dois pontos muito importantes a serem considerados na hora de escolher entre carga lotação ou carga fracionada são o volume de carga para o destino e a frequência de embarques, pois em alguns casos quando a transportadora não tem rota para a região de destino, e o volume e peso da mercadoria são pequenos para justificar o envio na modalidade carga completa (fechada ou lotação), acaba sendo mais viável que se faça o envio na modalidade de carga fracionada através de uma outra transportadora parceira, reduzindo custos e permitindo oferecer um preço melhor para o seu cliente.

Entender quando utilizar carga fracionada ou carga lotação permite a maximização dos lucros para a transportadora e maior satisfação da clientela. Entretanto, percebe-se que há várias situações e variáveis a serem consideradas para fazer a decisão, o que pode ser facilmente resolvido com a ajuda de um software de gestão de transportes (TMS). que tal conhecer o TMS Datamex?

Quer saber como planejar melhor a logística na sua empresa? Confira aqui por que fazer um planejamento estratégico em transportes!

Como agilizar o faturamento de fretes na sua transportadora

Como agilizar o faturamento de fretes na sua transportadora

Entre os processos que ocupam bastante tempo no dia a dia das equipes de qualquer transportadora estão o cálculo e o faturamento de fretes. É preciso considerar diversos fatores e pequenos erros podem trazer prejuízos para a empresa e abalar a credibilidade junto aos seus clientes.

Diante disso, agilizar o faturamento de fretes pode ser um grande diferencial na produtividade das transportadoras, com economia de tempo e dinheiro.

Entretanto, fazer o processo manualmente e às pressas, como muitas empresas ainda fazem, não é o melhor caminho. É essencial que os cálculos não contenham erros, que as faturas sejam claras e fáceis de entender, e que as demais informações sobre os fretes cobrados sejam facilmente localizadas.

Todos esses problemas são eliminados quando se investem em inovações tecnológicas na área de logística. Quer saber como?

Neste artigo, você vai saber como a tecnologia elimina burocracias ao tornar os processos automáticos e ágeis. Além disso, também vai entender a importância da agilidade no faturamento de fretes. Confira!

Problemas do faturamento manual de fretes

Faturamento manual é o processo feito por um ou mais colaboradores, que separam os CTe (conhecimentos de transporte) emitidos para cada cliente no período a ser cobrado, soma seus valores, relaciona todos em uma fatura e a envia ao cliente, juntamente com os conhecimentos de transporte e se for o caso, com o respectivo boleto bancário. Executar o faturamento manual dos seus fretes pode ser arriscado, já que expõe a empresa a alguns riscos desnecessários, veja a seguir quais são.

Grande quantidade de erros

Na correria do dia-a-dia é comum que ocorra alguns erros durante o processo manual de faturamento de fretes, e dependendo do volume de trabalho, a tendência é a quantidade de erros aumentar.

Outro problema que também costuma ocorrer em empresas que possuem um processo de trabalho muito manual são os erros de emissão de CTe, que se não forem resolvidos antes do faturamento, também acabam gerando transtornos para a empresa e seus clientes, uma vez que depois que um conhecimento de transporte eletrônico (CT-e) é emitido, por exemplo, ele não pode mais ser alterado, a menos que se faça uma Carta de Correção, o que também não é possível em alguns casos. Ou seja, se houver erros é necessário passar por todo o processo burocrático de cancelá-lo e substituí-lo.

Além disso, a empresa poderá ter que pagar todos os tributos do documento que não serve para aquela operação e terá que pagar também os tributos do novo CT-e posteriormente.

Desconfiança dos embarcadores

Os prejuízos ocasionados pelos erros vão além dos gastos: podem criar entraves e atrasos para embarcadores ou empresas parceiras. A constante ocorrência de falhas faz que os clientes percam a confiança na sua transportadora, e em casos extremos não queiram mais fazer negócio com a companhia e acabem buscando seus concorrentes no mercado.

Falta de agilidade

Enquanto um processo de faturamento automatizado via sistema de gestão de transportes (TMS) ocorre de forma praticamente instantânea, o trabalho manual pode demorar horas ou até dias (dependendo do volume da operação) para ser completado. Isso atrasa as demais operações e rotinas da empresa.

Por que investir em tecnologia da informação para logística

O avanço da tecnologia tem revolucionado continuamente organizações de todo o mundo — e não foi diferente com o setor de transporte. Nas últimas décadas, foram criadas grandes inovações para este segmento.

Entre elas estão os sistemas de gestão empresarial (Enterprise Resource Planner – ERP) e de gerenciamento de transporte (Transport Management System – TMS) — que surgiu para atender às necessidades das empresas desse segmento. Ou seja, é a opção mais inteligente para o ramo.

Os benefícios da implantação desse tipo de software são diversos, e eles consistem em um diferencial para que a companhia se destaque no mercado, pois agilizam integralmente seus procedimentos. Conheça, a seguir, as vantagens mais marcantes.

Otimização de processos

Vários trabalhos que seriam executados manualmente pelos colaboradores passam a ser feitos automaticamente ou de forma mais simples, precisa e rápida com o emprego do software. Existem diversas funções neste tipo de sistema, tais como emissão de documentos fiscais, controle de frota, gestão financeira, planejamento de rotas e outros.

Uma das mais úteis é a automação de cálculos e faturamento de fretes: em vez de passar horas fazendo contas, separando conhecimentos por cliente, emitindo faturas e boletos, basta selecionar no sistema TMS o(s) cliente(s) a ser(em) faturado(s) para que ele execute automaticamente a separação dos CT-e, os liste na fatura e emita os boletos bancários, podendo ainda ao fim do processo, enviar tudo para o email do setor financeiro do seu cliente.

Além disso, as informações são compartilhadas em tempo real com o seu setor financeiro, já que as faturas já aparecerão como títulos a receber no seu sistema financeiro.

Benefícios de automatizar a emissão de CT-e e o faturamento de fretes em um sistema TMS

O melhor caminho para alcançar maior eficiência no processo de faturamento de fretes em uma transportadora passa pela automação dos procedimentos de emissão de CT-e e faturas de cobrança de fretes através de um software TMS que possua esse recurso. Veja alguns benefícios a seguir.

Maior precisão dos cálculos para emissão do CT-e

Por mais competente que sejam os operadores no exercício de suas funções no dia-a-dia, é somente com o emprego de um sistema bem confiável e bem configurado que vamos conseguir atingir uma maior precisão e velocidade na emissão de documentos fiscais e no faturamento de fretes em uma transportadora. Afinal, são vários os elementos relevantes para chegar ao valor real do frete. Os mais comuns são:

  • características da carga: se é perecível, animal vivo, granel, líquida, perigosa, se requer cuidados especiais e outros;
  • características do local de destino/entrega da carga: local de difícil ou fácil acesso;
  • distância a ser percorrida;
  • peso: quais são os pesos bruto e cubado da carga;
  • modal de transporte: caminhão, trem, avião, navio, etc;
  • tipo de operação: se carga fechada ou carga fracionada;
  • valor da carga: preço da mercadoria a ser transportada, pois isso vai influenciar no valor do seguro de carga.

Além de todas essas variáveis, também é necessário verificar as taxas específicas para os fretes (dependendo do tipo e da entrega). São elas:

  • escolta armada;
  • devolução de mercadorias;
  • pedágios;
  • ajudantes (chapas);
  • reentrega;
  • taxa de dificuldade na entrega;
  • taxa de fiel depositário;
  • taxa de restrição do trânsito.

Qualquer erro em uma base de cálculo ou tarifa pode resultar em grande prejuízo financeiro e, consequentemente, dependendo do volume de operações com erro, a empresa poderá sofrer um grande impacto negativo em seu faturamento e lucratividade. Além disso, esse tipo de erro afeta a imagem da transportadora perante clientes e parceiros, porque transmite desorganização.

É aqui que o software de gestão demonstra sua importância, pois todas as contas são automáticas e precisas, de forma a trazer os melhores resultados para o cliente e para a empresa.

Redução no tempo necessário para realizar o faturamento de fretes

O faturamento é fundamental para manter as contas da companhia balanceadas. Quando o valor é muito alto, o cliente pode desistir da transação unicamente por esse motivo e, se ele for muito baixo, a companhia  pode ter prejuízo com as operações.

Maior agilidade para receber os valores de fretes

Uma transportadora que adota a automação do faturamento de fretes consegue entregar aos embarcadores (seus clientes) as suas faturas corretas em um tempo menor do que se estivessem faturando manualmente, o que ajuda a agilizar e evitar rejeições por erros na hora da auditoria dos fretes por parte dos clientes, liberando em muitos casos mais rápido o seu pagamento.

Emissor de CTe e MDFe com CIOT e RPA
A automação de processos, pode trazer maior agilidade no faturamento e até no recebimento de fretes, além de afetar positivamente a imagem da sua transportadora no mercado. Que tal ter todos esses e outros benefícios na sua empresa? Entre em contato conosco e conheça o software de gestão de transportes TMS Datamex!

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