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obrigacoes fiscais de transportadoras que voce deve ficar de olho

6 obrigações fiscais de transportadoras que você deve ficar de olho

Um dos maiores desafios para os empresários brasileiros no cenário atual é a grande quantidade de obrigações fiscais existentes. Esse fator aumenta a burocracia e a carga de trabalho administrativo, dificultando e retardando o crescimento de muitas corporações. Dessa forma, no setor de transportes essa realidade não seria diferente: os custos logísticos, somados à elevada carga tributária que incide sobre as empresas de transporte de cargas, logística, indústria e comércio, encarecem o produto final.

Diante disso, é de suma importância realizar investimentos em gestão, buscando saber quais são os tributos incidentes, com o intuito de fazer um planejamento tributário eficaz e ter um controle maior sobre esse ponto, evitando pagamentos a menor ou a maior, o que acarreta passivo fiscal e prejuízos ao negócio.

Pensando nisso, preparamos este artigo para falar sobre as principais obrigações fiscais de transporte que você precisa ficar de olho. Continue a leitura e confira!

Quais as principais obrigações fiscais das transportadoras?

Diversas são as obrigações fiscais de uma transportadora. Aqui, citaremos as principais com uma breve explicação. Lembre-se que é imprescindível ter consciência sobre os impostos, estabelecendo um bom planejamento financeiro para cumprir com as suas obrigações com relação aos tributos.

  1. IRPJ – Imposto de Renda Pessoas Jurídicas: é um imposto federal que deve ser pago por pessoas jurídicas e empresas individuais com CNPJ ativo.
  2. CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: contribuição foi criada para que as pessoas jurídicas (PJ) e todos aqueles assegurados pela legislação do Imposto de Renda (IR) possam se assegurar financeiramente na Seguridade Social.
  3. PIS/PASEP – Contribuição para os Programas de Integração e Formação do Patrimônio do Servidor Público: o objetivo desse tributo federal é financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.
  4. Cofins – Contribuição para o financiamento da Seguridade Social: tange diretamente sobre o faturamento das corporações.
  5. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados: incide sobre os produtos industrializados, sejam eles estrangeiros ou nacionais.
  6. ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal: tributo estadual que recai sobre diversas ocasiões, como a circulação de serviços de transporte, atividades de comunicações, fornecimento de produtos etc.
  7. INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social: imposto federal que visa arrecadar fundos para suportar a Previdência Social, através do “Instituto Nacional de Seguridade Social”.
  8. ISSQN – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: tributo municipal que incide sobre qualquer serviço prestado, incluindo o de transportes.

Qual a importância de estar em compliance com as obrigações fiscais?

Como você pode ver, muitos são os tributos que incidem sobre transportadoras. Os impostos apresentam diferentes períodos de pagamento e é essencial que as empresas tomem cuidado para não atrasar ou deixar de pagá-los. Além disso, não estar compliance ou em conformidade com as obrigações fiscais pode comprometer a companhia. Quer saber como? Dê uma olhada!

Pode ser enquadrado como crime de sonegação fiscal

Empresas que não estão compliance podem ser processadas por crime de sonegação fiscal. E isso independe do motivo da falta de pagamento: seja por má fé, falta de recurso ou de planejamento, deixar de pagar os impostos pode gerar multas altas, com juros, processos judiciais com confisco de patrimônio da empresa, e até em alguns casos, até a prisão do empresário responsável.

Impede a empresa de participar de licitações públicas

O atraso e sonegação de impostos impede a emissão da Certidão Negativa de Débitos (CND). Consequentemente, sua empresa não poderá participar de licitações publicas, já que, nos processos de licitação, a CND é exigida em certa etapa do processo.

Limita a chance de conseguir linhas de crédito

Outro benefício que é comprometido quando a empresa não está em compliance fiscal é a possibilidade de créditos ou financiamentos. Isso porque os bancos e instituições financeiras também exigem a CND, que só pode ser emitida quando a empresa não tem nenhum débito fiscal.

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Por que fazer um planejamento tributário eficiente?

Agora que você já sabe a importância de pagar as obrigações fiscais no período correto, é imprescindível saber fazer um planejamento tributário eficaz. Esse planejamento tem por finalidade organizar e garantir o pagamento correto dos tributos, diminuir os gastos desnecessários com pagamentos de juros e multas na sua instituição, mantendo de forma mais estável o orçamento da corporação, gerando uma maior segurança financeira e jurídica.

Fazendo isso, torna-se mais viável reduzir os valores pagos indevidamente, manter a sua empresa apta a atender o fisco, a trabalhar com grandes clientes, participar de licitações públicas, e manter-se em dia com as instituições de fiscalização, sem ter dívidas municipais, estaduais e federais. Por isso, apresentaremos algumas dicas de como realizar esse plano na sua organização.

Fique atento à legislação

É importante pontuar que a legislação tributária varia em parte de estado para estado da federação, e pode estar em mudança a todo tempo, e é devido a esse fator, principalmente, que os empreendedores precisam ficar atentos. Fazendo isso, a sua empresa correrá menos riscos de ter problemas com a fiscalização tributária posteriormente.

Nada substitui o trabalho de um bom contador e um bom advogado tributarista, o que recomendamos fortemente que a sua empresa conte com a assessoria destes profissionais, porém, de toda forma também é importante que o empresário se mantenha atualizado e vigilante para se certificar de que não houve nenhuma mudança na legislação, é importante atentar-se a portais de notícias e a emendas criadas pelo governo federal, estadual e municipal. Você pode conferir essas mudanças no site do Governo Brasileiro e em outros portais.

Certifique-se quanto ao seu regime de tributação

Fazer uma escolha inadequada de impostos pode desencadear um gasto muito maior do que foi planejado pela sua corporação. Assim, é imprescindível analisar se a escolha feita está encaixada nos padrões de rendimentos da organização.

Os principais regimes tributários são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Certifique-se de que o regime escolhido está correto quanto ao seu rendimento e se ele é o melhor para você, tributariamente falando.

Lembre-se: nenhum dos regimes é melhor que o outro, mas cada um tem suas particularidades, prós e contras, para cada tipo de organização e para cada momento do seu negócio. É interessante que uma vez por ano seja avaliado junto a um contador competente se a sua empresa está enquadrada no regime tributário mais adequado para o momento.

Como um software especializado pode ajudar em relação às obrigações fiscais?

Em meio a uma legislação tributária tão complexa, e com regras que mudam com frequência, o emprego de meios tecnológicos nunca foi tão recomendável, portanto utilizar softwares de gestão é imprescindível para contribuir com o compliance fiscal da sua empresa.

O uso dessa tecnologia pode agregar muitos benefícios e ajudar no cumprimento de diversas ações importantes, como as obrigações fiscais. Além disso, será uma via muito eficaz para garantir a saúde e o controle financeiro da sua companhia, proporcionando muito mais longevidade e reconhecimento no mercado.

Assim, pontuaremos abaixo os principais benefícios de um software em relação às obrigações fiscais:

  • centralização das informações;
  • facilidade para o cumprimento de prazos;
  • redução da probabilidade de erros;
  • facilidade para disseminar as novas regras em toda a empresa;
  • ajuda a adequar- se à legislação.

Esses são alguns dos inúmeros benefícios que o software de gestão proporciona à sua empresa. Por esses e outros motivos, ele é uma importante ferramenta para os negócios da sociedade atual cumprirem com suas obrigações fiscais. Em relação a isso, vale destacar a Datamex como uma boa opção para transportadoras e operadores logísticos que procuram um bom parceiro neste segmento.

Emissor de CTe com CIOT e EDIQuer saber mais sobre como podemos ajudar você nisso? Entre em contato conosco!

conheca os principais tipos de veiculos de cargas

Conheça os principais tipos de veículos de carga

O transporte rodoviário de cargas é responsável por movimentar 90% de todas as mercadorias brasileiras, conforme os dados coletados pelo ILOS. Pela tamanho deste mercado e sua elevada competitividade, é fundamental que os gestores e profissionais do setor conheçam os principais tipos de veículos de carga para saber escolher os veículos que atendam melhor as demandas do seu negócio.

Escolher o veículo adequado para cada viagem beneficia a empresa em diferentes aspectos. Isso garante mais eficiência logística, elimina gastos desnecessários, satisfaz melhor os clientes, evita riscos e autuações, etc.

Neste artigo explicamos sobre alguns dos principais tipos de veículos de carga e a importância de verificar seu registro no RNTRC. Confira!

Os principais tipos de veículos de carga

Diversos são os tipos de veículos de carga disponíveis, afim de atender diversas aplicações no mercado, então cabe aos profissionais de logística entenderem especificamente quais são as características deles, seus limites de peso, tamanhos, quantidade de eixos, entre outras peculiaridades. Veja essas e outras informações a seguir.

Utilitários

Tratam-se de veículos usados para transportar cargas leves, realizar fretes a curta distância ou dentro de regiões metropolitanas. Comumente são usados para entregar compras online, pequenos volumes de mercadorias para mercados, lojas e etc. Essa é uma categoria ampla e inclui:

  • vans;
  • furgões;
  • outros veículos comerciais mais leves.

Uma van, por exemplo, tem dois eixos e costuma suportar cargas de até 1.200 quilos.

VUC

VUC significa Veículo Urbano de Carga e também é chamado de 3/4. São veículos de porte menor que foram adaptados para fazer entregas dentro de cidades.

Caminhão VUC - Veículo Urbano de Carga

Ele tem dois eixos, largura máxima de 2,2 metros, costumam alcançar um cumprimento máximo de 6,3 metros e pode transportar até 3 toneladas. Cada município pode estipular suas próprias normas sobre os limites de tamanho e peso para que a VUC transite dentro de cidades.

Caminhão Toco

Esse tipo caminhão tem 2 eixos, um frontal e um trazeiro, e tem uma capacidade máxima de 6 toneladas, com PBT (peso bruto total) que pode alcançar até 16 toneladas. Eles geralmente são usados para transportar cargas secas e produtos diversos em distribuição, como açúcar, óleo, arroz, grãos, entre outros.

Caminhão Toco

Os caminhões toco também são muito empregados com baú no transporte de mudanças e carga geral, e em muitos casos são dotados de caçamba para transporte de areia, pedra, argamassa e outros materiais do gênero.

Truck

Também conhecido como caminhão pesado, 6×2 ou trucado, ele se destaca pelo seu eixo duplo na carroceria, tem até 14 metros de comprimento e sua carroceria pode ser de diversos tipos, como o baú, graneleira, sider, grade baixa, entre outros.

Caminhão Truck

Há um total de 3 eixos: 1 dianteiro e 2 traseiros com tração. Um dos eixos traseiros recebe a força do motor e traz maior desempenho ao veículo, permitindo que ele leve cargas entre 10 e 14 toneladas. O peso total do caminhão trucado será de até 23 toneladas (PBT). É comum ver este tipo de veículo transportando cargas de cimento, açúcar e soja.

Bitruck

É um caminhão tem quatro eixos, o que faz com que ele tenha um melhor desempenho e possa transportar cargas maiores. Sua capacidade máxima é até 22 toneladas e seu PBT alcança 29 toneladas.

Esse veículo é muito utilizado para transportar cargas secas e também pode atender bem outros tipos de operações.

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Cavalo mecânico simples

Popularmente chamado de carreta simples, tem duas rodas de tração com eixo simples. Pode ser acoplado com semirreboques de diferentes tipos, como baús, graneleira, grade baixa, porta container, sider, refrigerada etc. Ele ainda pode ser interligado com dois tipos de carretas para formar os seguintes conjuntos:

  • cavalo mecânico + carreta de 2 eixos: tem capacidade de até 33 toneladas e tem o cumprimento de até 18,15 metros;
  • cavalo mecânico + carreta de 3 eixos: conta com capacidade de 41,5 toneladas e também chega a 18,15 metros.

Cavalo mecânico simples

O Cavalo Mecânico Simples também é conhecido como 4X2 ou Cavalo L. Os tipos de produtos que podem ser transportados variam bastante, e dependem do tipo de carroceria acoplada ao cavalo mecânico.

Cavalo mecânico com três eixos

O cavalo mecânico 6×2 também pode ser chamado de carreta LS ou cavalo mecânico trucado, ele é bastante versátil, sendo adequado para levar diversos tipos de cargas. Ele tem três eixos: um dianteiro e dois traseiros.

Cavalo Mecânico 6x2 três eixos

Como ele é mais longo, consegue manter a pressão menor quando as rodas estão no chão e distribuir melhor o peso, por isso suporta até 32 toneladas com PBT de 41,5 toneladas.

Cavalo Mecânico Traçado

Este tipo de veículo de carga possui muitas semelhanças com o anterior é conhecido como 6X4 ou cavalo mecânico LT, sendo que o grande diferencial dele é o fato de os dois eixos traseiros possuem tração.

Para tração de combinações com PBTC acima de 57 toneladas, que requerem AET para transitar é obrigatório o emprego deste tipo de cavalo, sendo muito comum no transporte de cargas indivisíveis.

Bitrem

O bitrem, “romeu e julieta” ou treminhão tem sete eixos e movimenta até 57 toneladas. Também existe um modelo denominado bitrenzão, que tem nove eixos, o que aumenta sua capacidade para 74 metros.

Caminhão Bitrem

Seu comprimento não deve ser maior do que 30 metros. Os semirreboques são tracionados com uma carreta LS trucada e interligados por um engate de quinta roda (tipo B).

Rodotrem

Esse veículo é formado por dois semirreboques, tem um total de nove eixos e suporta carga de até 74 toneladas. Seus semirreboques são conectados por um dolly e tracionados por um cavalo mecânico.

Caminhão Rodotrem

Viagens com esse tipo de veículo precisam ter seu trajeto previamente definido para obter a Autorização Especial de Trânsito (AET).

As diferenças entre bitrem e rodotrem

Esses são dois tipos de veículos de carga que costumam gerar confusões para muitos profissionais da área. Apesar de ambos poderem ter 9 eixos, uma diferença marcante é a forma que os componentes se engatam.

O bitrem utiliza o engate do tipo B, que é uma 2ª quinta roda na traseira do primeiro semi-reboque. Já o rodotrem usa o dolly, que é uma plataforma independente colocada sobre um ou mais eixos apoiando o segundo semi-reboque.

A segunda diferença está na quantidade de articulações. O bitrem primeiro tem duas articulações (a quinta roda do caminhão e dos dois semirreboques). Quanto ao rodotrem, ele tem três articulações:

  • na quinta roda do caminhão;
  • no engate dianteiro do dolly;
  • na quinta roda do dolly.

A importância de verificar o registro do veículo junto a ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) exige que todos os veículos destinados à realização do transporte rodoviário de cargas mediante remuneração estejam cadastrados no Registro nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), tratando-se de um registro necessário para evitar a imposição de multas.

O processo de obtenção do registro no RNTRC pode ser consultado no próprio portal da ANTT, e a solicitação pode ser tanto pessoalmente como por um representante nas unidades da ANTT ou postos credenciados ao redor do país.

Ainda há vários outros tipos de veículos de carga, mas depois de conhecer os listados neste artigo, você conseguirá fazer a escolha ideal para transportar as cargas mais comuns no mercado brasileiro. Ressalta-se que é crucial verificar o registro no RNTRC e cumprir as demais exigências legais para evitar problemas fiscais nas suas viagens.

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ad valorem conheça essa taxa sobre o frete

Ad Valorem: saiba o que é, como calcular e muito mais!

O frete de uma operação de transporte inclui uma grande série de custos, sendo fundamental que os profissionais do ramo se aprofundem no assunto e entendam os principais conceitos que ele envolve, como o Ad Valorem. Essa é uma taxa incluída no frete que deve ser usada pelas transportadoras para minimizar seus riscos e evitar prejuízos financeiros.

Não sabe o que significa esse conceito? Neste artigo respondemos as principais questões sobre o assunto, como o conceito desta taxa, sua funcionalidade, como calculá-lo, como verificar seu valor, qual é um exemplo prático dessa conta, a diferença entre Ad Valorem e GRIS, entre outros tópicos importantes.

Confira!

O que é Ad Valorem?

O Ad Valorem também é chamado de “frete valor”, que vem do latim “conforme o valor” e trata-se de uma taxa calculada por uma porcentagem do valor da mercadoria. Sua finalidade é a de cobrir os custos de seguro e salvaguardas enquanto a carga estiver sob a responsabilidade da transportadora.

Geralmente ela é usada quando o embarcador (dono do produto e contratante do frete) não tem o seguro da carga ou a apólice não assegura a mercadoria enquanto ela está com a transportadora. Nessa hipótese, pode-se contratar uma seguradora para proteger a empresa de transporte contra os riscos e repassar os custos do seguro para o contratante do frete.

Para que serve essa taxa?

A lei brasileira afirma que a transportadora é responsável pela carga que movimenta. Eventuais perdas — como roubos, furtos, acidentes, abalroamentos — que podem ocorrer no transporte deverão ser custeadas pela empresa.

Para que a transportadora consiga garantir sua sobrevivência no mercado, será necessário encontrar meios para minimizar os prejuízos causados por eventuais problemas na sua operação. As medidas aplicadas para prevenir os danos financeiros — como contratar seguro de carga — são calculadas e embutidas na taxa Ad Valorem.

Ressalta-se que, além do seguro, a taxa Ad Valorem deverá incluir outros custos necessários para reduzir os riscos da atividade de transporte.

Como calcular o Ad Valorem ?

Geralmente o percentual varia entre 0,03% e 0,40%, sobre o valor da nota fiscal, mas o cálculo dessa taxa dependerá de diversas características da empresa, da carga e da operação, pois devem ser considerados todos os fatores que geram riscos de danos à carga e as medidas para resguardá-la, o que pode aumentar ou diminuir o valor da taxa Ad Valorem.

Entre as variáveis que devem ser consideradas no cálculo dessa taxa estão:

  • distância do trajeto: destinos que estejam muito longe aumentam a probabilidade de problemas na estrada, já que a transportadora levará mais tempo para concluir a entrega;
  • peso e volume da carga: quanto menor for o peso e volume da carga, mais fácil será roubar ou furtá-la. Por isso mercadorias leves aumentam o valor da taxa;
  • características regionais: há locais que apresentam alto índice de roubos e acidentes, o que também eleva a taxa;
  • manuseio da carga: quando as cargas são mais frágeis e precisam de cuidados especiais no carregamento, descarregamento ou traslado, há mais chances de ocorrer problemas.

A Associação Nacional de Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística) desenvolveu um Manual de Cálculo de Custos e Formação de Preços do Transporte Rodoviário de Cargas, que poderá funcionar como base no momento de definir o Ad Valorem.

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Qual é um exemplo prático de cálculo dessa taxa?

Imagine que uma transportadora seja contratada para movimentar remédios que tenham um valor um tanto elevado, a carga necessite de cuidados especiais, seu peso seja elevado e a distância percorrida grande. Veja um exemplo da relação dos riscos com a taxa de Ad Valorem:

  • valor na nota fiscal: R$ 100 mil;
  • peso: 500 quilos;
  • distância: 600 quilômetros;
  • requer cuidados especiais: sim;
  • probabilidade de roubos: alta;
  • percentual do Ad Valorem: 0,40%;
  • tarifa Ad Valorem: R$ 400,00 (100 mil*0,40%).

Agora imagine que a mercadoria transportada seja lixo hospitalar, porém a carga tenha o mesmo peso e a distância percorrida seja idêntica:

  • valor na nota fiscal: R$ 2 mil;
  • peso: 500 quilos;
  • distância: 600 quilômetros;
  • requer cuidados especiais: não;
  • probabilidade de roubo: baixa;
  • percentual Ad Valorem: 0,20%;
  • tarifa Ad Valorem: R$ 4,00.

Como o valor do lixo hospitalar é menor, o risco de roubo é pequeno e não é preciso ter cuidados especiais no seu manejo, é justo reduzir o percentual do Ad Valorem, bem como cobrar um valor baixo pelo serviço.

Qual é a sua diferença entre Ad Valorem e o GRIS?

O custo de Gerenciamento de Riscos (GRIS) se trata de uma taxa aplicada pelas transportadoras e se refere ao valor incluído no frete para cobrir as despesas relacionadas à segurança, como:

  • custos pelas medidas de combate ao roubo de cargas;
  • prevenção de risco, como segurança patrimonial de instalações;
  • rastreamento de veículos;
  • diminuição ou diluição dos riscos;
  • transferência de riscos;
  • mão de obra para essas atividades.

O GRIS também é um percentual calculado sobre a Nota Fiscal, mas consiste em uma parte integrante do Ad Valorem, que é uma taxa mais ampla e envolve outros custos, como o uso de veículos especiais, escoltas etc.

Qual é a melhor forma de calcular o Ad Valorem?

Como a precificação de fretes é uma atividade bastante complexa, recomendamos pensar em formas de simplificar o procedimento. No caso do Ad Valorem, a transportadora pode estipular uma taxa única para todas as entregas, independentemente do cliente e tipo de carga.

Por exemplo, se a grande maioria das entregas realizadas pela transportadora for de eletrônicos para clientes de e-commerce e medicamentos para estabelecimentos médicos, é viável fazer uma média das taxas e cobrar um único percentual para todas as operações, ou então estabelecer uma taxa por tipo de carga.

Isso aumenta a eficiência dos procedimentos internos do negócio, pois reduz os custos administrativos e diminui o tempo gasto para calcular a taxa.

Outra dica relevante para calcular o Ad Valorem corretamente é utilizar um software de gestão para empresas de transporte (TMS) que disponibilize informações completas sobre as operações de transporte, e que permita configurar previamente as regras de cálculo definidas pela sua empresa, evitando que você deixe de considerar algum aspecto importante no cálculo das taxas a cada frete.

É fundamental que o cálculo dessa taxa esteja associado às estratégias da empresa, já que essa taxa traz mais segurança à transportadora e minimiza os prejuízos com riscos das operações de transporte, o que melhora a taxa de sobrevivência e o desenvolvimento do negócio.

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dicas para vender mais frete em sua transportadora

8 dicas para vender mais frete em sua transportadora

Uma das dúvidas mais frequentes em uma transportadora é a seguinte: como vender mais frete? Esse questionamento é bastante pertinente, afinal de contas, as empresas precisam vender para obterem receitas, lucrarem e, consequentemente, continuarem as atividades e crescerem no mercado. Essa realidade não é diferente em relação às transportadoras, e a venda do frete é a principal atividade nesses tipos de organizações.

Você está interessado em saber mais sobre esse assunto? Neste post forneceremos algumas dicas que o ajudarão a vender mais frete na sua transportadora. Acompanhe a seguir.

Como vender mais frete na transportadora?

Existem diversos fatores que contribuem para as transportadoras conseguirem vender mais frete. Entre eles estão o uso de ferramentas de cotação de fretes, adotar um software de gestão que suporte EDI, o investimento em prospecção ativa, o anúncio em catálogo de transportadores, o investimento em marketing digital, a criação de um site otimizado para os mecanismos de busca, contar com um bom sistema no processo de venda de frete e invista na transparência e rastreabilidade fácil.

Abordaremos sobre essas questões detalhadamente na sequência do post. Continue lendo!

1. Use uma boa ferramenta de cotação de fretes

Trata-se de uma dica fundamental para quem quer vender mais fretes. Um bom software para transportadora deve disponibilizar a opção do cliente contratar um módulo ou ferramenta específica para emissão e controle de cotação de fretes.

Uma boa ferramenta de cotação de fretes deve permitir que os vendedores ou gerentes de contas da transportadora cadastrem as demandas de frete, gerem as respectivas cotações, as enviem de forma padronizada por e-mail aos clientes, registrem os status de cada negociação, e após o fechamento, permitam aproveitar os dados para emissão da respectiva documentação operacional e fiscal, tais como pedido de frete, ordem de coleta, entrega e documentos fiscais.

Cabe destacar que é fundamental que o gestor da transportadora ou de cada uma de suas unidades acompanhe de perto a situação das cotações de frete e negociações através dos relatórios fornecidos pela ferramenta.

Dessa forma, podemos dizer que essa ferramenta proporciona diversos pontos positivos para as transportadoras. Entre eles estão a padronização das cotações, maior visibilidade e controle para os gestores, cotações mais rápidas e aumento do número de negócios fechados.

2. Adote um Software de Gestão de Transporte – TMS que suporte EDI com Embarcadores

Um ponto crítico para a fidelização e conquista de novos embarcadores atualmente é a comunicação rápida entre sistemas através do EDI de Transporte, a tal ponto que hoje em dia esse recurso é considerado uma exigência para contratação de transportadoras por um número cada vez maior de embarcadores no mercado.

Um bom Software de Gestão de Transporte deve suportar EDI e ter facilidade para integrar com novos embarcadores através de EDI ou Webservices, desta forma, a tecnologia será uma ponte e não um obstáculo entre a sua transportadora e os seus clientes.

Solução para Edi Proceda no Transporte

3. Anuncie em sites e catálogos de transportadores

De forma parecida com as revistas comerciais ou mesmo as listas telefônicas, nas quais as companhias fazem o anúncio dos produtos ou serviços vendidos, os catálogos de transportadores são uma ótima ideia para as empresas do setor que visam aumentar a visibilidade do negócio e, consequentemente, vender mais frete.

Além das versões impressas, esse recurso também é muito utilizado no meio on-line, no qual as transportadoras têm a possibilidade de divulgar os seus serviços junto a outras empresas da área de logística em páginas semelhantes aos murais de anúncios. Hoje em dia muitos embarcadores procuram novas transportadoras nesse tipo de catálogo.

4. Invista no marketing digital

Como os consumidores estão cada vez mais presentes na internet, o investimento em estratégias de marketing digital é essencial para qualquer negócio. As empresas que não têm presença on-line (pode ser nas redes sociais ou sites) tendem a ficar defasadas no mercado. Além disso, perderão várias oportunidades de negócio, considerando o fato de que os clientes estão presentes nesses canais.

Nesse contexto, várias ações podem ser feitas com a intenção de divulgar melhor a sua transportadora no ambiente on-line. Entre elas estão:

  • investir em publicidade segmentada por meio do Google, Facebook e Instagram;
  • promover o marketing da transportadora por meio das redes sociais;
  • utilização das campanhas de e-mail marketing;
  • desenvolvimento de opções destinadas à cotação on-line, em tempo real, no site da empresa.

5. Crie um site otimizado para os mecanismos de busca

Essa questão faz parte dos aspectos relacionados ao marketing digital, no entanto, devido à relevância do tema, destacaremos o assunto de forma separada. O desenvolvimento de um site otimizado para os mecanismos de busca é um dos principais segredos dos negócios de sucesso, inclusive das transportadoras.

Agora, você deve estar se perguntando: qual é a importância de se criar uma página otimizada para os mecanismos de busca, como o Google? Os sites de pesquisa são uma das principais origens de tráfego dos sites, pois as pessoas entram nos buscadores com a intenção de resolver um problema ou esclarecer alguma dúvida.

Existem diversas estratégias que são utilizadas com a intenção de assegurar um melhor ranqueamento nos buscadores, e muitas delas estão relacionadas com técnicas de SEO (Search Engine Optimization, traduzindo para o português significa Otimização para Mecanismos de Busca). Elas asseguram tráfego orgânico para o seu site, ou seja, não é necessário posts patrocinados para aumentar o número de visualizações na sua página.

Entre algumas práticas que são usadas estão as palavras-chave. São termos pelos quais o seu cliente tem interesse em saber mais sobre. Dessa forma, os conteúdos que abordam as palavras-chave mais procuradas e menos concorridas tendem a conseguir mais tráfego.

Outra questão que merece atenção é a otimização da sua página para a versão mobile. O site deve ter um layout amigável e que facilite o uso das pessoas nos smartphones, pois aumenta o número de indivíduos que acessam a internet por meio desses dispositivos.

6. Tenha um bom sistema de gestão como aliado

As ferramentas tecnológicas também são vitais e ajudam as organizações a venderem mais fretes. Entre elas estão o EDI. Esse sistema faz referência ao Eletronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados, traduzindo para o português. O sistema visa facilitar a comunicação de diferentes sistemas de informação.

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Dessa forma, ficará mais fácil fazer o monitoramento e ter acesso a informações importantes, como as notas fiscais, comprovantes de entrega etc. Com isso, será possível monitorar as vendas de frete em cada mês e pensar em novas estratégias que possam melhorar os resultados.

7. Aposte na transparência e rastreabilidade fácil para os clientes

Em um mundo cada vez mais conectado, com o crescimento acelerado do comércio eletrônico, os consumidores vem demandando entregas rápidas e cada vez maior transparência e informações em tempo real para acompanhar a situação das suas cargas, e neste sentido se destacam na preferência dos embarcadores aquelas transportadoras que dispõe de aplicativos de controle de coletas e entregas, e fornecem informações atualizadas em tempo real sobre as cargas.

Neste sentido, é fundamental que as transportadoras que desejam captar novos clientes no mercado se modernizem em empreguem um app de entregas no seu dia a dia, já que podem trazer economia de tempo e dinheiro para a transportadora, tornando-a mais competitiva, além de diferenciar a sua empresa frente a concorrência.

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8. Invista também em prospecção ativa

As vendas são vitais para qualquer negócio, e no segmento de transporte e logística a competição acirrada traz a necessidade das transportadoras se manterem constantemente em busca de novos clientes para sustentar as suas operações e alavancarem o seu crescimento.

Uma ótima maneira de promover o crescimento é estabelecendo metas mensais de vendas e aquisição de novos clientes / embarcadores, portanto, a prospecção ativa (quando a empresa aborda de forma proativa novos possíveis clientes) é um caminho inevitável a ser seguido, do contrário o seu negócio pode sofrer com a estagnação ou até mesmo a perda de clientes importantes para outras empresas que estejam prospectando ativamente no mercado.

Baixe grátis e-Book Guia para aumentar as vendas em TransportadorasExistem diversos fatores que contribuem para as transportadoras venderem mais frete. É importante estar atento a essas questões, pois você poderá trabalhá-las com a intenção de melhorar os resultados e os lucros do seu negócio.

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frete cif e fob conheca os tipos de frete existentes e as diferencas entre eles

Frete CIF e FOB – Conheça as diferenças entre esses tipos de frete

Já ouviu falar do Frete CIF e do FOB? Tratam-se de diferentes tipos de fretes que impactam diretamente nos custos, responsabilidades e riscos de uma operação de transporte.

Por essa razão, para garantir o pleno desenvolvimento de uma transportadora ou empresa ligada à logística, é fundamental que o gestor conheça esses conceitos.

CIF significa Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) e FOB, Free on Board (livre a bordo), e há muitas diferenças impactantes entre esses conceitos. Quer saber quais são elas? Continue a leitura deste artigo e se aprofunde no assunto!

A importância de definir o tipo correto de frete

A gestão do frete é uma atividade que deve ser realizada com bastante cautela. O gestor precisa analisar aspectos que vão além do preço cobrado e da qualidade do serviço, caso contrário ele poderá fechar negócios que prejudicarão as finanças da empresa.

O CIF e o FOB refletem nas responsabilidades de toda uma operação de transporte, o que afeta os custos, riscos, relação com os clientes e até mesmo a tributação da atividade. Para garantir o sucesso, crescimento e até a sobrevivência do negócio é preciso entender as diferenças entre os tipos de fretes.

Os tipos de frentes e suas diferenças

De forma geral, as diferenças estão relacionadas ao custeio, cuidados com a mercadoria e formas de contratação. Entenda melhor a seguir.

Frete CIF

Nessa modalidade o frete é pago na origem e é o vendedor quem arca com os riscos e custos de toda a operação de transporte. Na prática, aquele que remete a carga (o fornecedor) deve arcar com o frete, seguros e taxas, sendo que esses valores são embutidos no preço das mercadorias vendidas e repassados ao cliente.

Como será a empresa que arcará com todos os riscos e custos do transporte, o valor do CIF costuma ser mais caro que o FOB. Entretanto, geralmente os clientes que são destinatários finais preferem esse tipo de frete, já que eles não têm conhecimentos sobre o transporte de cargas.

Diante desse fato, ele é mais favorecido nas relações de Business to Customer (B2C ou “de negócios de empresas para clientes finais”) e nas situações em que há um grande volume de remessas para vários destinatários. Essas hipóteses são comuns nos e-commerces (lojas virtuais) ou nos negócios em que há muita complexidade na organização dos fretes.

É comum que o cliente não acompanhe o transporte quando o frete é CIF, já que o processo é de responsabilidade do fornecedor. O expedidor deve usar um bom software de gestão para rastrear o status de cada entrega, permitindo que ele solucione imediatamente eventuais problemas que surjam no traslado.

Frete FOB

No frete FOB o vendedor somente é responsável pela mercadoria até o seu despacho. Ou seja, comprador deverá arcar com seus riscos e custos do transporte, tratando-se de uma opção mais favorável para os vendedores. Nesse tipo frete não está embutido o preço dos bens.

Ele é comumente utilizado nas entregas Business to Business (B2B ou “de empresas para empresas”), quando as cargas têm um grande valor agregado ou o custo do frete é excepcionalmente elevado.

Essas situações ocorrem, por exemplo, quando indústrias adquirem bens de diferentes fornecedores, bem como contratam transportadoras para coletar os itens. Outro exemplo é quando o comprador é uma empresa de comércio. Aqui eles também devem ter parcerias com transportadoras que buscam as mercadorias.

Se um cliente que é destinatário final escolher o FOB, ele deverá arcar com os custos do transporte, seguros e taxas. Um exemplo dessa situação é a opção de “Frete a Pagar”, disponibilizada pelos Correios.

Quanto ao monitoramento da entrega, esse é um processo opcional para o vendedor. Nesse caso é importante que a empresa de transporte utilize um software de rastreio de cargas que informe o comprador sobre o status das mercadorias.

Por fim, tanto no CIF como no FOB o valor do frete deve ser especificado no documento fiscal para efeito de cálculo dos tributos.

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Os diferentes modelos de contratação

Percebe-se que a escolha do tipo de frete ideal dependerá do tipo de negócio fechado entre as partes, sendo necessário entender os diferentes modelos de contratação. Confira-os abaixo.

Normal

Esse é o mais comum de ocorrer e se dá quando o mesmo fornecedor é responsável pela coleta da carga, transporte e entrega ao remetente. Não há necessidade de envolver outras pessoas e empresas no processo.

Subcontratação

A subcontratação acontece quando uma transportadora repassa a operação de transporte para outra. Imagine que uma empresa é contratada para fazer uma entrega, mas ela não conseguirá realizar o procedimento. Nesse caso, ela transfere a atividade para outra organização. Ressalta-se que a responsabilidade ainda se mantém com a primeira empresa.

Redespacho

Aqui duas ou mais transportadoras estão envolvidas no processo de entrega. Por exemplo, uma empresa efetua a coleta de materiais e, após, os transfere para outra empresa, que finalizará o transporte. Cada organização é contratada separadamente e é responsável pelas suas próprias atividades.

Redespacho intermediário

Esse tipo é similar ao anterior, mas há pelo menos 3 empresas envolvidas no transporte. Veja um exemplo:

  • empresa A (serviço normal): recolhe o material;
  • empresa B (redespacho intermediário): faz o transporte até apenas uma parte do trajeto e transfere os bens à empresa C;
  • empresa C (redespacho): finaliza a operação entregando os bens ao destino final.

Os impactos dos tipos de frete nos resultados do negócio

A responsabilidade, os custos e os riscos são elementos muito impactantes para as finanças de um negócio. Imagine uma empresa que venda para varejos e disponibilize apenas o frete CIF. Se houver clientes que prefiram trabalhar com FOB, esse último tipo de frete pode ser a melhor escolha para evitar riscos.

Além disso, os dois tipos de frete estão previstos no INCONTERMS (International Commercial Terms ou Termos Internacionais de Comércio), que são regras comerciais internacionais. Portanto, se você comercializa com empresas do exterior ou deseja expandir seus negócios de forma global, também é necessário saber fazer a escolha adequada entre o CIF e o FOB.

Saber escolher entre os tipos de fretes impacta diretamente na rotina e nos resultados do negócio. Ao conhecer mais sobre o assunto, você conseguirá fazer a opção mais vantajosa para a sua empresa, seus parceiros e clientes.

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termo de autorização de fretamento TAF e número de registro estadual tudo que você precisa saber

Termo de Autorização de Fretamento (TAF) e Número de Registro Estadual – Tudo que você precisa saber

A legislação brasileira exige documentos específicos para qualquer empresa que presta serviços de transporte, um deles é o Termo de Autorização de Fretamento — TAF e o Número de Registro Estadual, registros necessários para empresas que desejam prestar o serviço de transporte passageiros, seja para viagens estaduais, interestaduais ou internacionais.

Como se trata de documentos obrigatórios, trouxemos este artigo que explica como funciona o TAF e em que se diferencia do Número de Registro Estadual, entre outros tópicos importantes sobre o assunto. Boa leitura!

Qual é a finalidade do Termo de Autorização de Fretamento — TAF?

O objetivo do TAF é permitir que as pessoas jurídicas legalmente constituídas transportem pessoas em regime de fretamento.

A emissão desse documento é um ato de Diretoria Colegiada da ANTT, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU). Isso significa que todos poderão consultar se uma determinada empresa tem essa autorização.

De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o TAF ainda permite que a empresa consiga a licença de viagem para fretamento turístico, eventual ou contínuo.

Qual é a diferença entre TAF e Número de Registro Estadual?

O número de registro estadual pode ser obtido junto ao órgão regulador de trânsito do seu Estado. Ele deverá ser informado no ato do preenchimento do Conhecimento de Transporte eletrônico para Outros Serviços (CTe OS).

Ele é obrigatório somente nos casos em que o serviço é prestado dentro do mesmo Estado. Por exemplo, se um transportador leva pessoas de um município para outro dentro de Minas Gerais, ele deverá conseguir o registro estadual perante órgão de regularização de transporte do Estado.

Emissor CTe OS para Fretamento

Como solicitar o TAF e qual é a documentação necessária?

A ANTT traz um amplo rol de documentos e exigências para emissão do TAF. Veja quais são eles nos tópicos abaixo.

Requerimento e documentos da empresa

Primeiro, a empresa de transportes deverá preencher o “Modelo de Requerimento para Cadastros e Obtenção de Termos de Autorização” disponível no portal oficial da ANTT e encaminhá-lo ao órgão junto aos seguintes documentos:

  • cópia do contrato ou estatuto social da empresa atualizado e com objeto social compatível com fretamento;
  • cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) com atividade econômica principal ou secundária de transporte coletivo (são os CNAEs 4929-9/02 ou 4929-9/04);
  • certidões negativas (ou positivas com efeitos negativos) de débitos tributários, de débitos da Secretaria Municipal da Fazenda e de débitos trabalhistas;
  • certificado de regularidade do FGTS.

Caso a empresa deseje fazer fretamento turístico, ela deverá apresentar o certificado de cadastro no Ministério do Turismo.

Documentos dos sócios

Os sócios da empresa de transporte devem apresentar:

  • cópia do RG, CPF, CNH e título de eleitor;
  • prova de regularidade de votação;
  • certidão de antecedentes criminais federais e estaduais.

Requisitos e documentos dos veículos

Ainda será necessário que a frota cumpra alguns requisitos. São eles:

  • os veículos devem ser do tipo ônibus ou micro-ônibus e atender aos requisitos do CONTRAN para transporte coletivo de passageiros;
  • micro-ônibus devem ter idade de fabricação de até 15 anos;
  • ônibus podem ter qualquer idade de fabricação e devem seguir a Resolução ANTT n.º 4.130/13.

Se os veículos preenchem as exigências acima, o transportador devera apresentar os seguintes documentos:

  • cópia autenticada do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) do exercício atual ou anterior, emitido pelo DETRAN do seu Estado;
  • anuência expressa do órgão responsável por restrições no CRLV, se houver;
  • certificados de segurança veicular (CSV), expedidos para os veículos inspecionados pela ANTT;
  • apólices dos seguros de responsabilidade civil em nome da empresa cadastrada e vigentes.

Ressalta-se que não será exigido o envio do CSV para veículos novos (zero quilômetro) pelo período de um ano, contado da data de aquisição dos veículos. Nesse caso, o transportador deverá apresentar cópia autenticada da nota fiscal do chassi para cadastrar o veículo.

Encaminhamento

O transportador deverá enviar os documentos à ANTT, que encaminhará a documentação à Gerência de Habilitação de Transporte de Passageiros (GEHAB/SUPAS), localizada no Distrito Federal, em Brasília. A análise documental será feita dentro de 45 dias úteis a partir do recebimento pela ANTT.

Caso haja qualquer pendência para o cadastro, a transportadora será comunicada para resolvê-la no prazo de 60 dias úteis, contados da data de comunicação. Se a pendência não for solucionada dentro desse período, o processo será arquivado.

Cadastro dos motoristas

Essa etapa é realizada depois da publicação do TAF no DOU. A ANTT concederá à empresa acesso ao Sistema de Autorização de Viagem, página em que a empresa poderá fazer um pré-cadastro online de seus motoristas.

Após isso, a transportadora ainda deverá solicitar as certidões negativas criminais federais e estaduais de cada motorista, assim como a CNH, e enviá-las à GEHAB/SUPAS.

Os motoristas precisam estar registrados na empresa, mas o dono do negócio também pode ser o condutor, desde que tenha os cursos e a habilitação necessários para realizar o transporte de passageiros.

Emissor CTe OS para Fretamento

Como é feita a atualização do TAF?

O TAF tem um prazo de vigência indeterminado. Isso significa que não será necessário realizar todo o procedimento para obtê-lo novamente. Entretanto, é preciso renovar a documentação a cada 3 anos perante a ANTT. Isso é necessário pelo fato de que as empresas podem alterar suas frotas e seus motoristas, bem como renovar seus CRLV, CSV, seguros etc.

Quais são as penalidades pela ausência ou inadequação das informações?

Enviar informações erradas para a ANTT faz com que a empresa não consiga o TAF. Além disso, deixar de atualizar os documentos a desautorizará a prestar o serviço. Essa situação que tornará a empresa impedida de:

  • realizar o transporte de pessoas interestadual ou internacional de passageiros,
  • obter licença de viagem para fretamento turístico, eventual ou contínuo.

A organização transportar pessoas sem o TAF implicará em multas pesadas, além de poder levar à condenação com Declaração de Inidoneidade, documento que torna a empresa inabilitada para explorar serviços públicos ou ser contratada pelo Poder Público por um determinado período de tempo.

Quais as principais Mensagens de Rejeição do CTe OS?

Desde o dia 15/10/2018 a Receita Federal começou a validar os CTe OS emitidos, e rejeitando-os em alguns casos, conforme segue:

Rejeição 840: Termo de Autorização de Fretamento é obrigatório para transporte de pessoas rodoviário interestadual

Esta mensagem de rejeição é exibida quando o estado de origem é diferente do estado de destino (transporte interestadual) e não foi informado o número do TAF, que é obrigatório neste tipo de transporte.

Rejeição 839: Número do Registro Estadual é obrigatório para transporte de pessoas rodoviário nas operações internas.

Já esta mensagem de rejeição surge quando estado de origem for igual ao estado de destino (transporte intermunicipal), não foi informado o Número do Registro Estadual, que é obrigatório no transporte dentro do mesmo estado.

Conclusão

O Termo de Autorização de Fretamento — TAF é um documento basilar para a realização de transporte de pessoas, já que será a partir dele que a empresa conseguirá autorização para fazer transporte eventual, contínuo ou turístico. Em razão da sua importância, é recomendável utilizar um sistema de gestão para gerenciar a documentação da empresa e da sua frota e assegurar que ela esteja sempre atualizada.

Emissor CTe OS para Fretamento

Tem alguma dúvida sobre o TAF, Número de Registro Estadual ou outro documento para empresas de transporte? Comente sobre ela no post!

O que é rntrc e qual a sua função

Saiba o que é o RNTRC e seus benefícios

Um dos principais documentos que todos os profissionais ou empresas do setor de transporte precisam conhecer é o RNTRC. Já se deparou com essa sigla? Trata-se de um mecanismo criado pelo governo, e que é bastante importante para formalizar a área, elevar a qualidade do serviço e manter a competitividade em patamar mais saudável.

Se você quer estar por dentro e evitar problemas legais, então continue lendo este post para saber o conceito do RNTRC, sua obrigatoriedade, função, benefícios, documentos e processos para adquiri-lo.

Confira a leitura!

O que exatamente é RNTRC?

RNTRC significa Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e consiste em um registro que identifica e certifica os veículos que operam com o transporte de cargas mediante cobrança de frete no país.

Ele foi criado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e é obrigatório para todos os veículos, sejam eles pequenos ou grandes. As normas que regulam o documento são:

Quem que não tem o RNTRC está impedido de exercer a atividade de transporte de forma remunerada, podendo arcar com sanções e multas. E os responsáveis por fazer essa fiscalização são os agentes da Polícia Rodoviária Federal e os fiscais da ANTT, podendo impor sanções.

Por isso é fundamental que o código desse registro esteja em um local visível do veículo para demonstrar que ele está plenamente regular para cobrar pelos fretes realizados. Além disso, é possível que parceiros e clientes solicitem o RNTRC para verificar se a transportadora se encontra em dia com a determinação legal.

Qual é a função do RNTRC?

Seu objetivo principal é fornecer dados e orientar as decisões governamentais sobre as questões do transporte rodoviário. O governo conseguirá informações para determinar o prazo para renovação dos equipamentos, por exemplo.

Outra finalidade é aumentar a formalidade no transporte rodoviário. Quando os fiscais identificam o número do RNTRC no veículo, eles conseguem fiscalizar melhor os veículos que não atendem os padrões exigidos pela ANTT.

Qual é sua importância e seus benefícios?

Além de ser obrigatório e exigido pela ANTT, o RNTRC trouxe diversos benefícios para o setor de transporte rodoviário de cargas, beneficiando os transportadores, as empresas contratantes e a sociedade de modo geral. Entenda melhor a seguir.

Benefícios para os Transportadores

O RNTRC promove a regularização da atividade utilizando uma habilitação formal. Isso fornece:

  • estabelecimento dos parâmetros para participação no mercado;
  • redução do trabalho informal;
  • melhora da prestação de serviço;
  • otimização da competitividade.

Empresas de transporte

O RNTRC fornece ao governo mais dados sobre as ofertas de transporte e aumenta a segurança na contratação das transportadoras, além de ajudar as agências reguladoras e o governo a planejar medidas para minimizar a probabilidade de acidentes, roubos ou perdas nas operações de transporte. Como consequência, o aumento da segurança ajuda a reduzir os gastos com seguros de cargas.

Brasil

O governo tem mais conhecimento sobre o mercado de transporte rodoviário de cargas e das atividades realizadas por cooperativas, empresas e dos condutores autônomos, o que permite criar políticas de incentivo mais efetivas ao setor. Além disso, os órgãos fiscalizadores conseguem manter um controle maior do serviço.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Quais são os documentos exigidos para obter o RNTRC?

Os documentos necessários para realizar o registro variam dependendo do tipo de operador ou transportador. Veja a seguir quais as classificações de RNTRC e os respectivos documentos exigidos.

Transportador Autônomo de Cargas (TAC)

Destina-se para todo e qualquer tipo de transportador autônomo, sejam eles condutores de caminhões pequenos que prestam serviço municipal ou caminhoneiros de veículos grandes que percorrem grandes distâncias. Os documentos necessários para novos cadastros são:

  • um documento de identidade com foto, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e CPF;
  • um comprovante de residência;
  • comprovante de aprovação da prova eletrônica aplicada pelo SENAT/SEST, que é a prova de formação profissional do condutor;
  • comprovante do recolhimento da contribuição sindical;
  • certificado de registro e licenciamento de veículo (CRLV) dos seus veículos, mostrando ser proprietário, arrendatário ou coproprietário do bem;
  • informações da TARA do veículo;
  • CNH vigente e dos auxiliares (colega ou funcionário), até o limite de 2;
  • o registro prévio do RNTRC, no caso de um recadastramento.

Empresa de Transporte Rodoviário de Carga (ETC)

Esse registro inclui empresas ou firmas que têm veículos usados no transporte de bens e mercadorias, podendo ser próprios ou de terceiros. A documentação é a seguinte (lembrando que a critério da própria ANTT, os documentos exigidos podem variar com o tempo, em função de mudanças na legislação):

  • contrato social da empresa;
  • CNPJ e uma lista de suas filiais, se houver;
  • comprovante de pagamento das contribuições sindicais — salvo para empresas optantes do Simples Nacional;
  • documento de identidade com foto e CPF dos representantes da organização;
  • comprovante de aprovação na prova eletrônica do responsável técnico;
  • CRLV dos veículos;
  • dados da TARA dos veículos.

Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC)

Engloba as cooperativas e outras uniões de motoristas que operam no transporte de bens. O registro do RNTRC deve ser feito no nome da cooperativa em si e não de cada cooperado separadamente. Veja o que a ANTT exige:

  • estatuto social e CNPJ da cooperativa;
  • documento de identidade com foto e CPF dos representantes legais e responsável técnico;
  • ata da reunião de eleição da diretoria da cooperativa;
  • aprovação na prova do SEST/SENAT;
  • fichas ou certidões com nome, CPF ou CNPJ de cada cooperado;
  • CRLV de cada veículo;
  • a cooperativa deve possuir, no mínimo, um veículo com placa vermelha (que seja de aluguel);
  • dados da TARA dos veículos;
  • registro anterior do RNTRC, em caso de recadastramento.

Como solicitar o RNTRC?

Os transportadores podem solicitar o registro na ANTT de três formas: por formulário eletrônico disponível no site da ANTT, comparecendo pessoalmente ou por um responsável legal. Após o pedido inicial, o órgão expedirá um registro provisório do RNTRC válido por 30 dias.

Para obter o registro definitivo você precisa estar com toda a documentação regular, bem como ter o licenciamento regular dos veículos automotores na categoria de aluguel, se este for o seu caso. O responsável também procurar os pontos de atendimento da ANTT para:

  • informar modificações na frota;
  • fazer a primeira inscrição no RNTRC;
  • alterar ou corrigir dados cadastrais;
  • solicitar o recadastramento;
  • reimprimir o documento.

Lembre-se de que se o registro é feito para terceirização do transporte de cargas, a empresa contratada deve se responsabilizar pelo processo. Além disso, os contratados devem atender os seguintes requisitos mínimos:

  • estar em dia com as obrigações fiscais;
  • seus sócios devem estar com CPF em dia;
  • estar regular com as contribuições sindicais;
  • ter um CNPJ ativo e com transporte rodoviário como atividade principal;
  • ter um profissional técnico responsável pela atividade com 3 anos de experiência ou ser aprovado em curso na área;
  • ter a posse de, no mínimo, um veículo de carga com capacidade de carga útil de 500 quilos ou mais.

Caminhão próprio precisa de RNTRC ?

Esta dúvida é bastante comum entre os profissionais do ramo, e nesse sentido, ressalta-se que as empresas que transportam mercadorias próprias são isentas da obrigatoriedade de ter o RNTRC. Porém, o veículo deve estar registrado em nome da empresa, com placa particular e emitir as devidas notas fiscais.

Emissor de CTe com CIOT e EDI

Conclusão

Muitos acreditam que o RNTRC é apenas uma exigência do governo. Mas esse documento pode ser mais vantajoso do que muitos imaginam, já que a padronização promove maior disciplina e qualidade no setor de transporte rodoviário de cargas, tornando a competitividade no setor mais saudável.

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O que é 3pl, 4pl e 5pl na logística

Entenda o que é 3PL, 4PL e 5PL na logística!

Os provedores logísticos trazem muitas soluções interessantes aos varejistas, indústrias ao mercado em geral, além de contribuir para o desenvolvimento dos negócios, já que eles tratam das demandas de logística conforme a necessidade de cada empresa. A aplicação mais conhecida desse tipo de estratégia é denominada 3PL, sendo fundamental que o gestor entenda esse conceito para garantir a qualidade das operações logísticas de sua empresa.

Saber sobre as estratégias 3PL, 4PL e 5PL é tema importante para entender quais são melhores para satisfazer às necessidades do seu negócio.

Quer saber mais sobre o assunto? Nos tópicos abaixo, respondemos às 7 principais dúvidas que os profissionais do ramo logístico têm sobre o assunto. Confira!

1. O que é 3PL exatamente?

3PL significa Third Party Logistics ou Operador Logístico Terceirizado e se trata da contratação de uma empresa terceirizada que apoia, em várias ou todas, as etapas de operações de remessa dos contratantes. Por essa razão, são responsáveis pelos procedimentos de armazenagem, separação, expedição, transporte e distribuição em uma cadeia de negócios.

Alguns operadores são especializados em determinados segmentos do mercado, como gestão de fretes, remessas internacionais etc. Além disso, alguns deles possibilitam que o contratante acompanhe a movimentação de estoque e controle do inventário em tempo real, sendo necessário utilizar um software de gestão, desenvolvido especialmente para empresas do ramo.

2. Qual é a origem do 3PL?

Diferentes níveis de terceirização são empregados nos diversos modelos de operação logística de cada empresa no mercado. e a sigla PL é utilizada para designar o nível de terceirização dentro da cadeia logística, ou seja, o quanto de suas demandas são tratadas internamente e quais são terceirizadas, conforme segue:

  • 1PL: fornecedor;
  • 2PL: comprador;
  • 3PL: operador logístico terceirizado;
  • 4PL: gestor da cadeia de suprimentos — supply chain management.

Apesar de o operador sempre ter existido no comércio, a evolução houve a partir da necessidade de redução de níveis de estoques nas décadas de 70 e 80, e pressões naturais do mercado para a redução de custos operacionais. Isso fez com que os gestores precisassem se concentrar nas suas atividades principais e delegar atividades logísticas para os operadores terceirizados.

3. Quais são as aplicações do 3PL?

De forma geral, há quatro formas de funcionamento de empresas que prestam serviços 3PL. Entenda quais são elas:

  • standard (padrão): são executadas operações logísticas mais básicas, como coletas de itens, empacotamento, distribuição e armazenagem. Ressalta-se que as terceirizadas não estão restritas a essas atividades;
  • desenvolvimento de serviços: são realizadas atividades mais avançadas, como cross-docking e tracking (rastreamento), disponibilização de um sistema de segurança personalizado, entre outros;
  • adaptação ao cliente: a contratada desempenha as atividades logísticas de forma completa, melhora a logística do cliente e personaliza o serviço de acordo com as suas necessidades;
  • desenvolvimento do cliente: esse é o nível mais complexo que uma empresa 3PL pode alcançar. Ela também toma conta de forma completa de todas as atividades logísticas e se integra ao cliente.

4. Qual é a diferença para os outros PLs?

Neste tópico, aprofundamos mais sobre as diferenças entre o 1PL, 2PL, 3PL, 4PL e 5PL.

1PL — First-party Logistics

Também encontrado como logística primária, a empresa é responsável pela cadeia logística, ou seja, ela cuida de todas as operações e não terceiriza etapas a um provedor.

2PL — Second-party Logistics

Na secundária, a empresa terceirizada apenas entrega as mercadorias da contratante. O provedor logístico tem sua própria frota e transporta os produtos do estoque até o comprador.

3PL — Third-party Logistics

Aqui, toda a operação logística é terceirizada ao provedor, permitindo que ele atue de forma ampla. Os provedores logísticos organizam os produtos em seus armazéns, e são responsáveis por preparar a entrega e despachá-la.

4PL — Fourth-party Logistics

Esse tipo é similar ao 3PL, porém ainda mais ampla, já que o provedor logístico gerencia de forma mais completa as operações, podendo entrar em contato com os fornecedores e realizar compra de novos produtos, por exemplo.

5PL — Fifth-party Logistics

Por fim, no 5PL, os provedores logísticos atuam de forma estratégica e aplicam a tecnologia para otimizar as operações e reduzir seus custos. Os varejistas utilizam essa alternativa para que o provedor analise os procedimentos e aumente a eficiência do negócio.

5. Como escolher a melhor estratégia PL?

Geralmente, o 1PL é ideal para gigantes do mercado que têm a capacidade de gerir todos seus procedimentos (como a Amazon, por exemplo). Entretanto, isso gera custos bastante elevados e eleva a complexidade da gestão, exigindo um controle bem mais preciso de todo o negócio.

A escolha entre os demais PLs dependerá do tamanho e da complexidade do negócio. Por exemplo, se um grande varejo consegue movimentar de forma plena seus produtos, é viável terceirizar a entrega das mercadorias.

Para e-commerces e varejos médios ou pequenos, por exemplo, é recomendável optar pelo 3PL para que os gestores possam se concentrar em outras atividades e setores do negócio, como a gestão de clientes, negociação com fornecedores, criação de planejamentos etc.

6. Quais são as vantagens do 3PL?

Conhecer os benefícios específicos do 3PL é necessário para que você saiba se essa estratégia será adequada para o seu negócio. Veja quais são eles, a seguir.

Melhor desempenho do negócio

Uma empresa especializada na logística consegue padronizar seus processos e conta com tecnologias de ponta, o que também é aproveitado pela contratante e aumenta seu desempenho operacional.

Diminuição dos custos

Como o 3PL será responsável por toda a logística, a contratante economiza em diferentes custos, como:

  • embalagem;
  • armazenamento;
  • estoques;
  • pessoal para movimentação de cargas;
  • custos administrativos (capital humano);
  • frota de veículos, entre outros.

Satisfação dos clientes

Como as operações logísticas serão mais eficientes, os produtos passarão a ser entregues em prazos menores e em melhores condições, o que melhora a imagem da empresa perante o mercado.

Escalabilidade

Pode-se aumentar a carteira de clientes, o número de serviços prestados e expandir a empresa, de forma geral, sem aumentar os custos logísticos na mesma proporção.

7. Por que contratar um operador logístico 3PL?

Além de conhecer as vantagens do 3PL, é importante conhecer de forma aprofundada outras características dessa estratégia e do trabalho do operador logístico. Veja alguns dos aspectos do 3PL:

  • coletas e entregas programadas: as coletas e entregas são sempre planejadas e executadas conforme planejado, o que aumenta a satisfação dos clientes;
  • centralização: toda a operação será unificada em um único local, o que facilita a gestão e também diminui os custos;
  • atende a demandas oscilantes: a contratada consegue adequar os serviços prestados conforme o aumento ou a diminuição da demanda;
  • responsabilidade compartilhada: os reflexos de erros por parte do seu negócio são minimizados, já que o operador é responsável pela parte da logística;
  • integração: atualmente, as terceirizadas utilizam sistemas tecnológicos que podem se integrar com os usados no seu negócio, trazendo mais agilidade e economia.

O 3PL é uma das diversas estratégias que podem ser adotadas por uma empresa para que ela tenha um setor logístico mais competitivo. Entretanto, será necessário encontrar um operador confiável, capaz de satisfazer as necessidades do seu negócio, que proporcione um bom atendimento e, principalmente, que esteja atualizado e contem com modernos softwares de gestão logística.

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Logistica Industrial - conheça os principais desafios

Logística industrial: como lidar com os principais gargalos?

Um gargalo pode ser descrito como qualquer falha, ou problema, que torne procedimentos menos produtivos, tornando assim a operação menos eficiente. É válido ressaltar que eles podem ocorrer em qualquer etapa produtiva, inclusive na logística industrial.

Levando em consideração que esse tipo de problema tende a encarecer a produção, além de torná-la menos eficiente e mais demorada, é fácil chegar à conclusão de que eles devem ser eliminados. A questão, é como fazer isso?

Você tem interesse identificar, e resolver, os principais gargalos em sua logística industrial? Veja a seguir quais são alguns dos principais e dicas para resolvê-los. Leia o artigo e tenha sucesso nesta tarefa!

Transporte de cargas

Não é exatamente uma novidade para gestores e empresários que o transporte de cargas representa um grave gargalo na logística industrial. Os motivos que criam essa situação são muitos, e como exemplos, podemos citar os seguintes:

  • estradas em péssimo estado de conservação;
  • alto custo de combustíveis;
  • o enorme território brasileiro;
  • impossibilidade de transportar cargas, em grandes centros urbanos, em determinados horários.

Embora lidar com problemas como o estado de conservação das estradas e a proibição de circulação em determinadas regiões esteja além dos limites do gestor, existem soluções para os demais problemas relacionados ao transporte de cargas.

Ao terceirizar o serviço de entregas, por exemplo, o gestor passa a contar com o apoio de um especialista nessa área de atuação, o que lhe permite cumprir prazos de entrega com maior facilidade. Além disso, ao terceirizar esse serviço, a indústria não precisa investir tanto em caminhões e sua manutenção.

Gestão de estoque

Quando pensamos na logística industrial, a gestão de estoque pode ser considerada outro gargalo. Isso porque, ao alocar produtos demais no estoque, a indústria corre o risco de manter uma elevada quantia presa nesses itens. Por outro lado, caso os produtos sejam armazenados em quantidades muito pequenas, pode ser que a indústria não seja capaz de atender a demanda de seus clientes.

Neste contexto, a solução é utilizar métodos que permitam uma observação mais apurada a respeito da demanda por cada um dos itens produzidos. A metodologia ABC, por exemplo, é capaz de cumprir isso de modo eficiente.

O método analisa fatores como representatividade de faturamento, margem de lucro e saída de mercadorias. Com base nesses indicadores, a metodologia ABC divide os itens, produzidos pela indústria, em 3 tipos diferentes.

  • tipo A: produtos que geram elevados retornos para indústria, devem representar ao menos 5% do estoque;
  • tipo B: produtos que geram um lucro médio, seu percentual médio deve ser de cerca de 30% do estoque.
  • tipo C: produtos que geram pouco lucro, seu percentual máximo deve ser de até 20% do estoque.

Por meio dessa apuração, o comprador pode administrar o estoque dando prioridade aos produtos que geram mais impacto sobre os resultados da indústria.

Utilize um bom Software de Gestão de Armazéns

Outra forma de gerenciar melhor os estoques é através do emprego de um Software de Gestão de Armazéns, conhecidos como Software WMS (Warehouse Management System), que possui uma série de ferramentas e recursos que facilitam em muito o controle de estoque em uma indústria, armazém geral ou operador logístico.

Software WMS para Gestão de Armazéns de Carga

Custos operacionais

Para que a logística industrial de fato ocorra, alguns gastos acabam sendo necessários. Apesar desse fato, muitos custos podem ser eliminados ou reduzidos. A grande questão é: como identificar essas oportunidades, para que a operação de logística se torne mais econômica? A logística lean surge como uma resposta para essa pergunta!

De modo simples, podemos descrever esse conceito como a prática de analisar cada um dos procedimentos, fundamentais para que a operação de logística seja realizada, em busca de gastos que podem ser eliminados ou reduzidos.

A grande vantagem da logística lean é que essa metodologia abre espaço para que o transporte de mercadorias se torne mais enxuto e barato, reduzindo assim os custos para o cliente e otimizando as vendas da indústria.

Mão de obra

Embora o Brasil seja um país enorme, a verdade é que, apesar de sua grande população, a mão de obra qualificada é um ativo escasso em muitas áreas de atuação, como a logística industrial. Uma vez que o profissional contratado para exercer determinada função não tem a especialização necessária, seu desempenho será ruim, reduzindo a eficiência dos processos.

Com a finalidade de mudar essa situação, é interessante que a própria indústria invista na capacitação de seus colaboradores ou forneça a eles o incentivo de capacitar-se. Por meio de treinamentos e cursos de reciclagem, os profissionais podem ser orientados sobre as melhores práticas e também a respeito do uso de ferramentas tecnológicas, como dispositivos eletrônicos e softwares.

Por fim, o setor de Recursos Humanos da empresa precisa desenvolver, junto a equipe de gestão, um programa de desenvolvimento que recompense a capacitação e o bom trabalho com oportunidade de crescimento. Ao tomar essa atitude, a indústria é capaz de engajar seus colaboradores, na busca por capacitação, e ainda reter seus talentos.

Integração com clientes

No mercado em que vivemos, onde a competição entre indústrias é cada vez mais acirrada, o relacionamento com o cliente e o pós-venda tem ganhado cada vez mais importância. Infelizmente, a comunicação entre a indústria e seus parceiros ainda é muito complexa, o que pode acarretar uma série de atritos e até mesmo abalar uma relação comercial.

Frente a essa situação, a implementação de soluções tecnológicas costuma ser a melhor opção. Por exemplo, ao fornecer ao cliente um sistema que lhe permita acompanhar as etapas de entrega, a indústria acaba aumentando sua confiança na operação. Afinal, ele saberá exatamente onde se encontram os produtos que encomendou.

Além disso, soluções como aplicativos de controle de entregas podem ser adotadas para garantir uma comunicação mais ágil, tanto com os clientes quanto com os responsáveis pela entrega.

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No fim, o importante é que a equipe de gestão conheça as ferramentas, que tem a sua disposição, e consiga utilizá-las da forma mais eficaz. Tomando esse cuidado, a relação com seus clientes tende a se tornar muito mais próxima e benéfica.

Vivemos um tempo em que grandes inovações ocorrem em períodos cada vez mais curtos. E esse boom da tecnologia cria uma série de soluções úteis, tanto para a logística quanto para as demais áreas de uma indústria, elevando também o nível do mercado.

Na prática, isso significa que empresas e indústrias que não estiverem alinhadas as novas demandas de seus consumidores vão ficar para trás, perdendo espaço. O caminho para evitar essa situação é o investimento contínuo em tecnologia e capacitação. Sem esse cuidado, dificilmente um negócio será capaz de se financiar nos anos que estão por vir.

Agora que você conhece os principais gargalos da logística industrial, e sabe como lidar com eles, que tal permitir que seus amigos adquiram esse conhecimento? Compartilhe o artigo em suas redes sociais para que eles tenham acesso a essas informações!  

O que é o arquivo SOCEN no EDI de Transporte

Arquivo SOCEN: o que é e para que serve no EDI de Transporte?

A tecnologia é uma grande aliada na rotina de qualquer organização, sendo que muitas inovações aumentam a produtividade de seus colaboradores ou a eficiência de suas operações. Umas delas é conhecida como arquivo SOCEN. Esse é um arquivo EDI de Transporte do Padrão Proceda que traz amplas vantagens para transportadoras e, até mesmo, aos embarcadores.

Não sabe o que significam esses conceitos, mas tem interesse em saber como eles podem beneficiar seu negócio?

Então termine esta leitura! Nela explicaremos o que exatamente são arquivos EDI, qual é o conceito do padrão de arquivo SOCEN, como ele funciona, qual é a importância e as vantagens que ele proporciona. Confira!

O que são arquivos EDI?

A sigla EDI significa Eletronic Data Interchange — ou Intercâmbio Eletrônico de Dados em português — e se trata de uma tecnologia desenvolvida para padronizar a comunicação entre sistemas criados por diferentes pessoas ou empresas.

A troca de informações entre organizações é otimizada com o seu uso, já que ele funciona como um guia que orienta a forma como os arquivos são gerados e transmitidos entre as empresas. Na prática, tudo é realizado por um sistema de gestão para transportadora, poupando os colaboradores de efetuar diversas atividades manualmente.

Baixe o guia pratico de edi em transporte

O que é o arquivo SOCEN?

O arquivo SOCEN consiste em uma forma de organizar e transmitir as informações de Solicitação de Coleta e Entrega referentes a uma operação de transporte. O software de gestão do embarcador cria um documento virtual e no formato de texto — arquivo.txt, por exemplo — que poderá ser utilizado pelos sistemas das empresas envolvidas na atividade.

Será necessário que as partes utilizem uma tecnologia que se integre com os clientes e usem o leiaute EDI. Os dados podem ser obtidos automaticamente pelo programa ou importados por um usuário.

Imagine que o embarcador solicitar a uma transportadora que realize uma coleta ou entrega. Basta que ele gere em seu sistema um arquivo EDI, selecione padrão proceda, layout de arquivo SOCEN e transmita à transportadora o arquivo de texto gerado pelo software. O software da transportadora preencherá os dados imediatamente em uma Ordem de Coleta ou Entrega todas as informações que constam no arquivo importado e o usuário deve apenas confirmar o lançamento do documento.

Você pode se aprofundar no assunto com o nosso artigo que explica de forma mais detalhada o conceito de EDI e PROCEDA na logística.

Para que serve o arquivo SOCEN no EDI de Transporte?

A finalidade principal do arquivo SOCEN é a de automatizar a troca de informações sobre solicitações de coletas e entregas entre as empresas, que é uma tarefa que costuma ocupar muito tempo dos colaboradores quando feita manualmente, e está suscetível a erros. Esse objetivo é possível de ser alcançado pelo fato de o arquivo incluir amplas informações das operações a serem realizadas pela transportadora, proporcionando grande ganho de tempo e segurança.

Quais os benefícios para a transportadora no uso do arquivo SOCEN?

As vantagens estão diretamente relacionadas ao ganho de agilidade e à melhoria da qualidade na operação das transportadoras, graças a troca de informações eletrônicas com outras empresas. Neste tópico listamos os principais benefícios do uso do padrão SOCEN e da transformação digital do negócio em geral.

Maior agilidade

Como o processo será feito por meio de uma plataforma especializada, o recebimento e o envio de informações referentes às cargas e documentos se torna mais ágil.

Redução de erros

Um bom sistema de gestão para logística recebe as informações do EDI SOCEN automaticamente e elimina a necessidade de digitar os dados, minimizando a possibilidade de que os documentos fiscais que contenham falhas ou dados errôneos sejam enviados ao embarcador. Também são reduzidos os riscos de insatisfação dos clientes, o que melhora a imagem da empresa e suas relações comerciais.

Aumento da produtividade

A automatização de tarefas possibilita que os colaboradores sejam melhor aproveitados, já que eles não precisarão digitar manualmente documentos, conferir dados, enviar e receber arquivos etc.

Diminuir o número de tarefas burocráticas contribui para redução do estresse na jornada de trabalho e, consequentemente, melhora o humor da equipe, maximiza a produtividade e minimiza a quantidade de erros cometidos nas outras atividades.

Melhoria da comunicação com o arquivo SOCEN

Com o arquivo SOCEN, não será preciso enviar informações sobre as operações por e-mail ou mensagem. O embarcador, a transportadora e outras empresas interessadas receberão dados de forma imediata e clara. Isso diminui a ocorrência de transmissões errôneas de informações, atrasos, esquecimentos, entre outros problemas.

E quais são as vantagens do EDI de Transporte para o embarcador?

Não é somente a empresa de transporte que se beneficia com a tecnologia, o embarcador também tem sua rotina otimizada. Entenda as vantagens abaixo.

Eficiência na auditoria de fretes

A auditoria de frete é o ato de conferir as faturas enviadas pelos transportadores com o objetivo de encontrar duplicidades e erros, bem como corrigi-los. Com o emprego do EDI, a transportadora transfere as informações automaticamente ao embarcador, menos falhas ocorrem e o tempo necessário para conferir os documentos é reduzido.

Aumento da qualidade da comunicação

A padronização da troca de informações implica na uniformização da comunicação com a transportadora, pois os sistemas das partes serão integrados e alinhados.

Isso significa que a estruturação de formulários e o compartilhamento de dados em geral serão feitos da mesma forma por ambos, trazendo mais clareza, transparência e confiança na comunicação.

Redução de custos e falhas

Assim como os transportadores, os colaboradores dos embarcadores também usufruem da automação das tarefas burocráticas. Logo, se diminui os erros de digitação e o tempo necessário para realizar certas operações.

O pessoal terá um considerável aumento de sua eficiência, agregará mais valor ao negócio e proporcionará uma redução nos custos administrativos (gastos com mão de obra).

Conclusão

O arquivo SOCEN é um recurso tecnológico que traz vários benefícios tanto ao transportador como ao embarcador. Entretanto, é importante encontrar um sistema de gestão que seja capaz de ler e trabalhar arquivos do leiaute EDI, que é a base para o padrão SOCEN.

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